Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, estamos a seguir o 754º. dia da guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    https://observador.pt/liveblogs/ue-avalia-hoje-sancoes-no-caso-da-morte-de-alexei-navalny/

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Putin diz que conflito entre Rússia e NATO é "possível", mas seria algo que levaria à "III Guerra Mundial"

    Vladimir Putin comentou as críticas feitas por vários países ocidentais ao processo eleitoral, relembradas por um dos jornalistas. “Isto já era esperado. Achava que eles iam fazer o quê, aplaudir? Estão a lutar contra nós”, respondeu o Presidente.

    Já a propósito das declarações de Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar soldados europeus para combater na Ucrânia, Putin considerou que um conflito direto entre a Rússia e países da NATO é “possível”. “Tudo é possível nos dias de hoje”, disse, classificando esse passo como algo que colocaria o mundo “a caminho da III Guerra Mundial” e algo que a maioria das pessoas “não quer”.

    O Presidente russo insinuou ainda que Macron está a usar este argumento para desviar atenções da política interna: “Se alguém quer tapar os seus problemas internos com uma retórica agressiva no plano externo… É um truque conhecido e usado muitas vezes.”

  • Putin comenta a morte de Alexei Navalny e confirma que troca de prisioneiros estava a ser considerada: "Infelizmente, isto aconteceu"

    Vladimir Putin foi agora confrontado com uma pergunta de um correspondente norte-americano que destacou a prisão do jornalista Evan Gershkovich, a proibição de Boris Nadezhdin concorrer à eleição e a morte de Alexei Navalny. “É a isto que chama democracia?”, perguntou o jornalista.

    Vladimir Putin respondeu de imediato: “Isto é a vida”.

    O Presidente referiu-se depois ao caso de Navalny usando o nome do político da oposição, algo que raramente acontece: “Sobre Navalny: sim, ele morreu, infelizmente é algo triste. Mas infelizmente temos casos de pessoas que morrem na prisão. Vocês não têm na América?”

    Putin abordou ainda o rumor de que Navalny estaria a ser considerado para uma troca de prisioneiros e confirmou que tal estava a ser discutido. “Eu concordei. Infelizmente, isto aconteceu.”

    Relativamente à candidatura de Nadezhdin, o Presidente disse que o seu afastamento foi “resultado do seu trabalho preparatório mal feito”.

  • Protesto da oposição? "Não teve qualquer efeito real", desvaloriza Putin

    Vladimir Putin abordou também os protestos organizados pela oposição, desvalorizando as ações planeadas. “Não teve qualquer efeito real”, disse o Presidente, que classificou ainda as ações daqueles que anularam o voto como “algo que não é democrático”.

    “É com este tipo de pessoas que estamos a lidar”, acrescentou. “Vamos agir contra estas campanhas”.

  • Vladimir Putin volta a dizer que Ucrânia é controlada por "neonazis". "Os nossos tipos estão a esmagá-los", assegura

    O Presidente russo também voltou a enfatizar que considera que a Ucrânia está a ser gerida por “neonazis” e justificou assim a necessidade de “empunhar armas” contra eles.

    “Apesar dos ataques terroristas nas fronteiras da Rússia, os cidadãos que vivem nesses territórios demonstraram a sua coragem”, disse, referindo-se aos ataques em Belgorod. “Não sabem com quem estão a lidar. Vão ser derrotados.”

    Putin também quis passar a mensagem de que o Exército russo está a ser bem sucedido no teatro de guerra. “Os nossos tipos estão a esmagá-los”.

  • Presidente russo sobre a "operação militar especial": "Temos de cumprir esta tarefa"

    Vladimir Putin está agora a responder a perguntas dos jornalistas. Questionado sobre quais serão os maiores desafios deste seu novo mandato, Putin admitiu logo que é o cumprimento dos “objetivos da operação militar especial” — ou seja, a guerra da Ucrânia.

    “Temos de cumprir esta tarefa”, acrescentou. “Temos de atingir todos os objetivos”.

  • Putin diz que resultados eleitorais mostram que Rússia é "grande família". E avisa Ocidente: "Quem nos ameaçar não será bem-sucedido"

    Vladimir Putin continua o discurso, recordando novamente o trabalho que os militares e que as pessoas que moram “nos novos territórios” têm no dia-a-dia. “Estão fora das suas profissões e às vezes têm profissões civis. Muitas são mulheres e são devotos à pátria”.

    Num recado ao Ocidente, Vladimir Putin sublinhou que a Rússia está “unida”. “Quem nos ameaçou, nos maltratou ou quis suprimir a nossa vontade não foi bem-sucedido no passado. E não será bem-sucedido no futuro”.

    Para Vladimir Putin, os resultados eleitorais mostram que a Rússia é “uma grande família” em redor de um “Estado multiétnico”.

    Nesse “Estado multiétnico”, há “planos grandiosos”. Com o novo mandato, Vladimir Putin prometeu: “Todos os objetivos serão alcançados”.

    “O resultado nas eleições é a expressão da confiança da pessoas”, vincou o Presidente russo, acrescentando que na Rússia vão trabalhar todos “juntos”.

  • Putin já discursa e agradece em particular às forças militares: "Estão a garantir que as condições para que o país sobreviva no futuro"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, já discursa. O líder da Rússia começou por lembrar o significado da palavra “camarada”: “São pessoas que pensam como nós, que têm o mesmo objetivo..

    Agradecendo a todos os que votaram hoje, Vladimir Putin definiu que a fonte do poder na Rússia é “o povo russo”. “Está é uma das premissa básicas para o desenvolvimento.”

    Num agradecimento particular, Vladimir Putin deixou uma palavra de apreço às forças militares. “Estão na linha da frente, a garantir as condições para que o país sobreviva no futuro e a assegurar a missão de garantir [a proteção] dos territórios históricos da Rússia.”

  • Putin diz que a sua vitória nas eleições cria as condições para tornar a Rússia num país mais "forte"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, já chegou à sede da campanha, onde deverá discursar.

    Num encontro com voluntários, Vladimir Putin disse que, com a sua vitória nestas presidenciais, estarão “reunidas as condições” para tornar a Rússia num país mais “forte”.

    O Presidente russo reconheceu igualmente haver um pequeno número de queixas eleitorais, mas lembrou a qualidade do trabalho dos funcionários da comissão eleitoral.

    Ao lado de jovens no quartel-general da sua candidatura, o Presidente agradeceu aos voluntários que trabalharam para a sua campanha.

  • Embaixada russa em Portugal diz que votação decorreu sem incidentes, apesar de "clima russófobo"

    A embaixada da Rússia em Portugal emitiu um comunicado, que foi divulgado no Telegram, sobre o processo eleitoral que decorreu hoje na embaixada em Lisboa, destacando como os cidadãos russos “tiveram uma parte ativa” na votação.

    No comunicado, a embaixada explica que as longas filas que se formaram para votar foram fruto das “condições difíceis” em que os funcionários tiveram de trabalhar. São elas a “posição oficial de Lisboa” que “não tem emitido vistos para novos funcionários”, por exemplo, e “o clima geral russófobo no país”.

    Apesar disso, a Embaixada garante que todos os cidadãos que foram votar conseguiram exercer o seu direito de voto. “As tentativas de perturbar a votação falharam”, pode ler-se no comunicado.

  • Membro do Senado russo diz que observadores não notaram nada de estranho nas eleições — que foram "limpas e justas"

    O vice-porta-voz do Senado russo, Konstantin Kosachev, disse hoje que os observadores internacionais convidados para irem à Rússia não notaram nada de estranho nestas presidenciais e não fizeram quaisquer comentários.

    Citado pela TASS, Konstantin Kosachev assegurou que teve “diversas conversas” com “observadores internacionais”: “Deixem-me enfatizar que não houve comentários”.

    Assim sendo, o responsável conclui que as “eleições seguiram os padrões internacionais mais elevados”: “Foram limpas e justas”.

  • Porta-voz do MNE russo diz que o Ocidente está a "enlouquecer" com o resultado esmagador de Putin

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, escreveu hoje na sua conta pessoal do Telegram que o Ocidente está a “enlouquecer” com os resultados eleitorais russos e com a vitória de Vladimir Putin.

    Indicando que passou um “manual” nas capitais do Ocidente para criticar as eleições russas, Maria Zakharova escreveu no Telegram que tem “balas suficientes” para todos aqueles que atacarem os resultados eleitorais russos.

  • Líder pró-russo de Donetsk diz que eleições mostram que Putin é "um real defensor da pátria"

    O líder da região de Donetsk — ocupada pela Rússia na Ucrânia —, Denis Pushilin, disse que a vitória eleitoral do Presidente russo mostra que o Vladimir Putin é um “real defensor da pátria”.

    Salientando o bom resultado de Vladimir Putin nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia, Denis Pushilin realçou, citado pela agência de notícias da TASS, que isso mostra que a região também faz parte do “coração da Rússia”.

    “Para os residentes, Vladimir Vladimirovich Putin é um homem que não tem medo das responsabilidades e que é um Presidente de um grande país, que, através das ações e exemplos pessoais, uniu toda a Rússia, a Rússia vasta, todas as regiões”, saudou o líder pró-russo de Donetsk.

    Segundo Denis Pushilin, Vladimir Putin permitiu que o “Donbass fosse ajudado, protegido, restaurada e construído por russos de todos os cantos do país”.

  • Presidente alemão não vai felicitar Putin pela vitória

    A porta-voz do Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, confirmou que o chefe de Estado alemão não vai enviar as habituais felicitações ao homólogo russo.

    “Não haverá nenhuma carta para Putin”, afirmou a porta-voz, em resposta a uma pergunta do jornal Tagesspiegel, que questionou se o Presidente iria congratular Putin como fez nas últimas eleições, em 2018.

    Steinmeier divulgou um comunicado durante o dia onde disse estar a pensar “nas pessoas na Rússia que estão a lutar pela liberdade e democracia” e que, acrescentou, “vivem em constante perigo no regime de Putin”.

  • Candidato comunista diz que não notou "quaisquer violações" eleitorais

    O candidato do Partido Comunista da Federação Russa, Nikolai Kharitonov, disse hoje que não notou quaisquer “violações” durante estas eleições presidenciais.

    Citado pela TASS, Nikolai Kharitonov recusou-se a comentar os resultados para já.

  • Presidente da Letónia ridiculariza eleições russas

    “Eleições. Que eleições?” Foi assim que o Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, reagiu às presidenciais russas.

  • Chechénia e Kaliningrado. Há regiões onde Putin obteve quase 100% dos votos

    Os resultados oficiais continuam a ser conhecidos à medida que a contagem avança e em muitas regiões a votação já está dada como fechada. Em algumas, Vladimir Putin obteve resultados próximos dos 100%.

    É o caso da Chechénia onde, segundo a RIA, Putin teve 99,3% dos votos. Também no enclave de Kaliningrado a vitória foi impressionante, com Putin a conquistar quase 98% dos votos, de acordo com a TASS.

  • Reino Unido critica processo eleitoral: "Eleições livres e justas não são assim"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, comentou este processo eleitoral na Rússia, destacando “as eleições ilegais em território ucraniano”, a “falta de escolha” para os eleitores e a ausência de observadores da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

    “Eleições livres e justas não são assim”, escreveu o responsável da diplomacia britânica.

  • Com cerca de 40% dos votos contados, Putin está à frente com 87,36%

    De acordo com os resultados finais da Comissão Eleitoral russa, com cerca de 39,49% dos votos contabilizados, Vladimir Putin continua muito à frente com 87,36%.

    • Vladimir Putin: 87,36%
    • Nikolai Kharitonov (do Partido Comunista): 4,10%
    • Vladislav Davankov (do Partido Novo Povo): 3,91%
    • Leonid Slutsky (do partido nacionalista Liberal Democrática) – 3,05%.

  • Candidato que ficou em terceiro lugar diz que observadores "não detetaram nenhuma violação grave" no processo eleitoral

    Vladislav Davankov, candidato pelo partido Novo Povo — que terá obtido cerca de 4% dos votos —, já tinha aceitado os resultados, mas agora vai mais longe e diz que o processo eleitoral decorreu sem incidentes.

    De acordo com a agência TASS, Davankov notou que “os observadores nas eleições presidenciais russas não detetaram nenhuma violação grave”.

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