Momentos-chave
- Polónia pede aos países membros da NATO para aumentarem despesas da Defesa
- Bispos alemães apelam ao Vaticano para esclarecer declarações do Papa
- ONU: Rússia é responsável pela morte de Navalny
- NATO "não tem planos para enviar tropas para a Ucrânia", diz Stoltenberg
- Justiça russa compara fotografias de Navalny a “símbolos extremistas”
- Adesão da Suécia "mostra que a porta da NATO está aberta", diz Soltenberg
- China, Rússia e Irão realizam exercícios militares conjuntos
- Jens Soltenberg rejeita apelo de Papa Francisco
- Bandeira da Suécia hasteada na sede da NATO
- Líderes dos EUA e Japão vão reunir-se em abril para acelerar a produção conjunta de defesa
- Rússia está pronta para conversações de paz, diz Peskov
- Moscovo acusa EUA de tentar interferir nas eleições
- Rússia produz três vezes mais munições de artilharia do que o Ocidente
- NATO: Aliança "maior e mais forte" com Suécia e "mais perto" da Ucrânia
- Zelensky rejeita declarações de Papa Francisco
- Putin elege especialista em submarinos nucleares para comandar a Marinha
- Polónia diz que soldados da NATO já chegaram à Ucrânia
- Associação Democrática quer Yulia Navalnaya a unir oposição a Putin
- Ucrânia ganha o primeiro Óscar com documentário sobre a guerra. "Gostava de não ter feito este filme", confessa realizador
- Ucrânia terá abatido dez drones em "ataque russo massivo" contra Odessa
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Biden quer Congresso a apoiar Kiev porque Rússia se puder não fica pela Ucrânia
Obrigada por nos acompanhar, até já.
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Rússia atacou 11 comunidades da região de Sumy esta segunda-feira
As tropas russas desferiram 39 ataques contra a região de Sumy esta segunda-feira, atingindo 11 comunidades, disse a administração militar local. Estes ataques geraram 265 explosões.
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Ministra da Ucrânia diz que país cumpriu requisitos para aprovar negociações de adesão à União Europeia
Segundo Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra da Ucrânia, afirmou esta segunda-feira que o seu país cumpriu as quatro recomendações estabelecidas pela Comissão Europeia para aprovar o quadro de negociações da adesão à União Europeia.
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Imprensa russa diz que sul-coreano foi detido por suspeitas de espionagem
Segundo a agência Tass, um cidadão sul-coreano foi detido na Rússia por suspeitas de acusação de espionagem. O homem terá sido detido em Vladivostok, cidade perto da China e da Coreia do Norte.
O cidadão sul-coreano é suspeito de passar “informações que constituem segredos de Estado a serviços secretos estrangeiros”.
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Cônsul ucraniano diz que não há sinais de bloqueio na fronteira com a Polónia
Serhii Tsaruk, cônsul ucraniano na Polónia, esteve esta segunda-feira na fronteira de Dorohusk-Yahodyn e afirmou que não viu nenhum bloqueio, contrariando os relatos de manifestantes polacos que disseram que autocarros estavam a ser impedidos por manifestantes de atravessarem a fronteira.
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Scholz rejeita troca de misseís de longo alcance Taurus com o Reino Unido
O chanceler alemão, Olaf Scholz, rejeitou hoje a possibilidade de troca de mísseis alemães Taurus de longo alcance com o Reino Unido, cujo envio para a Ucrânia se opõe.
“No que diz respeito a este sistema de armas, considero que, tendo em conta o seu impacto e onde pode ser utilizado, não pode ser usado sem controlo, e a participação de soldados alemães não pode ser justificada, mesmo de fora da Ucrânia”, afirmou numa conferência de imprensa, após reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim.
“É por isso que eu disse que não considero o seu uso justificável e é por isso que não se trata de saber se este deve ser feito de forma indireta ou direta. A minha resposta é clara”, enfatizou Scholz, que ficou chateado com o facto a questão central ser os mísseis Taurus, quando a Alemanha já deu um total de 28 mil milhões de euros de ajuda financeira e em armamento à Ucrânia.
A sua ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, do Partido Verde, foi ambivalente ontem à noite numa entrevista sobre o fornecimento dos mísseis Taurus, que têm um alcance de 500 quilómetros e podem atingir Moscovo, ao não descartar completamente o envio deste armamento para a Ucrânia.
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Polícia da Letónia controlará eleitores russos que votarem em Riga
A polícia da Letónia avisou hoje que os cidadãos russos que votarem nas eleições presidenciais na embaixada russa em Riga, entre 15 e 17 de março, terão os vistos de residência verificados e serão deportados, se necessário.
O comandante da polícia letã, Armands Ruks, declarou também à estação televisiva TV3 Latvija que os cidadãos russos que fizerem fila para votar na embaixada serão vigiados para evitar qualquer tentativa de glorificação da guerra na Ucrânia.
“Haverá postos de controlo móveis nas ruas em torno da embaixada para verificar se estes cidadãos russos (…) têm o direito de residir na Letónia”, continuou o chefe da polícia, cujo país, membro da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), tem uma grande minoria russa.
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Tropas francesas não são precisas enquanto ucranianas aguentarem, diz Zelensky
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que, “enquanto a Ucrânia aguentar, o Exército francês pode permanecer em território francês”, apelando porém para o envio de pessoal técnico para a coprodução canhões Caesar e formação.
“Os vossos filhos não vão morrer na Ucrânia”, afirmou o Presidente ucraniano em entrevista ao canal de televisão BFMTV e ao jornal Le Monde.
As palavras de Zelensky surgem na sequência das declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, que, no final de fevereiro, admitiu o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia, possibilidade rejeitada pelos principais estados-membros da NATO, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.
Mais tarde, as autoridades francesas procuraram clarificar os comentários de Macron e atenuar as reações adversas, insistindo na necessidade de enviar um sinal claro à Rússia de que não pode vencer a guerra contra a Ucrânia, após a sua invasão em fevereiro em 2022.
Foi então admitida a possibilidade do envio de instrutores militares sem envolvimento em combates com a Rússia.
O Kremlin, por sua vez, condenou esta possibilidade e alertou que significaria “cruzar uma linha perigosa” que poderia levar a “consequências indesejáveis”.
Na semana passada, junto do Presidente checo, Petr Pavel, um antigo general da NATO também favorável à presença de forças ocidentais na Ucrânia, Macron voltou ao assunto.
O chefe de estado francês considerou necessário abalar os aliados de Kiev, aos quais apelou para “não serem cobardes” face a uma Rússia “imparável”, assegurando que assume a responsabilidade pelas suas observações controversas.
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Parlamento russo reduz de 16 para 14 anos responsabilidade penal por sabotagens
A Duma, câmara baixa do parlamento russo, aprovou esta segunda-feira uma lei que reduz de 16 para 14 anos o procedimento penal por delitos de sabotagem, após diversas ações contra linhas de caminhos-de-ferro cometidas por menores.
Os menores a partir dos 14 anos poderão ser indicados por receberem formação em atividades de sabotagem, organizar ou participar numa organização vocacionada para a sabotagem e com penas máximas de prisão perpétua, indicou a agência noticiosa Tass.
Esta redução da idade penal por estes delitos procura “melhorar o mecanismo legal penal para contrariar as atividades de sabotagem que impliquem uma ameaça à segurança económica e à capacidade de defesa da Federação da Rússia”.
Entre os 124 detidos desde o outono de 2022 até ao outono de 2023 por sabotagem das vias férreas, 39 são menores de idade, cerca de um terço.
Na maioria dos casos trata-se de ataques contra os sistemas que regulam o tráfego ferroviário, apesar de também se verificaram danos nas linhas férreas, nas estações ou nas locomotivas.
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Ucrânia acusa Rússia de utilizar "granadas químicas" contra soldados
A Ucrânia acusou esta segunda-feira as tropas russas de utilizarem dezenas de granadas no terreno, que possuíam uma substância venenosa. Segundo a Sky News, o caso terá acontecido na última semana.
Os produtos químicos causaram asfixia e lágrimas nos militares na região de Zaporíjia, segundo Dmytro Lykhoviy, chefe de relações públicas do Grupo Operacional e Tático de Tavria.
“Quanto a Zaporíjia e a esta secção da frente, há informações perturbadoras : os russos estão a usar cada vez mais munições com uma substância venenosa”, disse Lykhoviy.
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Ucrânia convoca embaixador do Vaticano em protesto contra palavras do Papa
A diplomacia ucraniana convocou hoje o representante do Vaticano em Kiev para protestar contra as declarações do Papa, que no sábado apelou às partes em conflito na Ucrânia para terem “a coragem de levantar a bandeira branca” e negociar.
“Visvaldas Kulbokas foi informado de que a Ucrânia está desiludida com as palavras do Pontífice relativamente à ‘bandeira branca’ e à necessidade de ‘mostrar coragem e negociar’ com o agressor”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano em comunicado.
A diplomacia de Kiev acusou o Papa de “legalizar o direito dos mais fortes” e encorajá-los a “continuar a ignorar o direito internacional”.
“O chefe da Santa Sé deveria ter enviado sinais à comunidade internacional sobre a necessidade de unir forças imediatamente para garantir a vitória do bem sobre o mal, e apelar ao agressor, não à vítima”, afirmou o comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha reagido duramente no domingo aos comentários do Papa, garantindo que o seu país nunca usaria a bandeira branca face a Moscovo.
Numa entrevista à televisão pública RTS, o Papa Francisco, questionado sobre a situação na Ucrânia, apelou a Kiev para não ter “vergonha de negociar antes que as coisas piorem”.
Na noite de sábado, o Vaticano procurou corrigir a situação indicando num comunicado de imprensa que a fórmula da “bandeira branca” significava “uma cessação das hostilidades, uma trégua obtida com a coragem de negociar” em vez de uma rendição.
“A nossa bandeira é amarela e azul. Esta é a bandeira pela qual vivemos, morremos e triunfamos. Nunca levantaremos outras bandeiras”, declarou no domingo o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, numa mensagem publicada na rede social X.
“Quando se trata da bandeira branca, conhecemos a estratégia do Vaticano na primeira parte do século XX. Apelo para que evitemos repetir os erros do passado e apoiemos a Ucrânia e o seu povo na sua luta pela vida”, acrescentou, numa referência às acusações de silêncio da Santa Sé face às atrocidades cometidas durante a II Guerra Mundial.
No entanto, o chefe da diplomacia ucraniana disse esperar que Francisco “encontre a oportunidade de fazer uma visita canónica à Ucrânia”.
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Presidente checo não vê impedimento a forças da NATO na Ucrânia
O Presidente da República Checa, Petr Pavel, descartou que a presença de tropas de países-membros da NATO na Ucrânia viole as normas internacionais, defendendo vários benefícios de haver militares da Aliança Atlântica junto das forças de Kiev.
Em entrevista à Rede Ceska Televize, Pavel fez uma “distinção clara” entre o envio de unidades de combate e a possibilidade de as tropas da NATO participarem em determinadas operações de apoio, nas quais a Aliança já tem experiência.
O líder checo lembrou que, em 2014, “após a anexação da Crimeia pela Rússia e a ocupação da zona do Donbass, que equivale essencialmente a uma agressão, foi destacada na Ucrânia uma missão de treino da NATO”, que contava com a participação de quinze países e mil pessoas.
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Zelensky anuncia novas fortificações ao longo da linha da frente
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a construção de novas fortificações em três linhas distintas ao longo dos 2.000 quilómetros da linha de contacto com a Rússia, que incluem zonas fronteiriças.
“A defesa em três linhas ao longo de 2.000 quilómetros é uma tarefa enorme, mas agora avança a bom ritmo”, disse Zelensky em mensagem publicada na sua conta da rede social Telegram e na sequência de uma reunião hoje com a cúpula militar e política.
O chefe de Estado ucraniano foi informado pelo primeiro-ministro, Denis Shmyhal, sobre o desenvolvimento dos trabalhos.
Na sua mensagem, considerou a construção das fortificações como um “tema importante”. “Conto que se completem a tempo”, acrescentou.
No outono passado, Zelensky ordenou a construção de novas fortificações para enfrentar os ataques da Rússia, que recuperou a iniciativa na frente de combate após o fracasso da ofensiva militar ucraniana iniciada no verão de 2023.
Shmyhal anunciou em janeiro uma verba de cerca de 500 milhões de dólares (457 milhões de euros) para a construção das fortificações.
Na ocasião, diversos ‘media’ e peritos ucranianos consideraram tardia a decisão das autoridades de reforçar as fortificações, pelo facto de a Rússia ter iniciado há mais de um ano a fortificação das suas linhas defensivas.
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Polónia pede aos países membros da NATO para aumentarem despesas da Defesa
Andrzej Duda, Presidente da Polónia, pediu esta segunda-feira aos países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para aumentarem os gastos com a Defesa para 3% do seu PIB.
Em declarações em Varsóvia e num artigo de opinião no Washington Post, Duda afirmou que “as ambições imperialistas e o revisionismo agressivo da Rússia estão a empurrar Moscovo para um confronto direto com a NATO, com o Ocidente e, em última análise, com todo o mundo livre”.
“A Federação Russa mudou a sua economia para o modo de guerra. Está a atribuir cerca de 30% do seu orçamento anual. Este número e outros dados provenientes da Rússia são alarmantes. O regime de Vladimir Putin representa a maior ameaça à paz global desde o fim da Guerra Fria”, concluiu.
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Alemanha critica propostas do Papa sobre negociações com Rússia
O governo alemão criticou o apelo do Papa Francisco para a Ucrânia “levantar a bandeira branca” e iniciar negociações para acabar com a guerra, dois anos após o início da invasão russa.
“Não compreendo”, reagiu a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, numa entrevista à televisão pública ARD, no domingo à noite, citada pela agência francesa AFP.
“Penso que certas coisas só podem ser compreendidas se as virmos com os nossos próprios olhos”, acrescentou a ministra, que visitou Kiev várias vezes desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
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Justiça ucraniana condena 12 soldados russos por usar civis como escudos
A justiça ucraniana condenou a 12 anos de prisão 15 soldados russos que se barricaram na aldeia de Yagodnoye, na região de Chernobyl (norte), com mais de 350 habitantes locais que utilizaram como “escudos humanos”.
As autoridades ucranianas provaram que, no início de março de 2022, poucos dias após o início da guerra, os militares raptaram 368 pessoas, incluindo cerca de 70 menores, da cave da escola de Yagodnoye, afirmou o Ministério Público ucraniano num comuni2cado.
“Os residentes locais foram utilizados para proteger o posto de comando de possíveis ações ofensivas das Forças Armadas da Ucrânia. Dez civis morreram na ‘cave da morte’ devido às condições desumanas de detenção e à falta de cuidados médicos necessários”, acrescentou.
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Parlamento russo prepara lei para declarar ilegal entrega da Crimeia à Ucrânia pela URSS
O partido do Kremlin, Rússia Unida, apresentou na Duma (parlamento) hoje, uma semana antes dos dez anos da anexação do território ucraniano da Crimeia, um projeto-lei para declarar ilegal a entrega em 1954 daquela península à República Soviética da Ucrânia.
“Declarar ilegal (…) a decisão de retirar a região da Crimeia da República Federativa Socialista Soviética da Rússia e incluí-la na República Socialista Soviética da Ucrânia em 1954”, indica o projeto-lei publicado no portal digital do organismo legislativo.
Os deputados também consideram que esta decisão foi “aprovada através de normas que careciam de força jurídica e violaram a Constituição da República Federativa Socialista Soviética da Rússia e da União Soviética”, e “não correspondem com os princípios básicos de um Estado de direito nem das leis internacionais”.
Os deputados do Rússia Unida, o partido do Presidente Vladimir Putin, referem-se à decisão do então primeiro-secretário do Partido Comunista da União Soviética, Nikita Khrushchov, que aprovou a transferência deste território em fevereiro de 1954.
Após a desintegração da URSS no final de 1991, a Crimeia e a cidade autónoma de Sebastopol, base da frota do mar Negro da Marinha russa, passaram a integrar a Ucrânia independente até 2014, quando foram anexadas pela Rússia, em 18 de março.
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Biden respeita Papa mas avisa que paz na Ucrânia depende de Moscovo
A Casa Branca disse hoje que o Presidente norte-americano, Joe Biden, respeita o Papa, que no sábado propôs uma “bandeira branca” das partes para terminar o conflito na Ucrânia, mas avisou que a paz depende de Moscovo.
“O Presidente Biden tem um grande respeito pelo Papa Francisco e junta-se a ele nas orações pela paz na Ucrânia, que poderá ser alcançada se a Rússia decidir pôr fim a esta guerra injusta e não provocada e retirar as suas tropas do território soberano da Ucrânia”, afirmou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA) citado pela agência noticiosa italiana Ansa.
“Infelizmente, continuamos a não ver nenhum sinal de que Moscovo queira acabar com esta guerra e é por isso que estamos empenhados em apoiar Kiev na sua defesa contra a agressão russa”, sublinhou o representante do Conselho de Segurança Nacional, órgão sob a alçada da Casa Branca (presidência).
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Ucrânia resgata cinco crianças de territórios ocupados
As autoridades ucranianas conseguiram resgatar mais cinco crianças e as suas famílias dos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, avançou o governador regional de Kherson no Telegram.
“Famílias com cinco crianças, bem como um órfão de 18 anos, conseguiram partir para o território controlado pela Ucrânia. A mais nova das crianças tem dois anos de idade. Por isso, todas as suas memórias são apenas os horrores da ocupação”, escreveu Oleksandr Prokudin.
“Agora, as crianças e os adultos estão a salvo. Psicólogos e médicos já os estão a acompanhar. Estou grato à organização Save Ukraine, que ajuda as famílias a deslocarem-se para as terras livres”, concluiu.
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Bispos alemães apelam ao Vaticano para esclarecer declarações do Papa
Os bispos alemães apelaram hoje o Vaticano para que esclareça os comentários do Papa Francisco de que a Ucrânia deveria ter a “coragem de levantar a bandeira branca” e negociar um desfecho da guerra.
Em última análise, cabe à Ucrânia decidir, “após cuidadosa ponderação, quando é chegado o momento das negociações de paz”, afirmam em comunicado, citado pela Sky News.
“O facto de o Papa Francisco não ter abordado os pontos aqui mencionados na sua entrevista causou irritação em muitos observadores, o que podemos compreender”, acrescentam
“Seria bom que a Santa Sé comunicasse uma clarificação substantiva da sua posição sobre estas questões”, apelam.