Momentos-chave
- Presidente do Conselho Europeu: “Devemos estar preparados para a defesa e mudar para um modo de economia de guerra”
- Polónia confirma grupo de reação rápida de 5.000 soldados com Alemanha
- Números de mortos no ataque a Belgorod subiu para quatro
- Presidente da Moldávia quer referendo de adesão à União Europeia em outubro
- Putin discursou na Praça Vermelha e pediu "toda a glória à Rússia"
- Russos reúnem-se na Praça Vermelha para celebrar aniversário da anexação da Crimeia. Putin vai discursar
- Conselho Europeu concorda em enviar mais cinco mil milhões de euros para ajudar forças ucranianas
- Gomes Cravinho critica eleições russas e diz que Putin é um "ditador que precisa de eliminar rivais para ganhar eleições"
- Conselheiro de Zelensky: declaração do Kremlin sobre a criação de "zonas tampão" significa que "a guerra só irá escalar"
- Porta-voz do Kremlin critica viúva de Navalny: "Essa Yulia está a deixar de compreender a sua pátria e a perder o pulso ao seu país"
- Presidente indiano felicita Putin pela eleição
- NATO critica presidenciais russas "nem justas nem livres"
- Governo russo abre 61 processos-crime relacionados com eleições
- Todos os votos contados: Putin tem quinto mandato com 87,28%
- Kremlin defende que única forma de proteger território russo é criar "zonas tampão" entre Rússia e Ucrânia
- Republicano Lindsay Graham chega a Kiev
- Campanha de 2024 de Putin foi a que mais violou a Constituição em vinte anos, diz Golos
- UE condena eleições russas em territórios ocupados
- Xi Jinping dá parabéns a Putin pelo "apoio" do povo russo e promete "manter comunicação próxima" e parceria estratégica com Rússia
- Com 99,4% dos votos contados, a vitória de Putin está em 87,32%
- Ucrânia volta a atacar Belgorod pelo terceiro dia consecutivo e faz dois feridos
- Ataque russo a Mykolaiv matou uma pessoa e feriu outras nove
- Ucrânia contabiliza 128 mil crimes de guerra
- Putin conquista vitória esmagadora para mostrar que a Rússia está "unida" e quer vencer a guerra na Ucrânia
- UE vai tentar acordo político para sancionar envolvidos na morte de Alexei Navalny
Histórico de atualizações
-
Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
“EUA não vão deixar a Ucrânia fracassar”, diz secretário de Estado da Defesa norte-americano
Obrigada por nos acompanhar, até já!
-
Países árabes felicitam Putin pela sua reeleição como Presidente
Vários países árabes felicitaram hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua vitória nas eleições deste fim-de-semana, em que obteve 87,32% dos votos e foi reeleito para um quinto mandato, noticiou a EFE.
Dos países árabes que felicitaram Putin pela sua reeleição para um mandato até 2030 estão a Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, felicitou o líder do Kremlin pela sua vitória, que contou com 76 milhões de votos, considerando que se tratou de “uma grande maioria que confirma a grande confiança do povo russo” em Putin e “nas suas políticas e visões estratégicas”. A mensagem consta de um telegrama reproduzido pela agência noticiosa oficial síria SANA.
-
China poderá registar níveis recordes de importações de petróleo russo em março
De acordo com a Bloomberg, a China está perto de alcançar um nível recorde de importações de petróleo russo em março. O país deverá receber 1,7 milhões de barris de petróleo bruto russo por dia durante este mês.
Ainda assim, não é claro que a China planeie comprar todo o petróleo ou se parte dele será redirecionado para outros países. Alguns bancos chineses têm receio de ser sancionados pelos Estados Unidos.
-
Syrsky diz que drones são "prioridade" e quer solução para ganhar vantagem sobre a Rússia
Oleksandr Syrsky, líder do Exército da Ucrânia, disse esta segunda-feira que o desenvolvimento e o uso drones são a sua prioridade, vendo a tecnologia como “a chave” para ganhar vantagem sobre a Rússia.
Segundo um comunicado partilhado no Telegram, Syrsky está a trabalhar com o seu vice Vadym Sukharevsky, pretendendo a acelerar a introdução de “soluções inovadoras” e garantir “a sustentabilidade institucional” de algumas agências de comando e controlo militar da Defesa ucraniana.
-
Presidente do Conselho Europeu: “Devemos estar preparados para a defesa e mudar para um modo de economia de guerra”
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu, esta segunda-feira, que a Europa deve assumir responsabilidade pela sua própria segurança, “preparando-se para a guerra”, e reconfigurando a economia.
“Devemos estar preparados para a defesa e mudar para um modo de economia de guerra”, disse o responsável europeu, citado pela Sky News.
“Se não tivermos a resposta correta da UE e não dermos à Ucrânia apoio suficiente para deter a Rússia, seremos os próximos”, escreveu Michel, num artigo de opinião publicado em jornais europeus.
-
Polónia confirma grupo de reação rápida de 5.000 soldados com Alemanha
O ministro da Defesa polaco confirmou a criação e preparação até julho, com a Alemanha, de um grupo de reação rápida de cinco mil soldados para responder à invasão russa da Ucrânia, noticiou hoje a Europa Press.
A informação foi dada por Wladyslaw Kosiniak Kamysz, que se encontrou com o seu homólogo alemão, Boris Pistorius, na Polónia.
Kosiniak aproveitou a oportunidade para descrever a decisão como “importante” e descreveu o grupo de reação rápida como uma “coligação de capacidades militares para a Ucrânia”.
-
Arábia Saudita parabeniza Putin pela vitória nas presidenciais russas
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, deu esta segunda-feira os parabéns a Vladimir Putin pela vitória “decisiva” nas presidenciais russas, relata a Sky News.
A conversa entra ambos terá decorrido pelo telefone e pretendeu desenvolver os laços de amizade e cooperação entre a Arábia Saudita e a Rússia.
“Destaca-se especialmente a coordenação eficaz dos dois países no formato OPEP+”, disse o príncipe saudita.
-
Relatada a morte de três pessoas na região de Kherson durante desmontagem de drone
Três habitantes da aldeia de Lvove, na região de Kherson, morreram esta segunda-feira devido à detonação de munições. Segundo Oleksandr Prokudin, governor da região, três homens de 45, 55 e 67 anos encontraram um drone kamikaze com visão em primeira pessoa num quintal e, quando o começaram a desmontar, a munição detonou.
“Os três [homens] ficaram gravemente feridos e morreram a caminho do hospital”, acrescentou Prokudin.
-
Números de mortos no ataque a Belgorod subiu para quatro
Depois de terem sido anunciados dois mortos no ataque ucraniano à região russa de Belgorod (ver entrada das 08h43), o número foi atualizado pelo governador local Vyacheslav Gladkov, que garantiu que morreram quatro pessoas.
-
União Europeia finaliza acordo de sanções relativos à morte de Navalny
A União Europeia chegou a acordo para sancionar 30 indivíduos e organizações considerados responsáveis pela morte de Alexei Navalny.
Segundo o bloco europeu, citado pela Sky News, os ministros dos Negócios Estrangeiros não identificaram nenhum dos nomes da lista de sanções.
-
Erdogan felicita Putin e volta a oferecer mediação para guerra na Ucrânia
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, felicitou hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, pela reeleição nas presidenciais realizadas no último fim de semana e voltou a oferecer-se para mediar o conflito com a Ucrânia, anunciou a Presidência turca.
“O Presidente Erdogan avaliou que o desenvolvimento positivo das relações entre a Turquia e a Rússia irá continuar e disse que a Turquia estava pronta para desempenhar um papel facilitador ao trazê-la [Rússia] para a mesa de negociações com a Ucrânia”, indicou a Presidência turca em comunicado de imprensa, reproduzindo o conteúdo de um telefonema entre os dois líderes.
O chefe de Estado turco, que mantém relações tanto com Kiev como com Moscovo desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, ofereceu-se em diversas ocasiões para mediar uma saída negociada do conflito entre os dois países, que fazem fronteira no Mar Negro com a Turquia.
-
Putin saúda "retorno à pátria" de territórios ocupados na Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, saudou hoje o “retorno à pátria” dos territórios ocupados na Ucrânia, perante uma multidão reunida na Praça Vermelha em Moscovo, após a sua vitória nas eleições presidenciais realizadas no último fim de semana.
“O regresso à pátria acabou por ser mais difícil, mais trágico. Mas, mesmo assim, conseguimos e isso também é um grande marco na história do nosso Estado. Agora avançamos e vamos juntos, ombro a ombro”, proclamou o líder russo num breve discurso, antes de cantar o hino em uníssono com a multidão, junto das muralhas do Kremlin.
-
Borrell diz que há "forte consenso" para a União Europeia usar ativos russos congelados para apoiar Ucrânia
Josep Borrell, líder da diplomacia da União Europeia, afirmou esta segunda-feira que há um “forte consenso” no bloco europeu para se usar ativos russos congelados no apoio à Ucrânia.
Em declarações citadas pela Sky News, Borrell afirmou que a reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros foi positiva nesse sentido e confirmou que as receitas dos ativos podem seguir para a Ucrânia.
“Não estou a dizer que houve unanimidade, mas sim um forte consenso para tomar esta decisão”, garantiu.
-
Zelensky diz que é crucial decisão rápida dos EUA sobre ajuda a Kiev
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acentuou hoje a “importância crucial” de uma decisão rápida do Congresso norte-americano sobre a disponibilização de ajuda à Ucrânia, cujo exército carece de munições para enfrentar as tropas russas.
“É extremamente importante para nós que o Congresso conclua rapidamente todos os procedimentos necessários e tome uma decisão final” sobre o pacote de 60 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros), que está bloqueado há meses devido a polémicas entre democratas e republicanos, disse Zelensky durante uma reunião com o senador republicano Lindsey Graham, de acordo com um comunicado da Presidência ucraniana.
Um novo pacote de ajuda a Kiev, que inclui 55 mil milhões de euros em assistência militar e económica, tem sido solicitado há meses pela administração norte-americana liderada pelo Presidente Joe Biden.
-
Vice-ministro ucraniano relata que Rússia disparou sete vezes mais projéteis que a Ucrânia em 2024
O tenente-general Ivan Havryliuk, vice-ministro da Defesa da Ucrânia, disse esta segunda-feira que a Rússia já disparou sete vezes mais projéteis que o seu país desde o início do ano.
Num artigo publicado no Ukrinform, Havryliuk afirmou que Moscovo tem mantido a intensidade do fogo, esperando que os russos “tenham projéteis suficientes para dominar o campo de batalha por um longo tempo”.
“Este poder de fogo não é fornecido apenas pelas fábricas russas. O regime norte-coreano está a ajudar os russos com armas em quantidades significativas. Os stocks de munições [da Ucrânia] de certas nomenclaturas estão a cair para um nível crítico”, alertou.
-
Alemanha critica votação não democrática e recusa felicitações a Putin
O governo alemão recusa-se a felicitar o Presidente russo, Vladimir Putin, pela vitória nas eleições presidenciais, justificando que não foram livres nem democráticas, além de criticar a realização da votação nos territórios ucranianos ocupados, disse hoje uma porta-voz.
Em conferência de imprensa, a vice-porta-voz do executivo alemão, Christiane Hoffmann, afirmou que o chanceler, Olaf Scholz, “não felicitou” Putin e destacou que Berlim considera que “estas supostas eleições realizadas na Rússia no fim de semana passado não foram nem livres nem justas” e que “o resultado era claramente conhecido com antecedência”.
A porta-voz acrescentou que não foram eleições democráticas, que não foi permitida a presença de candidatos autênticos da oposição, apontando também um clima de intimidação e detenções políticas num país sem liberdade de expressão.
-
Amnistia Internacional denuncia perseguições étnicas na Crimeia
A Amnistia Internacional denunciou hoje, no décimo ano da anexação da Crimeia, que a Rússia procura alterar a composição étnica da população perseguindo as comunidades ucraniana e tártara.
“A Rússia procura sistematicamente erradicar a identidade ucraniana e tártara da Crimeia, limitando e até proibindo a utilização destas línguas no ensino, nos meios de comunicação social, nas celebrações nacionais e em outros aspetos da vida”, afirmou Patrick Thompson, investigador da organização não-governamental Amnistia Internacional (AI).
Patrick Thompson acusou ainda a Rússia de expulsar à força a população natural da península e de “transferir para para o território cidadãos russos”.
-
Presidente da Moldávia quer referendo de adesão à União Europeia em outubro
A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, anunciou hoje o objetivo de promover em outubro um referendo sobre a adesão à União Europeia (UE), de forma a “determinar o presente e o futuro do país para as próximas décadas”.
A chefe de Estado pediu ao parlamento que inicie os preparativos necessários para o referendo, cuja realização está dependente, desde logo, de um apoio de um terço dos deputados.
“Este ano enfrentamos um ponto de viragem e penso que é importante sermos muito claros sobre a importância desta oportunidade e a necessidade de tomar medidas para avançar neste sentido. O referendo do outono sobre a adesão da Moldávia à UE permitirá refletir a decisão dos cidadãos na Constituição”, declarou Maia Sandu, numa conferência de imprensa.
-
Putin discursou na Praça Vermelha e pediu "toda a glória à Rússia"
O recém reeleito Presidente da Rússia esteve esta tarde a discursar na Praça Vermelha, no âmbito da vitórias nas eleições presidenciais e do 10.º aniversário da anexação da Crimeia (ver entrada das 15h39).
“Há 10 anos, aqui na Praça Vermelha, neste mesmo palco, lembrei-me de que a Crimeia é frequentemente chamada de porta-aviões inafundável e é apropriado dizer que a Crimeia regressou ao seu porto de origem”, começou por dizer Vladimir Putin, segundo o The Guardian.
“A Crimeia não é apenas um território estrategicamente importante, não é apenas a nossa história, as nossas tradições e o orgulho da Rússia. A Crimeia, acima de tudo, são as pessoas… elas são o nosso orgulho”, completou o Presidente, pedindo “toda a glória à Rússia”.
Os três candidatos — Nikolai Kharitonov, Leonid Slutsky e Vladislav Davankov — derrotados nas eleições deste fim de semana também compareceram, lado a lado, em palco, indicou a Sky News.
-
Salvini afirma que escolha dos cidadãos russos deve ser aceite
Ao contrário dos líderes ocidentais, Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro de Itália, não criticou as eleições na Rússia e pediu para que seja respeitada a decisão dos eleitores russos.
“Quando as pessoas votam, estão sempre certas. Eles votaram e nós reconhecemos isso, esperando que 2024 seja o ano da paz”, disse Salvini aos jornalistas, aqui citado pela Sky News.