Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O Observador termina aqui, por hoje, a cobertura das investigações sobre os atentados de Paris. Voltaremos dentro de algumas horas com mais informações sobre os ataques.

    Obrigado pela atenção e boa noite.

  • Netanyahu confirma a sua presença na Cimeira do Clima em Paris

    François Hollande confirmou que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, estará presente na Cimeira do Clima em Paris a ser realizada de 30 de Novembro a 11 de Dezembro. Netanyahu enviou uma mensagem de apoio ao líder francês na sequência dos ataques a Paris.

  • A Interpol declarou esta quarta-feira, citado pelo jornal Le Monde, que foram identificados 5.800 estrangeiros de um total estimado de 25 mil jihadistas que se juntaram à organização em países como a Síria e o Iraque.

  • O Presidente norte-americano, Barack Obama, vai vetar uma lei proposta pelos republicanos que querem travar o processo de acolhimento de refugiados sírios, informou a Casa Branca que justificou essa decisão com o facto de estar em risco “muitas vidas e ser importante dar um sinal de solidariedade em relação aos parceiros do Médio Oriente e da Europa”.

  • Operação em Saint-Denis: como tudo aconteceu

    Drones, robôs, câmaras e portas blindadas. O diretor da unidade de operações táticas da polícia francesa e o procurador de Paris explicam como tudo se passou. Leia aqui.

  • EUA oferecem recompensa de 5 milhões

    Os EUA oferecem uma recompensa de 5 milhões de dólares por qualquer informação que conduza à captura ou à localização do líder do Estado Islâmico (EI) Abu Muhammad al-Shimali, anunciou o Departamento de Estado, segundo notícia da agência EFE.

    Este homem, que usa também o nome de Tirad al-Jarba, terá ajudado em 2014 pessoas da Austrália, Europa e Médio Oriente a viajar até à Síria para se alistarem no EI.

  • “Ela olhou para baixo, gritou e fez-se explodir à janela”

    Thomas Beha, de 24 anos, habita na rua 1 de Cotillon, e assistiu ao momento em que uma mulher, alegadamente uma das terroristas, se fez explodir em Saint-Denis.

    “Por volta das 07h00, 07h30, ela foi à janela do 3º andar. Olhou para baixo, provavelmente para a polícia, e gritou. Ele fez-se explodir na janela (…). A polícia ordenou às pessoas que se fossem abrigar num sítio calmo. O edifício neste momento está em ruínas”, conta Thomas Beha à agência de notícias France-Presse.

    com Gonçalo Correia

  • Polícia encontrou explosivos numa casa junto à cidade de Roubaix

    A polícia francesa está à procura da localização de um homem, depois de ter descoberto explosivos em sua casa, situada junto à cidade de Roubaix (França).

    A descoberta foi feita na noite do passado sábado. “Fizemos uma busca administrativa e encontrámos explosivos e uma granada de mão“, afirmou esta quarta-feira um porta-voz da Diretoria de Segurança Pública do Norte, em declarações citadas pela agência France-Presse. O indivíduo, que terá à volta de 20 anos, “estava ausente durante as buscas, e é procurado. Não há nenhuma ligação entre os explosivos e os ataques em Paris”, da passada sexta-feira.

    com Gonçalo Correia

  • Os EUA oferecem 5 milhões de dólares a quem der informações sobre e a localização e identidade usada por Abdelhamid Abaaoud, o alegado cérebro dos atentados de sexta-feira em Paris. 

  • Nove não oito terroristas

    O Procurador francês François Molins pôs fim a uma outra dúvida sobre os atentados de sexta-feira: foram nove os terroristas envolvidos e não oito, como a princípio se acreditou. Dentro do Seat León que disparou sobre vários bares e restaurantes do 10º bairro, viajavam três terroristas: um deles era Brahim Abdeslam, que se fez explodir, dos outros dois não se conhece a identidade. Também não se conhece a identidade de um dos bombistas suicidas junto ao Stade de France (foram três no total). E houve mais três terroristas envolvidos no ataque ao Bataclan.

  • Bairro financeiro La Défense e aeroporto Charles de Gaulle os alvos dos terroristas de Saint-Denis?

    Os alvos da célula terrorista que foi desmantelada pela operação policial desta madrugada em Saint-Denis seriam o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e a La Defende, o bairro financeiro da capital parisiense. Os dois locais não foram confirmados na conferência de imprensa do Procurador francês François Molins, responsável pela investigação, para não entrar “em especulações”, mas estão a ser referidos por vários media franceses, que citam outras fontes policiais. 

  • Famílias de líderes do Estado Islâmico em fuga da Síria

    A Bloomberg está a avançar que as famílias dos líderes do Estado Islâmico estão em fuga da Síria, mais em concreto da cidade de Raqqa, que tem sido o principal alvo dos ataques aéreos da França, agora com o apoio da Rússia. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, citado pela agência de notícias, dezenas de famílias estão a dirigir-se para Mosul, no Norte do Iraque, cidade tomadas pelo grupo terrorista.

  • Marcelo planeia visitar testemunhas dos atentados em Paris

    Marcelo Rebelo de Sousa vai em breve a Paris para falar com testemunhas dos atentados terroristas da última sexta-feira. Foi o próprio candidato presidencial que o confirmou numa conferência em Bruxelas, que considerou os ataques “dramáticos e selváticos” e disse que os mesmos obrigam o mundo a agir. “Onde não foi possível prevenir, ou porque era e não se preveniu, importa agora agir”.

    A viagem ainda não tem data marcada, mas Marcelo, citado pela Lusa e pelo DN, disse que mantém vários “contactos à distância”, e que irá estar “brevemente, de forma presencial, com aqueles que estão a sofrer de forma mais próxima e direta todas as angústias da situação vivida”.

    Marcelo quis ainda enviar uma “palavra em particular” para as vítimas de origem portuguesa e para as suas famílias.

    O candidato presidencial disse também que considera que o “chamado Estado Islâmico quis, entre outras coisas, prejudicar os refugiados da Síria, quis criar problemas a tudo o que a Europa estava a fazer no acolhimento”.

  • Campanha de solidariedade leva tema dos Eagles of Death Metal (EODM) ao topo de vendas

    Levar um tema dos EODM ao 1º lugar do top de vendas no Reino Unido: este foi o mote da campanha solidária lançada pelos fãs britânicos da banda Eagles of Death Mental, que atuava no Bataclan quando a sala foi invadida por terroristas do Estado Islâmico.

    O tema escolhido foi “Save a Prayer”, uma versão que a banda de blues rock norte-americana fez de uma canção original dos Duran Duran. E não só conseguiram como a ideia foi replicada noutros países: em Portugal, por exemplo, o tema já chegou ao 1º lugar do iTunes Portugal.

    Os Duran Duran gostaram da ideia, e já anunciaram que doarão o dinheiro das vendas para causas solidárias, ainda não definidas.

    Oiça a versão aqui:

    http://www.youtube.com/watch? v=ymIUz6njjpY

    com Gonçalo Correia

  • Terrorista ferido em Saint-Denis transferido do hospital

    Segundo a estação francesa iTele, o terrorista ferido durante as buscas feitas pela polícia francesa em Saint-Denis já foi transferido do hospital em que se encontrava para o hospital militar em Hauts-de-Seine.

    http://twitter.com/itele/ status/667094805097422848

    *com Gonçalo Correia

  • Professor de escola judaica esfaqueado em Marselha

    Segundo a estação francesa iTele, que cita informações vindas de um chefe da polícia, um professor de uma escola judaica foi esfaqueado por três homens em Marselha.

    http://twitter.com/itele/ status/667069203200024578

    com Gonçalo Correia

  • As autoridades francesas ainda não confirmaram a morte de Abdelhamid Abaaoud, autor dos atentados de Paris, mas o jornal norte-americano Washington Post mantém, com base em duas fontes dos serviços de informação europeus, que Abaaoud morreu no assalto ao apartamento no bairro de Saint-Denis. 

    Numa conferência de imprensa, o procurador parisiense François Molins foi cauteloso ao confirmar o número total de mortos. 

    Neste momento, não estou em posição de dar um número preciso e definitivo das pessoas que morreram, nem as suas identidades, mas há pelo menos duas pessoas mortas”, afirmou.

  •  O Estado Islâmico divulgou esta quarta-feira uma imagem da suposta bomba utilizada para derrubar o avião russo em Sinai, no Egito, em outubro.

  • O jornal Le Monde relata que o Telegram, um serviço de comunicação instantâneo semelhante ao Whatsapp, anunciou esta quarta-feira que vai fechar 78 canais utilizados por jihadistas para comunicação interna.

    A publicação avança ainda que o serviço pretende lançar em breve um mecanismo para facilitar a denúncia de grupos com conteúdos “censuráveis”.

  • Embaixador dos EUA em Portugal alerta que nenhum país está “verdadeiramente seguro”

     O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Lisboa alertou esta quarta-feira que nenhum país está verdadeiramente seguro, e defendeu a necessidade de parcerias alargadas para combater ataques como os de Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

    “Portugal é um país seguro, mas nenhum país está verdadeiramente seguro. O terrorismo não reconhece fronteiras. Os Estados Unidos achavam que eram um país seguro até 11 de setembro de 2001, por isso todos os países devem estar vigilantes e devem ter consciência de que estão em risco”, disse Robert Sherman, em declarações à agência Lusa.

    Falando à margem do seminário “Portugal, NATO e o Novo Arco de Crises”, que se realizou na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, o embaixador dos EUA em Portugal frisou que, nesse sentido, “é fundamental criar parcerias alargadas para responder ao tipo de horror e violência como o que aconteceu em Paris na passada sexta-feira”.

    Para o diplomata o que aconteceu na capital francesa prova que “ninguém no mundo está a salvo de ataques terroristas”, acrescentando que os mesmos podiam ter acontecido da mesma maneira noutro país europeu ou nos EUA.

    “O resultado (destes ataques) foi galvanizar o mundo para uma ação coletiva da comunidade internacional contra o Estado Islâmico (EI). A França invocou um artigo da Carta da União Europeia e os 28 estados responderam oferecendo ajuda e assistência na campanha para derrotar o Estado Islâmico”, sublinhou Robert Sherman.

    Contudo, para o embaixador dos EUA em Lisboa a solução para derrotar o autoproclamado Estado Islâmico passa por uma solução política e não apenas militar.

    “Provámos que não há soluções militares para estes problemas. O que os militares podem fazer e resolver problemas específicos no terreno de modo a proporcionarem a instituições políticas locais a oportunidade de ganharem raízes. Mas essas instituições têm de funcionar de maneira inclusiva e responder perante o povo. Se não fizerem isso o resultado será o fracasso e Estados falhados. Vimos isso acontecer na Líbia e no Iraque”, vincou o diplomata.

    Robert Sherman salientou que quando não há instituições fortes no terreno, organizações como o EI instalam-se em zonas como o Iraque ou a Síria, obrigando à intervenção militar.

    “E agora há a necessidade de uma campanha militar concertada e coordenada para reduzir as suas capacidades. (O EI) já perdeu território, já perdeu líderes através de ações dos Estados Unidos e dos seus aliados, mas há ainda muito para fazer”, avisou o embaixador.

    Robert Sherman alertou ainda que o EI “está a entrar numa nova fase da sua guerra de terror”, que está a alargar-se para lá da região que controla e a realizar ataques como os que aconteceram em Paris, na semana passada.

    Lusa

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