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  • Bom dia.

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    Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Netanyahu diz que a guerra vai continuar mesmo que o Hamas chegue a um acordo de cessar-fogo

  • Netanyahu: "Não vamos sair de Gaza enquanto não trouxermos de volta todos os 120 reféns, vivos e mortos"

    Israel considera que é o Hamas que se opõe a um acordo que coloque um ponto final na guerra na Faixa de Gaza, de acordo com um comunicado do gabinete de Benjamin Netanyahu divulgado esta noite.

    “É o Hamas que se opõe a um acordo, não Israel”, lê-se no comunicado. “O primeiro-ministro Netanyahu já deixou claro que não vamos sair de Gaza enquanto não trouxermos de volta todos os 120 reféns, vivos e mortos.”

  • Netanyahu diz que fase mais intensa do combate contra Hamas está a aproximar-se do fim

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse este domingo que a fase de combates intensos contra o Hamas na Faixa de Gaza está a aproximar-se do fim — o que não significa necessariamente o fim da guerra.

    Numa entrevista que está a dar a um canal de televisão israelita, citada pelo The Times of Israel, Netanyahu revela que a guerra só terminará quando o Hamas deixar de controlar a Faixa de Gaza.

    “A fase intensa da luta contra o Hamas está prestes a terminar. Está prestes a terminar. Isto não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a guerra na sua fase intensa está prestes a terminar em Rafah”, afirmou Netanyahu numa entrevista ao canal israelita 14.

    O primeiro-ministro de Israel acrescentou que, depois do final da fase intensa, se poderá “redistribuir algumas forças para norte”, onde se tem intensificado a tensão com o Hezbollah.

    “Fá-lo-emos, principalmente para fins defensivos, mas também para trazer os habitantes (deslocados) de volta às suas casas”, acrescentou.

    Esta foi a primeira entrevista de Netanyahu a um canal de televisão israelita desde o início da guerra contra o Hamas, em 07 de outubro.

    Netanyahu indicou também que não aceitará qualquer acordo “parcial”.

    “O objetivo é recuperar os reféns e desenraizar o regime do Hamas em Gaza”, reforçou.

    Na mesma entrevista, Netanyahu disse que os meses de protestos anti-governo que se registaram em 2023 e que “vieram da esquerda”, bem como a recusa dos reservistas em prestar serviço militar, foram fatores que contribuíram para o ataque do Hamas de 7 de outubro.

    Com Agência Lusa

  • Após novas críticas de Netanyahu, Casa Branca diz que não vai "continuar a responder às declarações políticas do primeiro-ministro"

    Depois de Benjamin Netanyahu ter voltado a criticar os EUA por terem abrandado o envio de armas para Israel, a Casa Branca tornou a dizer que pretende manter um diálogo “construtivo” com Israel sobre a colaboração em matérias de defesa.

    “Já deixámos, repetidamente, bem clara a nossa posição sobre isto e não vamos continuar a responder às declarações políticas do primeiro-ministro”, disse um responsável da Casa Branca citado pelo The Times of Israel.

    “Aguardamos com expectativa as consultas construtivas com o ministro da Defesa [Yoav] Gallant em Washington esta semana”, acrescentou.

    A Casa Branca já veio dizer várias vezes que só reteve um carregamento de bombas de grande porte por receios de que fossem usadas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Os outros carregamentos continuaram a ser enviados. Netanyahu, porém, deixou críticas aos EUA por terem abrandado o envio de armas para Israel.

  • Israel ataca o sul do Líbano com bombas de fósforo branco

    Um correspondente da Agência Nacional de Notícias do Líbano denunciou uma série de ataques israelitas próximos da cidade de Kfar Kila no sul do país, como citado pela Al Jazeera.

    O ataque utilizando bombas de fósforo branco — uma substância que pode causar ferimentos graves e até a morte — e provocando incêndios.

    Essa não foi a primeira vez que Israel utilizou essa substância desde o início do conflito, tendo a Human Rights Watch condenado publicamente esse uso, como anteriormente noticiado.

    Ministro israelita apela a Netanyahu para que “avance para a guerra com o Hezbollah”

    “O uso de munições de fósforo branco por Israel em áreas povoadas prejudica indiscriminadamente os civis e levou muitos a abandonar as suas casas”, disse Ramzi Kaiss, investigador da ONG de direitos humanos, em relatório recente.

  • Responsável da ONU acusa Israel de "virar lei internacional do avesso" e usar suspeito como "escudo humano"

    “Escudos humanos” em ação, escreve a relatora especial da ONU para os territórios da Palestina, Francesca Albanese, na rede social X. É uma reação às imagens que mostram um homem, que as forças israelitas dizem ser suspeito de terrorismo, amarrado a um jipe do exército por soldados de Israel (ver post abaixo).

    “É chocante ver como um estado nascido há 76 anos conseguiu virar a lei internacional literalmente do avesso”, critica Albanese. “Isto arrisca-se a ser o fim do multilateralismo”.

  • Exército de Israel investiga vídeo em que soldados amarram "suspeito de terrorismo" ferido a um jipe

    O exército israelita está a investigar soldados que amarraram um palestiniano ferido, suspeito de terrorismo, a um jipe, fazendo o resto do raide na Cisjordância com o homem pendurado no veículo.

    Um vídeo gravado por testemunhas no local mostra Mujahed Azmi, o homem identificado pela Reuters, a ser levado na parte da frente do jipe.

    O vídeo ganhou muita tração nas redes sociais e nos jornais, tendo o exército israelita dito, em comunicado, que quando estava a fazer o raide houve “terroristas que abriram fogo” e que os soldados responderam. Durante o tiroteio, o homem identificado como Azmi ficou ferido e foi detido. Mas, “numa violação das ordens e dos procedimentos normais, o suspeito foi levado pelas forças amarrado no topo do veículo”.

    Essa conduta “não conduz com os valores” das forças israelitas, garantem as mesmas no comunicado, prometendo uma investigação.

  • Pelo menos 15 palestinianos mortos em bombardeamentos israelitas neste domingo

    Pelo menos 15 palestinianos morreram este domingo em bombardeamentos israelitas, concentrados desde a madrugada na cidade de Gaza, no norte do enclave, e no campo de refugiados de Nuseirat, no centro, informou a agência de notícias palestina Wafa.

    “Aviões de guerra da ocupação [israelita] atacaram uma casa no bairro de Al Sabra, no sul da cidade de Gaza” e causaram oito mortes e dezenas de feridos, segundo a Wafa, citada pela EFE.

    No centro do enclave, um drone atacou um grupo de palestinianos perto de uma central elétrica no campo de Nuseirat, matando dois deles e causando vários feridos.

    A estas dez vítimas mortais somam-se as causadas durante uma madrugada de atentados também concentrados na capital da Faixa de Gaza, conforme informou a agência local.

    “Três cidadãos foram mortos e outros ficaram feridos, incluindo crianças e mulheres, num ataque aéreo israelita que teve como alvo um edifício residencial perto da Torre Al Jawhara”, restos de um icónico edifício de escritórios, bombardeado em 2014, no centro da capital de Gaza.

    Outras duas pessoas perderam a vida no ataque a uma casa em Al Shati, uma área onde um bombardeamento matou outros 24 habitantes de Gaza no sábado, num dos dias mais mortíferos para a Faixa nas últimas semanas, com pelo menos 101 mortos em toda a Palestina.

    “No último dia, a Força Aérea Israelita atacou dezenas de alvos terroristas em toda a Faixa”, refere um comunicado do Exército israelita divulgado este domingo.

  • Netanyahu justifica pressão aos EUA, insistindo que houve "diminuição dramática" nos apoios: "O grosso dos armamentos ficou para trás"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu este domingo a decisão de ter, na semana passada, criticado os Estados Unidos por alegadamente estarem a travar o envio de armas para Israel (tendo a administração Biden garantido que isso só aconteceu relativamente a uma bomba que temiam que pudesse ser usada em zonas urbanas).

    Segundo o governante israelita, que falava no início do Conselho de Ministros desta semana, houve uma “diminuição dramática” das armas enviadas a Israel, pelo que decidiu falar publicamente no assunto para pressionar os EUA. “Alguns itens chegavam aos bocadinhos, mas o grosso dos armamentos ficou para trás”.

    “Durante muitas semanas apelámos aos nossos amigos americanos para que acelerassem os envios. Fizemo-lo uma e outra vez (…) e quero enfatizar, fizemo-lo em privado”, disse Netanyahu, citado pelo Times of Israel e pelo Haaretz. “Tivemos todos os tipos de explicação, mas não tivemos uma coisa: uma mudança no essencial da situação”.

    Segundo o primeiro-ministro israelita, “anos de experiência” ensinaram-lhe que, depois de meses sem alterações na situação, seria preciso “expressar-se publicamente” para desbloquear os envios. “Estou pronto para sofrer ataques pessoais pelo bem da segurança de Israel”, acrescentou.

  • Ministro da Defesa israelita a caminho dos EUA. "Encontros com responsáveis do governo são cruciais para futuro da guerra"

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, vai fazer uma visita aos Estados Unidos, tendo já saído de Israel, como conta a imprensa do país.

    O Times of Israel conta que Gallant se vai encontrar com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, mas também com o secretário da Defesa, Lloyd Aystin, ou com o diretor da CIA, William Burns.

    “A relação com os Estados Unidos é mais importante do que nunca. Os encontros com responsáveis do governo são cruciais para o futuro da guerra”, frisou Gallant numa declaração citada pela Al-Jazeera.

  • Hezbollah reivindica ataque a norte, autarca critica Netanyahu: "Governo desapareceu, primeiro-ministro está preocupado com outras coisas"

    A tensão continua a aumentar no norte de Israel. Esta noite, como conta o jornal Haaretz, o Hezbollah reivindicou um ataque com um drone em Beilt Hillel, garantindo que conseguiu atingir uma base militar israelita.

    Os frequentes confrontos entre as forças israelitas e o Hezbollah na zona do norte têm motivado protestos em Israel. Esta manhã, conta o Times of Israel, o autarca da cidade nortenha de Metula acusou o governo de estar “desaparecido” e de ter abandonado a região.

    “Ainda ontem três casas foram danificadas e uma rua inteira ficou queimada”, contou a uma rádio local, fazendo as contas a “40% de prédios residenciais” danificados e “quase 200 casas queimadas” nos últimos meses.

    “O governo israelita desapareceu, o primeiro-ministro está provavelmente ocupado com outras coisas”.

  • Bom dia,

    Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as notícias relevantes relativas à guerra em Gaza.

    Aqui pode recordar as notícias que marcaram este sábado.

    Ataque israelita em cidade de Gaza faz 52 mortos. Protestos contra Governo de Netanyahu crescem nas ruas

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