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Kiev pede mísseis a Ocidente: “Serão usados exclusivamente dentro das nossas fronteiras” - como aconteceu

Kiev acordou debaixo de um ataque aéreo russo. Diplomacia ucraniana pediu aos países aliados que forneçam mísseis Tauros e ATACMS, prometendo que apenas serão usados dentro das fronteiras do país.

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SOPA Images/LightRocket via Gett

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  • Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar os acontecimentos na Guerra na Ucrânia no novo liveblog.

    Rússia condena novos “ataques terroristas” a ponte da Crimeia

    Obrigada por nos ter acompanhado. Continue connosco.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Durante os últimos seis meses, os Royal Marines, da Marinha britânica, treinaram mil soldados ucranianos.
    • As autoridades ucranianas alertaram que a Rússia ainda tem uma frota de cerca de dez navios no Mar Negro, mas sublinharam que não tem lançadores de mísseis na zona.
    • O Ministério Público da Ucrânia avançou que pelo menos 499 crianças foram mortas desde o início da invasão russa. Mais de mil ficaram feridas.
    • A maioria dos russos confia em Vladimir Putin. Nível de confiança está nos 77,3%
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu aos países aliados que forneçam mísseis Taurus e ATACMS, prometendo que apenas serão usados dentro das fronteiras do país.
    • Uma pessoa ficou ferida na sequência de um ataque russo à cidade de Nikopol, em Dnipropetrovsk, avançou o administrador militar da região.
    • O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções financeiras a quatro cidadãos membros da administração do Alfa Group, um dos maiores conglomerados empresariais da Rússia, que inclui o maior banco não estatal do país.
    • Sahra Wagenknecht, deputada do Parlamento alemão, escreveu no Facebook que a entrega de mísseis Taurus à Ucrânia, por parte da Alemanha, seria mais um passo para uma escalada descontrolada da guerra.
    • Dentro de seis meses Yevgeny Prigozhin deve estar morto ou a liderar uma nova rebelião do grupo Wagner, prevê um jornalista do Bellingcat.
    • O Ministério da Defesa da Rússia afirma que as tropas russas mataram 575 soldados ucranianos durante o dia.
    • O Presidente da Bielorrússia veio justificar a sua participação no processo de retirada de crianças ucranianas dizendo que no Ocidente estão a ser “desmembradas” para tráfico de órgãos.
    • O Presidente da Ucrânia avançou que o volume de armamento das forças ucranianas está a “aumentar constantemente”, tendo tido uma reunião com o Ministério das Indústrias Estratégicas sobre a produção de munições e equipamento.

  • Volume de armamento da Ucrânia está a “aumentar constantemente”, diz Zelensky

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia avançou que o volume de armamento das forças ucranianas está a “aumentar constantemente”, tendo tido uma reunião com o Ministério das Indústrias Estratégicas sobre a produção de munições e equipamento.

    Volodymyr adiantou também que foi discutida a Fórmula da Paz. Para além de ter falado com o Presidente da Zâmbia, que apoia as iniciativas da Ucrânia, houve ainda reuniões com os embaixadores dos países parceiros sobre a paz, “para conseguir a adesão de outros países”.

    A exportação dos cereais foi também um assunto abordado. Foram discutidas as alternativas à exportação através de corredores. “Estamos a fazer tudo o que é possível para garantir que a Ucrânia continue a ser um garante da segurança alimentar e que o nosso povo tenha acesso aos mercados mundiais”, acrescentou.

    Durante o dia de hoje, o Presidente ucraniano foi ainda informado sobre a “liquidação das consequências dos ataques russos e o trabalho do Serviço de Emergência do Estado”.

  • Retiradas 63 pessoas, incluindo nove crianças, em evacuação de Kharkiv

    À medida que se inicia uma evacuação em massa da região de Kupiansk, em Kharkiv, foram já retiradas 63 pessoas, incluindo nove crianças, avançou a Sky News.

    Segundo o governador da região, a primeira vaga ocorreu no início do dia de hoje e está a ser considerada a evacuação obrigatória das crianças num raio de 10 quilómetros da linha da frente.

    No total, deverão ser evacuadas cerca e 12 mil pessoas, mas o número pode chegar aos 16 mil.

  • UE já entregou quase 224 mil munições de artilharia às forças ucranianas

    A União Europeia (UE) entregou 223.800 projéteis à Ucrânia, na primeira fase de um plano que prevê fornecer um milhão de munições de artilharia para o combate das forças de Kiev contra Moscovo, foi hoje divulgado.

    Em março, a UE aprovou um plano de dois mil milhões de euros para enviar um milhão de projéteis de 155 mm para a Ucrânia das reservas dos Estados-membros e financiar compras conjuntas de munições para Kiev.

  • Crianças ucranianas são levadas para o Ocidente onde são "desmembradas", diz Lukashenko

    O Presidente da Bielorrússia veio justificar a sua participação no processo de retirada de crianças ucranianas dizendo que no Ocidente estão a ser “desmembradas” para tráfico de órgãos.

    “Crianças da Ucrânia são levadas para o Ocidente, e lá são desmembradas e seus órgãos retirados”, afirmou, citado na Nexta e na Belta.

    Lukashenko disse ainda que o seu país vai continuar a apoiar este processo e que “tinha planeado e planeia” envolver-se naquilo a que chama “reabilitação” de crianças ucranianas do Donbas na Bielorrússia.

    O Chefe de Estado bielorrusso acusou o Ocidente de empolar o caso e apelidou de “ridícula” a intenção de avançar com “responsabilidade criminal”. “Acordámos com Putin que financiaríamos estas viagens a partir do orçamento da União”, afirmou, citado no Pravda.

    Em junho, a Cruz Vermelha bielorrussa informou que mais de 700 crianças da Ucrânia encontravam-se no país. Em julho, os meios de comunicação social da oposição bielorrussa noticiaram que Dmitriy Shevtsov, o chefe da Cruz Vermelha bielorrussa, se deslocou aos territórios ocupados e confessou que a Cruz Vermelha do país “leva e continuará a levar” crianças dos territórios ocupados da Ucrânia.

    A Cruz Vermelha Internacional lançou uma investigação após a última viagem de Dmitriy Shevtsov aos territórios ocupados da Ucrânia, durante a qual confessou ter raptado crianças ucranianas e tê-las levado para a Bielorrússia.

  • Rússia diz ter morto cerca de 600 militares ucranianos esta sexta-feira

    O Ministério da Defesa da Rússia afirma que as tropas russas mataram 575 soldados ucranianos durante o dia de hoje.

    Segundo a Sky News, foram registadas 180 mortes em Donetsk, 165 em Kupyansk, 115 em Krasnolimansky, 60 em Zaporíjia, 35 a sul de Donetsk e 20 em Kherson.

    No relatório diário, a Ucrânia não registou perdas.

  • Casa Branca disponível para treinar pilotos ucranianos em F16 nos EUA

    A Casa Branca anunciou que está aberta para a formação de pilotos ucranianos em F16 nos EUA se a capacidade para o treino for atingida na Europa.

    Segundo a Reuters, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington está ansioso por avançar com a formação.

  • Jornalista prevê que Prigozhin esteja morto ou a liderar nova rebelião Wagner em seis meses

    Dentro de seis meses Yevgeny Prigozhin deve estar morto ou a liderar uma nova rebelião do grupo Wagner, prevê um jornalista do Bellingcat.

    “Dentro de seis meses, Prigozhin estará morto ou haverá um segundo golpe de Estado… podem acreditar em mim”, disse Christo Grozev.

    Segundo a Sky News, o jornalista sugeriu que Vladimir Putin se manterá fiel à história e “negociará” com Prigozhin.

    “Toda a gente sabe o que eles [russos ligados ao regime de Putin] fazem com os ‘traidores’ e Putin não fez isso. Ele quer vê-lo morto. Ainda não o pode fazer”, disse

  • Fornecer mísseis Taurus à Ucrânia pode conduzir à escalada descontrolada da guerra

    Sahra Wagenknecht, deputada do Parlamento alemão, escreveu no Facebook que a entrega de mísseis Taurus à Ucrânia, por parte da Alemanha, seria mais um passo para uma escalada descontrolada da guerra.

    “Em vez de arrastar a Alemanha cada vez mais fundo na guerra com a entrega de mísseis Taurus, a luz deve finalmente ser definida para um cessar fogo”, pode ler-se na fotografia.

    A deputada afirmou também que nem os EUA “fornecem à Ucrânia mísseis de cruzeiro que podem atingir alvos a centenas de quilómetros de distância na Rússia por boas razões”.

    Os mísseis Taurus “não ajudarão a Ucrânia a alcançar uma vitória militar, mas apenas contribuirá para mais vítimas, mais sofrimento e para a maior destruição do país”, acrescentou.

    Na opinião Sahra Wagenknecht, o chanceler alemão, Olaf Scholz, deve “ficar mais forte” para um cessar fogo e para negociações de paz, em vez de “fornecer armas infinitas”.

  • EUA sancionam administradores de um dos maiores grupos empresariais da Rússia

    O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs hoje sanções financeiras a quatro cidadãos membros da administração do Alfa Group, um dos maiores conglomerados empresariais da Rússia, que inclui o maior banco não estatal do país.

    Em comunicado, o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo, afirmou que as sanções inserem-se nos esforços contínuos para impor restrições à economia da Rússia e aos seus principais agentes, em resposta à invasão da Ucrânia iniciada no ano passado e à guerra em curso.

    “As elites russas milionárias devem abandonar a noção de que podem prosseguir os negócios como habitualmente, enquanto o Kremlin [Presidência russa] trava uma guerra contra o povo ucraniano”, disse Adeyemo.

    Os sancionados pelo Tesouro norte-americano (equivalente ao Ministério das Finanças) são os cidadãos russos Petr Olegovich Aven, Mikhail Maratovich Fridman, o alemão Borisovich Khan e Alexey Viktorovich Kuzmichev.

    Os quatro indivíduos já foram anteriormente sancionados pela Austrália, Canadá, União Europeia (UE), Nova Zelândia e Reino Unido

  • Bombardeamento na região de Dnipropetrovsk faz um ferido

    Uma pessoa ficou ferida na sequência de um ataque russo à cidade de Nikopol, em Dnipropetrovsk, avançou o administrador militar da região.

    “Hoje, Nikopol foi abalada por bombardeamentos inimigos. O exército russo bombardeou a cidade com artilharia pesada”, escreveu Serhiy Lysak no Telegram.

    “Uma mulher de 71 anos ficou ferida. Foi hospitalizada em estado moderado”, acrescentou.

    A publicação é acompanhada por várias imagens da destruição. Lysak adiantou que ficaram danificadas 15 casas, seis anexos, um carro e cinco linhas elétricas.

    Bombardeamento na região de Dnipropetrovsk faz um ferido Bombardeamento na região de Dnipropetrovsk faz um ferido

  • Seis anos de prisão na Rússia para ativista ambiental por criticar guerra na Ucrânia

    Um tribunal da região de Moscovo condenou hoje um músico e ativista ambiental a seis anos de prisão por publicar nas redes sociais três mensagens criticando ataques russos na Ucrânia.

    Alexander Bakhtin, de 51 anos e morador do subúrbio moscovita de Mytishchi, foi preso em março de 2023 e acusado de espalhar “informações falsas” sobre o exército russo, uma acusação regularmente usada para silenciar vozes dissonantes da versão oficial das autoridades sobre o conflito na Ucrânia.

    Bakhtin também será obrigado a consultar um psiquiatra durante sua detenção numa colónia penal, de acordo com o veredito.

    Em março e abril de 2022, Bakhtin havia publicado três mensagens na rede social russa VKontakte denunciando a campanha militar na Ucrânia — oficialmente designada por “operação militar especial” — evocando vítimas civis e implicando diretamente Vladimir Putin.

  • Kiev pede mísseis a Ocidente: “serão usados exclusivamente dentro das nossas fronteiras”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu aos países aliados que forneçam mísseis Tauros e ATACMS, prometendo que apenas serão usados dentro das fronteiras do país.

    “Mísseis de longo alcance provaram ser cruciais. É por isso que o Taurus e o ATACMS são essenciais para o sucesso da Ucrânia e pedimos aos parceiros que os forneçam o mais rápido possível. Ambos serão usados ​​exclusivamente dentro de nossas fronteiras. Quanto maior o alcance do míssil, menor a guerra”, escreveu Dmytro Kuleba no Twitter.

  • Oficial alemão detido por espionagem com acesso a informação sensível

    O oficial das Forças Armadas da Alemanha detido no país por espionagem para a Rússia tinha acesso a informações particularmente sensíveis, em especial sobre os sistemas de guerra eletrónica, noticiou hoje a imprensa alemã.

    Segundo a edição digital da revista Der Spiegel, Thomas H., detido na quarta-feira no oeste da Alemanha, era comandante do departamento do Exército encarregado das aquisições de material de guerra eletrónico destinado a perturbar os sistemas de defesa aérea do inimigo.

    Esse é também o departamento que compra as armas ultramodernas para equipar os comandos de elite da Bundeswehr (Forças Armadas).

    De acordo com o semanário Die Zeit e o diário Tagesspiegel, o suspeito nunca escondeu a sua simpatia pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e as suas inclinações pró-Rússia.

    “Devemos manter-nos muito vigilantes e sensibilizar as nossas tropas para os novos perigos criados pela guerra na Ucrânia”, declarou o vice-presidente da Associação da Bundeswehr, Marcel Bohnert, ao diário Rheinische Post.

  • Maioria dos russos confia em Putin

    O nível de confiança do povo russo em Putin está nos 77,3%, segundo uma sondagem publicada pela agência TASS.

    O inquérito envolveu a participação de 1600 russos, com mais de 18 anos, entre 31 de julho e 6 de agosto.

    “Quando questionados sobre a sua confiança em Putin, 77,3% dos inquiridos responderam positivamente (menos 0,1 pontos percentuais do que na semana anterior), enquanto os índices de aprovação do Presidente aumentaram 0,4 pontos percentuais, para 74%”, diz a TASS.

  • Pelo menos 499 crianças foram mortas desde o início da guerra

    O Ministério Público da Ucrânia avançou que pelo menos 499 crianças foram mortas desde o início da invasão russa. Mais de mil ficaram feridas.

    O gabinete da procuradoria-geral, que contabiliza os crimes de guerra da Rússia, publicou os números no Twitter. Só esta semana, foram registados pelo menos 81 novos crimes, elevado o total para 102.849.

  • Ucrânia fornece ajuda humanitária à Eslovénia

    Face às piores inundações que há memória na Eslovénia, que já fizeram seis mortos, o Presidente ucraniano avançou que a Ucrânia vai fornecer ajuda humanitária ao país.

    “A Ucrânia fornece ajuda humanitária à Eslovénia em resposta a graves inundações”, escreveu Zelensky no Twitter.

    “Ajudamos os nossos amigos mesmo quando travamos uma guerra em casa. A solidariedade funciona nos dois sentidos”, acrescentou.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Rússia lançou hoje a sua primeira missão à Lua em quase 50 anos. A nave não-tripulada deve alunar a 23 de agosto;
    • Volodymyr Zelensky demitiu todas as chefias militares de recrutamento regionais por suspeitas de corrupção. “Subornos durante a guerra constituem atos de traição”, declarou;
    • Uma mulher morreu e 16 pessoas, quatro crianças entre elas, ficaram feridas num ataque com míssil esta quinta-feira à noite a um hotel em Zaporíjia, que a Rússia terá escolhido por ser o local onde costumam ficar hospedados funcionários das Nações Unidas;
    • A Ucrânia acusou a Rússia de ter matado uma criança de 8 anos num ataque com quatro mísseis hipersónicos Kinzhal contra uma região ocidental do país, um dos quais atingiu um edifício residencial;
    • Um edifício em Kherson foi atingido pela Rússia esta sexta-feira de manhã. Uma mulher terá sido ferida por estilhaços;
    • A Rússia anunciou esta sexta-feira de manhã o abate de um drone que estaria preparado para atacar um alvo não identificado em Moscovo. As autoridades russas disseram ainda ter travado dois ataques com drones ucranianos, que obrigaram ao fecho temporário de dois aeroportos;
    • O Presidente da Bielorrússia surpreendeu esta sexta-feira ao apelar a um melhoramento das relações entre Minsk e Ocidente, em particular com a União Europeia;
    • Após investigação, a Rússia excluiu o envolvimento ucraniano na explosão numa fábrica de ótica e mecânica em Sergiev Posad que feriu matou uma pessoa e feriu mais de 80. O diretor técnico da empresa de pirotécnia detentora do armazém onde a explosão ocorreu foi detido;
    • As forças amadas da Ucrânia anunciaram ter eliminado um total de 1481 minas nas áreas reconquistadas na última semana em Kharkiv, Kherson e Mykolaiv;
    • As autoridades ucranianas alertaram que a Rússia ainda tem uma frota de cerca de dez navios no Mar Negro, mas sublinharam que não tem lançadores de mísseis na zona;
    • A Ucrânia começou consultas com o Reino Unido sobre garantias de segurança. “O nosso objetivo é estabelecer os primeiros acordos deste tipo até ao final do ano”, declarou Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky;
    • Durante os últimos seis meses, os Royal Marines, da Marinha britânica, treinaram mil soldados ucranianos;
    • A primeira ronda de formação em F-16 só terá 6 pilotos ucranianos e, primeiro que tudo, estes terão que ter 4 meses de aulas de inglês, revelaram oficiais de Kiev;
    • Um total de 385 crianças ucranianas que foram enviadas para a Rússia já voltaram para a Ucrânia e estão com as respetivas famílias, anunciou uma ONG austríaca;
    • Foi apresentado um decreto que permite que os estudantes russos tenham acesso ao ensino gratuito se combaterem na guerra na Ucrânia.

  • Kiev adverte que Rússia mantém frota do Mar Negro mesmo sem lançadores de mísseis

    As autoridades ucranianas alertaram hoje que a Rússia ainda tem uma frota de cerca de dez navios no Mar Negro, mas sublinharam que não tem lançadores de mísseis na zona.

    A porta-voz das Forças de Defesa do Sul do exército ucraniano, Natalia Humeniuk, afirmou que, atualmente, 10 navios russos estão na zona, sem poder de fogo de lançadores de mísseis.

    No entanto, sublinhou que as autoridades russas se preparam para instalar um porta-mísseis submarino.

    Humeniek indicou também que as forças russas estão a realizar “poderosos exercícios de reconhecimento aéreo” nas proximidades.

    “Estamos a observar um aumento da atividade dos veículos aéreos não tripulados e da aviação em geral”, afirmou, de acordo com a agência noticiosa Ukrinform.

    “É muito provável que, desta forma, estejam a procurar alvos para futuros ataques”, disse, antes de afirmar que a zona de segurança para os navios russos parece ter diminuído.

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