Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui este liveblog. Pode continuar a seguir os acontecimentos ligados à Guerra na Ucrânia no novo liveblog que abrimos esta sexta-feira.

    https://observador.pt/liveblogs/chefes-da-diplomacia-da-russia-e-da-coreia-do-norte-reunem-se/

    Obrigada por estar desse lado.

  • Polónia quer permissão para intercetar mísseis russos na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radosław Sikorski, expressou o seu interesse em obter permissão da NATO para utilizar os seus sistemas de defesa anti-aérea contra mísseis da Rússia na Ucrânia, se estes demonstrarem algum risco para a Polónia, de acordo com a agência Ukrinform.

    “Os países da NATO, a própria organização e os Estados Unidos da América, já se manifestaram negativamente sobre o tópico”, afirmou o porta-voz do ministério polaco, indicando a esperança de Sikorski para que esta posição da Aliança mude.

  • Rússia afirma ter destruído 88 drones ucranianos nas últimas 24 horas

    Os sistemas de defesa anti-aérea de várias regiões russas destruíram 88 drones ucranianos ao longo do dia de hoje, de acordo com Ministério da Defesa da Rússia, no Telegram.

    Durante o balanço diário das operações, o ministério relata o abate de 35 drones na região de Kursk, 18 em Bryansk, seis em Belgorod, cinco em Oryol e três na Crimeia.

  • Coreia do Sul diz que Pyongyang forneceu mais de mil mísseis à Rússia

    O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, afirmou hoje que a Coreia do Norte forneceu mais de mil mísseis à Rússia, além de tropas para combater na Ucrânia ao lado das forças de Moscovo.

    “Foram fornecidos mais de mil mísseis”, disse Kim Yong-hyun aos jornalistas em Washington, acrescentando que a Coreia do Norte também entregou dez milhões de munições à Rússia.

  • Estados Unidos e China em diálogos contra presença de soldados norte-coreanos na Ucrânia

    A China está desconfortável com a intervenção de Pyongyang na guerra na Ucrânia, que arrasta a Europa para a sua esfera de influência de Pequim no leste asiático, concluíram os serviços secretos norte-americanos. Os Estados Unidos, por sua vez, querem afastar os soldados norte-coreanos da área de intervenção da NATO. Assim, Washington encetou diálogos com oficiais chineses para alcançarem essa posição comum, relataram fontes do Departamento de Estado norte-americano ao New York Times.

    Ao longo dos últimos dias, vários oficiais norte-americanos reuniram-se com diplomatas chineses em casa do embaixador de Pequim em Washington para longas conversas. E o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, alertou todas as agências norte-americanas para que expressem as mesmas preocupações à China.

    O objetivo é que Pequim, como aliado mais próximo de Kim Jong-un, o convença a limitar ou mesmo a suspender o envio de tropas para ajudar a Rússia. Essa decisão ia interromper a aproximação entre Pyongyang e Moscovo, com vantagens para ambos os lados: a China recuperava o lugar próximo da Coreia do Norte e os Estados Unidos não teriam de se preocupar com a presença militar de um segundo Estado nuclear na Europa.

  • Zelensky manda recado a Trump e diz que Ucrânia não será "forçada" a "ceder território" para chegar a acordo com a Rússia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avisou que o país não vai ceder qualquer território para chegar a um acordo com a Rússia, num recado para o candidato republicano nas eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump, que prevê terminar o conflito em 24 horas.

    “Trump, dado ser um homem de ação, declarou que quer terminar a guerra rapidamente e vai encontrar algum modelo para que tal aconteça. Contudo, se Trump, em caso de vitória, procurar forçar a Ucrânia a ceder o seu território como uma forma de chegar a acordo com a Rússia, [isso] não é fazível”, assinalou Volodymyr Zelensky numa entrevista ao canal sul-coreano KBS citada pelo Ukrainska Pravda.

    “Em nenhum caso, a Ucrânia vai abandonar os seus territórios legítimos. Legalmente, é impossível, independentemente do que Putin imagine”, disse.

  • Blinken diz que há 8 mil soldados coreanos em Kursk e deverão entrar em combate "dentro de dias"

    O Secretário de Estado norte-americano afirmou hoje que 8 mil soldados norte-coreanos já estão na fronteira da região russa de Kursk, ocupada pela Ucrânia, o que representa a maior parte dos 10 mil soldados de Pyongyang que os Estados Unidos acreditam estar na Rússia.

    “Ainda não vimos estas tropas em combates diretos com as forças ucranianas, mas esperamos que isso aconteça dentro de dias”, acrescentou Antony Blinken numa conferência com líderes sul coreanos, citada pela AFP. O chefe da diplomacia norte-americano acrescentou que estas tropas devem ser utilizadas na linha da frente, uma vez que foram treinadas pela Rússia “operações básicas de infantaria, incluindo limpeza de trincheiras”.

  • Zelensky: Com Pyongyang a apoiar a Rússia, Seul deve considerar enviar armas para a Ucrânia

    O Presidente ucraniano afirmou hoje que os soldados norte-coreanos serão tratados pelo exército ucraniano da mesma forma que os soldados russos, argumentando que Vladimir Putin os irá enviar as unidades de Pyongyang — muito mais numerosas que a Rússia — para a frente de combate. “Putin tem muito medo da mobilização no seu Estado. Isso afeta a sua popularidade. A maioria do povo [russo] não apoia a mobilização, querem gritar contra os ucranianos a partir do sofá e não querem lutar. Para Putin, a Coreia do Norte é a saída“, considerou Volodymyr Zelensky, em entrevista à televisão sul coreana KBS.

    Mas para Pyongyang, este envio também tem vantagens, defendeu Zelensky. “O exército norte-coreano vai ganhar prática com esta guerra, conhecimento sobre o que é uma guerra terrestre, como usar artilharia em combate. O líder norte-coreano, tal como Putin não se preocupa com a vida das pessoas. Mas esta prática é importante para o seu exército“, apontou.

    Face a este cenário, Zelensky sugeriu que a Coreia do Sul deve aumentar o seu apoio a Kiev, de forma paralela, nomeadamente através do envio de armas, também para “os seus próprios interesses”. “A Coreia do Sul tem sido cuidadosa. Uma coisa é ajudar a Ucrânia de forma financeira, humanitária ou médica, outra coisa é ajudar com armas. Agora que a Coreia do Norte recebeu um estatuto oficial de pessoas a lutar contra os cidadãos da Ucrânia, os nossos pedidos vão ser detalhados“, apelou Zelensky. “Não sei o que a Coreia do Sul me vai responder, mas eu gostava muito de ser ajudado”, rematou.

  • Ucrânia e Hungria preparam documento bilateral sobre questões securitárias, anuncia Zelensky

    Kiev continua a preparar a sua pretensão de adesão à NATO. Para tal, está em negociações com a Hungria — que tem mantido uma política neutra sobre a guerra, criticada por ser muito próxima do Kremlin — para que não coloque entraves ao processo. “O mínimo que pedimos à Hungria é que não bloqueie o convite da NATO à Ucrânia. Isto é, não precisam de apoiar ou votar contra nós, mas simplesmente que não bloqueiem”, declarou Volodymyr Zelensky num encontro com líderes regionais, no extremo oeste da Ucrânia.

    Para tal, os dois países estão a preparar documento bilateral com foco na segurança. “Contém muitos elementos que eliminam equívocos e respondem a desafios modernos, futuros e passados, para que o tema das minorias não seja levantado. Mais especificamente, o tema pode surgir, mas deve ser resolvido rapidamente. Vemos isto de forma muito positiva”, relatou o Presidente ucraniano, citado pela agência Ukrinform.

  • Tribunal Constitucional da Moldávia valida vitória do “sim” no referendo pró-europeu

    O Tribunal Constitucional da Moldávia validou hoje os resultados do referendo realizado a 20 deste mês na antiga república soviética, ganho pelos partidários da adesão à União Europeia (UE) por menos de um por cento.

    “Venho validar os resultados do referendo constitucional de 20 de outubro de 2024”, declarou a presidente do Tribunal Constitucional moldavo, Domnica Manole, numa sessão transmitida em direto no YouTube. Dois magistrados do tribunal votaram contra a aprovação do resultado do plebiscito.

    Centenas de opositores ao referendo protestaram hoje de manhã em frente ao Tribunal Constitucional em Chisinau, apelando aos juízes para não reconhecerem os resultados do referendo.

  • Lavrov: "Plano de vitória de Zelensky é esquizofrénico"

    Sergey Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, descreveu o “plano de vitória” de Volodymyr Zelensky como sendo “esquizofrénico” e a “fórmula de paz” defendida pela Ucrânia como “estúpida”, de acordo com a RIA/Novosti.

    Durante a conferência de segurança Euroasiática em Minsk, na Bielorrússia, o chefe da diplomacia russa acusou Zelensky de só estar interessado em juntar-se à NATO e em adquirir armas nucleares, ao invés de procurar um “diálogo sobre segurança”.

    Sobre o pedido ucraniano de mísseis Tomahawk aos Estados Unidos da América, Lavrov afirma que a requisição “causou consternação em Washington” e que se Zelensky “tentar arrastar os EUA para o conflito com a Rússia, vai levar uma chapada na mão”.

  • Número de mortos no ataque a Kharkiv volta a aumentar

    Aumentou para três o número de mortos no ataque desta noite a um prédio de nove andares em Kharkiv, levado a cabo pelas forças russas.

    Segundo noticia o Kyiv Independent, um homem foi encontrado sem vida no meio dos escombros, totalizando em três o número de mortos.

  • "Os tribunais de países da NATO são politizados", diz Zakharova

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, considerou, através de uma publicação no Telegram, que os tribunais da NATO são politizados.

    Zakharova referia-se ao arresto de propriedades russas por parte da Finlândia. O Presidente finlandês, Alexander Stubb, tinha garantido ontem que esta acção era “uma decisão dos tribunais e não uma decisão política”.

  • Duas crianças mortas no ataque russo a um prédio em Kherson

    Já são duas as crianças mortas no ataque noturno russo a um prédio de nove andares em Kherson.

    Assim, as duas vítimas mortais resultantes deste ataque são ambas crianças: dois rapazes de 12 e 15 anos. O corpo do rapaz de 15 anos ainda se encontra entre os escombros, noticia o Kyiv Independent.

  • Ucrânia mostra "nervosismo considerável" ao pedir mísseis Tomahwk aos EUA, diz o Kremlin

    Os líderes da Ucrânia estão claramente nervosos com os progressos russos ao longo da linha da frente, disse esta manhã o porta-voz do Kremlin na sua habitual conversa com os jornalistas. Isto porque Kiev está a pedir aos Estados Unidos o envio de mísseis Tomahawk de longo alcance.

    Dmitry Peskov garante que a Rússia avançou nos últimos três meses no ritmo mais rápido dos últimos dois anos na linha da frente e que, “no contexto desta dinâmica, o regime de Kiev está a começar a mostrar um nervosismo considerável”, afirmou, citado pela agência de notícias Reuters.

    E acrescentou que os planos da Ucrânia, secretos ou não, “resumem-se a Kiev arrastar os países ocidentais para a guerra até às orelhas, o mais rapidamente possível, e legitimá-la. Todos estes truques têm este objetivo final. É assim que nós vemos as coisas”.

    Peskov reagia assim às notícias dos dois últimos dias que davam conta de que o Presidente Volodymyr Zelensky tinha pedido a Washington mísseis Tomahawk, que têm um alcance de 2.500 km.

    Foi uma fuga de informação da Casa Branca, divulgada pelo The New York Times e que muito irritou Zelensky. Ontem o Presidente ucraniano disse que se tratava “de informação confidencial” e lamentou que entre parceiros não houvesse “confidencialidade”.

  • "Há soldados norte-coreanos em Donetsk"

    O diretor do Centro de Contra-Desinformação da Ucrânia, Andriy Kovalenko, disse, numa intervenção televisiva, que já há soldados norte-coreanos na região ucraniana de Donetsk, ocupada pela Rússia.

    Segundo Kovalenko, estes militares ainda não participaram ativamente na guerra, mas irão fazê-lo em breve.

    “Estes soldados da Coreia do Norte vão usar uniformes russos, vão ter documentos russos e vão estar misturados com os russos”, avançou Kovalenko, citado pelo Ukrinform.

    “Pelo menos, sabemos quais são os planos do inimigo, e eles pretendem integrar os norte-coreanos em Donetsk”.

  • Rússia conquistou uma aldeia em Donetsk

    Mais uma aldeia ucraniana passou para o domínio de Moscovo, noticia a agência estatal russa TASS.

    Esta quinta-feira, foi a vez da aldeia de Yasnaya Polyana, na região de Donetsk. Durante esta semana, as forças russas conquistaram pelo menos cinco localidades nesta região.

  • 2230 soldados ucranianos mortos nas últimas 24 horas

    O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que, nas últimas 24 horas, 2.230 militares ucranianos foram mortos em combate.

    As forças russas não revelam as suas perdas.

  • Recontagem parcial de votos confirma vitória do partido no poder na Geórgia

    Uma recontagem parcial dos votos das eleições legislativas de domingo na Geórgia confirmou a vitória do partido no poder, anunciou hoje a comissão eleitoral à agência de notícias AFP, após a oposição ter denunciado fraude eleitoral.

    A recontagem de cerca de 12% das assembleias de voto e de 14% dos boletins de voto “não resultou numa alteração significativa dos resultados oficiais anteriormente anunciados”, afirmou o organismo eleitoral.

    “Os resultados definitivos apenas mudaram muito ligeiramente em cerca de 9% das assembleias de voto recontadas”, acrescentou a comissão eleitoral.

  • Acordo entre Rússia e Coreia do Norte visa todas as áreas, diz Peskov

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o acordo de cooperação existente entre a Federação Russa e a Coreia do Norte visa todas as áreas, noticia a agência estatal russa TASS.

    Peskov considera que esta cooperação entre os dois países não devia preocupar ou assustar ninguém, reiterando que o Kremlin não tem conhecimento de qualquer acordo entre russos e norte-coreanos para tecnologia de mísseis, uma vez que isso é responsabilidade do Ministério da Defesa.

    Tropas norte-coreanas na linha da frente? “Mentiras descaradas”, diz embaixador da Rússia na ONU

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