Os ataques em Masyaf causaram pelo menos três vítimas mortais e 15 feridos, alguns dos quais em estado grave.

A informação está a ser avançada pela agência de notícias estatal síria SANA, citada pelo Times of Israel.

Israel atacou esta noite, segundo a Agence France-Presse, cinco locais com importância militar — e perto de um centro científico — no centro da Síria.

Citando o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, a Agence France-Presse escreve que o ataque teve três vagas e atingiu Masyaf, localidade onde já trabalharam especialistas de desenvolvimento de armas iranianas.

A Jordânia anunciou que era de nacionalidade jordana o autor do ataque que hoje causou a morte de três seguranças israelitas na passagem controlada por Israel entre a Cisjordânia ocupada e a Jordânia.

“A investigação preliminar sobre o tiroteio do outro lado da ponte Rei Hussein (Allenby) confirmou que o atirador era um jordano chamado Maher Diab Hussein al-Jazi”, disse o ministério do Interior através de um comunicado.

O ataque foi “uma ação individual”, adiantou ainda o ministério no comunicado no qual detalhou que “as investigações continuam para chegar a todos os detalhes do sucedido”.

A Casa Branca está a rever a estratégia utilizada nas negociações para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Isto porque a administração Biden sente que nenhum dos lados quer, neste momento do conflito, a paz.

“É um período duro. As pessoas na Casa Branca estão tristes, zangadas e frustradas. Ainda estão a trabalhar, mas não vamos apresentar nada agora. Esatmos num lugar difícil”, comentou um dirigente norte-americano ao jornal Axios.

Aquele órgão de comunicação social apurou que a Casa Branca vê a morte de seis reféns pelo Hamas, no fim de semana, como um evento que complicou as chances para um cessar-fogo.

Do lado de Israel, a administração Biden também não está confiante, uma vez que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insiste em permanecer no Corredor de Filadélfia.

De qualquer modo, a presidência norte-americana sente que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, não quer um acordo. Joe Biden também não quer fazer mais concessões ao grupo islâmico, principalmente após a morte de seis reféns.

Neste contexto, Joe Biden está a deixar que os outros dois mediadores — Qatar e Egito — tenham um papel mais ativo nas negociações.

Os familiares dos reféns israelitas que estão na Faixa de Gaza desde 7 de outubro foram avisados de que um acordo de cessar-fogo e que permita a libertação dos reféns não vai acontecer brevemente.

Segundo apurou o canal 12 de Israel,” neste momento” do conflito, um acordo “não vai acontecer”. “Nem sequer a primeira fase”, disse um negociador do acordo aos familiares, citado pelo Times of Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já tinha admitido que um acordo não será assinado num futuro próximo. Telavive insiste em permanecer no Corredor de Filadélfia, uma faixa de terra de 14 quilómetros na fronteira entre Gaza e o Egito.

O Crescente Vermelho do Qatar e a agência da ONU para os palestinianos (UNRWA) assinaram um acordo de 4 milhões de euros para a criação de um fundo de desenvolvimento com vista a ajudar mais de 4.400 habitantes de Gaza retidos na Cisjordânia, avança a Reuters.

“Milhares de refugiados palestinianos de Gaza continuam presos na Cisjordânia, num limbo doloroso e afastados dos seus entes queridos e dos seus meios de subsistência”, declarou Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA.

Um dia antes do início do ano letivo, o Ministério da Educação palestiniano informou que mais de 600 mil estudantes não têm acesso ao ensino.

“A ofensiva israelita em Gaza matou ou feriu mais de 25 mil crianças, incluindo 10 mil estudantes. Também destruiu 90% dos 307 edifícios de escolas públicas”, afirmou o ministério, citado na Al Jazeera.

“O acesso à educação é um direito, por isso, apesar dos bombardeamentos, o ministério está a tentar lançar oportunidades de aprendizagem eletrónica ou mesmo dar aulas dentro de tendas”.

O Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas, avançou que desde 7 de outubro morreram pelo menos 40.972 palestinianos e 94.761 ficaram feridos, citou o Haaretz.

O líder da oposição em Israel, Benny Gantz, afirmou que o ataque desta manhã na passagem de Allenby, que matou três cidadãos israelitas, “requer uma investigação exaustiva” e vem destacar a necessidade de o país reforçar a sua defesa.

O ataque serve como “mais um sinal” de que Israel precisa de reforçar “a linha defensiva no flanco oriental do Estado de Israel — o Vale do Jordão”, escreveu numa publicação no X.

הפיגוע במעבר אלנבי היום בו נרצחו יוחנן שחורי, יורי בירנבאום ואדריאן מרסלו פודסמסר זיכרם לברכה, מצריך תחקיר נוקב, והוא עוד סימן לצורך לעבות את קו ההגנה בקיר המזרחי של מדינת ישראל – בקעת הירדן.

אני מבקש להשתתף בצער משפחות הנרצחים ולחזק את אנשי כוחות הביטחון.
ימים מאתגרים כל כך…

— בני גנץ – Benny Gantz (@gantzbe) September 8, 2024

O Monitor Euro-Mediterrânico dos Direitos Humanos palestiniano avançou que a sua equipa documentou, durante o mês de agosto, 16 ataques israelitas a escolas na Faixa de Gaza que serviam de abrigo. Em consequência, 217 palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos, citou a Al Jazeera.

As autoridades de Israel encerraram hoje todas as passagens fronteiriças com a Jordânia, após o ataque de hoje que custou a vida a três cidadãos israelitas na passagem de Allenby, na Cisjordânia ocupada.

Segundo confirmou à agência EFE um porta-voz das autoridades israelitas, todas as passagens terrestres para o país vizinho foram encerradas até novo aviso.

A mesma fonte adiantou ainda que as três vítimas eram operadores de gruas que trabalhavam no momento do ataque, embora alguns meios de comunicação, como a CNN ou o israelita Haaretz, tenham noticiado que eram seguranças.

O ataque ocorreu durante a manhã, quando um homem que conduzia um camião proveniente da Jordânia abriu fogo contra as forças de segurança na passagem da fronteira, a única na Jordânia aberta aos palestinianos.

O agressor, cuja identidade é desconhecida, foi morto.

O Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas, anunciou que 69% das crianças na Faixa de Gaza receberam a primeira dose da vacina contra a poliomielite desde o início da campanha, há sete dias.

Segundo cita a Al Jazeera, a campanha continua em Deir el-Balah e Khan Younis e vai continuar para o norte assim que for concluída no sul do enclave.

Até à noite de sábado, a vacina tinha sido administrada a 441 647 crianças, das quais 49% eram raparigas.

O atirador que esta manhã matou três cidadãos israelitas na passagem de Allenby tinha nacionalidade jordana. Segundo o Times of Israel, tratava-se de Maher Dhiab Hussein al-Jazi, de 39 anos, natural da cidade de Udhruh, no sul da Jordânia.

As Forças de Defesa de Israel afirmam ter matado Ra’af Omar Salman Abu Sha’ab, o comandante da unidade de mísseis da Khan Yunis do Hamas.

Segundo o Haaretz, Ra’af era responsável pelo lançamento de rockets contra Israel desde o início da guerra.

Na sequência do ataque desta manhã na passagem de Alleny, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, apelou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que inclua o combate ao terrorismo na Cisjordânia entre os objetivos de guerra de Israel.

“A guerra que estamos a travar não é apenas contra Gaza e o Hezbollah, é também na Judeia e na Samaria”, afirmou, citado no Times of Israel.

“Ainda na semana passada pedi ao primeiro-ministro que incluísse a vitória na Judeia e na Samaria [Cisjordânia] entre os objetivos da guerra. Vou continuar a lutar para que isso aconteça”.

O diretor-adjunto do Serviço Civil de Emergência de Gaza e quatro membros da sua família foram mortos num ataque aéreo israelita contra uma casa em Jabalia, no domingo, informou o serviço.

Segundo a Reuters, as equipas médicas não conseguiram responder aos apelos dos moradores que ficaram presos dentro das casas.

Na sequência do ataque na fronteira entre Israel e a Jordânia, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o seu país está rodeado “por uma ideologia assassina liderada pelo eixo do mal do Irão” e deixou as suas condolências às famílias dos três israelitas mortos.

“Nos últimos dias, terroristas desprezíveis assassinaram a sangue frio seis dos nossos reféns e três agentes da polícia israelita. Os assassinos não fazem distinção entre nós, querem matar-nos a todos, até ao último — direita e esquerda, laicos e religiosos, judeus e não judeus”, disse, citado no Times of Israel.

O Hezbollah libanês e o exército israelita protagonizaram nova troca de tiros na fronteira, revelaram hoje ambos os lados, um dia depois de o Ministério da Saúde libanês ter revelado a morte de três elementos de equipas de resgate.

Aqueles três elementos foram mortos na sequência de um ataque das forças de Israel junto ao sul do Líbano, segundo indicou o Ministério da Saúde.

Segundo avança a AFP, o Hezbollah disse hoje que “tinha bombardeado Kiryat Shmona [cidade no norte de Israel] com uma salva de roquetes”, “em resposta aos ataques inimigos […] e em particular ao ataque” que ceifou a vida de três elementos das equipas de resgate, no sábado, na aldeia de Froun.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islâmico palestiniano do Hamas, que o Hezbollah e as forças de Israel trocam tiros quase diariamente.