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  • Este liveblog termina aqui. Pode continuar a acompanhar a realidade política dos EUA e a corrida à Casa Branca nesta ligação.

    EUA. Biden explica que não se recandidata porque a “defesa da democracia está em risco”

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  • Donald Trump vai reunir-se com Benjamin Netanyahu na sexta-feira

    O candidato republicano recorreu à Truth Social para anunciar que se vai reunir com o primeiro-ministro israelita durante a sua visita aos Estados Unidos. Depois de o encontro ter sido marcado inicialmente para amanhã, Trump explicou que “a pedido de Bibi Netanyahu, foi mudámos para sexta-feira”. Segundo Trump, esta é uma oportunidade para promover a sua agenda “paz pela força”, uma paz que só o republicano consegue alcançar, garante.

    Amanhã, Netanyahu discursa no Congresso norte-americano, uma sessão que vários democratas ameaçaram boicotar. Na quinta-feira, o primeiro-ministro vai reunir-se com Joe Biden e na sexta com Trump. O New York Times avança ainda que Netanyahu também vai ter um encontro com Kamala Harris na Casa Branca, ainda que não haja detalhes para este ponto da agenda.

  • Biden testa negativo à Covid-19

    “Os sintomas do Presidente já não se manifestam. Durante a infeção, ele nunca desenvolveu febre e os seus sinais vitais mantiveram-se normais”, escreveu o médico de Joe Biden no seu relatório à Casa Branca. citado pela CNN.

    Apesar de o Presidente norte-americano ter testado negativo à Covid-19 num teste rápido, no mesmo dia em que regressa a Washington, o médico Kevin O’Connor recomendou que Biden continuasse “a ser monitorizado” para ter a certeza que a sua situação de saúde se mantém controlada.

  • A candidatura de Harris "entusiasmou a nação", declara Jeffries

    “A vice-Presidente Harris vai derrotar Donald Trump e tornar-se a próxima Presidente dos Estados Unidos”, declara Schumer, depois de uma breve intervenção em que deixou claro que Kamala Harris vai contar com o apoio dos deputados democratas no Congresso. Schumer sublinha ainda a esperança de os democratas voltarem a ter a maioria da Câmara dos Representantes durante o potencial mandato de Harris.

    Hakeem Jeffries destaca o legado que Joe Biden deixa na história norte-americana e elogia a sua decisão altruísta. Sobre a candidatura de Harris, diz que esta conseguiu “energizar e entusiasmar os representantes democratas, o partido e a nação”. Jeffries declara-se “orgulhoso” de apoiar a candidatura de Harris.

  • Líderes democratas no Congresso apoiam oficialmente Kamala Harris

    Hakeem Jeffries, líder democrata na Câmara dos Representantes e Chuck Schumer, líder da maioria democrata no Senado apoiam oficialmente Kamala Harris.

    Numa conferência de imprensa conjunta, os líderes democratas no Congresso sublinharam o apoio esmagador do partido a Harris e assinalam que o trabalho difícil começa agora, para garantir que Trump não regressa à Casa Branca.

  • Doug Emhoff defende Kamala Harris perante insultos de Trump

    “Isso é tudo o que ele tem?”, perguntou o marido de Harris sobre os insultos que Trump deixou à potencial candidata democrata, incluindo a acusação de “mentirosa”. De visita a uma clínica de aborto na Virginia, Emhoff garantiu que o caso de Harris contra Trump “é muito claro”.

    “Ela deixou uma visão do futuro, uma visão em que há liberdade, em que não temos de falar deste problemas neste cenário infernal pós-Dobbs [a decisão que reverteu o acesso ao aborto] que Donald Trump criou”, elogiou, em declarações citadas pela CNN. “Vamos deixar isto muito claro, ela será capaz de ganhar este caso“, garantiu Emhoff, deixando implícita a opinião de que Trump precisará de mais que insultos para vencer Kamala Harris.

  • Trump questiona Harris se Biden está em condições para concluir o mandato

    Donald Trump recorreu à sua conta no Truth Social para fazer uma série de publicações em que deixa críticas e acusações a Joe Biden, Kamala Harris, “a esquerda radical” e até aos media. Depois de mudar a alcunha de Kamala Harris de Lauffin (“risonha”) para Lyin (“mentirosa”) acusou-a de “destruir tudo aquilo em que toca”.

    Será que a mentirosa Kamala Harris acha que Joe Biden está apto a governar os EUA nos próximos seis meses? Ela tem de responder a essa pergunta. Agora parece que Joe está a delegar a sua autoridade presidencial a burocratas não eleitos de Washington! Ele nem sequer confia no seu vice-presidente. Quem está a governar o país?”, questionou Donald Trump na mais recente publicação. O ex-Presidente manteve a sua habitual postura acusatória.

  • Blinken junta-se ao coro de vozes democratas em apoio a Kamala

    O Secretário de Estado elogiou as capacidade de Kamala Harris, especialmente a sua experiência em política externa. “Observei-a de próximo na sala de Crise, na sala oval e pelo mundo, como uma voz de liderança na política externa e diplomacia americana. Ela tem sido uma das líderes na nossa administração e vi alguém que por várias vezes faz perguntas incisivas, vai direta ao assunto, está completamente concentrada nos interesses do povo americano e em garantir que a nossa política externa faz tudo para promover esses interesses”, descreveu Blinken aos jornalistas, citado pelo Washington Post.

    Para além das políticas migratórias face à América Central, o secretário norte-americano destacou o apoio de Harris à Ucrânia, a sua preocupação com o sofrimento dos palestinianos em Gaza e o estabelecimento de laços no Indo-Pacífico, para contrariar a ascensão de Pequim.

  • Biden agradece serviço de Kimberly Cheatle e promete nova direção para breve

    O Presidente norte-americano reagiu à demissão da diretora do Serviço Secreto, na sequência da tentativa de assassinato de Trump no dia 13 de julho, agradecendo as “décadas de serviço público”. “Dedicou-se de forma altruísta e arriscou a sua vida para proteger a nossa nação durante a sua carreira”, declarou Joe Biden em comunicado.

    “Como líder, requer honra, coragem e integridade incrível para assumir uma organização que tem uma das tarefas mais desafiantes no serviço público. O relatório independente para chegar ao fundo do que aconteceu no 13 de julho continua e aguardo com expetativa as suas conclusões. Todos sabemos que o que aconteceu nesse dia nunca mais pode acontecer. Desejo o melhor à Kim e planeio nomear um novo diretor em breve“, acrescenta Biden, na nota citada pelo The Guardian.

  • Trump culpa Joe Biden e Kamala Harris pela tentativa de assassinato

    “A administração Biden/Harris não me protegeu como deveria e eu fui forçado a levar com uma bala pela democracia. Foi a minha grande honra fazê-lo!” escreveu Trump na sua rede social Truth Social. O candidato republicano acusou assim a administração democrata pelo ataque do 13 de julho.

    Durante a audiência no Congresso ontem, alguns representantes republicanos sugeriram igualmente que Biden e Harris tinham responsabilidade pelo ataque, ao comunicar diretamente com o Serviço Secreto. A diretora da agência negou repetidamente esta ligação e assumiu todas as responsabilidades, tendo apresentado hoje a demissão.

  • Biden discursa amanhã, pela primeira vez desde o anúncio de desistência

    No seu anúncio de desistência da corrida à presidência, no passado domingo, Biden prometeu que falaria sobre a sua decisão esta semana. Este discurso, o primeiro desde o anúncio, vai acontecer amanhã. A informação foi avançada pelo repórter do The Washington Post na Casa Branca, citando fontes familiares com os planos.

    As mesmas fontes relatam ainda que Joe Biden cancelou todas as viagens que tinha planeadas para o resto da semana, incluindo ao Texas, à Califórnia e ao Colorado. O Presidente vai permanecer em Washington, onde se vai encontrar com Benjamin Netanyahu na quinta-feira.

  • Trump contraria argumento do Serviço Secreto. Telhado onde estava atirador era "plano" e "alguém tinha de estar lá"

    Trump critica o facto de ninguém lhe ter dito para esperar antes de subir ao palco. E, sobre ausência de agentes no telhado por ser inclinado, diz que se trata de uma informação falsa.

    Trump contraria argumento do Serviço Secreto. Telhado onde estava atirador era “plano” e “alguém tinha de estar lá”

  • Diretora do Serviço Secreto norte-americano apresenta demissão

    Depois de ter recusado abandonar a direção do Serviço Secreto por várias vezes durante a audiência de ontem no Congresso, Kimberly Cheatle terá mesmo apresentado a demissão. A informação é avançada por duas fontes próximas do processo ao canal ABC News.

    Cheatle já tinha ontem assumido a responsabilidade pelo erro “inaceitável” de segurança que levou à tentativa de assassinato de Donald Trump no dia 13 de julho.

    Serviço Secreto admite falhanço no atentado contra Trump: o que foi dito e o que ficou por esclarecer na audiência

  • George Clooney declarou hoje apoio a Kamala Harris

    George Clooney anunciou esta terça-feira o apoio a Kamala Harris. Em declarações à CNN, o ator norte-americano elogiou a decisão de Joe Biden e disse que o ainda Presidente dos Estados Unidos está a “salvar a democracia”.

    “O Presidente Biden mostrou o que é a verdadeira liderança. Está a salvar a democracia mais uma vez. Estamos todos muito entusiasmados por fazer tudo o que pudermos para apoiar a vice-presidente Harris na sua missão histórica.”

    Clooney, um importante angariador de fundos do Partido Democrata, foi uma das vozes que apelou à saída de Biden da corrida à Casa Branca.

    Num artigo publicado no jornal The Washington Post , Clooney fazia rasgados elogios a Joe Biden, mas pedia que abandonasse a corrida. “Precisamos de um novo candidato. É devastador dizer, mas o Joe Biden com quem estive há três semanas, numa angariação de fundos, não era o Joe ‘big _F-ing_deal’ Biden de 2010. Nem sequer era o Joe Biden de 2020. Era o homem que todos testemunhámos no debate”.

  • Marcelo não comenta desistência de Biden mas lembra que o que vier a acontecer nas eleições dos EUA "condiciona o mundo"

    O Presidente da República não quis comentar a decisão de Joe Biden de afastar-se da corrida presidencial, ainda que avise que “o que se vier a passar nas eleições americanas condiciona o mundo”.

    “Acompanhamos com prioridade o que se passa nesse país amigo e aliado do mesmo modo que acompanhamos o que se passa ao nível europeu”, disse Marcelo aos jornalistas apontando o “novo ciclo na Europa”. “O somatório das duas realidades vai condicionar a vida do país nos próximos quatro a cinco anos” e “é muito importante para a vida de todos”, considerou.

  • Harris tem hoje o seu primeiro comício da campanha em Milwaukee

    Com o apoio garantido dos delegados para a nomeação como candidata democrata e 100 milhões angariados em 24 horas, a vice-presidente Kamala Harris faz hoje o seu primeiro comício de campanha presidencial em Milwaukee, Wisconsin.

    E vai escolher o aborto e o Projeto 2025 para fazer frente ao antigo Presidente Donald Trump e o senador JD Vance, avançou a sua campanha.

  • Biden garante que não vai "desaparecer". E diz que desistir da corrida à presidência tinha de "ser feito"

    Enquanto Kamala Harris visitava a sede de campanha do Partido Democrata na cidade de Delaware, Joe Biden fez uma chamada surpresa para a equipa da possível candidata dos Republicanos à Casa Branca.

    “O que fizemos foi incrível e vamos fazer ainda mais. Quero pedir à equipa que a acarinhe, ela é extraordinária“, disse. E deixou o alerta: “Ainda precisamos de salvar a democracia. Trump continua a ser um perigo para a comunidade; para o país”.

    Biden reconheceu que o anúncio sobre a decisão de desistir da corrida à presidência foi “supreendente e difícil de ouvir” para os seus apoiantes mas garantiu que era “aquilo que devia ser feito”.

    E deixou depois uma palavra de tranquilidade, reiterando o apoio à candidatura de Kamala Harris: “Não vou desaparecer. Não serei candidato, mas estarei totalmente empenhado. Ainda tenho seis meses de mandato e estou determinado a fazer o máximo possível”.

    Continuamos nesta luta juntos, não vou a lado nenhum. Quero que saibam que sempre contei convosco e prometo que poderão sempre contar comigo”, rematou.

  • Kamala já angariou 100 milhões de dólares

    Em 24 horas, Kamala Harris já angariou 100 milhões de dólares (91 milhões de euros), anunciou a sua campanha. A candidata democrata à Casa Branca conseguiu este valor entre a tarde de domingo e a noite de segunda-feira, acrescentou a campanha, citada pela ABC News.

  • Biden regressa esta tarde à Casa Branca

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) regressará à Casa Branca hoje à tarde, depois de ter testado positivo para Covid-19 na semana passada. Segundo o Washington Post, Biden partirá de Rehoboth Beach, Delaware, às 12h30 (17h30 em Lisboa), antes de chegar à Casa Branca às 14h30 (19h30 em Lisboa).

  • Kamala Harris obtém mais apoio do que o necessário para garantir a nomeação

    Kamala Harris já tem mais apoio do que aquele que precisa para conseguir a nomeação como candidata presidencial do Partido Democrata nas eleições de novembro. Para vencer a nomeação, um candidato precisa do apoio de pelo menos 1.976 delegados de um total de quatro mil. Na segunda-feira à noite, 2.214 delegados de pelo menos 30 estados já tinham apoiado Harris, segundo um inquérito feito pela agência de notícias AFP.
    E esta madrugada, o congressita Robert Garcia confirmou que a vice-presidente dos EUA tinha superado o número de delegados acima do requisitado.
    “A Califórnia acaba de votar por unanimidade a nomeação de Kamala Harris para Presidente. Os nossos delegados colocaram a vice-Presidente acima do número necessário para ser a nossa nomeada para a convenção”, escreveu, na segunda-feira, o congressista californiano na rede social X.

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