Nos próximos dias, o Presidente da Ucrânia vai apresentar o “plano de vitória”, avançou Mykhailo Podoliak, conselheiro de Volodymyr Zelensky.

“Acho que é questão de dias. Porque é importante entender o que faremos em cada fase da guerra. Acho que o presidente fará esta apresentação bastante eficaz”, citou a CNN.

No discurso habitual, Volodymyr Zelensky afirmou que as forças russas continuam a tentar expulsar o exército ucraniano de Kursk, na Rússia, mas que os militares ucranianos estão a travar os ataques. “Em relação à operação de Kursk, a Rússia tentou empurrar as nossas posições para trás, mas estamos a manter as linhas”, disse.

Ataques russos de artilharia e drones na região de Kharkiv ao longo deste sábado feriram cinco civis, de acordo com informações das autoridades regionais ucranianas.

Segundo o Ukraynska Pravda, uma pessoa ficou ferida num ataque desta tarde à aldeia de Cherkasskaya Lozovaya, duas na sequência de um ataque em Kupiansk.

Antes disso, por volta da hora de almoço, duas pessoas de 77 e 52 anos também ficaram feridas num ataque em Kupiansk.

Governo polaco planeia suspender temporariamente direito de asilo. Desde 2021 que a Polónia tem lutado contra pressões migratórias na sua fronteira com a Bielorrússia, tendo acusado a Bielorrússia e a Rússia de atraírem migrantes para desestabilizar o Ocidente.

Governo polaco planeia suspender temporariamente direito de asilo

“Passarei o resto dos meus dias na prisão e morrerei aqui”, registou Alexei Navalny enquanto estava em reclusão, num livro de memórias intitulado “Patriot” em que revela que nunca mais veria os netos.

Navalny escreveu livro de memórias na prisão onde conta que “nunca veria os netos”

O governador da região ucraniana de Odessa, Oleh Kiper, diz que “não é possível” proteger adequadamente os três portos da cidade, devido à grande área ocupada pelos portos e à intensidade dos ataques russos às estruturas portuárias.

Em declarações à BBC depois de vários ataques russos contra os portos de Odessa, Kiper disse que as defesas aéreas da cidade não conseguem proteger corretamente os cerca de 80 quilómetros de área costeira abrangidos pelos portos.

“O foco principal é a cidade de Odessa, onde vivem mais de um milhão de pessoas. O resto dos portos e cidades ficam numa situação difícil”, disse o responsável.

Na sexta-feira, tinha chegado a notícia de um ataque com mísseis contra o porto de Odessa que tinha provocado a morte a quatro pessoas, incluindo uma menor de idade. Em cinco dias, foi o quarto ataque do género.

Kiper argumenta que os russos atacam os portos para impedir as empresas de mercadorias de entrar lá, prejudicando a economia ucraniana.

Uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas durante o último dia em ataques ucranianos contra a região russa de Belgorod, fronteira com a Ucrânia, informou hoje o governador daquela entidade da Federação Russa, Vyacheslav Gladkov.

“Ontem [sexta-feira] 11 pessoas ficaram feridas e, em consequência dos bombardeamentos das Forças Armadas da Ucrânia, infelizmente para nós, uma pessoa morreu”, disse o governador num vídeo publicado no seu canal Telegram.

O responsável acrescentou que as autoridades continuam a trabalhar para garantir a segurança da população, precisando terem sido instalados mais de 6.000 dispositivos que abrem automaticamente as portas dos edifícios, quando são ativados os alarmes de ataque aéreo, para que os cidadãos na rua se possam refugiar.

Com uma área de 27,1 mil quilómetros quadrados, a região de Belgorod, que quase diariamente é alvo de ataques de drones e bombardeamentos de artilharia da Ucrânia, partilha uma fronteira de 540 quilómetros com a Ucrânia e é vizinha da região de Kursk, parte da qual foi invadida pelas tropas ucranianas em 06 de agosto.

A Força Aérea Ucraniana, em comunicado hoje divulgado, informou que as forças de defesa aérea ucranianas abateram 24 dos 28 drones de ataque Shahed lançados pela Rússia durante a noite a partir da região russa de Belgorod, provenientes das regiões de Kursk e Primorsko-Akhtarsk, em território russo.

Os 24 drones teráo sido abatidos sobre as regiões de Sumi, Poltava, Dnipropetrovsk, Mikolayiv e Kherson, e outros dois foram perdidos em território ucraniano devido às ações das unidades de guerra eletrónica do exército Ucraniano e grupos móveis de fogo da Força Aérea e das Forças de Defesa Ucranianas, adianta no documento.