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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia este domingo, aqui.

    Tropas russas têm até dia 10 de junho para conquistar Severodonetsk. Kremlin ataca Kiev e ameaça Ocidente

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e início da noite?

    Se só agora chegou ao nosso liveblog, deixamos-lhe um resumo dos principais acontecimentos desde o início da tarde, até ao momento.

    • O exército russo afirmou que unidades militares ucranianas retiraram-se da cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, que tem sido palco de violentos combates entre as forças de Kiev e as de Moscovo.

    • Contudo, o presidente da câmara local, Olexandre Striouk, afirmou este sábado que as forças ucranianas tentam “retomar o controlo total” de Severodonetsk, uma cidade estratégica no leste da Ucrânia.

    • O ministro italiano dos negócios estrangeiros, Luigi di Maio, disse este sábado que começou “a guerra mundial do pão”, com o bloqueio de cereais na Ucrânia e o consequente “risco de novos conflitos em África”.

    • Rússia prolonga restrições a voos civis em 11 aeroportos até dia 12 de junho, anunciou hoje o Ministério dos Transportes russo, citado pela agência Tass. O espaço aéreo das regiões sul e central da Rússia está fechado a aviões civis desde 24 de fevereiro de 2022.

    • O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter atingido com mísseis de alta precisão um centro de treino de artilharia na região de Sumy, na Ucrânia, onde trabalhavam instrutores estrangeiros.

    • O papa Francisco reiterou este sábado a sua disposição de visitar a Ucrânia, mas disse estar à espera do “momento certo”. Na próxima semana, vai reunir-se com representantes do Governo ucraniano, com quem, entre outras coisas, discutirá a possibilidade de uma viagem ao país em guerra.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia não gostou de ouvir Emmanuel Macron dizer que a Rússia não deveria ser humilhada para evitar que caia por terra uma solução diplomática quando os conflitos terminarem. Dmytro Kuleba reagiu no Twitter, ao defender que essas declarações “só humilham França” e “todos os outros países” que concordem com Macron.

    • A legião internacional de defesa da Ucrânia, uma brigada de voluntários que combatem com as forças ucranianas, anunciou que quatro militares da Alemanha, dos Países Baixos, da Austrália e de França morreram na Ucrânia. Não se conhecem os detalhes sobre como e quando as mortes ocorreram.

    • O governo dos EUA vai vender à Ucrânia quatro drones de combate MQ-1C Gray Eagle, que são capazes de atingir o sul de Moscovo com mísseis Hellfire. O espanhol El Confidencial adianta, porém, que a compra destes drones pode ser usada por Vladimir Putin como um pretexto para agravar o conflito.
    • O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, está a ponderar participar na próxima cimeira da NATO, em Madrid, no final deste mês, no que seria a primeira vez que um chefe de governo japonês participaria numa reunião da aliança ocidental. Fontes do governo japonês esperam que a participação reforce a coordenação com os Estados Unidos da América e os países europeus na resposta à guerra da Rússia na Ucrânia e possíveis contingências sobre o Estreito de Taiwan.

  • Rússia acusa Ocidente de ter uma "política criminosa" nos Balcãs

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, acusou este sábado o Ocidente de desenvolver uma “política criminosa” na região dos Balcãs, em particular na Bósnia-Herzegovina e no Kosovo.

    A acusação foi feita numa entrevista à televisão pública da Sérvia, RTRS, dias antes de uma deslocação oficial a este país, um dos poucos da Europa que não aderiu às sanções contra a Rússia.

    Rússia acusa Ocidente de ter uma “política criminosa” nos Balcãs

  • Forças de Kiev tentam retomar controlo total de Severodonetsk

    As forças ucranianas tentam “retomar o controlo total” de Severodonetsk, uma cidade estratégica no leste da Ucrânia, afirmou este sábado o presidente da câmara local, Olexandre Striouk.

    “Tem havido alguns sucessos” das tropas russas “que conseguiram entrar na cidade e assumir o controlo de boa parte dela, dividindo-a em duas, mas os nossos militares conseguiram recolocar-se e construir uma linha de defesa”, precisou.

    Forças de Kiev tentam retomar controlo total de Severodonetsk

  • Putin afirma que Rússia destruiu dezenas de armas norte-americanas na Ucrânia

    “Os seus sistemas de defesa aérea estão a rachar como nozes, dezenas foram destruídos”, afirmou o chefe de Estado numa entrevista ao Primeiro Canal da televisão estatal russa.

    Putin afirma que Rússia destruiu dezenas de armas norte-americanas na Ucrânia

  • Itália diz que começou "guerra mundial do pão"

    “A guerra mundial do pão já está em marcha. Arriscamo-nos a ter instabilidade política em África, a haver proliferação de organizações terroristas, a ter golpes de estado”, Luigi di Maio.

    Itália diz que começou “guerra mundial do pão”

  • Moscovo diz que unidades ucranianas retiram-se de Severodonetsk

    A tomada da cidade de Severodonestsk é essencial para a Rússia conseguir o controlo de todo o Donbass, uma região de exploração mineira, ocupada parcialmente por separatistas pró-russos.

    Moscovo diz que unidades ucranianas retiram-se de Severodonetsk

  • EUA ponderam vender à Ucrânia drones que permitiriam atingir sul de Moscovo

    O governo dos EUA vai vender à Ucrânia quatro drones de combate MQ-1C Gray Eagle, que são capazes de atingir o sul de Moscovo com mísseis Hellfire. O espanhol El Confidencial adianta, porém, que a compra destes drones pode ser usada por Vladimir Putin como um pretexto para agravar o conflito.

    O jornal cita um relatório revelado pela Reuters segundo o qual fontes do Pentágono e da Casa Branca têm estado a “finalizar os detalhes do plano há muitas semanas”. A decisão contraria algumas posições públicas dos EUA, que têm rejeitado o envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia.

    Segundo o El Confidencial, o Gray Eagle pode ser abatido antes de atingir o alvo, além de que existe a possibilidade dos EUA limitarem a utilização destes drones a território ucraniano. Mas tem vantagens que permitiriam melhorar a capacidade de ataque de Kiev.

    Os drones não tripulados são conhecidos pela eficácia no ataque a alvos de superfície e permitem interferir eletronicamente contra unidades russas. Além de que são mais rápidos do que os que a Ucrânia já detinha. Os drones podem voar sobre o teatro de operações durante 41 horas com uma velocidade máxima de 278 quilómetros por hora e têm um alcance de 400 quilómetros, o que permitiria chegar aos subúrbios do sul do Moscovo desde a fronteira ucraniana.

  • Rússia responsabiliza Ucrânia pelo incêndio no mosteiro de Sviatohirsk Lavra

    A Rússia acusa a Ucrânia de ter sido responsável pelo incêndio no Mosteiro de Todos os Santos, em Sviatohirsk Lavra (Donetsk). Volodymyr Zelensky, por sua vez, atribuiu a responsabilidade às forças russas.

    No Telegram, as autoridades russas indicaram que “os nacionalistas ucranianos” estavam a retirar-se de Sviatohirsk quando “atearam fogo ao mosteiro de madeira”.

    A mesma mensagem refere que as forças russas não estão “a levar a cabo operações de combate nesta área”.

  • MNE da Ucrânia responde a Macron: "Apelos para evitar a humilhação da Rússia só humilham França"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia não gostou de ouvir Emmanuel Macron dizer que a Rússia não deveria ser humilhada para evitar que caia por terra uma solução diplomática quando os conflitos terminarem.

    Dmytro Kuleba reagiu no Twitter, ao defender que essas declarações “só humilham França” e “todos os outros países” que concordem com Macron. “Porque a Rússia só se humilha a ela própria. É melhor concentrarmo-nos todos em como colocar a Rússia no seu lugar. Isso trará paz e salvará vidas”, defendeu.

    Macron tinha defendido, horas antes: “Não devemos humilhar a Rússia para que, no dia em que os combates pararem, possamos construir uma rampa de saída por meios diplomáticos”.

  • "Eles não se importam com o que transformam em ruínas". Zelensky critica ataque a mosteiro em Donetsk

    Volodymyr Zelensky publicou no Instagram um vídeo do Mosteiro de Todos os Santos, em Sviatohirsk Lavra (Donetsk), a arder na sequência de um ataque da Rússia.

    Na legenda, o Presidente ucraniano acrescenta que o mosteiro foi destruído pela primeira vez durante a presença soviética, tendo sido reconstruído mais tarde. Zelensky diz que quatro pessoas morreram e outras quatro ficaram gravemente feridas no ataque russo contra o mosteiro.

    O chefe de Estado ucraniano acusa as forças russas de saberem que estão a destruir um símbolo religioso e de terem conhecimento de que não há alvos militares em Sviatohirsk Lavra. “Eles não se importam com o que transformam em ruínas”, disse, acrescentando: “Nenhum país além da Rússia destruiu tantos momentos locais, culturais e sociais na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”. E lembra que o Parlamento da Ucrânia apelou à UNESCO que retire a Rússia da organização.

  • Ucrânia anuncia a morte de quatro militares estrangeiros voluntários

    A legião internacional de defesa da Ucrânia, uma brigada de voluntários que combatem com as forças ucranianas, anunciou que quatro militares da Alemanha, dos Países Baixos, da Austrália e de França morreram na Ucrânia. Não se conhecem os detalhes sobre como e quando as mortes ocorreram.

    Em comunicado, a legião revelou: “Perdemos os nossos irmãos em combate, mas a sua bravura, a sua memória e o seu legado vão inspirar-nos para sempre”.

    O The Guardian escreve que um cidadão holandês, Ronald Vogelaar, foi enterrado a 21 de maio em Kharkiv. Um militar australiano morreu também em maio e, na sexta-feira passada, França confirmou a morte de um voluntário francês em combate na Ucrânia.

    Na quinta-feira, o ministério da Defesa da Rússia disse que “eliminou centenas de mercenários estrangeiros na Ucrânia” e que estão no país 3.500 combatentes de outras nações.

  • Comissário europeu para os Assuntos Económicos nega por agora bloqueio do gás russo

    Paolo Gentiloni admitiu que a guerra na Ucrânia não se ganha apenas com sanções sobre a Rússia, mas garantiu que as novas medidas restritivas vão ter “um efeito devastador na economia e poder russos”.

    Comissário europeu para os Assuntos Económicos nega por agora bloqueio do gás russo

  • Ucrânia: Papa diz que está à espera do "momento certo" para visitar Kiev

    Francisco afirma que quer visitar o país em guerra, mas considera que ainda não é seguro. Na próxima semana, vai reunir-se com representantes do Governo ucraniano para discutir uma eventual visita.

    Ucrânia: Papa diz que está à espera do “momento certo” para visitar Kiev

  • Rússia ataca centro de treino de artilharia em Sumy

    O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter atingido com mísseis de alta precisão um centro de treino de artilharia na região de Sumy, na Ucrânia, onde trabalhavam instrutores estrangeiros.

    “Mísseis de alta precisão lançados do ar atingiram o centro de treino de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia, perto da vila de Stetskovka, região de Sumy”, disse o porta-voz do ministério russo, Igor Konashenkov, no relatório matinal sobre o conflito. “Neste centro, instrutores estrangeiros realizaram treino para militares ucranianos na operação e controlo de fogo de obuses M777 de 155 milímetros” dos Estados Unidos, acrescentou.

    Além disso, na região sul de Odessa, um ataque com mísseis destruiu um “ponto de estabelecimento de mercenários estrangeiros” e os sistemas de defesa aérea russos derrubaram um avião de transporte militar da Força Aérea Ucraniana “que estava a entregar armas e munições”, segundo Igor Konashenkov.

  • Segundo barco russo entra em Mariupol para retirar aço

    Na segunda-feira, um barco russo retirou de Mariupol 2.500 toneladas de aço, que foram transportadas para a região russa de Rostov. A Ucrânia considera estas operações saques ilegais da Rússia.

    Segundo barco russo entra em Mariupol para retirar aço

  • Rússia prolonga restrições a voos civis em 11 aeroportos até dia 12

    O regime de restrição de voos civis em 11 aeroportos do sul e parte central da Rússia foi prolongado até 12 de junho, anunciou hoje o Ministério dos Transportes russo, citado pela agência Tass.

    A lista de aeroportos com voos limitados não foi alterada e inclui os de Anapa, Belgorod, Bryansk, Voronezh, Gelendzhik, Krasnodar, Kursk, Lipetsk, Rostov-on-Don, Simferopol e Elista, refere a agência de notícias russa.

    O espaço aéreo das regiões sul e central da Rússia está fechado a aviões civis desde 24 de fevereiro de 2022, dia em que a Rússia deu início à invasão da Ucrânia, estando estes aeroportos dedicados à chamada operação militar especial.

    A medida foi decretada por um período inicial de uma semana, mas tem sido sucessivamente prorrogada. As companhias aéreas russas receberam recomendações do regulador para continuarem a organizar o transporte de passageiros em rotas alternativas, usando os aeroportos de Sochi, Volgograd, Caucasian Mineralnye Vody, Stavropol e Moscovo.

    A Agência Federal de Transportes Aéreos da Federação Russa (Rosaviatsia) tinha anunciado, em 29 de maio, uma extensão do regime de restrição de voos, passando o prazo final de 31 de maio para 06 de junho.

  • Primeiro-ministro do Japão pondera participar na próxima cimeira da NATO

    Fontes do governo japonês esperam que a participação do seu primeiro-ministro na cimeira reforce a coordenação com os EUA e os países europeus na resposta à guerra da Rússia na Ucrânia.

    Primeiro-ministro do Japão pondera participar na próxima cimeira da NATO

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã?

    Boa tarde.

    Se só agora chegou ao nosso liveblog, deixamos-lhe um resumo dos principais acontecimentos do dia, até ao momento.

    Mapa atualizado pela última vez a 3 de junho

    • O governador da região de Lugansk avançou que as tropas ucranianas controlam atualmente cerca de metade da cidade de Severodonetsk. Serhiy Haidai tinha chegado a dizer que a Ucrânia saíra estrategicamente da cidade, mas citado pelo jornal britânico The Guardian, afirmou agora que parte da cidade já foi recuperada e que os militares da Ucrânia conseguiram fazer com que os russos recuassem.
    • A primeira-ministra da Estónia pediu ao Presidente do país que demitisse os sete ministros do partido com quem o seu partido (Reforma) mantinha uma coligação no governo, o Centro (que chegou a ter ligações ao partido de Vladimir Putin, na Rússia). Kaja Kallas acusou os agora ex-parceiros do Centro de não defenderem os interesses da Estónia e de estarem a “trabalhar ativamente” contra os valores do país.
    • Os serviços de inteligência ucranianos estão em contacto com os prisioneiros da fábrica de Azovstal e o ministro do Interior assegura que Kiev está a fazer tudo o que consegue para os libertar. Denys Monastyrskiy disse na sexta-feira que é através dos serviços de inteligência que a Ucrânia está a par das “condições da detenção, nutrição e a possibilidade da libertação” dos prisioneiros.
    • As forças russas dizem ter abatido um avião militar ucraniano que transportava armas e munições, perto do Mar Negro, mais concretamente em Odessa. Um míssil também atingiu um posto de “mercenários estrangeiros” e outro um centro de treino, na região de Sumy, onde as forças ucranianas estavam a receber treino de instrutores estrangeiros.
    • A Rússia também estará a destruir pontes sobre o rio Seversky Donets para impedir os combatentes ucranianos de trazerem para a cidade reforços militares e ajuda humanitária aos civis. A informação foi avançada este sábado pelo governador de Lugansk, segundo a Reuters.
    • O Presidente francês, Emmanuel Macron, defende que a Rússia não seja humilhada pelo Ocidente para que, uma vez cessados o combates, não se coloque em causa o diálogo e uma eventual solução diplomática.

  • Governo da Estónia cai. Primeira-ministra põe fim à coligação com partido que teve ligações a Putin

    Primeira-ministra da Estónia acusa partido do Centro de “trabalhar ativamente” contra os princípios do país. Presidente acedeu ao pedido de Kaja Kallas e demitiu os sete ministros do partido.

    Governo da Estónia cai. Primeira-ministra põe fim à coligação com partido que teve ligações a Putin

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