Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog. Continuámos a seguir o que se passa na guerra na Ucrânia nesta nova ligação.

    Putin quer simplificar obtenção de cidadania para moldavos. Primeiro-ministro da Moldávia fala em tentativa de reunir “carne para canhão”

    Fique connosco, até já!

  • Ucrânia será "sempre parte da casa europeia comum"

    O Presidente Volodymyr Zelensky revelou que nos próximos dias a Ucrânia vai iniciar oficialmente em conjunto com a Comissão Europeia o processo de avaliar a legislação ucraniana para que esteja em conformidade com a europeia. O chefe de Estado ucraniano disse ainda que também estão a preparar-se para trabalhar para o início das negociações de adesão à UE, depois do acordo alcançado esta semana pelo Conselho Europeu.

    “O processo de negociação não vai ser fácil, mas o principal é que historicamente chegamos a uma decisão: a Ucrânia será sempre parte da casa europeia comum”, afirmou no habitual discurso.

  • Ucrânia lança investigação após descoberta de "dispositivo" em local que seria usado por comandante

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês) revelou que iniciou uma investigação depois de ser descoberto um “dispositivo” num local que estava previsto ser usado pelo comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valerii Zaluzhnyi.

    Num comunicado publicado no Telegram, o SBU contraria a informação avançada pelo jornal Ukrainska Pravda de que se tratava de um escritório de Zaluzhnyi, admitindo no entanto que poderia vir a ser usado por ele no futuro.

  • Ucrânia agradece à Alemanha por ter impedido veto húngaro ao início das negociações de adesão à UE

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia agradeceu ao chanceler da Alemanha por ter persuadido o primeiro-ministro húngaro a não vetar o acordo para o início das negociações da adesão do país à União Europeia.

    “O que o chanceler alemão fez na cimeira para lidar com a ameaça do veto húngaro vai ficar na história como um ato de liderança alemã nos interesses da Europa”, afirmou Dmytro Kuleba em declarações ao jornal Bild. O ministro acrescentou que o líder alemão ganhou com esta atitude muita admiração do povo ucraniano.

    “É um dia histórico”: Conselho Europeu abre “negociações de adesão” com Ucrânia e Moldávia

    Esta semana o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia e também Moldávia. O acordo só foi possível porque o primeiro-ministro húngaro, que se opõe à integração de Kiev no bloco comunitário, deixou a sala momentos antes da votação, sem delegar o voto a mais ninguém.

    O chanceler alemão revelou, entretanto, que esteve por trás da saída de Viktor Orbán durante o momento da votação. Numa altura em que a discussão entre os líderes dos 27 estados-membros da UE já se prolongava há várias horas Olaf Scholz falou à parte com Orbán e sugeriu que saísse da sala por um momento e fosse beber um café.

    “Ninguém conseguiu ouvir o que eles estavam a falar. Mas não era como se Scholz lhe estivesse a dar uma ordem. O sr. Orbán levantou-se voluntariamente e foi para a sala da sua delegação, que é no mesmo piso”, relatou à BBC uma fonte europeia. O momento já estaria planeado e, segundo o Presidente francês, foi um esforço coletivo.

  • Encontrada escuta no gabinete do comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia

    Foi detetada um dispositivo de escuta no gabinete do comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valerii Zaluzhnyi. A notícia é avançada pelo jornal Ukrainska Pravda, que cita fontes militares ucranianas.

    Segundo o jornal, o dispositivo foi encontrado este domingo durante uma inspeção de rotina. Também foram encontradas escutas em outros gabinetes.

  • Vocalista da banda Imagine Dragons ergue bandeira da Ucrânia durante concerto

    O vocalista da banda Imagine Dragons, Dan Reynolds, mostrou apoio à Ucrânia ao erguer e beijar uma bandeira desse país durante um concerto. As imagens têm sido partilhadas este domingo nas redes sociais, não se sabendo de quando datam.

  • Ministro da Defesa da Alemanha defende que Europa deve aumentar capacidade militar para combater ameaça russa

    O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, considera que a Europa deve aumentar as suas capacidades de segurança e defesa para responder à ameaça que considera que a Rússia representa. Além disso, defendeu que os Estados Unidos deverão diminuir o seu envolvimento no continente europeu nos próximos anos.

    Em entrevista, que é citada pelo Politico, considerou que “independentemente de quem se torne o próximo Presidente” dos EUA “haverá uma redução, esperançosamente apenas moderada, no envolvimento norte-americano na Europa”. “Isto significa que nós, europeus, devemos aumentar o nosso compromisso para garantir a segurança no nosso continente”.

    Por isso, Boris Pistorius considera que é preciso que a Europa se comprometa a rearmar-se, uma vez que demorará até que essa indústria consiga aumentar a sua capacidade de produção: “Temos agora cerca de cinco a oito anos para recuperar o atraso — nas forças armadas, na indústria e na sociedade”.

  • Ucrânia neutralizou 928 minas ao longo da última semana

    A Ucrânia neutralizou, ao longo da última semana, 650 minas no oblast de Kharkiv, 169 no oblast de Kherson e 109 no oblast de Mykolaiv — o que perfaz um total de 928 minas —, informou o Estado-Maior ucraniano.

  • Ucrânia acusa Moscovo de forçar funcionários de Zaporíjia a obter passaportes russos

    A Ucrânia denunciou hoje que a Rússia está a obrigar centenas de funcionários ucranianos que trabalham na central nuclear de Zaporíjia a obter passaportes russos e a assinar contratos com a agência nuclear russa, Rosatom.

    “O Estado agressor russo, sob cuja ocupação temporária se encontra a infraestrutura crítica, está a aumentar a pressão sobre os cidadãos ucranianos que trabalham na central nuclear para os forçar a obter passaportes russos e a assinar contratos com a Rosatom”, disse o serviço de inteligência militar da Ucrânia, GUR.

    Numa mensagem divulgada no canal Telegram, o GUR adiantou “várias centenas de funcionários ucranianos da central nuclear devem ter passaportes do Estado agressor e assinar contratos até 31 de dezembro de 2023”.

    De acordo com os serviços secretos ucranianos, a Rússia está a usar pressão psicológica sobre os especialistas ucranianos para atingir este objetivo.

    Também nega seletivamente aos trabalhadores ucranianos o acesso aos locais de trabalho e cancela os seus passes de segurança, acrescentou.

    O GUR afirmou que quando os funcionários ucranianos se recusam a assinar contratos com a Rosatom e a obter passaportes russos, “os serviços especiais russos tentam semear a desconfiança entre eles, criando condições para queixas anónimas, em particular através de ‘bots’ do Telegram especialmente criados” para este fim.

    Ao mesmo tempo, de acordo com os serviços de informação militar ucranianos, há uma insatisfação crescente entre os trabalhadores russos que chegam à central nuclear, porque em vez de tarefas de dois meses, têm de trabalhar em Energodar, a cidade onde a central está localizada, durante meio ano ou mais.

    Zaporíjia é a maior central da Europa e foi tomada pelas forças russas em março de 2022.

  • Rússia abateu 35 drones ucranianos durante a madrugada

    A Rússia abateu 35 drones ucranianos em três regiões do sudoeste russo, Volgogrado, Lipetsk e Rostov, durante a madrugada. A informação foi avançada no Telegram pelo Ministério da Defesa russo, que classifica o uso de drones como “ataques terroristas” contra território russo.

    *Com Lusa

  • Partido de Putin aprova a sua recandidatura às presidenciais de março por unanimidade

    O partido Rússia Unida aprovou hoje por unanimidade, no seu congresso federal, a candidatura do Presidente russo, Vladimir Putin, à reeleição nas eleições de março de 2024.

    “Não temos a menor dúvida sobre quem deve estar à frente do Estado russo neste período tremendamente complicado, atrás de quem está a verdade histórica, a justiça e o apoio da maioria”, disse Dmitry Medvedev, ex-presidente e ex-primeiro-ministro e líder do partido no poder.

    Depois de ter assegurado que o partido Rússia Unida fará tudo o que estiver ao seu alcance para que Putin obtenha novamente uma vitória “incontestada” nas eleições presidenciais, Medvedev encorajou os delegados presentes a votar de mão no ar.

    “A decisão foi aprovada por unanimidade”, declarou o líder do partido, depois de os participantes no congresso terem levantado as mãos na presença do próprio candidato. A vitória de Putin deve ser “legítima e absolutamente incontestável”, sublinhou.

    No sábado, uma iniciativa popular apoiou a candidatura de Putin, que concorrerá como independente, tal como nas últimas eleições. Os apoiantes do líder do Kremlin vão agora dirigir-se à Comissão Eleitoral Central para registar a sua iniciativa e iniciar o processo de recolha das 300.000 assinaturas necessárias.

  • Reino Unido pode enviar tropas para a Ucrânia em caso de "desenvolvimento catastrófico" da guerra, diz ex-embaixador ucraniano

    Vadym Prystaiko, ex-embaixador ucraniano no Reino Unido, acredita que o Reino Unido é um dos países que, em caso de “desenvolvimento catastrófico da guerra”, pode enviar as suas tropas para a Ucrânia.

    Em entrevista à rádio Svoboda, segundo o Pravda, o antigo embaixador alegou que Zelensky, Presidente ucraniano, tem tentado explicar que se a Ucrânia ficar “sem forças, soldados ou armas” porque os países se recusam a fornecê-las, estes terão de tomar “uma decisão para ajudar as Forças Armadas”. “Alguns países estão a aproximar-se desta decisão. O Reino Unido é um deles. É o primeiro da lista”, alegou.

    Questionado sobre as condições em que este tipo de cenário poderia ocorrer, Vadym Prystaiko foi vago, mencionado apenas que seria apenas em “caso de um desenvolvimento catastrófico da guerra”.

  • Cientista russo ligado ao armamento hipersónico foi preso por alta traição

    O homem detido é coautor de vários artigos com Valeri Zveguintsev, diretor do Instituto de Mecânica Teórica e Aplicada de Novosibirsk, que também foi detido sob a mesma acusação em abril de 2023.

    Cientista russo ligado ao armamento hipersónico foi preso por alta traição

  • Ataque russo em Kherson mata uma pessoa e fere outras seis

    Uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas num ataque russo em Kherson. A informação foi avançada pelas autoridades regionais, de acordo com o The Kyiv Independent, que deram conta de que a vítima mortal era um homem de 81 anos.

  • Rússia não estará interessada em retomar o acordo de cereais do Mar Negro

    A Rússia não tem interesse em retomar o acordo que permitir à Ucrânia exportar cereais com segurança dos seus portos do Mar Negro. A informação foi avançada pelo ministro da Agricultura russo, Dmitry Patrushev, segundo a agência estatal RIA.

    “Os nossos volumes de exportação de cereais, levando em consideração o fim do acordo de cereais, não diminuíram de forma alguma, até aumentar ligeiramente”, disse o governante russo, que acrescentou que, em grande medida, esta é uma decisão política e que a Rússia continuará a exportar os seus cereais.

    Foi em julho que a Rússia suspendeu o acordo por considerar que não estava a permitir a chegada de cereais aos países mais pobres e que enfrentava limitações quanto às suas próprias exportações. O The Guardian relembra que Putin disse há uns meses que a Rússia apenas aceitaria voltar ao acordo se o Ocidente cumprisse um memorando acordado com a ONU em separado para facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes.

  • Grupo italiano que disse que ia deixar mercado russo continua a 'alimentar' indústria siderúrgica de Moscovo

    Há cerca de seis meses que o grupo italiano Danieli, que conta com uma subsidiária russa (Danieli Volga), disse que ia deixar o mercado da Rússia, mas nunca especificou como ou quando. Uma investigação do Kyiv Independent e do site alemão Follow The Money descobriu que continua a ‘alimentar’ a indústria siderúrgica de Moscovo, tendo vendido equipamentos a pelo menos uma fábrica de aço russa desde o início do conflito.

    Os clientes da Danieli Volga podem incluir empresas que produzem aço para armas russas, como a Severstal e a Magnitogorsk Iron and Steel Works, cujos proprietários foram alvo de sanções internacionais. O artigo publicado pelo Kyiv Independent explica que a Rússia tem, desde o início da guerra, utilizado armas, por exemplo a granada cluster VOG-25, feitas de aço e produzidas por clientes da Danieli.

    Desde 2014 que o grupo italiano tem uma subsidiária na Rússia, uma vez que foi nesse ano que começou a tornar-se, com o desencadear da guerra no Donbass, um importante interveniente na indústria siderúrgica russa. A empresa, que vende e faz manutenção de equipamentos para siderúrgicas, já trabalhou pelo menos com 14 metalúrgicas russas, incluindo seis que contribuem para a indústria militar.

  • Ucrânia retira Banco Raiffeisen de lista de "patrocinadores internacionais" da guerra

    A Ucrânia retirou temporariamente o Banco Raiffeisen, da Áustria, da lista de “patrocinadores internacionais” da guerra, ou seja, empresas acusadas de apoiar financeiramente a invasão russa.

    De acordo com o The Kyiv Independent foi após um “período de reuniões bilaterais envolvendo representante da Comissão Europeia” que a decisão foi tomada.

    Com o banco na lista ucraniana, esta semana a Áustria ameaçou opor-se ao mais recente pacote de sanções da União Europeia à Rússia. De acordo com a Reuters, após a remoção do Banco Raiffeisen, a Áustria voltou atrás e apoiou o 12.º pacote de sanções.

    A agência noticiosa explica que lista de “patrocinadores internacionais” da guerra não tem valor legal, mas é simbolicamente importante. Além disso, ajudava a reforçar a pressão pública sobre o Raiffeisen para deixar a Rússia, algo que o banco disse que estava disposto a fazer, mas que ainda não aconteceu.

  • Putin avisa Finlândia: será criado na fronteira distrito militar e Rússia vai concentrar "certa quantidade de unidades militares"

    Putin avisa a Finlândia de que poderá, agora, passar a haver problemas na fronteira, depois do país escandinavo ter aderido à NATO.

    A Finlândia, segundo Putin, foi arrastada pelo Ocidente para a NATO. Agora, “vamos criar o distrito militar de Leningrado e concentrar ali uma certa quantidade de unidades militares”. Agora, nas declarações do Presidente russo, será diferente do que tem acontecido. “Tivemos alguma disputa com eles? Todas as disputas, incluindo as territoriais de meados do século XX, já foram resolvidas há muito tempo. Não houve problemas”.

    O que pode, agora, mudar, avisa Putin, em entrevista à televisão russa, segundo o The Guardian.

    A Finlândia, que tem uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia, vai assinar esta segunda-feira um acordo com os Estados Unidos de defesa.

  • Na contabilização da Defesa da Ucrânia, as baixas nas tropas russas já superam os 346 mil militares.

    Segundo a contagem terão sido abatidos 40 drones.

  • Reino Unido antecipa fraude eleitoral e intimidação nas regiões ocupadas para Putin ter uma vitória com margem "significativa"

    O Ministério da Defesa do Reino Unido acredita que a Rússia, “é quase certo”, utilizará “métodos”, que incluirão “fraude eleitoral e intimidação nos votos” para garantir que Putin terá, com “uma margem significativa” uma vitória nas regiões ocupadas nas eleições presidenciais.

    As eleições presidenciais da Rússia em março serão realizadas também em Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia.

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