Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Foi a maior manifestação de taxistas da história de Portugal. Calcula-se que 6 mil táxis tenham participado nas manifestações anti-Uber, em três cidades diferentes. Os jornalistas do Observador João Almeida Dias e Sara Otto Coelho estiveram em Lisboa e no Porto e contam tudo o que viram e ouviram aqui.

    Da nossa parte é tudo. Muito obrigado por nos ter acompanhado ao longo deste dia. Boa noite!

  • Governo e taxistas reúnem-se dia 6 para “consolidar criação de grupo de trabalho”

    O Governo e os representantes dos taxistas voltam a reunir-se na próxima sexta-feira para “consolidar a criação do grupo de trabalho” que vai apresentar propostas de melhoria da mobilidade nas cidades, disse hoje o secretário de Estado do Ambiente.

    José Mendes falava após uma reunião no Ministério do Ambiente com os representantes do setor do táxi, que esteve hoje em protesto – com marchas lentas em Lisboa, Porto e Faro — contra a plataforma de transporte Uber.

    O governante referiu que o encontro decorreu “de forma serena”.

    Questionado sobre o funcionamento ilegal que os taxistas atribuem à Uber, o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente disse que continua a haver fiscalização nos transportes e que sempre que são detetados casos de transporte ilegal são levantados autos de contraordenação.

    O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, tinha já referido que o grupo de trabalho será constituído por representantes do setor, dos gestores das cidades e da mobilidade.

    O grupo de trabalho, que dependerá do ministério do Ambiente, deverá começar a trabalhar em junho e apresentar conclusões até ao final do ano, esclareceu o ministro.

    Lusa

  • Carlos Ramos: "Não conseguimos tudo, mas tivemos meias-vitórias"

    Também Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), falou há instantes com os jornalistas para fazer o balanço deste dia manifestações. Lamentou que as pretensões dos taxistas não tenham sido atendidas na sua totalidade, mas não deu tudo por perdido. Sobre o futuro, deixou uma certeza: aconteça o que acontecer, “todos têm de cumprir com as mesmas obrigações que os táxis têm de cumprir”. Veja o testemunho de Carlos Ramos no Facebook do Observador.

  • José Monteiro, vice da Antral: "Não podemos esmorecer nesta luta"

    A jornalista do Observador, Sara Otto Coelho, no Porto:

    José Monteiro, vice-presidente da Antral, falou há instantes aos jornalistas e fez o balanço do dia. Lembrou que esta era “uma batalha” e que pode ser necessário “mobilizar” outra vez se o Governo não der uma resposta concreta à causa dos taxistas.

  • Discussão entre taxistas no Porto

    Dois taxistas empurraram-se mutuamente na Avenida dos Aliados numa discussão que necessitou da intervençao de um agente policial. A polícia de intervenção rápida agrupou-se e está a acompanhar a situação, que se deve “ao cansaço acumulado de 13 horas de protesto”, resume um colega motorista.

  • Ministro do Ambiente diz que manifestação dos taxistas não é justa, mas legítima

    O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, considera que a manifestação dos taxistas contra a Uber “não é justa”, dado o trabalho que tem vindo a ser feito, mas “legítima”. Leia mais aqui.

  • Taxistas sobre ida ao Parlamento: "Trouxemos uma mão cheia de nada"

    À saída da Assembleia da República, Florêncio de Almeida, presidente da Antral, e Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), não esconderam a insatisfação: “Trouxemos uma mão cheia de nada”.

    Depois de terem sido recebidos pelo chefe de gabinete do Presidente da Assembleia da República, pela comissão parlamentar de Economia e pelo grupos parlamentares de PSD e Bloco de Esquerda, os representantes dos taxistas queixaram-se da falta de respostas concretas. “Levo as mãos completamente vazias, não levo nada, zero”, fez notar Florêncio de Almeida.

    Carlos Ramos, por sua vez, admitiu que todas as entidades manifestaram a solidariedade com a causa dos taxistas, mas não se comprometeram em tratar a questão com urgência que os taxistas exigem. “Foi-nos sugerido que aguardássemos um mês”, até serem apresentadas as conclusões do grupo de trabalho entretanto criado. “É muito pouco face à gravidade da situação que o setor vive hoje”, criticou o presidente da Federação Portuguesa do Táxi.

    Os representantes dos taxistas estão neste momento a ser ouvidos pelo grupo parlamentar do PS, no Parlamento.

  • Observador viajou com a Uber

    Em dia de manifestação contra a plataforma da Uber, o Observador viajou com a empresa e recebeu a fatura por email no final da viagem.

    “Isto é publicidade à borla para nós”, diz o motorista com o qual viajamos, leia aqui porquê.

  • Cliente da Uber diz ter sido agredida por taxistas

    Uma cliente do serviço Uber foi atacada na Praça da Batalha, no Porto, por um grupo de “vinte ou trinta taxistas”. De acordo com Ana Calado Pereira, o grupo de motoristas começou a apedrejar nas pernas as pessoas que passavam na rua e que estavam a sair dos automóveis da Uber. Ana já apresentou queixa junto do Comando Metropolitano do Porto e admite que nunca mais vai recorrer aos serviços de táxi: “É uma classe que não merece respeito nenhum. Tenho direito a escolher o serviço que quero e não tenho de ser atacada por isso”, declarou a própria.

  • O protesto frente à AR perde fulgor.

  • Umas sandes contra a fome, mas a ordem é para ninguém arredar pé.

  • Motorista agredido: "Se eu não corresse, eles tinham-me desfeito"

    Pedro Sardinha, 32 anos, estava a transportar um casal de australianos que tinha apanhado um Uber no aeroporto no Porto, na zona de chegadas, quando foi surpreendido com um objeto que lhe atiraram ao carro. Pensou tratar-se de uma pedra. Estava a deixar o casal de australianos na praça da Batalha, perto do Teatro de São João, quando resolveu sair do carro para perceber o que se passava. Percebeu que, afinal, tinha sido um ovo. No momento em que sai do carro, vê três indivíduos a dirigirem-se a ele ” a correr”.

    “Pareciam malucos. Começaram a agredir-me com socos e pontapés e eu comecei a correr, sem parar. Eles continuavam sempre atrás de mim, eu desci, voltei a subir, passei outra vez no carro e consegui tirar o casaco e a mochila. Eles continuaram a correr atrás de mim e eu consegui refugiar-me no Hotel Mercure”, explicou Pedro Sardinha ao Observador.

    O motorista da Uber contou ao Observador que os três indivíduos eram bem constituídos, como se fossem seguranças. “Pareciam brutamontes. Eu tive sorte porque corro muito. Se eu não corresse o que corro, eles tinham-me desfeito”, adiantou, sem revelar a identidade ou a profissão dos agressores.

    Quando chegou ao hotel, chamou a polícia e está a caminho do Hospital da CUF, no Porto, para tratar um golpe na testa e outro na mão. Apresentou queixa e identificou os agressores. O carro foi encontrado no mesmo local pelos agentes da PSP, intacto.

  • "Só assim é que isto se resolve"

    As reações à notícia da agressão a um motorista da Uber no Porto divergem entre quem ainda está na Avenida dos Aliados. Há motoristas que reprovam o sucedido, mas há também aqueles que consideram que “só assim é que isto se resolve”.

  • Agressão no Porto a motorista da Uber leva PSP a intervir

    Agressão a motorista da Uber no Porto, na Praça da Batalha, leva PSP a enviar carro patrulha para o local. Fonte distrital do comando metropolitano do Porto confirma que homem terá sido impedido de trabalhar. O carro terá sido roubado e o motorista ter-se-á barricado num hotel nas proximidades, mas essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.

  • Um pequeno incidente entre taxistas e jornalistas.

  • Taxistas só abandonam protesto após serem recebidos pelo Governo

    Os dirigentes das associações de táxis que se reuniram esta tarde com o presidente da comissão de Economia ameaçaram, no final do encontro, não abandonar os protestos junto ao parlamento até serem recebidos por um membro do Governo.

    “Será essa a proposta [não abandonar o protesto] que vamos discutir com os nossos colegas até chegar um membro do Governo que responda às nossas preocupações”, disse Carlos Ramos, da FPT – Federação Portuguesa do Táxi, que falava aos jornalistas no interior do parlamento depois de ter sido recebido por Hélder Amaral, deputado do CDS-PP que preside à comissão parlamentar de Economia.

    Em causa está o protesto do setor do táxi contra a plataforma Uber, e no encontro esteve também a vice-presidente da comissão Hortense Martins, do PS, e a chefe de gabinete do Presidente da Assembleia da República, Maria José Ribeiro.

    Pela ANTRAL – Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários, Florêncio Almeida definiu como “inaceitável” a manutenção da Uber, visto a empresa estar, advoga, “proibida pelos tribunais de funcionar em Portugal”.

    “Da nossa parte não aceitamos que isto possa continuar”, prosseguiu o responsável.

    A marcha lenta de taxistas chegou hoje ao parlamento pelas 13h45, encabeçada pelos dirigentes das duas associações de táxis que convocaram a contestação.

    Lusa

  • Balanços, só no fim do dia

    A polícia só fará o balanço quando todos os manifestantes deixarem oficialmente a Avenida dos Aliados. As associações do setor anunciaram 29 de abril como o dia da maior manifestação de taxistas alguma vez feita em Portugal, mas pode não ter sido esse o caso. Pelo menos no Porto.

    José Monteiro, vice-presidente da ANTRAL, admite que possam ter estado presentes menos de 1000 pessoas na marcha lenta, mas o importante foi mostrar que “o setor está unido e reivindicativo”.

    Para o balanço ser efetivamente positivo, é preciso que “os governantes reflitam nesta matéria” e que façam cumprir a lei. “Portugal tem de ser um Estado de Direito”, disse ao Observador.

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  • Taxistas já estão frente à Assembleia a República

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