O número de mortos vítimas do ataque russo contra um bloco de apartamentos na cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, no sábado, subiu de 10 para 12, avançou o Kyiv Independent.

Entre as vítimas mortais estão cinco crianças.

Volodymyr Zelensky anunciou que, nas últimas semanas, a Ucrânia exportou mais de 30 mil toneladas de cereais graças ao “sucesso continuo” da iniciativa “Grain from Ukraine”.

“Na semana passada, 7.665 toneladas de farinha de trigo ucraniana chegaram ao Sudão. Espera-se que este montante satisfaça as necessidades alimentares de mais de um milhão de cidadãos sudaneses durante um mês”, escreveu o Presidente ucraniano no X, acrescentando que 25 mil toneladas de cereais desembarcaram recentemente na Nigéria
“para ajudar a combater a crescente insegurança alimentar”.

“Juntamente com os parceiros, a Ucrânia forneceu alimentos essenciais a vários países, incluindo a Somália, a Etiópia, o Quénia e o Iémen.”

The continued success of our #GrainFromUkraine humanitarian program demonstrates Ukraine's dedication to assisting those in need, even during times of war in our own country.

Last week, 7,665 tons of Ukrainian wheat flour arrived in Sudan. This amount is expected to meet the… pic.twitter.com/rCzBH8GSyc

— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 3, 2024

O Canadá vai impor sanções a seis membros do Kremlin devido à morte de Alexei Navalny, avançou o Kyiv Independent. As sanções serão impostas a altos funcionários do Ministério Público, do sistema judicial e dos serviços prisionais da Rússia.

As tropas russas atacaram sete localidades da região de Kherson, na Ucrânia, com recurso a drones, avançou o governador da região, no Telegram.

“Ao longo do dia, drones inimigos estiveram ativos nas provoações da linha da frente da rigão de Kherson. Dudchany, Beryslav, Kachkarivka, Sablukivka, Mykhailivka, Kozatske e Vesele foram alvo de ataques de drones”, escreveu Oleksandr Prokudin.

“Os ocupantes bombardearam as zonas residenciais e a zona costeira. Os edifícios não residenciais foram atingidos. Felizmente, não houve vítimas”, acrescentou.

A Rússia vai reduzir a sua produção de petróleo em 471.000 barris por dia no final do segundo trimestre, uma decisão tomada “em coordenação” com os outros países da OPEP tendo em conta a situação do mercado.

A Rússia vai proceder a uma redução voluntária “suplementar” da sua produção de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo responsável pela Energia, Alexander Novak, citado num comunicado de imprensa.

No que diz respeito às exportações, a redução será de 121 mil barris por dia em abril e 71 mil em maio, segundo o dirigente russo.

O vice-primeiro-ministro russo explicou que este novo corte voluntário de produção se “junta” aos 500.000 barris por dia já anunciados pela Rússia em abril de 2023, que estão em vigor até ao final de 2024.

Este corte “reforça os esforços de precaução efetuados pelos países da OPEP para apoiar a estabilidade e o equilíbrio dos mercados petrolíferos”, explicou Novak no comunicado de imprensa emitido pelo Governo russo.

O ministro da Defesa alemão acusou a Rússia de estar a conduzir uma “guerra de informação” com o objetivo de criar divisões na Alemanha, depois de na sexta-feira ter sido divulgada nas redes sociais uma alegada gravação de oficiais a discutir assuntos confidenciais relacionados com a guerra na Ucrânia.

“O incidente é muito mais do que a simples interceção e publicação de uma conversa… faz parte de uma guerra de informação que Putin está a travar”, disse Boris Pistorius, citado na Reuters.

“É um ataque híbrido de desinformação. Trata-se de divisão. Trata-se de minar a nossa unidade”, acrescentou.

A emissora estatal russa RT (antiga Russia Today) publicou na sexta-feira uma gravação áudio de 30 minutos em que o chefe da força aérea alemã, Ingo Gerhartz, é alegadamente ouvido a falar com vários oficiais de alta patente sobre a possibilidade de fornecer mísseis “Taurus”‘ à Ucrânia.

Os interlocutores discutem, entre outras coisas, as opções técnicas para destruir a ponte de Kerch, que liga a península da Crimeia ao continente, ou os depósitos de armas russos com este armamento, embora reconheçam que não há “luz verde” para o fornecer.

No sábado, o Ministério de Defesa alemão confirmou que foi intercetada uma conversa secreta da Força Aérea. Antes, o chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou a abertura de uma investigação sobre a alegada fuga de informação.

Os seis postos fronteiriços entre a Ucrânia e a Polónia continuam hoje bloqueados, devido aos protestos dos agricultores, disse hoje o porta-voz da Guarda Fronteiriça, Andrii Demchenko.

Segundo o Kyiv Independent, as estradas onde as filas de camiões são maiores são as Korczowa-Krakovets e as Yahodyn-Dorohusk. No total, há 2.400 camiões à espera de passar a fronteira, sendo que apenas os humanitárias estão autorizados a fazê-lo.

“Só os camiões que vão para a Ucrânia podem passar. No último dia (2 de março), apenas 70 deles estiveram lá. Nenhum dos camiões atravessa a fronteira em direção à Polónia, uma vez que não são autorizados a passar”, disse o porta-voz.

Ataque provocou dez vítimas mortais, incluindo três crianças, de três e um ano e outra com apenas quatro meses.

Os corpos de uma mãe e de um bebé foram encontrados nos escombros causados por um ataque russo a um bloco de apartamentos na cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, no sábado, elevando o número de vítimas mortais para dez, incluindo outras duas crianças.

“O corpo de outro bebé morto acaba de ser encontrado ao lado do corpo da mulher. Preliminarmente, a criança tem menos de um ano de idade. Os socorristas continuam a limpar os escombros”, indicou o governador da região de Odessa, Oleh Kiper, na plataforma Telegram.

Antes de a criança e a mãe terem sido encontrados, já tinham sido registadas outras oito vítimas mortais, entre as quais três homens, de 35, 40 e 54 anos, duas mulheres, de 73 e 31 anos, e duas crianças, de três e quatro meses.

A Rússia e o emissário chinês, Li Hui, rejeitaram hoje os ultimatos ocidentais para a resolução do conflito na Ucrânia, que consideravam inviáveis sem a participação de Moscovo.

“Os ultimatos apresentados à Rússia por Kiev e pelo Ocidente e os formatos de diálogo que os acompanham apenas prejudicam as perspetivas de um acordo e não podem servir de base para isso”, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo num comunicado.

O representante do Governo chinês para Assuntos da Eurásia, Li Hui, chegou à Rússia para retomar as negociações internacionais sobre a iniciativa de paz de Pequim.

Para o efeito, manteve no sábado à noite em Moscovo uma reunião com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Galuzin, após a qual viajará também para a Ucrânia, Alemanha, França, Polónia e Bélgica.

A Lituânia anunciou que todas as pessoas que tenham carros com matrículas russas têm até 11 de março para os registar como lituanos ou serão banidas do país e da União Europeia.

O anúncio surge da decisão da Lituânia, Letónia e Estónia em proibir a entrada a viaturas russas, tomada em setembro de 2023, na sequência de uma recomendação da Comissão Europeia.

Segundo o Kyiv Independent, além de serem banidos, os residentes com carros russos terão de pagar uma coima e terão ainda a viatura apreendida.

Há, no entanto, uma exceção para os cidadãos russos que entram e saem da cidade de Kaliningrad, localizada na Rússia.

O Ministério da Defesa russo denunciou hoje um ataque ucraniano sobre a Crimeia ocupada, com recurso a 38 drones, dizendo ainda que os sistemas de defesa aérea abateram todos eles.

Segundo o The Guardian, o ministério não reportou quaisquer danos ou vítimas do ataque que terá ocorrido perto do porto de Feodosia.

No entanto, segundo o Kyiv Independent, as autoridades russas fecharam a circulação da ponte da Crimeia durante a madrugada, após terem sido testemunhadas explosões.

O trânsito esteve também cortado noutras estradas da cidade, tendo já sido retomado.

O Ministério da Defesa alemão confirmou que foi intercetada uma conversa secreta da Força Aérea, após a divulgação nas redes sociais uma alegada gravação de oficiais a discutir assuntos confidenciais relacionados com a guerra na Ucrânia.

“De acordo com a nossa avaliação, foi intercetada uma conversa dentro da divisão da Força Aérea. Não estamos em condições de dizer com certeza se foram feitas alterações à versão gravada ou transcrita que circula nas redes sociais”, disse uma porta-voz à AFP.