O trabalhista Richard Burgon disse que para uma enfermeira conseguir acumular a fortuna de Rishi Sunak “terá de trabalahr 25 mil anos”.

O deputado pergunta depois ao primeiro-ministro se planeia taxar “os mais ricos”, ao que Rishi Sunak não deu uma resposta.

Rishi Sunak apenas referiu que continuará a apoiar os enfermeiros e que a “compaixão” para os mais pobres será uma das características do seu governo.

Rishi Sunak afirmou que a “inflação é o inimiga, que faz toda a gente mais pobre”.

“A prioridade é reduzir inflação”, garantiu.

O ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, anunciou que o novo plano fiscal será apresentado a 17 de novembro, tendo sido adiado. A data original era 31 de outubro.

Rishi Sunak garantiu que vai ajudar “os mais vulneráveis” que poderão sofrer com a crise económica que o Reino Unido enfrenta. “Vamos protegê-lo como fizemos na Covid-19.”

Por sua vez, Keir Starmer acusa Rishi Sunak de “fingir que se preocupa com os mais pobres”.

Na sua estreia enquanto primeiro-ministro na Câmara dos Comuns, Rishi Sunak defendeu Stella Braverman, a ministra da Interior que se demitiu a semana passada e que foi reintegrada no governo britânico.

Numa pergunta do líder da oposição Keir Starmer, Rishi Sunak disse que Stella Braverman “cometeu um erro e reconheceu-o. É por isso que lhe dou as boas-vindas para o novo governo”.

“Ele vai estar empenhada em defender os crimes”, exemplificou Rishi Sunak.

O Presidente russo, Vladimir Putin, não felicitou o novo primeiro-ministro, Rishi Sunak, por ser o novo líder do governo do Reino Unido.

A informação foi avançada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Citado pela agência RIA, o responsável justificou que o “Reino Unido integra a lista de países hostis”, o que — por conseguinte — faz com que Moscovo não tenha obrigações de manter uma relação com Londres.

O novo primeiro-ministro Rishi Sunak falou com o Presidente norte-americano, Joe Biden, numa chamada telefónica que teve como principal assunto a guerra da Ucrânia.

“O Presidente Biden disse que o Reino Unido se mantém como o aliado mais próximo dos EUA e o primeiro-ministro concordou que há uma enorme força na relação [entre os dois países]”, resumiu um porta-voz de Downing Street.

O novo primeiro-ministro britânico fez a sua primeira chamada para um líder estrangeiro, tendo o Presidente da Ucrânia sido o contemplado.

O governo britânico confirma em comunicado que Sunak usou o telefonema para “sublinhar o forte apoio do Reino Unido à Ucrânia”. Sunak também destacou o papel da Agência Internacional de Energia Atómica no país e disse ser necessário promover “transparência em torno de qualquer desinformação”.

Zelensky classificou a conversa como “excelente”.

A privilege to speak to the President of Ukraine @ZelenskyyUa this evening.

Both he and the Ukrainian people can count on the UK's continued solidarity and support.

We will always stand with Ukraine. pic.twitter.com/ycVr3K0DVS

— Rishi Sunak (@RishiSunak) October 25, 2022

Rishi Sunak também optou pela continuidade relativamente à pasta da Escócia, mantendo Alister Jack, que ocupa o cargo desde 2019.

Já para ministro do País de Gales, o primeiro-ministro optou por promover o anterior secretário de Estado com essa pasta, David Davies.

Nada de novo relativamente à Irlanda do Norte, numa altura em que o governo britânico continua a renegociar o protocolo para esta região com a União Europeia.

Escolhido por Liz Truss para esta pasta, Chris Heaton-Harris vai continuar com Rishi Sunak.

Rishi Sunak optou por fazer poucas mexidas nas pastas de menor peso político.

Kemi Badenoch vai manter-se como ministra do Comércio Internacional e Michelle Donelan continuará a ter a seu cargo a pasta da Cultura.

O veterano Michael Gove regressa ao governo, ocupando o cargo especial de ministro encarregado do programa de investimento público Levelling Up.

Para além disso, terá também a pasta da Habitação e a das Relações Intergovernamentais.

Thérèse Coffey é uma aliada política de longa data de Liz Truss, razão pela qual para além de ministra da Saúde, ocupava também o cargo de vice primeira-ministra.

Agora, com Sunak, mantém-se no governo, mas terá apenas a pasta do Ambiente.

Rishi Sunak parece apostado em criar um governo de união, com membros de várias correntes do Partido Conservador.

Assim o mostra a nomeação de Mel Stride, opositor ao Brexit que fez parte do governo de Theresa May e foi afastado por Boris Johnson. É agora o novo ministro do Trabalho.

Stride é um apoiante de Sunak que trabalhou com ele na campanha para ser eleito líder do partido, durante o verão.

Gillian Keegan, que até aqui tinha apenas ocupado postos como secretária de Estado nos governos de Boris Johnson e Liz Truss, é agora promovida ao seu primeiro cargo como ministra.

Irá ter a pasta da Educação.

Penny Mordaunt — que tentou concorrer à liderança do partido contra Rishi Sunak, mas não reuniu apoios suficientes — vai manter o cargo que tinha durante o governo de Liz Truss, como representante do governo na Câmara dos Comuns.

Suella Braverman foi ministra da Administração Interna de Liz Truss, mas demitiu-se nos últimos dias. É agora reconduzida para a pasta por Rishi Sunak.

Já Grant Shapps, que havia substituído Braverman, é agora o novo ministro da Economia.