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  • Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Zelensky vai reunir-se com Kamala Harris na próxima semana

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • O "plano de vitória" de Zelensky está concluído e pronto a ser implementado

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que o plano de vitória já está terminado e pronto a ser apresentado aos parceiros ocidentais. “Todos os pontos, todos os focos chave, todos os apêndices com detalhes para o plano foram identificados. Tudo está tratado. O mais importante agora é a determinação para o implementar“, afirmou durante o seu discurso diário.

    No que toca aos diálogos com parceiros internacionais, o chefe de Estado acrescentou que muitas das promessas feitas pelos Aliados na Cimeira da NATO em julho ainda não foram cumpridas. “A prioridade é não só implementar tudo o que já acordámos, que está a ser dificultado pela fase logística, mas mais coisas estratégicas”, declarou.

    Na sua comunicação de hoje, Zelensky mencionou ainda os avanços militares, destacando a “resposta forte” à contraofensiva russa em Kursk, o reforço de toda a frente de combate leste e o “ataque da noite passada em território russo“, que afirma ter comprovado as capacidades de longo alcance da Ucrânia e que classificou como de “uma precisão admirável“.

  • Presidente da Finlândia apela a expulsão da Rússia do Conselho de Segurança da ONU

    O Presidente finlandês, Alexander Stubb, defendeu que qualquer membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas que esteja envolvido “numa guerra ilegal“, seja expulso do organismo, responsável por “manter a paz global”. “Como aquela em que a Rússia está contra a Ucrânia neste momento“, especificou, em entrevista à Reuters, publicada hoje.

    O apoio de Stubb à Ucrânia estende-se a outras características do funcionamento do Conselho, propostas que vai apresentar durante a Assembleia Geral da ONU durante a próxima semana. A Finlândia vai propor que os membros permanentes passem de cinco para dez, de forma a incluir mais um país da América Latina e dois quer de África, quer da Ásia. Além disso, sugerem que se acabe com o poder de veto dos membros permanentes, ou seja, dos Estados Unidos, da China, França, Reino Unido e Rússia.

    A proposta finlandesa tem como objetivo dar mais poder nas Nações Unidas a Estados mais pequenos, em vez de o poder estar concentrado nas potências. “A mensagem básica é que se os países do sul global não tiverem agência neste sistema, vão virar as costas às Nações Unidas. E nós não queremos isso”, argumentou. Por fora da ONU, apelou ainda ao Ocidente que levante todas as restrições a Kiev, considerando que a Ucrânia não se pode defender “com o braço amarrado atrás das costas”.

  • Ucrânia diz que travou contraofensiva russa em Kursk

    A Rússia conseguiu alguns “sucessos menores”, mas a contraofensiva russa em Kursk “foi travada”, garantiu Oleksiy Dmytrashkivsky, porta-voz da administração militar ucraniana na região russa.

    “Eles tentaram atacar pelos flancos, mas foram travados aí. A situação está estabilizada e hoje tudo está sob controlo, eles não foram bem sucedidos”, relatou o porta-voz à agência AFP. Contudo, admitiu que a Rússia conseguiu recuperar o controlo de uma única localidade e travou combates pelo combate de outra, mas classificou-os como vitórias pouco relevantes para Moscovo.

    A ofensiva ucraniana em Kursk começou no inicio de outubro. Em menos de um mês e meio, Dmytrashkivsky acusa as tropas russas de terem morto 23 civis, que “estão a morrer com o exército ucraniano”, devido às proibições de saída da região, para “controlo da situação”. Para combater este problema, o porta-voz defendeu que Kiev e Moscovo devem chegar a um acordo para a abertura de um corredor humanitário na região, sob supervisão internacional.

  • Roménia quer que a NATO reaja às incursões russas no seu espaço aéreo

    A NATO deve dar uma resposta “robusta e coordenada” aos mísseis russos ou drones disparados contra a Ucrânia que entrem no espaço aéreo da aliança, disse o ministro da Defesa romeno.
    “Os Estados B9 [agrupamento regional de membros da NATO) estão profundamente preocupados com as repetidas incursões de drones e mísseis russos no espaço aéreo da NATO, na Polónia, Roménia, Letónia, bem como com a escalada das tensões ao longo do flanco oriental da NATO”, disse Angel Tilvar aos jornalistas, citado pela Reuters.

  • FMI adiou "indefinidamente" a visita à Rússia

    A visita do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Rússia foi “adiada indefinidamente”, informou a agência estatal russa TASS. Seria a sua primeira missão no país desde 2019, antes da pandemia de Covid-19.

  • Presidente eleita do México recusou o convite de Zelensky para visitar a Ucrânia

    O convite partiu do chefe de Estado ucraniano para que a viagem fosse realizada após a cerimónia de tomada de posse de Claudia Sheinbaum, marcada para o dia 1 de outubro.

    A Presidente declinou: “O foco principal agora é concentrar-me em questões internas”, justifica a líder mexicana numa conferência de imprensa.

    Claudia Sheinbaum mostra-se disponível para participar em eventos internacionais “sempre que necessário”, mas quer reduzir ao essencial o número de viagens. Expressa ainda o compromisso de não interferir em assuntos estrangeiros e de prestar “apoio à resolução pacífica de conflitos”, dando continuidade à política do antecessor, André Manuel López Obrador.

    Cláudia Sheinbaum acrescenta que mantém relações diplomáticas com todos os países do mundo à exceção do Equador – onde um ataque à embaixada do México, em abril, foi considerado uma “violação de soberania”.

    De acordo com o New Voice of Ukraine, Vladimir Putin já recebeu o convite para a cerimónia de tomada de posse da Presidente eleita do México.

  • Kiev afeta mais 10,8 mil milhões de euros para o exército até ao final do ano

    O parlamento ucraniano aprovou esta quarta-feira a afetação de mais 500 mil milhões de grivnas (cerca de 10,8 mil milhões de euros) para cobrir as necessidades de financiamento do exército até ao final do ano, indicaram fontes governamentais e parlamentares.

    O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, já tinha explicado que o orçamento inicial para 2024 não seria suficiente, uma vez que tinha sido calculado tendo em conta que a guerra terminaria este verão.

    A Ucrânia gasta 100% dos impostos cobrados internamente em despesas militares e de defesa e cobre o financiamento dos serviços públicos e outras despesas civis graças à ajuda internacional.

    Tal como Shmigal explicou na altura, cada soldado custa ao Estado ucraniano uma média de 32.000 dólares (28.760 euros) por ano.

  • Ataque ucraniano que provocou um pequeno terramoto destruiu mísseis, bombas e munições de artilharia

    Kiev ainda não confirmou oficialmente que atacou esta madrugada a região de Tver, onde está um grande arsenal russo, perto da cidade de Toropets. Mas a vaga de drones, cerca de 100 segundo a imprensa ucraniana, que chegaram a provocar um pequeno terramoto, destruiu mísseis, bombas e munições de artilharia, disse uma fonte dos serviços secretos militares à Reuters.

  • Ataque em larga escala de drones ucraniano atinge cidade a 370 km de Moscovo; grande depósito de munições ter-se-à incendiado

    Um ataque ucraniano em larga escala de drones durante a noite obrigou a evacuar zonas da cidade de Toropets, a 370 quilómetros de Moscovo, afirmou o governador da região de Tver no Telegram. E terá incendiado um dos maiores depósitos de armas russos.

    “Um incêndio começou como resultado da queda de destroços de um drone enquanto as forças de defesa aérea estavam a defender um ataque”, afirmou Igor Rudenya de madrugada, acrescentando que a situação estava sob controlo.

    Imagens partilhadas no Telegram e em outras redes sociais mostram várias explosões e uma grande nuvem de fumo, que dizem ser do depósito de munições em Toropets. Vê-se uma enorme bola de fogo a explodir e ouvem-se detonações num lago na região que fica a noroeste de Moscovo, perto da fronteira com a Bielorrússia e a 470 quilómetros da Ucrânia.

    Os satélites da NASA registaram várias fontes de calor no local na madrugada de quarta-feira e as estações de monitorização de sismos detetaram um pequeno terramoto na zona, avança a agência de notícias Reuters.

    Imagem do Fire Information for Resource Management System, da NASA

    Imagem do Fire Information for Resource Management System, da NASA

    “O serviço que rastreia incêndios florestais através do uso de satélites detetou inúmeras fontes de calor intensas perto da cidade de Toropets, na região russa de Tver. É relatado que há mísseis atingidos por um drone ucraniano. Tem-se registo de que ocorreram também terramotos na área”, refere o Universe Space Tech.

    “O facto de estar a acontecer algo de invulgar na região de Tver é também evidenciado por outro instrumento científico – o sistema NORSAR. Este registou dois sismos na região de Tver – magnitude 2,8 às 5h00 da manhã e 2,5 às 06h00”, pode ler-se no Universe Space Tech.

    O Ministério da Defesa russo adiantou hoje que 54 drones ucranianos tinham sido abatidos durante a noite, mas não mencionou nenhum na região de Tver.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Estados Unidos já tiveram acesso ao “plano de vitória” de Zelensky e pensam que “pode resultar”

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