Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Scholz incentiva ao investimento alemão na Ucrânia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, instou esta quarta-feira as empresas do seu país a investirem na Ucrânia, defendendo que significa apoiar “um futuro membro da UE”, apelo feito numa conferência em Berlim sobre cooperação económica entre as duas nações.

    “Se investirmos na Ucrânia agora e nos próximos anos, estaremos a investir num futuro membro da UE [União Europeia]”, assegurou Olaf Scholz, no 7.º Fórum Económico Alemão-Ucraniano.

    Cerca de 2 mil empresas alemãs estão ativas na Ucrânia, um país com o qual o volume de comércio aumentou de 8 mil milhões para quase 10 mil milhões de euros entre 2021 e 2023, realçou Scholz.

    E “depois da guerra” desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022, a Ucrânia irá experimentar “taxas de crescimento e oportunidades de desenvolvimento que só se registou nos países da Europa Central e Oriental que aderiram à UE nas últimas duas décadas”, sublinhou.

  • Rússia chega a 3 km de "centro estratégico" na região de Donetsk

    Depois de meses de avanços na região de Donetsk, as forças russas estarão agora a cerca de 3 km do “centro logístico estratégico” de Pokrovsk, avança a Reuters, citando o DeepState, que mapeia as linhas da frente do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

    “No seguimento de confrontos prolongados, duas das nossas posições foram destruídas e uma foi perdida. Atualmente, estão a ser tomadas medidas para restabelecer as posições”, afirma o porta-voz para a frente oriental do exército ucraniano.

  • Zelensky agradece sistemas de defesa anti-aérea enviados por Espanha

    Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária, revelou ter conversado com o primeiro-ministro de Espanha, agradecendo o apoio prestado pelo executivo de Pedro Sánchez, mencionando os sistemas de defesa aérea fornecidos à Ucrânia.

    O Presidente ucraniano afirmou ainda que mais de seis milhões de cidadãos se inscreveram no programa de eSupport, facilitando o apoio financeiro aos mais necessitados, por via digital. “Os primeiros pagamentos já seguiram”, confirma Zelensky.

  • Orbán afirma que proposta da Hungria para cessar-fogo no Natal foi "rejeitada e excluída" por Zelensky

    Depois de Volodymyr Zelensky se ter “atirado” a Viktor Orbán, o primeiro-ministro húngaro respondeu às afirmações escritas pelo Presidente da Ucrânia na rede social X.

    Orbán realça que nos últimos momentos da presidência da Hungria no Conselho da União Europeia, a comitiva húngara fez “novos esforços” para atingir uma resolução de paz.

    “Propusemos um cessar-fogo no Natal e uma troca de prisioneiros em larga escala”, anuncia o governante húngaro, sublinhando que é “triste” que Volodymyr Zelensky tenha “rejeitado e excluído” esta opção diplomática proposta pela Hungria.

    Por fim, Orbán desvaloriza os comentários do Chefe de Estado ucraniano, afirmando que “fizeram o que podiam”, apesar de os seus esforços não serem reconhecidos por Zelensky.

  • Rússia poderá disparar novo míssil hipersónico nos próximos dias

    A Rússia poderá disparar outro míssil balístico hipersónico contra a Ucrânia, nos próximos dias, segundo uma fonte norte-americana consultada pela Reuters.

    A mesma fonte considera que o míssil “Oreshnik não é decisivo no campo de batalha, mas apenas outra tentativa da Rússia de aterrorizar a Ucrânia, que não terá sucesso”.

  • União Europeia tem acordo para 15º pacote de sanções contra a Rússia

    Os embaixadores da União Europeia fecharam um acordo para aprovar o 15º pacote de sanções em reação à agressão russa da Ucrânia, segundo informa a Presidência húngara do Conselho da União Europeia, no X.

    Esta nova ronda de sanções terá como alvo entidades e pessoas de países terceiros que têm ajudado o esforço de guerra russo, particularmente embarcações que auxiliam a Rússia a contornar as sanções europeias impostas sobre a importação e exportação de bens.

    Ursula Von der Leyen reagiu dizendo que “a União Europeia e o G7 estão comprometidos em continuar a pressionar o Kremlin”.

  • Rússia acusa Ucrânia de disparar mísseis americanos contra aeródromo militar

    A Rússia acusa as Forças Armadas da Ucrânia de terem disparado mísseis de longo alcance ATACMS, fornecidos pelos EUA, contra um aeródromo militar em Taganrong, na região de Rostov.

    Segundo um comunicado do ministério da Defesa russo, consultado pela Reuters, todos os seis mísseis disparados foram intercetados, mas os destroços de um deles causou ferimentos entre funcionários da estrutura militar.

    “Este ataque com armas de longo alcance ocidentais não ficará sem resposta e medidas apropriadas serão tomadas”, lê-se no comunicado.

  • Zelensky: Rússia continua com número recorde de baixas em dezembro

    O Presidente ucraniano Volodomyr Zelensky disse, numa publicação no Telegram, que as forças russas continuam a sofrer números recorde de baixas no mês de dezembro, tal como se tinha verificado no passado mês de novembro.

  • Rússia. Homem cai do 11º andar enquanto era interrogado pelas autoridades

    Um homem caiu fatalmente ontem de uma janela no 11º andar do prédio do Comité de Investigação Russo na cidade siberiana de Krasnoyarsk, de acordo com o media local NGS24.

    Alguns meios de comunicação locais têm avançado que a vítima era Alexander Lapin que alegadamente estaria no edifício a ser interrogado pelas autoridades da agência governamental russa. Terá sido interrogado por conta da investigação criminal que está a analisar as acusações de corrupção de que o ex-vice-Presidente da autarquia de Krasnoyarsk é alvo. Lapin liderou o do departamento da construção verde do município e era um “amigo próximo” do autarca da cidade.

    Ainda nenhuma fonte oficial confirmou a identidade da vítima, mas o Comité de Investigação Russo já anunciou uma investigação sobre a morte que aconteceu nas suas instalações.

  • Zelensky atira-se a Orbán, após líder húngaro telefonar a Putin e ironiza: "Espero que a seguir não ligue a Assad"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já reagiu à chamada telefónica entre o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

    Recorrendo à ironia, Volodymyr Zelensky espera agora que Viktor Orbán não ligue ao ex-Presidente sírio deposto, Bashar al-Assad,e “ouça a sua palestra de uma hora”.

    O Chefe de Estado ucraniano mandou vários recados a Viktor Orbán, enfatizando que “ninguém deve impulsionar a sua imagem à custa da unidade”. “Todos devem estar focados no sucesso.”

    “É absolutamente claro que para atingir a paz e a segurança isso requer a determinação norte-americana e a unidade europeia, bem como o compromisso firme de todos os parceiros dos princípios da carta das Nações Unidas”, escreveu ainda Volodymyr Zelensky, aludindo ao facto de Viktor Orbán ter dito que “estas eram as semanas mais perigosas da guerra entre Rússia e Ucrânia”.

    O Presidente ucraniano apelou à “unidade europeia”, sublinhando que não “pode haver discussões sobre a guerra” sem a Ucrânia.

    Mencionando Donald Trump, Volodymyr Zelensky diz que o Presidente eleito norte-americano está focado “em encontrar as soluções corretas para a paz real”.

  • Putin ditará a paz na Ucrânia, diz Kremlin

    Maria Zakharova disse que a Rússia não vai fazer concessões em futuras negociações com a Ucrânia e que as condições de Putin terão de ser implementadas para atingir a paz.

    “Se alguém espera que a Rússia faça algum tipo de concessões, aparentemente essas pessoas têm memória curta e um conhecimento insuficiente da questão”, disse em declarações à comunicação social, nesta quarta-feira, citadas pela Reuters.

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou que estava pronta para negociar com a nova administração norte-americana. Porém, assinalou que ainda não recebeu propostas sérias do futuro executivo de Trump que tenham em conta as preocupassões de segurança do Kremlin com as populassões russófonas na Ucrânia.

  • Governo russo anuncia libertação de duas localidades em Kursk tomadas pela Ucrânia

    O exército russo libertou hoje duas localidades a noroeste e a sul de Sudzha, a principal cidade tomada pelos ucranianos na região fronteiriça russa de Kursk, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia.

    “As unidades do agrupamento militar Sever (Norte) libertaram as localidades de Dariino e Plukhovo”, afirmou o comando russo, citado pela agência espanhola EFE.

    O ministério disse que as tropas russas infligiram baixas a 12 brigadas do exército ucraniano nas proximidades de nove localidades de Kursk nas últimas 24 horas.

  • Orbán conversou com Putin e diz que "estas são as "semanas mais perigosas da guerra"

    O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán teve uma conversa telefónica “de uma hora” com o Presidente russo Vladimir Putin e diz que “estas são as semanas mais perigosas da guerra entre Rússia e Ucrânia”, afirmou numa publicação no X.

    O chefe do governo disse que a Hungria está a tomar “todos os passos diplomáticos possíveis para argumentar por um cessar-fogo e conversações de paz”.

  • Kremlin pede a cidadãos russos para evitarem viagens para o Ocidente

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russos Maria Zakharova disse que, num contexto de “crescente confronto” entre Rússia e os Estados Unidos, os cidadãos russos devem evitar viajar para o Ocidente, porque podem ser “perseguidos” pelas autoridades norte-americanas, noticia a Reuters.

    Segundo Zakharova, as relações entre Washington e Moscovo “estão próximas de um ponto de rotura”, devido ao governo norte-americano. Nesse sentido, cidadãos russos devem, durante estas férias, “restringir-se de fazer viagens aos EUA e aos seus estados satélite aliados, incluindo, antes de mais, o Canadá e, com algumas exceções, países da União Europeia”.

  • Hungria promete bloquear potenciais sanções da UE à Geórgia, após repressão do governo a manifestantes

    O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro disse ser “categoricamente contra” quaisquer sanções da União Europeia e da “elite liberal internacional” contra a Geórgia.

    O conselho dos Negócios Estrangeiros da UE vai discutir, no dia 16 de dezembro, a repressão de manifestações pró-europeias na Geórgia, sendo que está em cima da mesa a introdução de sanções contra o país.

    “Se a oposição tivesse ganho as eleições, Bruxelas estaria a gritar em alto e bom som sobre a democracia na Geórgia, teriam dito que a democracia na Geórgia nunca foi tão forte. Contudo, o partido conservador ganhou as eleições e estão a fazer tudo para negar e ignorar a vontade dos cidadãos”, disse Peter Szijjarto, citado pelo Kyiv Independent.

  • Kremlin pondera celebrar posse da administração Trump com troca de prisioneiros

    Um membro do governo russo diz que a Rússia está “definitivamente preparada para considerar” uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos, assim que Donald Trump tomar posse em 20 de janeiro como novo presidente norte-americano.

    Sergei Ryabkov, membro do ministério dos Negócios Estrangeiros do Kremlin, disse, na sua entrevista à NBC, que uma potencial troca poderá marcar “um passo em frente saudável, especialmente no início da próxima administração”.

    Em agosto, EUA, Rússia e Alemanha levaram a cabo uma troca de um total de 26 prisioneiros.

  • EUA aprovam venda de 215 milhões de euros à Ucrânia para manutenção de caças F-16

    A administração Biden aprovou uma venda, no valor de 226 milhões de dólares (215 milhões de euros) à Ucrânia, de material militar necessário para a manutenção e reparação dos caças F-16 da Força Aérea ucraniana, noticia o Kyiv Independent.

    A proposta de venda, que ainda não foi legalmente formalizada, é anunciada uma semana após a Dinamarca ter enviado para a Ucrânia um segundo lote de caças F-16, para atuar na defesa aérea do país.

  • Kremlin confirma pela primeira vez que Assad está na Rússia

    Um secretário de Estado do ministério dos Negócios Estrangeiros russo confirmou que Bashar Al-Assad está na Rússia e foi retirado da Síria da “maneira mais segura possível”, em declarações à NBC, na terça feira. Esta foi a primeira vez que o Kremlin confirmou oficialmente que o Presidente sírio está em território russo, ainda que já tivesse assumido que lhe tinha concedido asilo.

    “Ele está em segurança e isso mostra que a Rússia age da forma necessária numa situação extraordinária”, disse Sergei Ryabkov, que afirmou não fazer ideia sobre o que se passa de momento com o ditador deposto.

    Quando foi perguntado a Ryabkov se Assad seria presente a tribunal, devido aos crimes guerra de que é acusado por organizações de direitos humanos, o membro do Kremlin respondeu que “a Rússia não faz parte da convenção que estabeleceu o Tribunal Penal Internacional”.

  • Rússia acusa Ucrânia de ser responsável por ataque a carro da Agência Internacional da Energia Atómica

    A Rússia negou ter atingido ontem um carro da Agência Internacional da Energia Atómica (IAEA), que seguia em direção da central nuclear de Zaporíjia.

    O diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, condenou o ataque como “inaceitável”, acrescentando, na rede social X, que nenhum dos funcionários da agência ficou ferido. Ainda ontem, Zelensky acusou a Rússia de desrespeito pela lei internacional, mas hoje o ministério dos Negócios Estrangeiros russo respondeu imputando à Ucrânia a responsabilidade pela ofensiva.

    O comunicado do ministério refere-se aos acontecimentos de terça-feira como um ataque contra as “instituições nucleares russas”, qualificando-o como mais uma das “ações provocadoras e irresponsáveis do regime de Kiev”.

  • 4 soluções (possíveis) de paz para a Ucrânia

    Entre as lições da História e a vontade dos líderes políticos há cenários em cima da mesa para calar as armas. Madalena Moreira, jornalista da seção de internacional, é a convidada.

    4 soluções (possíveis) de paz para a Ucrânia

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