Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    Ucrânia. Procuradoria-geral investiga a morte de quatro prisioneiros de guerra ucranianos em Donetsk às mãos de soldados russos

  • Tribunal Constitucional da Moldávia confirma resultados das eleições e Maia Sandu como Presidente

    O Tribunal Constitucional da Moldova certificou esta quinta-feira os resultados das eleições presidenciais, cuja segunda volta se realizou no início de novembro, e a reeleição de Maia Sandu como chefe de Estado, apesar da polémica após o escrutínio.

    A decisão foi tomada apesar de os partidos da oposição acusarem as autoridades de prepararem uma “fraude eleitoral”, numa altura de tensão máxima no país, especialmente perante a crescente influência da Rússia e a invasão da Ucrânia.

    A presidente do Tribunal Constitucional, Domnica Manole, indicou agora que a vitória de Sandu para um segundo mandato está confirmada, apesar de o Partido Socialista ter denunciado graves “irregularidades” e exigido a repetição das eleições.

  • Kiev confirma "bom diálogo" com nomeado para enviado especial dos EUA

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pronunciou-se hoje sobre a nomeação de um enviado especial dos EUA para o país. Heorhii Tykhyi, o porta-voz do ministério, informa que Kiev aguarda com expetativa a continuação da cooperação com Washington, cita o European Pravda.

    “Keith Kellogg não é uma pessoa nova para a Ucrânia. A Embaixada da Ucrânia nos Estados Unidos tem mantido uma relação próxima com Kellogg, nomeadamente no âmbito da diplomacia especializada nos últimos anos, e durante este tempo desenvolveu e manteve um bom diálogo”.

  • Amnistia Internacional recorda à Rússia que bombardear infraestruturas energéticas é crime de guerra

    A Amnistia Internacional condenou esta quinta-feira a vaga de ataques russos às infraestruturas energéticas da Ucrânia, alertando que tais bombardeamentos constituem um crime de guerra, contribuindo para agravar as já “insuportáveis” condições de vida no país.

    A diretora da Amnistia para a região, Marie Struthers, declarou que “a devastação” causada por este e outros ataques evidenciam que a Rússia está a tentar “destruir” as instalações energéticas da Ucrânia.

    Segundo a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, centenas de milhares de pessoas ficaram sem eletricidade durante pelo menos algumas horas devido aos bombardeamentos mais recentes.

    A situação é preocupante com a aproximação do inverno, o terceiro desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, deu ordens para invadir o país vizinho, em fevereiro de 2022.

    “A destruição das infraestruturas energéticas significa que muitas escolas, hospitais e inúmeras habitações estão sem aquecimento ou água corrente”, sublinhou Struthers num comunicado.

    A responsável da Amnistia apelou para o fim “imediato” dos bombardeamentos e sustentou que a destruição deliberada de alvos civis ou de infraestruturas “indispensáveis à sobrevivência” equivale a um crime de guerra.

  • Finlândia planeia reintroduzir minas antipessoais no seu arsenal

    A Finlândia está a ponderar reintroduzir minas antipessoais no seu arsenal, apesar da Convenção de Otava proibir estes dispositivos explosivos na maior parte dos países, informaram esta quinta-feira as autoridades competentes.

    As forças de defesa finlandesas têm estado a avaliar, desde o verão, a necessidade de introduzir minas antipessoais no seu arsenal, disse o Ministério da Defesa à agência noticiosa francesa AFP.

    “Esta revisão é motivada pelas lições aprendidas com a guerra na Ucrânia e a deterioração da situação de segurança”, explicou o ministério, acrescentando que será publicado um relatório sobre o tema no próximo ano.

    A Finlândia assinou a Convenção de Otava em 2012, procedendo à destruição de todas as minas existentes no seu território, num total de um milhão, mas considera que a situação de segurança no país tem vindo a mudar.

  • Prisioneiros de guerra ucranianos foram mantidos em câmara de tortura na Bielorrússia durante a primavera de 2022

    O Centro de Investigação da Bielorrússia revelou esta quinta-feira que, na primavera de 2022, dezenas de prisioneiros de guerra e civis ucranianos terão sido mantidos numa câmara de tortura, na Bielorússia, por tropas russas.

    De acordo com a investigação, o campo estava localizado numa propriedade do Estado bielorrusso, onde se situa uma empresa que efetua catering e aquisição de alimentos para instituições regionais, não muito longe da fronteira com a Ucrânia.

    A advogada Yulia Polekhina, que trabalha para o grupo de direitos humanos Sich, recolheu testemunhos de prisioneiros que eram torturados nesse campo.

    Afirmou, citada pelo The Kyiv Independent, que os prisioneiros eram severamente maltratados. “Espancavam os civis com muita força. Podiam-se ouvir gritos constantes”, disse Bohdan Lysenko, um soldado das Forças Armadas ucranianas que foi capturado pelos militares russos e levado para o campo em março de 2022.

  • Zelensky: "Putin quer impedir que outros acabem com a guerra"

    “Neste momento, [Putin] só pode agitar o seu Oreshnik para frustrar os esforços que o Presidente Trump vai apresentar depois da tomada de posse”, afirmou Volodymyr Zelensky, na sua nota diária, depois da visita do chefe de Estado da Rússia ao Cazaquistão.

    Segundo Zelensky, Vladimir Putin quer “adicionar milhares de mísseis aos milhares que já atingiram a Ucrânia”, não tendo qualquer intenção de terminar com o conflito — “Putin quer impedir que outros acabem com a guerra”, refere.

    Adicionalmente, revelou ter conversado com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, um dia depois do diálogo com o secretário-geral da NATO. “Temos de reagir em conjunto à tentativa da Rússia de e de prolongar esta guerra e tornar a situação cada vez mais intolerável”, expressa o Presidente ucraniano, adiantando que tem uma conversa marcada esta sexta-feira com o chanceler alemão Olaf Scholz.

  • Três sistemas Patriot dos Países Baixos chegaram à Ucrânia

    Três sistemas de defesa aérea Patriot dos Países Baixos foram entregues à Ucrânia, anunciou o ministro da Defesa neerlandês nas redes sociais.

    “Os ucranianos enfrentam um inverno rigoroso, enquanto os ataques aéreos devastadores continuam”, lê-se na publicação de Ruben Brekelmans. “Isto salva vidas humanas e protege infraestruturas vitais”, acrescentou.

    “É e continua a ser do nosso interesse comum por fim à agressão russa”, conclui.

    O ministro da Defesa ucraniano agradeceu ao seu homónimo e lembrou o ataque aéreo russo da última noite, que classificou de “terror brutal”.

    “Apenas com os nossos parceiros podemos parar isto. Precisamos de pessoas corajosas para proteger o nosso povo”, disse Rustem Umerov.

  • Putin seria detido se fosse a França? Ministério dos Negócios Estrangeiros francês não responde

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de França, Christophe Lemoine, não respondeu se o país prenderia o Presidente russo, caso Vladimir Putin se deslocasse a solo francês.

    Sob pressão por não admitir que prenderia o primeiro-ministro israelita se fosse a França, a diplomacia francesa admitiu que a “posição é a mesma” em relação à possível detenção de Vladimir Putin, que, tal como Benjamin Netanyahu, tem emitido em seu nome um mandado de detenção pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

    “Provavelmente não fomos tão precisos ao comentar o caso de Putin em comparação [ao de Benjamin Netanyahu], mas, de qualquer forma, a nossa posição é a mesma”, afirmou Christophe Lemoine, citado pela Reuters.

    Adicionalmente, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinhou que França considera que “não há imunidade” para “todos os que cometerem crimes”.

    “Devem ser responsabilizados pelos seus atos. Sempre dissemos que aplicaremos o direito internacional em todas as suas vertentes”, prosseguiu Christophe Lemoine.

    No entanto, o porta-voz recordou a questão da imunidade dos Chefes de Estado, um assunto “complexo”. Salientou também que vários membros do Estatuto de Roma — que regula o funcionamento do TPI — têm diferentes opiniões sobre o assunto.

  • Ucrânia vai aumentar impostos pela primeira vez desde o início da guerra

    O Presidente Volodymyr Zelensky aprovou hoje um decreto de lei que institui os primeiros aumentos de impostos desde o início da guerra, segundo a Reuters.

    O governo ucraniano vai aumentar, a partir de 1 de dezembro, o imposto de guerra para os residentes, de 1,5% para 5%, e vai começar a cobrar o mesmo imposto a dezenas de milhares de pequenas e médias empresas. Os impostos de bancos comerciais e instituições financeiras também vão aumentar, assim como o valor de certas rendas coletadas pelo Estado ucraniano.

    O ministro das Finanças ucraniano disse que a lei era vital para garantir o funcionamento do sector da Defesa ucraniana, em 2025. De acordo com Serhiy Marchenko, metade do orçamento do estado do país será aplicado na Defesa.

    Estima-se que serão arrecadados 3,19 mil milhões de euros adicionais para os cofres ucranianos. Ainda assim, Marchenko afirma que as necessidades de financiamento externo da Ucrânia para o próximo ano vão totalizar 36,4 mil milhões.

  • Lukashenko: "A corrida ao armamento está a ganhar força"

    O Presidente da Bielorússia criticou a crescente influência da aliança do Atlântico Norte na Europa e no Mundo, num processo que apelidou de “NATOificação”, em declarações citadas pela TASS.

    “A corrida ao armamento está a ganhar força”, disse Alexander Lukashenko, na capital do Cazaquistão, à margem da reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva.

    “A região da Europa de leste, especialmente a Polónia, continua a sua militarização. A ‘NATOificação’ da Europa e do mundo, em geral, está em curso”, afirmou.

    “Agarrado a um domínio ilusório, o Ocidente está a falar cada vez mais a linguagem das armas, fazendo vista grossa às ameaças de confronto nuclear com grande possibilidade de destruir todo o planeta”, acrescentou.

  • Putin considera visita ao Cazaquistão como "positiva"

    O Presidente russo considerou que a sua visita ao Cazaquistão para participar numa reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva foi “positiva”, segundo noticia a TASS.

    Considerando que o país é mais do que um simples aliado da Rússia, Putin afirmou que a estabilidade do país é “crucial”. “Devemos fazer tudo para fortalecer as nossas ligações”, afirmou.

  • Governo ucraniano: acelerar o envio de ajuda militar é mais importante do que recrutar mais soldados

    O governo ucraniano exortou os seus aliados a acelerarem o envio de ajuda militar a Kiev, considerando que esse apoio é mais decisivo do que recrutar mais soldados para a guerra.

    “Estamos numa situação em que precisamos de mais armamento para equipar as pessoas que já estão mobilizadas e pensamos que a prioridade é que seja enviada ajuda militar mais rapidamente”, disse um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, em declarações registadas pela Reuters.

    Ontem, um membro da administração Biden afirmou que aquilo que falta à Ucrânia, nesta fase da guerra, é um maior número de combatentes. A possibilidade de baixar a idade de mobilização militar obrigatória de 25 para 18 anos já foi, entretanto, rejeitada por Dmitry Litvin, conselheiro de comunicação do gabinete de Zelensky.

  • Alemanha vai enviar dois sistemas de defesa aérea Patriot à Polónia

    A Alemanha vai enviar dois sistemas de defesa aérea Patriot à Polónia, disse o ministro da defesa alemão, informa a Reuters.

    “Desta forma vamos proteger um eixo logístico na Polónia que é de grande importância para a entrega de materiais à Ucrânia”, disse Boris Pistorius, num comunicado.

    Estas unidades de defesa aérea estarão disponíveis a partir do início de 2025 e poderão ser utilizadas pela Polónia durante um período até seis meses, segundo afirmou membro do executivo alemão.

    No X, o homólogo polaco confirmou o acordo e agradeceu à Alemanha. “A partir de janeiro de 2023, vamos ter mais apoio aliado à nossa defesa aérea”, disse.

  • Parlamento Europeu pede mais apoio para Ucrânia e esforços para evitar escalada

    O Parlamento Europeu (PE) instou os países do bloco comunitário e outros parceiros a fazerem de tudo para evitar uma escalada maior do conflito na Ucrânia e a apoiar mais o país invadido pela Rússia.

    De acordo com uma resolução aprovada hoje com 390 votos favoráveis, 135 contra e 52 abstenções, durante o plenário em Estrasburgo, em França, os eurodeputados que aprovaram o documento condenaram a presença de militares norte-coreanos contra o exército ucraniano e utilização de mísseis balísticos experimentais.

    “Estas recentes medidas de escalada representam uma nova fase da guerra e um novo risco para a segurança da Europa no seu conjunto”, dá conta a resolução aprovada.

    Nesse sentido, o PE quer que os parceiros da Ucrânia respondam “em conformidade”.

  • Kherson pode ficar "vários dias sem eletricidade"

    O chefe da administração militar de Kherson disse no Telegram que, no pior dos casos, a cidade pode ficar “vários dias sem eletricidade”, após o ataque russo de larga escala à rede energética ucraniana.

    Entretanto, vão ser postas em prática medidas de apoio às comunidades afetadas. “Esperamos conseguir fornecer eletricidade a infraestruturas críticas, [amanhã] de manhã, e assegurar água, gás e aquecimento à população”, disse Roman Mrochko.

  • Ucrânia está preparada para receber uma seconda cimeira da paz "num futuro próximo"

    O chefe do gabinete de Volodomir Zelensky disse que a Ucrânia está preparada para receber uma segunda cimeira da paz “o mais cedo possível”, em declarações a meios de comunicação ucranianos, noticiadas pela Reuters.

    “Devido ao trabalho ativo dos nossos parceiros, um enquadramento coletivo para a paz já foi desenvolvido. Este será a base da segunda cimeira da paz, a ser recebida pela Ucrânia o mais cedo possível”, disse Andriy Yermak.

    A primeira cimeira da paz tomou lugar na Suíça, em junho deste ano, tendo reunido mais de 90 países para tentar encontrar uma solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A Rússia não foi convidada para o evento e ignorou as suas resoluções.

  • Putin: Dano causado por mísseis americanos foi "mínimo"

    O Presidente Vladimir Putin disse que o dano causado pelos recentes ataques ucranianos com os mísseis americanos ATACMS foi “mínimo”, em declarações noticiadas pela BBC.

  • Putin diz estar pronto para negociar com os EUA e elogia Trump: "Pessoa inteligente e bastante experiente"

    Na senda das negociações, Vladimir Putin assegurou que a Rússia está “pronta para o diálogo com os Estados Unidos”, incluindo a futura administração liderada por Donald Trump.

    Sobre a Europa, Vladimir Putin lamentou que tenha atingido o “fundo do poço”. “Deixou de existir como um centro político independente e soberano da política mundial”, considerou.

    Na conferência de imprensa em Astana, o Presidente russo teceu elogios ao Presidente eleito, Donald Trump.

    “Tanto quanto sei do Presidente eleito, ele é uma pessoa inteligente e bastante experiente”, elogiou Vladimir Putin, acreditando que Donald Trump será capaz de “encontrar uma solução”.

    Vladimir Putin expressou ainda preocupação pela segurança de Donald Trump, deixando críticas à maneira como ocorreu a campanha presidencial norte-americana.

  • Putin garante não tem "pré-condições" e reitera que não se opõe a negociações

    O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu hoje que a Rússia “não tem” quaisquer pré-condições para encetar negociações de paz com a Ucrânia.

    “Eu não fiz pré-condições. Nunca disse que há pré-condições para iniciar negociações. Simplesmente falei sobre as nossas condições para a paz”, indicou Vladimir Putin.

    “Ainda estamos prontos para o processo de negociação”, afirmou o Chefe de Estado, acrescentando que “nada mudou” na sua abordagem.

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