Momentos-chave
- Não é apenas Kharkiv. Zelensky denuncia ataque russo em Chasiv Yar, mas diz que Rússia não teve sucesso
- Pentágono: Ucrânia comprometeu 14% a capacidade russa de refinar petróleo
- Zelensky garante: "Certamente" a Crimeia voltará a ser ucraniana
- Aliado de Navalny atacado com martelo diz que Putin "é a maior ameaça ao mundo nos últimos 80 anos"
- Ucrânia relata situação "tensa" na frente de batalha, Rússia conquista aldeia de Staritsa
- Sergei Lavrov diz que Europa não será "parceira" da Rússia "pelo menos mais uma geração"
- Polónia investe 2.346 milhões de euros para fortalecer fronteira oriental
- Situação em Kharkiv não está "estável", alerta Zelensky. Ucrânia só tem 25% das armas aéreas que precisa
- Dez mil pessoas retiradas de Kharkiv devido a ataques militares russos
Histórico de atualizações
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Bom dia, este liveblog fica por aqui. Vamos acompanhar toda a atualidade da guerra na Ucrânia este domingo num novo liveblog.
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Não é apenas Kharkiv. Zelensky denuncia ataque russo em Chasiv Yar, mas diz que Rússia não teve sucesso
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou que a Rússia está a perder homens e equipamentos militares, uma perda que classificou como “significativa”.
No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky diz que a frente norte, em Kharkiv, continua a requerer mais atenção. Mas pediu que não se esqueça Kramatorsk, Pokrovsk, Kurakhove ou a frente sul, perto de Kherson.
Adicionalmente, o Presidente da Ucrânia denunciou que a Rússia tentou atacar Chasiv Yar, na frente leste. Mas Moscovo não obteve sucesso, sendo que as tropas ucranianas “destruíram mais de 20 veículos blindados”.
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Pentágono: Ucrânia comprometeu 14% a capacidade russa de refinar petróleo
O Pentágono informou que os ataques ucranianos em território da Rússia comprometeram em 14% a capacidade russa de refinar petróleo.
Os ataques levaram ainda a um aumento entre os 20 e 30% do preço do petróleo dentro da Rússia e forçaram Moscovo a não exportar petróleo, segundo a Sky News.
Ainda assim, as ações ucranianas causaram poucos danos na rede elétrica que serve os civis russos, uma vez que a Rússia dispõe de uma “capacidade robusta” na sua infraestrutura.
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Zelensky garante: "Certamente" a Crimeia voltará a ser ucraniana
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que “certamente” a península da Crimeia voltará a ser ucraniana.
Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), num evento que marca os 80 anos desde a deportação do grupo étnico dos tártaros da Crimeia, Volodymyr Zelensky lembrou que, desde 2014, a península era um “sítio verdadeiramente feliz”.
O Chefe de Estado da Ucrânia garantiu que a Crimeia continuará a ser um “dos melhores sítios para viver”. “Sem a Rússia”, assegurou.
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Aliado de Navalny atacado com martelo diz que Putin "é a maior ameaça ao mundo nos últimos 80 anos"
O aliado de Alexei Navalny que trabalhava a Fundação Anticorrupção, Leonid Volkov, que foi atacado com um martelo na Lituânia em março deste ano, quebrou hoje o silêncio numa entrevista à BBC.
Leonid Volkov prometeu que nunca “vai desistir” de lutar contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e garante que a morte de Alexei Navalny — que classificou como um “sacrifício” — não será “em vão”.
Assinalando que “não há substituição” para Alexei Navalny, Leonid Volkov proclamou a sua viúva, Yuliya Navalyna, como a nova líder da oposição, ainda que ela nunca tenha tido interesse em “desempenhar esse cargo”.
Para Leonid Volkov, o Presidente russo é um “ditador louco e fascista” que não “reconhece qualquer linha vermelha”, sendo a “maior ameaça ao mundo” nos últimos 80 anos.
Acusando Vladimir Putin de matar “milhares de opositores” em todo o mundo, Leonid Volkov indicou que não existe nenhum “truque de magia” para derrubar o regime russo.
Assim sendo, o opositor pediu que o Ocidente envie mais armas para a Ucrânia e que não pusesse em cima da mesa a opção de entrar em negociações com a Rússia. Leonid Volkov acredita que Vladimir Putin está a fazer “bluff para se apresentar mais forte do que realmente é”.
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Ucrânia relata situação "tensa" na frente de batalha, Rússia conquista aldeia de Staritsa
As Forças Armadas Ucranianas, citadas pela Sky News, relataram hoje que a situação na linha da frente “permanece tensa” hoje e que a Rússia está a explorar a superioridade em número de homens para atacar posições ucranianas em Kharkiv.
Entretanto, de acordo com a TASS, o Ministério da Defesa da Rússia reivindica a conquista da aldeia de Staritsa.
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Sergei Lavrov diz que Europa não será "parceira" da Rússia "pelo menos mais uma geração"
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, vaticina que a Europa não será “parceira” do país “pelo menos” por mais uma geração.
“Vemos a retórica antirrussa entre os nossos vizinhos europeus”, denunciou Sergei Lavrov, citado pela agência de notícias russa TASS, criticando os “cenários” que estão a ser conjeturados em várias capitais europeus.
“Estão a apelar a um investimento no complexo militar-industrial e a colocar a economia em fase de pré-guerra e a fantasiar sobre a chamada descolonização da Rússia”, atirou Sergei Lavrov.
O chefe da diplomacia russa lamenta que a Europa esteja a promover a “tese falsa” de que Putin “não parará na Ucrânia”, algo que Sergei Lavrov recusou.
Sergei Lavrov aproveitou ainda para criticar o que diz ser “a corrida às armas” de vários Estado europeus.
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Ativistas de Coimbra pró-Palestina acusam turistas russos de agressões
O grupo de cerca de 30 turistas terá intimidado “violentamente” os ativistas. As autoridades identificaram quatro agressores mas os protestantes afirmam que não haverá “repercussões legais”.
Ativistas de Coimbra pró-Palestina acusam turistas russos de agressões
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Presidente da República cabo-verdiano diz que posições soberanas dos países da CPLP têm de ser respeitadas
O Presidente cabo-verdiano reiterou este sábado que condena “veementemente” a invasão russa à Ucrânia, mas sobre o acordo militar celebrado entre Rússia e São Tomé e Príncipe lembrou que “as posições soberanas dos países têm de ser respeitadas”.
Questionado sobre qual o seu posicionamento, enquanto presidente de um dos nove Estados-membros da CPLP, ao acordo militar celebrado recentemente entre a Rússia e São Tomé e Príncipe, o Presidente de Cabo Verde disse que “há que respeitar as decisões soberanas dos países”.
“A CPLP é um espaço plural com múltiplas soberanias e talvez daí a riqueza desse espaço. Cada soberania está integrada no espaço geopolítico próprio com os seus desafios, portanto os países soberanamente tomam decisões que podem não ir ao encontro dos posicionamentos de outros [países], mas temos de respeitar as decisões soberanas dos países”, defendeu.
O chefe de Estado cabo-verdiano disse que “Cabo Verde tem acordos desde há muitos anos com a Rússia, mas relativamente à situação geopolítica atual tem um posicionamento muito claro”.
“Cabo Verde respeita a integridade territorial dos países, respeita a soberania dos diferentes Estados e considera que as fronteiras internacionalmente reconhecidas são invioláveis. Defendemos o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas, portanto condenamos veementemente a invasão russa à Ucrânia“, apontou.
Na terça-feira, a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros aprovou, com os votos contra do PS e a abstenção do Livre, a audição do chefe da diplomacia, Paulo Rangel, sobre o papel de Portugal na comunidade lusófona, pedida pelo Iniciativa Liberal.
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Moscovo acusa Kiev de atacar região russa de Belgorod
Moscovo acusou hoje Kiev de ter atacado a região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, com vários mísseis e bombas guiadas, informou o Ministério da Defesa da Rússia.
“Foi impedida uma tentativa do regime de Kiev de levar a cabo ataques terroristas utilizando bombas guiadas Hammer de fabrico francês e mísseis antirradar HARM de fabrico norte-americano contra alvos em território russo”, afirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado.
O Ministério acrescentou que “os sistemas de defesa aérea russos destruíram quatro bombas guiadas e dois mísseis antirradar sobre a região de Belgorod”.
Segundo a agência TASS, ouviram-se várias explosões na capital regional de Belgorod.
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Polónia investe 2.346 milhões de euros para fortalecer fronteira oriental
Polónia vai utilizar mais de 2.340 milhões de euros para proteger e fortificar a sua fronteira oriental, a mesma que a União Europeia, contra potenciais inimigos, anunciou hoje o primeiro-ministro do país, Donald Tusk.
“Tomámos a decisão de investir 10.000 milhões de zlótis [2.346 milhões de euros] na nossa segurança e acima de tudo, na proteção da nossa fronteira oriental”, disse Tusk em declarações à comunicação social e citado pela agência France-Presse (AFP).
As declarações de Donald Tusk foram proferidas durante a apresentação do projeto ‘Escudo Oriental’, que inclui um sistema de fortificação das fronteiras com Rússia e Bielorrússia.
“Este sistema de fortificações, que reforça 400 quilómetros da fronteira com a Rússia e a Bielorrússia será um elemento dissuasor, uma estratégia para empurrar a guerra para as nossas fronteiras”, acrescentou o primeiro-ministro polaco.
O chefe do executivo da Polónia esclareceu que os trabalhos já tiveram início.
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Situação em Kharkiv não está "estável", alerta Zelensky. Ucrânia só tem 25% das armas aéreas que precisa
O presidente ucraniano alertou que a situação vivida na região de Kharkiv está “controlada”, mas “não estável”, avança o Guardian.
Volodymyr Zelensky espera que a Rússia avance cada vez mais no território, tendo por base os progressos que se têm registado nos últimos dias.
Temos de “entender que eles estão a entrar cada vez mais no nosso território“, disse Zelesnky à AFP (Agence France Presse). E alertou que Kiev apenas tem um quarto das defesas aéreas que necessita para fazer frente aos invasores naquela região.
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Rússia ocupa Starytsia, em Kharkiv. É a 12.ª localidade numa semana
O ministro da Defesa da Rússia anunciou que as tropas desses país ocuparam Starytsia, uma localidade na região de Kharkiv, avança a Sky News.
De acordo com o responsável russo, os militares russos continuam a fazer avanços na região, apesar de Vladimir Putin ter dito anteriormente que disse que, para já, a Rússia não planeia tomar Kharkiv.
Sexta-feira, o ministro da Defesa disse que numa semana a Rússia passou a controlar 12 localidades nessa região.
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Dez mil pessoas retiradas de Kharkiv devido a ataques militares russos
“No total, 9.907 pessoas foram retiradas”, disse o governador Oleg Synegubov, citado pela agência AFP, mais de uma semana depois do início da ofensiva russa na região de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.
O Presidente ucraniano já alertou que o ataque russo contra Kharkiv, no nordeste do país, poderá fazer parte de uma ofensiva mais vasta.
Segundo estimativas do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede em Washington, as forças russas terão avançado oito quilómetros em território ucraniano após uma semana de ofensiva na região de Kharkiv.
Putin descreveu a ofensiva no nordeste da Ucrânia como uma resposta aos ataques ucranianos em território russo. E disse que, para já, a Rússia não tinha planos para tomar Kharkiv.
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Bom dia!
Retomamos aqui a cobertura da guerra na Ucrânia.
Para lembrar os desenvolvimentos da véspesa, veja o liveblog da passada sexta-feira.