Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblogue fica por aqui, devido ao estado de saúde da Rainha Isabel II. Acompanhe a atualidade no Observador

  • Governo britânico congela preços da energia por dois anos

    A primeira-ministra britânica, Liz Truss, anunciou hoje que o Governo vai congelar o preço da energia doméstica e para empresas durante dois anos, evitando o aumento de 80 por cento previsto para estar em vigor em outubro.

    A medida, afirmou, “dá às pessoas segurança sobre as contas da energia, vai reduzir a inflação e incentivar o crescimento” e permitirá apoiar o país “ao longo do inverno e no próximo e combater as causas dos preços elevados”, disse Truss aos deputados numa intervenção no parlamento.

    Liz Truss indicou também que o Reino Unido irá reexaminar até ao fim do ano a trajetória para a neutralidade em emissões carbónicas até 2050 para que decorra “de uma maneira favorável para as empresas e para o crescimento”, manifestando-se “completamente comprometida” com aquele objetivo de combate às alterações climáticas.

  • "Os meus pensamentos estão com Sua Majestade". Liz Truss comenta estado de saúde de Isabel II

    A nova primeira-ministra escreveu um tweet onde diz que todo o país está “profundamente preocupado” com as notícias sobre o estado de saúde da Rainha Isabel II.

    “Os meus pensamentos — e os pensamentos de toda a gente em todo o Reino Unido — estão com Sua Majestade”, disse Liz Truss.

  • Debate marcado por anúncio de política energética e contraste de ideias com trabalhistas

    Chega agora ao fim o debate semanal com a primeira-ministra na Câmara dos Comuns, que ficou marcado pela garantia de Truss de que irá apresentar o seu plano de energia amanhã.

    No primeiro embate com Keir Starmer, líder da oposição, ficou clara a divisão de ideias entre os dois principais partidos. Os trabalhistas insistem num aumento de impostos sobre as grandes empresas para lidar com a crise energética, enquanto Liz Truss defende reduções de impostos para melhorar a economia.

    Um contraste com o governo de Boris Johnson, que levou a cabo alguns aumentos de impostos e que defendia maior investimento público.

  • Truss compromete-se com acordo de paz das Irlandas

    Agora surge uma pergunta relacionada com as negociações com a União Europeia, colocada pelo antigo ministro da Irlanda do Norte, Shailesh Vara, sobre a possibilidade de não haver uma “solução negociada” com Bruxelas para a questão do protocolo da região.

    “O meu compromisso é respeitar a supremacia do Acordo de Belfast”, responde Truss, referindo-se aos Acordos de Paz de Sexta-Feira Santa, não dando mais pormenores.

  • Truss recusa convocar eleições antecipadas

    Alex Davies-Jones, deputada do Partido Trabalhista, diz que Truss “não tem o apoio da maioria dos britânicos”, nem sequer “dos seus deputados”. “Vai fazer o correto e convocar eleições?”, questiona.

    Liz Truss diz que o partido enfrenta atualmente “questões muito sérias” relacionadas com a Covid-19 e a guerra na Ucrânia. “O que as pessoas querem é que isso seja resolvido”, responde.

  • Deputada pergunta a Truss se vai ser tão "corrupta" como o antecessor

    Um momento de polémica no debate, com a deputada do SNP Hannah Bardell a perguntar a Liz Truss se vai ser “tão corrupta como o antecessor”, referindo-se a Boris Johnson.

    O presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, pede à deputada que retire a palavra “corrupto” da questão. Bardell responde “Às vezes a verdade dói, mas não tenho problemas em retirar a palavra”.

  • Theresa May dá uma ajuda a Truss: "Porque é que todas as primeiras-ministras mulheres são do Partido Conservador?"

    A antiga primeira-ministra Theresa May coloca agora uma questão à nova líder do governo.

    “Porque é que acha que todas as primeiras-ministras mulheres são do Partido Conservador?”, provoca May, com Truss a apelidar a pergunta de “fantástica”.

    “É extraordinário, não é? Não parece haver capacidade no Partido Trabalhista para arranjar uma líder mulher ou até um líder que não venha do norte de Londres”, responde a primeira-ministra, referindo-se ao facto de os três últimos líderes viverem todos no bairro de Islington.

  • Nacionalistas escoceses voltam a propor imposto sobre lucros inesperados

    É agora a vez de Ian Blackford, líder dos nacionalistas escoceses do SNP. “Ao fim de nove perguntas, a primeira-ministra ainda não respondeu quem vai pagar pelo plano de energia”, disse, antes de voltar a propor uma taxa sobre os lucros inesperados das empresas.

    “Não acho que chegaremos ao crescimento através de impostos”, respondeu Truss, voltando a rejeitar a proposta.

  • Truss ataca Starmer: "Não há nada de novo num líder trabalhista que pede aumento de impostos"

    “A primeira-ministra diz que está a quebrar a ortodoxia, mas a verdade é que está a reaquecer o plano de George Osborne”, acusa Keir Starmer, referindo-se ao ministro das Finanças de David Cameron. “É o quarto primeiro-ministro conservador a prometer mudança, mas a história mantém-se igual”.

    Truss responde que “não há nada de novo num líder trabalhista que pede aumento de impostos”, o que provoca uma resposta de apoio forte nas bancadas conservadoras.

  • Truss rejeita imposto sobre lucros inesperados das empresas

    Começa agora o debate com o líder da oposição, Keir Starmer, que começa por questionar a primeira-ministra sobre se tenciona aplicar algum imposto aos lucros inesperados das empresas.

    Liz Truss diz que espera poder “trabalhar em conjunto com a oposição” nas áreas em que concordam e dá como exemplo a posição unida a Vladimir Putin — a primeira-ministra traz hoje na lapela um pin com as bandeiras do Reino Unido e da Ucrânia.

    Sobre o imposto referido, Truss garante que não tenciona fazê-lo. “Então quem vai pagar?”, questiona Starmer sobre a crise energética atual.

    “Sei que as pessoas estão em dificuldades com o custo de vida e as contas de energia. É por isso que vou tomar ação imediata sobre a eletricidade e darei novidades amanhã”, assegurou. Depois compromete-se a construir mais centrais de energia nuclear — “algo que o Partido Trabalhista não fez”.

    “Cada libra não taxada é uma libra que tem de ser emprestada e irá ser cobrada às próximas gerações”, responde Starmer.

  • Redução de impostos e plano de energia nas primeiras respostas de Truss

    Liz Truss começa por se dirigir ao Parlamento dizendo que se sente “honrada” por ocupar o cargo de primeira-ministra.

    Perante a primeira questão da oposição, sobre as dificuldades económicas do círculo eleitoral de uma deputada, Truss compromete-se com a redução de impostos, garantindo que isso levará “ao crescimento merecido do país”. Resposta semelhante teve Theresa Villers, do Partido Conservador, sobre as dificuldades da indústria da restauração. “Irei garantir, no nosso plano de energia, que as empresas e pessoas irão ser apoiadas”, disse.

  • Primeiro debate de Liz Truss no Parlamento

    A nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, enfrenta o seu primeiro debate semanal na Câmara dos Comuns esta quarta-feira.

  • "Preparem as almôndegas!" No Twitter, a britânica Liz Trussel tem o nome da nova PM. Passou os últimos dias a responder a mensagens

    Liz Trussel tem o nome da primeira-ministra britânica no Twitter, que responde por Truss Liz naquela rede social. O governo sueco foi um dos muitos que se enganaram e deram os parabéns à pessoa errada

    “Preparem as almôndegas!” No Twitter, a britânica Liz Trussel tem o nome da nova PM. Passou os últimos dias a responder a mensagens

  • Jacob Rees-Mogg é o novo ministro da Economia

    O antigo ministros dos Assuntos Parlamentares e aliado eterno de Boris Johnson, Jacob Rees-Mogg, chega agora à pasta da Economia e da Energia.

  • Liz Truss já ligou a Volodymyr Zelensky, que a convidou a ir à Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou no Twitter que foi o primeiro líder estrangeiro a falar com a nova primeira-ministra britânica.

    “Convidei-a para vir à Ucrânia. Agradeci ao povo britânico pela ajuda enorme na defesa e económica”, escreveu.

  • Nadhim Zahawi e Penny Mordaunt com lugares no governo

    Mais dois membros do governo anterior que transitam para o novo executivo.

    O ministro da Educação de Boris Johnson, Nadhim Zahawi, fica agora como chanceler do Ducado de Lancester, o segundo cargo mais importante na orgânica dos governos britânicos. Será também secretário de Estado para as Relações Intragovernamentais e na área da Igualdade.

    Já a antiga ministra da Defesa de Penny Mordaunt, que foi chamada para um cargo secundário no período de transição de Boris Johnson, é agora nomeada ministra dos Assuntos Parlamentares.

  • Ben Wallace mantém-se como ministro da Defesa. Brandon Lewis é o novo responsável pela Justiça

    Mais duas nomeações anunciadas.

    Ben Wallace manterá o cargo de ministro da Defesa. Já Brandon Lewis abandona a pasta do ministério da Irlanda do Norte e passa a ministro da Justiça.

  • Administração Interna será liderada por Suella Braverman

    O cargo de ministra da Administração Interna será ocupado por Suella Braverman, que era até agora procuradora-geral.

    Uma vez mais, com esta nomeação, confirma-se que Truss optou por escolher pessoas que lhe são leais para os cargos mais relevantes do seu governo.

  • James Cleverly é nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros

    Mais uma nomeação sem surpresa: James Cleverly, aliado de Truss, foi escolhido para a pasta dos Negócios Estrangeiros, saltando do ministério da Educação.

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