Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog que agora abrimos.

    Rússia desmente existência de negociações secretas com Ucrânia sobre fim de ataques a estruturas de energia

  • Zelensky pede mais apoio ao Reino Unido

    No seu discurso habitual, que grava diariamente em vídeo que é depois publicado nas redes sociais, Zelensky falou hoje, sobretudo, para o Reino Unido. Por um lado, elogiou o apoio à Ucrânia desde o início da invasão russa e falou de uma “verdadeira liderança” deste país em contexto de guerra. Mas, por outro lado, alertou para diminuição desse apoio, pedindo, por isso, mais ajudas.

    “Infelizmente, a situação abrandou recentemente”, sublinhou o Presidente ucraniano. “Precisamos de todos os parceiros que podem realmente ajudar. Estes são os Estados Unidos, o Reino Unido, França e outros”, acrescentou.

    “Intensificaremos os nossos esforços diplomáticos, vamos insistir em ações e decisões ousadas, que mudem de facto o rumo desta guerra”, disse.

  • Agência Internacional de Energia Atómica considera que segurança da central de Zaporíjia pode estar em risco

    A segurança da central nuclear de Zaporíjia — zona ocupada pelas tropas de Moscovo — poderá estar em risco. O alerta foi dado hoje pela Agência Internacional de Energia Atómica, citada pela SkyNews.

    Esta informação surge na sequência da queda de um drone junto à zona da central nuclear. “Mais uma vez, assistimos a uma escalada do perigo de segurança nuclear” da central, alertou Rafael Grossi, diretor-geral da agência, que acrescentou estar “extremamente preocupado”.

    “Reitero o meu apelo à máxima contenção de todos os lados”, disse ainda.

  • Moscovo alerta que ataque ucraniano “poderá causar desastre em grande escala na Europa”

    A Rússia alertou hoje a Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) para o risco que correm as centrais nucleares de Kursk e de Zaporizhia devido a ataques de forças ucranianas.

    O diretor da Agência Russa da Energia Atómica (Rosatom), Alexei Likhachev, conversou com o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, tendo-lhe comunicado que “a situação nas duas centrais continua a deteriorar-se”.

    Likhachev terá convidado Grossi a visitar a central nuclear de Kursk, localizada perto da cidade de Kurchatov, para “avaliar pessoalmente a situação nas proximidades das instalações nucleares”, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

    A Rosatom informou os responsáveis do organismo internacional que “a sirene de alarme da central nuclear de Kursk é ativada dez a doze vezes por dia e que ocorreram 21 alertas nas últimas 24 horas”.

    Sobre Zaporizhia, em território ucraniano controlado pela Rússia, a Rosatom alertou sobre “bombardeios diários” no território da cidade de Energodar e outras cidades vizinhas.

    Moscovo também alertou que as forças ucranianas estão a preparar uma “provocação” nas duas centrais nucleares.

    Segundo Alexei Likhachev, “nas últimas 24 horas multiplicou-se o número de mensagens e sinais sobre a preparação desta provocação”.

    “Essas ações não apenas representam uma ameaça direta às duas instalações nucleares, mas também afetam a segurança nuclear da Europa”, disse.

  • Rússia diz que Ucrânia utilizou sistema norte-americano para destruir ponte em Kursk

    Moscovo acusou hoje Kiev de utilizar foguetes fabricados pelo Ocidente para destruir a ponte da região de Kursk. A informação foi avançada por Maria Zakharova, prota-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, citada pela Reuters.

    No Telegram, a porta-voz deste ministério referiu que “pela primeira vez, a região de Kursk foi atingida por sistemas de foguetes de fabrico ocidental, provavelmente s americano HIMARS”.

    O HIMARS é um lançador de foguetes produzido nos Estados Unidos e tem sido utilizado pelo exército ucraniano.

    HIMARS. O “amigo de confiança” americano que está a ajudar a Ucrânia a virar a guerra

  • Alemanha planeia reduzir ajuda militar à Ucrânia para metade em 2025

    A Alemanha prevê reduzir para metade a sua ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025.

    De acordo com uma fonte parlamentar citada pela agência AFP, confirmando o que foi noticiado pela imprensa, o Governo de Olaf Scholz, que procura fazer poupanças, não prevê “qualquer ajuda suplementar” aos quatro mil milhões de euros incluídos no Orçamento do próximo ano para a ajuda militar à Ucrânia.

    Este ano, a ajuda de Berlim, o segundo maior contribuinte depois dos Estados Unidos da América (EUA), ascende a oito mil milhões de euros.

    Para compensar a redução, a Alemanha conta com a criação, no âmbito do G7 (grupo das sete maiores economias) e da União Europeia, de “um instrumento financeiro que utilize os ativos russos congelados”, acrescentou uma fonte do Ministério das Finanças.

    “A ajuda bilateral alemã mantém-se ao mais alto nível, mas está a contar com a eficácia deste instrumento”, indicou a mesma fonte.

  • Ofensiva ucraniana ameaça os esforços secretos para um cessar-fogo parcial, avança o jornal Washington Post

    A ofensiva ucraniana está a perturbar os planos de conversações indirectas no Qatar sobre uma possível pausa nos ataques às infra-estruturas energéticas, escreveu o jornal norte-americano Washington Post este sábado, citando fontes oficiais, que mantiveram o anonimato.

    A Ucrânia e a Rússia iam enviar delegações a Doha, Qatar, este mês para negociar um acordo histórico que suspendesse os ataques às infra-estruturas de energia e eletricidade de ambos os lados, segundo diplomatas e funcionários familiarizados com as discussões, o que teria constituído um cessar-fogo parcial.

    As conversações indiretas, com o Qatar a servir de mediador e a reunir-se separadamente com as delegações ucraniana e russa, descarrilaram devido à incursão surpresa da Ucrânia na região de Kursk, na semana passada, reporta o jornal norte-americano.

    Kiev afirmou anteriormente que pretende realizar a primeira conferência internacional dedicada à segurança energética em agosto, no Médio Oriente, como seguimento da cimeira de paz da Suíça. As autoridades russas e ucranianas não confirmaram quaisquer planos para um alegado acordo de “cessar-fogo energético”.

  • Rússia acusa Ucrânia de planear ataque a central nuclear de Kursk

    O Ministério da Defesa da Rússia acusou a Ucrânia de planear um ataque à central nuclear de Kursk e de atribuir a culpa dessa “provocação” a Moscovo, noticiou a Reuters, citando a agência noticiosa Interfax.

    O ministério afirmou que a Rússia responderia duramente no caso de um ataque deste tipo, que, segundo o ministério, contaminaria uma vasta área circundante. A central nuclear de Kursk continua sob o controlo da Rússia.

  • Forças ucranianas “reforçadas” em Kursk, diz Zelensky

    Volodymyr Zelenskyy afirma que as forças ucranianas foram “reforçadas” em Kursk e que a dimensão do território “estabilizado” foi alargada. As declarações constam em meios internacionais como a Sky News.

    O Presidente da Ucrânia agradeceu às suas forças por terem capturado prisioneiros russos e “assim terem tornado mais próxima a libertação dos nossos soldados e civis detidos pela Rússia”.

  • Ataque em Kursk foi necessário para conversações de paz “justas”, diz Kiev

    Um conselheiro presidencial ucraniano afirmou que a incursão em Kursk foi necessária para convencer Moscovo a iniciar conversações de paz “justas”, reporta a Sky News.

    Mykhailo Podolyak afirmou que a Ucrânia não tem qualquer interesse em ocupar Kursk, mas que tem de forçar a Rússia a iniciar conversações de acordo com as condições de Kiev.

    “Precisamos de infligir derrotas táticas significativas à Rússia”, disse Podolyak, citado pelo mesmo meio. “Na região de Kursk, vemos claramente como a ferramenta militar é objetivamente utilizada para convencer a Federação Russa a entrar num processo de negociação justo”.

    Altos funcionários ucranianos têm afirmado repetidamente que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia devem ser totalmente respeitadas em qualquer acordo de paz, enquanto Vladimir Putin exigiu que a Ucrânia desistisse de um quinto do seu território e de quaisquer aspirações de aderir à NATO.

  • Ucrânia abate 14 drones russos disparados num ataque noturno

    As defesas aéreas da Ucrânia abateram todos os 14 drones russos disparados num ataque noturno, informou a força aérea ucraniana este sábado, noticia o jornal The Guardian.

    Os drones Shahed foram abatidos em seis regiões ucranianas, no sul e no centro do país, segundo um comunicado divulgado pela força aérea através da aplicação de mensagens Telegram.

  • Bom dia,

    Bem-vindo ao liveblog do Observador em que atualizamos toda a informação sobre a guerra na Ucrânia.

    Para recordar as notícias desta sexta-feira siga este link.

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