Histórico de atualizações
  • Zelensky pede "reforço da defesa aérea" aos aliados para destruir bombas russas. "É completamente possível" proteger cidades ucranianas

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo na rede social X em que pede mais recursos aos aliados do país, argumentando que só desde o início de junho os russos já usaram mais de 2400 bombas aéreas guiadas (também conhecidas como bombas “inteligentes”, com precisão no ataque) e que 700 foram usadas para atacar a região de Kharkiv.

    “A Ucrânia precisa dos recursos necessários para destruir os meios que transportam estas bombas, particularmente a aviação de combate russa”. No vídeo, Zelensky agradece aos parceiros da Ucrânia, em especial aos Estados Unidos, pelo apoio que tem levado a Ucrânia a conseguir “destruir lançadores de mísseis russos perto da fronteira”.

    “Precisamos de continuar a conseguir tomar estas decisões”, argumenta Zelensky, acrescentando que a redução do “terror dos mísseis” na região de Kharkiv prova que é “completamente possível” manter as cidades ucranianas seguras.

    Daí que Zelensky volte a pedir “sistemas modernos de defesa aérea” para a Ucrânia. “São verdadeiramente necessários. Necessários para a proteção de vidas — e só para esse objetivo”.

  • Papa e embaixador russo no Vaticano discutiram condições de Putin para Ucrânia

    O papa Francisco recebeu o embaixador russo na Santa Sé, com quem conversou sobre as condições do Presidente Putin para a paz na Ucrânia, como a retirada das regiões anexadas e a renúncia à NATO, informou hoje a diplomacia russa.

    “Discutiram o conflito ucraniano, incluindo as condições de paz expressas pelo Presidente da Rússia, Putin, durante a sua reunião com a liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia”, disse um representante da diplomacia russa à agência de notícias TASS.

    Segundo a mesma fonte, Ivan Soltanovski “agradeceu ao pontífice pela sua posição consistentemente equilibrada e inevitavelmente pacífica” em relação à ofensiva russa na Ucrânia.

    A mesma fonte indicou que a Rússia confirma que o papa Francisco procura constantemente uma solução diplomática para a guerra e “compreende toda a complexidade do conflito e os seus verdadeiros motivos”.

    “O Vaticano está consciente da falta de perspetivas de um processo de paz sem a participação russa”, acrescentou a Embaixada.

    Adicionalmente, segundo esta versão, a Rússia e o Vaticano “partilham a preocupação sobre a crescente degradação da situação internacional” e concordaram em “manter um diálogo regular baseado na confiança”.

    O líder russo exigiu, antes da cimeira sobre a Ucrânia realizada na Suíça, a retirada das tropas ucranianas das regiões anexadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, a renúncia de Kiev à sua entrada na NATO e o fim das sanções ocidentais, em troca de um cessar-fogo imediato e o início de negociações de paz.

    Estas condições foram rejeitadas não só por Kiev, mas também pelo Ocidente, que reiterou o seu apoio à causa ucraniana.

    O Vaticano, por sua vez, defendeu durante a cimeira suíça, para a qual a Rússia não foi convidada, que “a única forma de alcançar uma paz estável e justa é o diálogo entre todas as partes envolvidas”.

    “Em nome do papa Francisco, desejo confirmar a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu compromisso constante com a paz”, disse então o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

    Três meses antes, Francisco pediu a Kiev “a coragem para carregar a bandeira branca e negociar” com a Rússia face aos recentes avanços das forças russas que poderiam levar à perda de mais vidas e território.

  • Zelensky agradece vitória da seleção ucraniana em jogo do Euro e elogia sucessos da Ucrânia em todas as oportunidades

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou na sexta-feira a seleção ucraniana de futebol depois da vitória por 2-1 contra a Eslováquia no Euro 2024, que decorre na Alemanha.

    Numa mensagem em vídeo publicada nas redes sociais, Zelensky agradeceu à seleção nacional e salientou a importância de “garantir resultados para a Ucrânia (…) sempre que há uma oportunidade”.

    O “sucesso da Ucrânia”, diz Zelensky, acontece “sempre que os ucranianos se esforçam por vencer”.

  • Nigel Farage diz que UE e NATO é que provocaram invasão russa da Ucrânia

    Líder do partido de direita radical britânico considera que culpa da invasão russa da Ucrânia é da NATO e da UE devido à expansão para leste, que deu a Putin uma “razão” para “ir para a guerra”.

    Nigel Farage diz que UE e NATO é que provocaram invasão russa da Ucrânia

  • Ucrânia denuncia ataque maciço russo contra infraestruturas energéticas

    O Ministério da Energia ucraniano diz que as forças armadas russas lançaram, esta madrugada, um novo “ataque maciço” contra infraestruturas energéticas no oeste e no sul da Ucrânia.

    “As instalações do Ukrenergo [operador ucraniano], nas regiões de Zaporijia [sul] e Lviv [oeste] ficaram danificadas”, disse o ministério, referindo que dois funcionários se encontram hospitalizados em Zaporijia.

    Este foi o oitavo ataque maciço a centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses, ainda de acordo com o ministério.

    As autoridades ucranianas afirmaram na quinta-feira que as infraestruturas energéticas, incluindo uma central elétrica, ficaram danificadas após um forte ataque russo durante a noite, que deixou sete funcionários feridos.

    De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Rússia destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia ao intensificar os ataques.

    Zelensky apelou na quinta-feira para a instalação de painéis solares e de unidades de armazenamento de energia “em todas as escolas e hospitais, o mais rapidamente possível”.

    O diretor executivo da operadora DTEK, Maxime Timtchenko, disse que a Ucrânia se arrisca a ser “confrontada com uma grave crise este inverno” se os parceiros ocidentais não ajudarem.

    Kiev tem pedido aos aliados apoio para reconstruir a rede de eletricidade – um projeto que exige elevados investimentos – e fornecer mais equipamento de defesa aérea para combater bombardeamentos russos.

    Neste contexto, Washington “tomou a decisão difícil mas necessária” de dar prioridade à Ucrânia em relação a outros aliados, no que diz respeito ao fornecimento de mísseis utilizados na defesa aérea.

  • Bom dia. Arrancamos aqui um novo liveblog sobre os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia. Pode ver o que aconteceu ontem neste artigo em direto.

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