Momentos-chave
- Zelensky agradece "apoio inabalável" de Paris
- Centro comercial em Kiev evacuado após incêndio
- Rússia já perdeu quase 370 mil militares na guerra, diz Ucrânia
- Ucrânia agradece a França apoio "firme" na luta contra "agressão russa"
- Novo ministro dos Negócios Estrangeiros francês em Kiev para primeira visita oficial. Ucrânia "é e vai continuar a ser prioridade"
- Rússia diz que atingiu vários alvos do "complexo militar-industrial da Ucrânia"
- Ataques russos em vários pontos da Ucrânia
- Ucrânia alvo de ataque com 37 mísseis e 3 drones
Histórico de atualizações
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Zelensky agradece "apoio inabalável" de Paris
Volodymyr Zelensky agradeceu este sábado à França o “apoio inabalável” de Paris, depois de uma reunião com o novo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, com quem abordou as necessidades de defesa da Ucrânia na guerra contra a Rússia.
“Obrigado, França, pelo apoio inabalável no campo de batalha aos nossos soldados e pela assistência ao nosso povo”, escreveu o Presidente ucraniano, numa mensagem publicada na rede social Telegram.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleb, já havia agradecido esta manhã a França o apoio “firme” na luta contra “agressão russa”.
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Bombardeamento russo em Kherson, na Ucrânia, fez um ferido
Um homem ficou ferido na sequência de um bombardeamento russo num bairro da região de Kherson, este sábado, de acordo com as autoridades locais, avança o jornal The Guardian.
As tropas russas bombardearam a zona de Beryslav por volta das 16h30, de acordo com a agência noticiosa estatal Ukrinform. “Um homem de 42 anos foi enviado para o hospital. Tem um ferimento de estilhaço nas costas. Os médicos estão agora a operar a vítima”, declarou a autoridade local no Telegram.
O caso surge na sequência de outros ferimentos registados em Kherson este sábado, quando um residente de 54 anos ficou ferido num ataque de drones e a polícia resgatou uma mulher de 74 anos dos escombros de um edifício.
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Centro comercial em Kiev evacuado após incêndio
Um centro comercial em Kiev foi este sábado evacuado na sequência de um incêndio que deflagrou no quarto piso do edifício, informou o presidente da câmara da capital ucraniana, Vitaly Klitschko, através do Telegram.
“Cerca de 200 pessoas foram retiradas do centro comercial ‘Cosmopolit’, onde deflagrou um incêndio no quarto piso do edifício”, escreveu Klitschko.
“Uma fonte de incêndio foi encontrada e está atualmente a ser extinta. Os serviços de emergência estão no local. Nesta altura, não há vítimas. Ninguém precisou de assistência médica”, acrescentou.
Até ao momento, não há qualquer indicação de que haja uma relação com a guerra com a Rússia — apesar de este sábado ter ficado marcado por uma série de novos ataques russos contra múltiplos locais na Ucrânia.
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Rússia já perdeu quase 370 mil militares na guerra, diz Ucrânia
A Rússia já perdeu quase 370 mil militares na Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, de acordo com dados divulgados pelo Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia e citados pelo Kyiv Independent.
Desde o dia 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, Moscovo já perdeu pelo menos 369.160 militares — incluindo 700 baixas sofridas nas últimas 24 horas.
A Rússia também já perdeu mais de 6 mil tanques, mais de 22 mil veículos de guerra, quase 8 mil sistemas de artilharia, centenas de sistemas de lançamento de rockets, 329 aviões, 324 helicópteros, quase 7 mil drones e 23 barcos.
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Ucrânia agradece a França apoio "firme" na luta contra "agressão russa"
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, confirmou este sábado que recebeu do seu homólogo francês, Stéphane Séjourné, a garantia de um apoio firme da parte de Paris na luta contra a agressão russa.
“Obrigado por fazer a sua primeira visita ao estrangeiro à Ucrânia, apesar dos bombardeamentos russos desta manhã”, escreveu Kuleba no Twitter. “A França permanece firme no seu apoio à Ucrânia na luta contra a agressão russa e na defesa da liberdade e da união da Europa.”
“Discutimos a integração da Ucrânia na União Europeia e na NATO, o reforço das sanções contra a Rússia e o estabelecimento de um mecanismo para usar os ativos russos em benefício da Ucrânia”, assinalou.
“Também concordámos em facilitar e intensificar a cooperação entre Ucrânia e França em matéria de defesa”, disse ainda.
Bienvenue en Ukraine, @Steph_Sejourne! Thank you for making your first foreign visit to Ukraine, despite Russia's missile barrage this morning.
France remains steadfast in its support of Ukraine in the fight against Russian aggression and the defense of European freedom and… pic.twitter.com/wXb1YaeW0N
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) January 13, 2024
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Novo ministro dos Negócios Estrangeiros francês em Kiev para primeira visita oficial. Ucrânia "é e vai continuar a ser prioridade"
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Stéphane Séjourné, está este sábado em Kiev na sua primeira visita ao estrangeiro desde que foi nomeado para o cargo, na semana passada, no contexto d novo governo francês, liderado por Gabriel Attal.
Como nota a AFP, a visita surge num momento em que França pretende reforçar o seu compromisso com a defesa da Ucrânia enquanto nos Estados Unidos e em Bruxelas começam a registar-se dificuldades em assegurar o financiamento do apoio militar à Ucrânia.
“Stéphane Séjourné chegou a Kiev para a sua primeira viagem ao terreno, para continuar os esforços diplomáticos de França ali e para reiterar o compromisso de França para com os seus aliados e para com a população civil”, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
Num encontro com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, Séjourné afirmou: “Apesar das crises que se multiplicam, a Ucrânia é e vai continuar a ser prioridade para França. Não vamos vacilar. A nossa determinação permanece intacta, bem como a nossa admiração pela coragem e resiliência do povo ucraniano.”
#UPDATE "Despite the multiplying crisis, Ukraine is and will remain France's priority," Sejourne said. "We will not falter… our determination remains intact, and so does our admiration for the courage and resilience of the Ukrainian people." pic.twitter.com/Wt1nPWeYBX
— AFP News Agency (@AFP) January 13, 2024
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Rússia diz que atingiu vários alvos do "complexo militar-industrial da Ucrânia"
A Rússia diz que conseguiu destruir vários alvos do “complexo militar-industrial da Ucrânia” nos ataques que levou a cabo esta madrugada.
“Esta manhã, as Forças Armadas da Federação Russa levaram a cabo um ataque em grupo contra instalações do complexo militar-industrial da Ucrânia”, diz um comunicado do Ministério da Defesa da Rússia citado pela AFP.
De acordo com o comunicado russo, os alvos eram instalações onde eram produzidas bombas, pólvora e drones. Moscovo diz mesmo que “todas as instalações designadas foram atingidas”.
A Ucrânia tinha, em sentido contrário, dito que a maioria dos ataques lançados pela Rússia não tinha atingido os alvos.
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Ataques russos em vários pontos da Ucrânia
Os ataques lançados na manhã deste sábado pela Rússia contra a Ucrânia foram sentidos um pouco por todo o país.
De acordo com o Kyiv Independent, as forças ucranianas conseguiram abater mísseis em vários pontos do país, sem que tenha havido quaisquer baixas.
Na zona central da Ucrânia, em Kremenchuk, foi abatido um míssil, que causou danos num edifício, mas sem vítimas.
Situação semelhante verificou-se em locais como Chernihiv, Kriovohrad e Rivne. As sirenes de alerta chegaram mesmo a ser ouvidas em Lviv, a cidade mais ocidental — mas aí não chegaram quaisquer mísseis.
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Ucrânia alvo de ataque com 37 mísseis e 3 drones
A Ucrânia foi alvo esta madrugada de um ataque em larga escala com 37 mísseis e três drones. Segundo a força aérea local, só foram abatidos oito mísseis russos, o que é uma percentagem mais reduzida do que em ataques anteriores.
A mesma fonte, citada pela agência Reuters, acrescenta que o tipo de mísseis balísticos usados neste ataque, de alta velocidade, são mais difíceis de abater. E sublinha que mais de 20 falharam os alvos, em resultado do uso de meios de guerra eletrónicos.
Um porta voz da força aérea ucraniana admitiu no início da semana de que o país enfrenta um défice de mísseis defensivos.
De acordo com o jornal Kiev Independent, citado pelo Guardian, foram atingidas várias regiões pelo mais recente ataque aéreo russo, não existindo para já relatos de vítimas mortais.
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