Histórico de atualizações
  • Manifestantes dirigem-se à residência oficial de Netanyahu, em Jerusalém. Três foram presos

    Milhares de manifestantes contra o governo israelita encaminham-se agora para a residência oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. Segundo a descrição do “Times of Israel”, o protesto é “maior do que o habitual para o padrão de Jerusalém” e é o culminar de uma semana inteira de manifestações contra o Executivo na cidade.

    Muitos dos manifestantes, conta o jornal, exigem regressar às suas casas no norte de Israel, de onde saíram por causa dos confrontos com o Hezbollah. Durante este sábado, os protestos incluíram discursos de familiares dos reféns que continuam nas mãos do Hamas, assim como de reféns libertados entretanto. Segundo o jornal, isso deverá voltar a acontecer durante a noite, diante da residência de Netanyahu.

    A imprensa israelita adianta ainda que a polícia já deteve três manifestantes.

  • Protestos crescem em Telavive, mãe de refém promete garantir que "Netanyahu será julgado por cada refém que saiu de Gaza morto"

    Continuam em Telavive as manifestações contra o governo de Israel, e que estão a dar palco a vários reféns libertados ou a familiares de reféns que ainda estão no Hamas.

    Segundo o jornal israelita Haaretz, Ilana Gritzewsky, que foi refém e entretanto foi libertada, e que é também namorada do refém Matan Zangauker, falou para dizer que se sente “traída pelo governo” de Benjamin Netanyahu. “Ninguém se preocupou em ligar e perguntar-me como estou. Netanyahu disse que os protestos dão força ao Hamas, mas na verdade atingem o próprio Netanyahu”.

    Ainda segundo os relatos do jornal, a mãe de Matan Zangauker disse num comunicado que enquanto Netanyahu se sentir “seguro no seu lugar” de primeiro-ministro não haverá um acordo para libertar o resto dos reféns nem “uma solução para o país”. “Ele falha e destrói a cada minuto que está no poder”.

    Depois, ao vivo, a mãe do refém israelita prometeu assegurar-se “pessoalmente de que Netanyahu será julgado por cada homicídio no dia 7 de outubro, e por cada refém que chegou lá vivo e saiu morto”.

  • Manifestações em Israel recordam refém no seu aniversário e pedem eleições antecipadas

    A imprensa israelita conta que milhares de pessoas estão reunidas em Telavive para protestar e assinalar o 20º aniversário de Naamy Levy, uma das reféns levadas pelo Hamas no dia 7 de outubro.

    Ao mesmo tempo, conta o Times of Israel, na Praça da Democracia, também em Telavive, reúnem-se manifestantes contra o governo de Benjamin Netanyahu — três deles estão deitados e parados no chão, rodeados por fitas que fazem lembrar uma cena de crime, e pintados com tinta vermelha.

    Estes protestos são semanais e têm acontecido todos os sábados em Telavive e Jerusalém, onde os manifestantes pedem um cessar-fogo definitivo e eleições antecipadas.

  • Houthis dizem que atingiram porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho

    Os rebeldes houthis, do Iémen, dizem que atingiram o porta-aviões norte-americano Eisenhower no Mar Vermelho, assim como outro navio no Mar Arábico. Segundo a Reuters, as forças rebeldes iemenitas não disseram quando é que os ataques aconteceram, mas garantem que a operação contra o Eisenhower “atingiu os seus objetivos com sucesso”.

    O Eisenhower tem estado a liderar as operações dos EUA contra os houthis.

  • Número de mortos no ataque a Shati sobre para 52

    O número de mortos na sequência de dois ataques israelitas à cidade de Shati, em Gaza, subiu para 52, segundo as autoridades palestinianas citadas pela agência Lusa. Israel já veio dizer que o objetivo do ataque, que deixou um quarteirão completamente destruído, era matar um comandante do Hamas.

  • União Europeia quer "investigação independente" a ataque contra edifício da Cruz Vermelha em Gaza

    O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, condenou este sábado o bombardeamento que causou danos ao edifício da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza e pediu uma “investigação independente” ao caso.

    “A UE condena o bombardeamento que danificou o edifício do Comité Internacional da Cruz Vermelha em Gaza e que levou a dezenas de mortes”, escreveu Borrell no Twitter. “É necessária uma investigação independente e os responsáveis devem ser chamados à responsabilidade.

    “A proteção dos civis é uma obrigação ao abrigo das Convenções de Genebra”, acrescentou ainda, sublinhando que “todas as partes em conflito estão vinculadas” às convenções. A Cruz Vermelha, continuou ainda Borrell, “deve poder levar a cabo todos os seus deveres ao abrigo das Convenções de Genebra em segurança, incluindo a proteção humanitária, a assistência às vítimas e o acesso aos prisioneiros”.

  • Imagens mostram destruição na cidade de Gaza após ataque israelita que matou 42 pessoas

    Imagens das agências internacionais mostram o impacto do ataque israelita contra o campo de refugiados de Shati, na cidade de Gaza.

    Israel matou 42 pessoas em dois ataques na cidade de Gaza com o objetivo de eliminar um comandante do Hamas, deixando uma zona da cidade totalmente reduzida a pó.

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    OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images

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    OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images

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    Hamza Z. H. Qraiqea/Anadolu via Getty Images

  • Cuba junta-se a queixa contra Israel por alegado genocídio em Gaza

    Cuba vai associar-se à queixa apresentada pela África do Sul ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel por um alegado crime de genocídio na Faixa de Gaza, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano.

    “De acordo com o seu compromisso firme e sustentado de apoiar e contribuir tanto quanto possível para os legítimos esforços internacionais para pôr fim ao genocídio cometido contra o povo palestiniano, o governo da República de Cuba decidiu intervir no processo litigioso iniciado pela República da África do Sul contra o Estado de Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça”, afirmou o ministério, em comunicado.

    Havana considera que Israel “violou flagrantemente” a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, com as suas ações na Faixa de Gaza.

  • Israel ataca dois alvos na cidade de Gaza, incluindo campo de refugiados. Objetivo era eliminar comandante do Hamas — e morreram 42 pessoas

    Pelo menos 24 pessoas morreram num ataque lançado este sábado por Israel contra o campo de refugiados de Shati, na cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, 24 pessoas morreram num ataque que visou sete casas naquele campo. Outro ataque em Tuffah, outro bairro na mesma cidade, resultou na morte de 18 pessoas, o que significa que o ataque contra a cidade causou um total de 42 pessoas.

    A Al Jazeera dá nota de que está a ser muito difícil chegar às vítimas do ataque, havendo ainda buscas por um número indeterminado de pessoas soterradas nos escombros. O ataque, com caças israelitas, reduziu a pó vários edifícios.

    De acordo com o The Times of Israel, o ataque contra a cidade de Gaza, que vitimou 42 pessoas, teria como objetivo eliminar Raad Saad, um dos comandantes de topo do Hamas. Não há dados sobre quantas das vítimas seriam civis e quantas seriam combatentes do Hamas.

    Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a dimensão da destruição provocada pelo ataque.

  • Número de palestinianos mortos desde 7 de outubro sobe para 37.551

    Já morreram pelo menos 37.551 palestinianos desde o dia 7 de outubro, quando Israel lançou uma guerra contra o Hamas na sequência de um ataque do grupo extremista contra o território israelita.

    Os números, citados pelo The Guardian, são do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é comandado pelo Hamas.

    Além disso, pelo menos 85.911 pessoas ficaram feridas.

    Só nas últimas 24 horas, 101 palestinianos foram mortos e 169 ficaram feridos.

  • Centenas de pessoas procuravam refúgio junto aos escritórios da Cruz Vermelha em Gaza. Ataque matou 22 e danificou edifício

    Pelo menos 22 pessoas morreram depois de um ataque nas proximidades dos escritórios do Comité Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza — que também sofreram danos na sequência do ataque.

    “Projéteis de grande calibre aterraram a poucos metros dos escritórios e residências do Comité Internacional da Cruz Vermelha na tarde de sexta-feira”, diz o comunicado, citado pela BBC.

    “O ataque danificou a estrutura do gabinete do CICV, que está rodeado de centenas de civis deslocados que estão a viver em tendas, incluindo muitos dos nossos colegas palestinianos”, acrescentou ainda o comunicado.

    De acordo com a nota, “o incidente provocou uma grande afluência ao Hospital de Campanha da Cruz Vermelha, nas proximidades, que recebeu 22 mortos e 45 feridos, havendo relatos de mais baixas”.

    A organização internacional lamenta o “grave incidente de segurança”, que já não é o primeiro do género e que põe “em risco as vidas dos trabalhadores humanitários e dos civis”.

    Ontem, o Ministério da Saúde de Gaza (liderado pelo Hamas) já tinha dado conta deste ataque, falando em 25 mortos e 50 feridos e colocando as culpas em Israel — algo que a Cruz Vermelha não fez de modo taxativo.

    À BBC, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse não haver indicações de que o ataque tenha sido lançado por Israel. Contudo, o incidente estaria a ser analisado.

  • Nove em cada 10 escolas da Faixa de Gaza estão danificadas

    Nove em cada 10 escolas da Faixa de Gaza estão neste momento danificadas como consequência da guerra, de acordo com números do Ministério da Educação da Palestina citados pela Al Jazeera.

    Um total de 286 dos 307 edifícios escolares do território sofreram danos, o que significa que 93% de todas as escolas se encontram danificadas.

    O Ministério da Educação palestiniano dá ainda conta de que já foram mortos 350 professores e 430 estudantes universitários. Além disso, 12.500 estudantes já ficaram feridos.

  • Tropas israelitas avançam para zona supostamente segura de Rafah onde estão 100 mil refugiados

    As tropas israelitas avançaram nas últimas horas sobre áreas da cidade de Rafah que eram classificadas como seguras, noticia a Al Jazeera, citando relatos de testemunhas no local.

    As testemunhas falam de uma incursão surpresa de tanques israelitas no bairro de al-Mawasi. Houve também tiros de artilharia lançados contra zonas onde estavam tendas improvisadas que albergavam refugiados palestinianos.

    Segundo a Al Jazeera, todo o bairro de al-Mawasi é uma zona de evacuação — estando lá neste momento mais de 100 mil palestinianos refugiados. Encontram-se também lá hospitais de campanha e organizações humanitárias.

    Ao longo dos últimos dias, as tropas israelitas têm gradualmente avançado para a região ocidental da cidade de Rafah, onde se encontram centenas de milhares de pessoas refugiadas depois de já terem fugido do resto do território da Faixa de Gaza.

  • Bom dia.

    O Observador continua este sábado a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.

    O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.

    Borrel alerta para “catástrofe” em Gaza e “deterioração” na Cisjordânia

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