Atualizações em direto
  • Diretor adjunto do Serviço Secreto assume direção interina

    Depois da demissão de Kimberly Cheatle, o número dois do Serviço Secreto, Ronald Rowe, vai assumir a direção da agência de forma temporária, até Biden nomear um novo diretor. A informação foi avançada pelo secretário da Segurança Nacional, citado pela Associated Press.

    “Aprecio a sua disponibilidade para liderar o Serviço Secreto neste momento incrivelmente difícil, em que a agência trabalha para descobrir exatamente o que aconteceu a 13 de julho e cooperar com as investigações em curso e com a supervisão do Congresso”, declarou Alejandro Mayorkas.

  • Trump acusa Harris de "demolir as fronteiras americanas"

    Kamala Harris é responsável pela destruição das fronteiras norte-americanas, pelas políticas migratórias da administração Biden e pelo aumento do crime nos Estados Unidos. São as acusações deixadas por Donald Trump à potencial candidata democrata. Caso esta nomeação se verifique e Harris chegue à Casa Branca “a invasão ficará exponencialmente pior”, acusou Trump numa chamada com jornalistas, citada pelo New York Times.

    Apesar das acusações, que requerem dados que as confirmem, Trump diz que está totalmente disponível para debater com Harris. Contudo, o candidato republicano recusa que este debate seja no canal ABC, para onde estava planeado o próximo debate Trump-Biden.

  • Em apenas dois dias, Harris ultrapassa Trump nas sondagens

    Uma sondagem conduzida entre ontem e hoje e publicada hoje pela agência Reuters revela que Kamala Harris reúne 44% das intenções de voto, enquanto Donald Trump reúne 42%. A diferença marginal surge na sequência da nomeação oficial de Trump como candidato republicano e da desistência de Joe Biden. Uma sondagem realizada nos dias 15 e 16 de julho colocava republicanos e democratas empatados com 44% das intenções de voto.

    A Reuters nota que as sondagens, apesar de serem uma boa forma de avaliar o apoio dos eleitores, não servem para prever resultados, devido ao modelo baseado no colégio eleitoral, em que alguns Estados competitivos decidem o resultado.

  • "Quando nós lutamos, nós ganhamos": Harris garante estar pronta para trabalhar arduamente

    “Queremos viver num país de liberdade, compaixão e estado de direito ou num país de caos, medo e ódio?”, questiona Kamala Harris. A democrata argumenta que o poder de responder a esta questão está no voto de cada um.

    Mantendo sempre uma veia emocional no seu discurso, Harris garante que há trabalho a fazer nos próximos 105 dias, mas que está disposta a fazê-lo. E que quem acredita na “liberdade, oportunidades e na promessa da América” deve estar pronto para fazer esse trabalho ao seu lado.

    “Quando nós lutamos, nós ganhamos”, conclui Kamala Harris, em coro com a sua audiência, antes de sair do palco ao som de Beyoncé. Apesar de a artista não ter apoiado publicamente Harris, a Sky News avança que autorizou a utilização da sua canção Freedom.

  • Kamala Harris ergue bandeiras da liberdade: mais controlo de armas, menos controlo do corpo das mulheres

    Num argumento que já mobilizou antes, Kamala Harris utiliza o seu currículo como procuradora-geral da Califónia para garantir que “conhece o tipo do Donald Trump”: abusadores, mentirosos e burlões, especifica.

    “Esta campanha não é apenas sobre nós contra Donald Trump. Esta campanha é sobre aqueles por quem lutamos”, declara, destacando o recorde de angariações individuais das últimas 24 horas. Para Harris, o facto de ter uma campanha feita pelas pessoas mostra que pode ser uma Presidente para as pessoas (e não para os bilionários, como Trump, acusa).

    Noutras dicotomias, Harris destaca que tem uma campanha focada no futuro: dos trabalhadores, das famílias e da classe média. “Quando a classe média é forte, a América é forte”, declara. As promessas para o futuro são recebidas pelo público com gritos: “Não vamos regressar [ao passado]!”.

    “Temos de nos lembrar dos ombros em que estamos apoiados. Gerações de americanos lideraram a luta pela liberdade e agora o testemunho está nas nossas mãos”, lembra Kamala Harris, garantindo que uma dessas liberdades é a de viver sem medo da violência armada. Para tal, promete limitações na compra e utilização de armas. Outra das liberdades que Harris quer defender é a dos direitos reprodutivos e de reverter as proibições ao aborto. “E quando o Congresso passar uma lei para restaurar liberdades reprodutivas, eu, enquanto Presidente dos Estados Unidos, assinarei essa lei”, assegura.

  • O elogio ao Wisconsin, a Joe Biden e ao partido: Kamala Harris estreia-se na corrida à Casa Branca

    Kamala Harris inaugura o seu primeiro comício na qualidade de potencial candidata à Casa Branca, sob aplausos eufóricos da audiência em Milwaukee, no Estado do Wisconsin. Harris começa por elogiar os democratas que representam o Estado nas várias instâncias. “O caminho para a Casa Branca passa pelo Wisconsin”, declara. O Estado no nordeste do país é decisivo no colégio eleitoral, por ser o chamado “swing state“, que vota tanto nos Democratas como nos Republicanos. Harris destaca como, em 2020, o Wisconsin votou nos democratas e apela a que assim seja novamente.

    Kamala Harris continua destacando e agradecendo o legado “histórico” de Joe Biden e afirmando como se orgulha de ter o seu apoio na candidatura. A vice-Presidente agradece ainda o apoio de delegados suficientes para garantir a nomeação oficial como candidata democrata à Casa Branca, na Convenção do partido.

  • Primeiro comício de Kamala Harris vai ser maior que qualquer evento de Joe Biden até aqui

    O comício de Kamala Harris hoje em Milwaukee vai ser maior que qualquer evento de Joe Biden durante a campanha de 2024. São esperadas cerca de 3.000 pessoas, avançou o porta-voz da campanha de Harris, citado pelo New York Times. O evento, que foi planeado quando Harris ainda não tinha assumido a liderança da campanha democrata, sofreu alterações de última hora. Kevin Munoz relatou que a equipa teve de encontrar um novo recinto ontem à noite, em resposta à avalanche de apoio que Kamala Harris recebeu em menos de 48 horas depois da desistência de Biden.

  • Donald Trump vai reunir-se com Benjamin Netanyahu na sexta-feira

    O candidato republicano recorreu à Truth Social para anunciar que se vai reunir com o primeiro-ministro israelita durante a sua visita aos Estados Unidos. Depois de o encontro ter sido marcado inicialmente para amanhã, Trump explicou que “a pedido de Bibi Netanyahu, foi mudámos para sexta-feira”. Segundo Trump, esta é uma oportunidade para promover a sua agenda “paz pela força”, uma paz que só o republicano consegue alcançar, garante.

    Amanhã, Netanyahu discursa no Congresso norte-americano, uma sessão que vários democratas ameaçaram boicotar. Na quinta-feira, o primeiro-ministro vai reunir-se com Joe Biden e na sexta com Trump. O New York Times avança ainda que Netanyahu também vai ter um encontro com Kamala Harris na Casa Branca, ainda que não haja detalhes para este ponto da agenda.

  • Biden testa negativo à Covid-19

    “Os sintomas do Presidente já não se manifestam. Durante a infeção, ele nunca desenvolveu febre e os seus sinais vitais mantiveram-se normais”, escreveu o médico de Joe Biden no seu relatório à Casa Branca. citado pela CNN.

    Apesar de o Presidente norte-americano ter testado negativo à Covid-19 num teste rápido, no mesmo dia em que regressa a Washington, o médico Kevin O’Connor recomendou que Biden continuasse “a ser monitorizado” para ter a certeza que a sua situação de saúde se mantém controlada.

  • A candidatura de Harris "entusiasmou a nação", declara Jeffries

    “A vice-Presidente Harris vai derrotar Donald Trump e tornar-se a próxima Presidente dos Estados Unidos”, declara Schumer, depois de uma breve intervenção em que deixou claro que Kamala Harris vai contar com o apoio dos deputados democratas no Congresso. Schumer sublinha ainda a esperança de os democratas voltarem a ter a maioria da Câmara dos Representantes durante o potencial mandato de Harris.

    Hakeem Jeffries destaca o legado que Joe Biden deixa na história norte-americana e elogia a sua decisão altruísta. Sobre a candidatura de Harris, diz que esta conseguiu “energizar e entusiasmar os representantes democratas, o partido e a nação”. Jeffries declara-se “orgulhoso” de apoiar a candidatura de Harris.

  • Líderes democratas no Congresso apoiam oficialmente Kamala Harris

    Hakeem Jeffries, líder democrata na Câmara dos Representantes e Chuck Schumer, líder da maioria democrata no Senado apoiam oficialmente Kamala Harris.

    Numa conferência de imprensa conjunta, os líderes democratas no Congresso sublinharam o apoio esmagador do partido a Harris e assinalam que o trabalho difícil começa agora, para garantir que Trump não regressa à Casa Branca.

  • Doug Emhoff defende Kamala Harris perante insultos de Trump

    “Isso é tudo o que ele tem?”, perguntou o marido de Harris sobre os insultos que Trump deixou à potencial candidata democrata, incluindo a acusação de “mentirosa”. De visita a uma clínica de aborto na Virginia, Emhoff garantiu que o caso de Harris contra Trump “é muito claro”.

    “Ela deixou uma visão do futuro, uma visão em que há liberdade, em que não temos de falar deste problemas neste cenário infernal pós-Dobbs [a decisão que reverteu o acesso ao aborto] que Donald Trump criou”, elogiou, em declarações citadas pela CNN. “Vamos deixar isto muito claro, ela será capaz de ganhar este caso“, garantiu Emhoff, deixando implícita a opinião de que Trump precisará de mais que insultos para vencer Kamala Harris.

  • Trump questiona Harris se Biden está em condições para concluir o mandato

    Donald Trump recorreu à sua conta no Truth Social para fazer uma série de publicações em que deixa críticas e acusações a Joe Biden, Kamala Harris, “a esquerda radical” e até aos media. Depois de mudar a alcunha de Kamala Harris de Lauffin (“risonha”) para Lyin (“mentirosa”) acusou-a de “destruir tudo aquilo em que toca”.

    Será que a mentirosa Kamala Harris acha que Joe Biden está apto a governar os EUA nos próximos seis meses? Ela tem de responder a essa pergunta. Agora parece que Joe está a delegar a sua autoridade presidencial a burocratas não eleitos de Washington! Ele nem sequer confia no seu vice-presidente. Quem está a governar o país?”, questionou Donald Trump na mais recente publicação. O ex-Presidente manteve a sua habitual postura acusatória.

  • Boa tarde!

    Após a desistência de Joe Biden na corrida à Casa Branca, continuamos a acompanhar aqui todos os desenvolvimentos da política norte-americana.

    Hoje, foi também revelado que a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, apresentou a demissão em consequência do falhanço de segurança no dia do atentado contra Trump.

    Para rever os acontecimentos das últimas horas, pode consultar o liveblog que agora fechamos.

    Obrigada pela preferência.

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