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  • Ataque com drones russos danifica instalações do parlamento ucraniano

    Um ataque com um drone russo no bairro central de Pechersky, em Kiev, que matou dois civis na quarta-feira, danificou também as instalações do parlamento ucraniano, disse esta quinta-feira o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk.

    “A onda de explosão danificou os edifícios circundantes, incluindo os edifícios administrativos do Parlamento ucraniano, onde estão localizados os comités e departamentos da Verkhovna Rada da Ucrânia”, revelou Stefanchuk no Facebook.

    Stefanchuk anexou fotografias que mostram várias janelas e fragmentos de gesso que foram arrancados pela explosão causada pelo ataque do drone russo.

    A extensão dos danos ainda está a ser avaliada, disse Stefanchuk, e os funcionários do Parlamento estão a fazer tudo o que é possível “para eliminar rapidamente as consequências do ataque e garantir o funcionamento ininterrupto da Verkhovna Rada (Conselho Supremo da Ucrânia) e dos seus órgãos”.

  • "[Putin] agarra-se a qualquer oportunidade para não se sentar à mesa das negociações", diz Zelensky

    “Uma paz justa para nós é o entendimento de que estamos na UE e o entendimento de que temos poderosas garantias de segurança”. O chefe de estado ucraniano admite estar a lutar pela soberania e o futuro do país e, para ver este objetivo concretizado, acredita que a adesão à “NATO é a melhor opção”.

    Para Zelensky, qualquer garantia de segurança que não passe pela mão dos Estados Unidos da América é “fraca”. “Estas são garantias sérias, que previnem Putin de voltar com esta agressão”, adianta. Apesar de não saber se teria o apoio de Washington, Volodymyr Zelensky diz que apoia a iniciativa apresentada por Emmanuel Macron, que envolveria a presença de militares da Aliança Atlântica em solo ucraniano, no combate contra a Rússia.

    Sobre a possibilidade de ceder território provisoriamente, o Presidente da Ucrânia acredita que têm de “fazer tudo para garantir um paz justa”, de modo a impossibilitar o regresso das forças russas para solo ucraniano e, com isto, “tudo será devolvido diplomaticamente”. No entanto, não acredita que esta via diplomática esteja nos planos de Vladimir Putin.

    “Ele [Putin] agarra-se a qualquer oportunidade para não se sentar à mesa das negociações comigo. E é essa a história – resumidamente, ele não quer qualquer diálogo”, explica Zelensky, sublinhando que a comunicação direta entre as duas frentes seria uma derrota para Moscovo, uma vez que demonstraria ter falhado nos seus objetivos.

  • Memorial dos combatentes internacionais pela Ucrânia inclui nome de português morto em julho, durante ataque russo

    O portal Memorial Internacional Volunteers for Ukraine acrescentou esta semana o nome de João Luís Chaves Natário aos de outros combatentes mortos na guerra, lamentando a sua morte.

    O combatente era filho de emigrantes em França e foi bombeiro em Macedo de Cavaleiros entre 2003 e 2017, mas há cerca de dois anos integrou voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia. Segundo o JN, o português morreu durante um ataque russo em Dnipro, no sudeste da Ucrânia, que matou pelo menos cinco pessoas e deixou quase 50 feridas. Em julho, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, onde João Luís Chaves Natário foi bombeiro, confirmou a informação ao Observador.

    Português de 38 anos morreu em combate na Ucrânia. Foi bombeiro em Macedo de Cavaleiros

  • Zelensky acredita que "Trump pode ser decisivo" para "derrotar Putin"

    “Forte” e “imprevisível”, Volodymyr Zelensky acredita que Donald Trump também “pode ser decisivo” na resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

    Em entrevista à United News, o Presidente ucraniano revelou querer que o Presidente eleito dos Estados Unidos da América utilize a sua “imprevisibilidade” contra a Rússia e, com isto, “ajuda a Ucrânia a derrotar Putin”.

    Zelensky admite nunca ter tido uma “experiência negativa” de diálogo com Trump e indica que as duas administrações mantêm o contacto regularmente, remetendo para as várias reuniões entre membros do seu gabinete, governantes e os seus homólogos norte-americanos.

  • Sem gás russo, Eslováquia ameaça "reduzir significativamente o apoio" a ucranianos

    O primeiro-ministro da Eslováquia ameaçou, esta quinta-feira, “reduzir significativamente o apoio” prestado aos cidadãos ucranianos que residem no país, depois de Kiev ter oficialmente cortado o trânsito de gás natural russo através de território ucraniano.

    No seu Facebook, Robert Fico critica esta “sabotagem de Zelensky”, afirmando que a Ucrânia “ousou queixar-se do facto de Bratislava ter considerado a possibilidade de tomar medidas de retaliação”.

    “Em nome do Smer-SSD (o partido no poder), anuncio que estamos dispostos a negociar e a chegar a acordo numa coligação para cortar o fornecimento de eletricidade e reduzir significativamente o apoio aos cidadãos ucranianos que permanecem no território da República Eslovaca”, diz Fico, no vídeo publicado.

  • Agricultores polacos vão protestar contra importação de bens agrícolas ucranianos

    Várias associações de agricultores polacos marcaram um protesto para amanhã, nas ruas de Varsóvia, contra a importação de produtos agrícolas da Ucrânia e a política agrícola da União Europeia, de acordo com o Farmer.pl.

    Os manifestantes vão protestar à frente do gabinete da Comissão Europeia na capital polaca, antes de se dirigirem ao Teatro Nacional. A essa hora estará em curso nesse mesmo edifício a gala que celebra o início da presidência polaca do Conselho da UE.

    Os agricultores polacos defendem que a importação de produtos agrícolas ucranianos baratos cria distúrbios no mercado interno da Polónia e prejudica os produtores locais. No final do ano passado, foram aplicados banimentos à importação de alguns produtos originários da Ucrânia para o país.

  • "Ucrânia está na posição mais forte de sempre", diz ex-MNE Dmytro Kuleba

    O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que a “Ucrânia está na posição mais forte de sempre da sua história”.

    Numa entrevista ao The Kyiv Independent, Kuleba sustenta a afirmação na “unidade nacional”, na existência de “políticas claras” e no apoio dos “parceiros”.

    O ex-governante, que renunciou ao mandato em setembro de 2024, disse ainda que não espera o início de quaisquer negociações de paz “antes da tomada de posse” de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América.

    Dmytro Kuleba referiu ainda que a Rússia quer “ser implorada para participar nas negociações de paz”.

    Aos aliados ocidentais, pediu o reforço das “sanções e do isolamento político da Rússia”, bem como mais apoio financeiro e envio de armas para a Ucrânia, que, diz, são essenciais para a “vitória” de Kiev na guerra.

    Kuleba defendeu também que a adesão da Ucrânia à NATO “é a única maneira de acabar com a guerra de forma conclusiva e evitar guerras futuras”.

  • Ucrânia diz que Rússia usou até 180.000 presidiários como recrutas

    Número de reclusos em estabelecimentos prisionais russos é agora metade do que era em 2014. Salário dos prisioneiros é duas a quatro vezes inferior ao dos outros combatentes.

    Ucrânia diz que Rússia usou até 180.000 presidiários como recrutas

  • Maioria dos alemães aprova envio de forças de manutenção de paz para a Ucrânia em caso de cessar-fogo, revela estudo

    A maioria dos cidadãos alemães concorda com o envio de forças internacionais de manutenção de paz para a Ucrânia, na eventualidade de ser alcançado um cessar-fogo no conflito.

    A conclusão é de um estudo do YouGov, que recolheu mais de 2000 respostas, citado pela Deutsche Welle. 56% dos inquiridos apoia a ideia, enquanto 19% a rejeita. Há ainda 25% de indecisos.

    Contudo, apenas 23% concorda com a inclusão de militares alemães nessas forças. Por sua vez, 33% é totalmente contra o envolvimento de membros das Bundeswehr (forças armadas alemãs) nos esforços de manutenção de paz.

  • Ucrânia ataca aldeia em Kursk, diz governador da região

    As forças ucranianas terão efetuado ataques numa aldeia, na região russa de Kursk.

    A informação é avançada pelo governador da região, numa publicação no Telegram. Alexander Khinshtein afirma que “as forças armadas ucranianas lançaram um ataque com mísseis contra aldeia de Ivanovskoye, no distrito de Rylsk”, não havendo registo de feridos.

    O responsável diz que o ataque danificou vários edifícios, como um prédio, um centro cultural, um colégio interno, um posto dos correios e um centro comercial. E provocou ainda uma “pequena rutura” numa conduta de gás.

  • Europa "vai estar mais segura" sem o gás russo, diz MNE ucraniano

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou que a Europa “vai estar mais segura” sem o gás da Rússia, depois de Kiev ter cortado o transporte de gás natural russo através do seu território, na quarta-feira.

    Numa publicação na rede social X, Andrii Sybiha escreve que, com a interrupção do abastecimento, a Ucrânia “cortou parte da última influência que restava a Putin sobre a Europa e a sua utilização da energia como arma”.

    “A Europa e o mundo estarão mais seguros sem o gás, o petróleo e outras dependências russas, bem como sem a própria Rússia”, conclui Sybiha.

  • Ucrânia abate dois helicópteros russos no Mar Negro

    No dia 31 de dezembro, a Marinha da Ucrânia abateu dois helicópteros russos Mi-8 no Mar Negro, anunciou hoje o principal serviço de informação do ministério da Defesa da Ucrânia (HUR), no Telegram. Naquele dia, o HUR já tinha divulgado a destruição de um alvo aéreo com um drone naval, um feito inédito na história das forças ucranianas.

    Hoje, foi comunicado que na mesma operação foi destruído mais um Mi-8 russo e que um terceiro helicóptero foi atingido pelas Magura V5, as embarcações não tripuladas do HUR, mas conseguiu aterrar em segurança. As tripulações de ambas as aeronaves abatidas morreram — não foi avançado um número certo de vítimas —, nesta operação realizada numa zona não especificada, ao largo da península da Crimeia.

  • Kiev prepara-se para restabelecer relações com a Síria

    A Ucrânia está a preparar-se para restabelecer relações diplomáticas com a Síria, disse Volodymyr Zelensky, citado pela agência Reuters.

    Numa publicação feita na rede social X, lê-se que a “Ucrânia vai contribuir para todos os esforços de estabilização da Síria” e que vai comunicar “com os países da Europa e os Estados Unidos “para que seja dado o maior apoio possível”.

    “Mais estabilidade no Médio Oriente significa mais paz e comércio para todos”, lê-se ainda na publicação.

    As decisões constam do relatório apresentado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sybiga, e o ministro da Política Agrícola e Alimentar, Vitaliy Koval, elaborado no âmbito das negociações levadas a cabo na Síria e Líbano.

  • Ucrânia aumentou em cinco vezes a importação de eletricidade em 2024

    O volume de importação de eletricidade pela Ucrânia aumentou em mais de cinco vezes, em 2024, de acordo dados da empresa energética ExPro, noticiados pelo Kyiv Independent. No ano passado, a importação de energia elétrica ucraniana atingiu os 4.4 milhões de megawatts/hora (MWh).

    Desde o final de 2022, a Rússia tem realizado ofensivas à rede energética ucraniana, registando-se frequentemente apagões energéticos de larga escala. Foi no mês de julho que a Ucrânia necessitou de maior recurso a fontes externas de eletricidade, tendo sido importados 850.000 MWh.

    No ano passado, a Hungria foi o maior exportador de eletricidade para a Ucrânia (39%), seguida pela Eslováquia (23%), Roménia (18%) e Polónia (14%). O balanço energético da Ucrânia passou a ser negativo, tornando-se um país importador de eletricidade e exportando apenas 366.000 MWh.

    Em junho, o FMI estimou que os danos provocados pela Rússia à rede energética ucraniana, desde o início da invasão em fevereiro de 2022, tiveram um impacto de 56.2 mil milhões de dólares (54.4 mil milhões de euros).

  • Rússia: Ucrânia sofreu 580 baixas em Kursk, nas últimas 24 horas

    O ministro da Defesa russo anunciou que as Forças Armadas da Ucrânia perderam 580 soldados nas últimas 24 horas, na frente de combate em Kursk, noticia a TASS.

    Para além das baixas humanas, registou-se também a perda de dez veículos blindados, duas peças de artilharia, um sistema de mísseis e 36 veículos motorizados. Com a atualização de hoje, o ministério da Defesa do Kremlin assinala que as forças ucranianas sofreram um total de 47.040 baixas humanas, em Kursk.

    A Rússia não publica números das suas baixas na guerra. Ontem, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Ucrânia Oleksandr Syrskyi disse que o exército russo perdeu 38.000 soldados, desde o início das hostilidades em Kursk, no dia 6 de agosto de 2024.

  • Forças russas abateram caça Su-27 ucraniano

    O ministério da Defesa do Kremlin anunciou que, nas últimas 24 horas, as forças russas abateram um caça ucraniano Su-27, 97 drones e seis rockets HIMARS, fornecidos pelos EUA à Ucrânia, noticia a TASS.

  • Fornecimento de gás russo à Europa terá aumentado 14% em 2024

    Em 2024, a Rússia aumentou em 14% o fornecimento de gás à Europa, através de gasodutos, em comparação com 2023. Os números foram avançados pela agência estatal russa TASS, que se baseou nos dados da Gazprom e da European Network of Transmission System Operators for Gas.

    No ano passado, o trânsito de gás russo através da Ucrânia que teve como destino a Europa também aumentou 6%, em relação a 2023. O fornecimento à Europa, através do gasoduto TurkStream, que liga pelo Mar Negro a Rússia à Turquia, também aumentou em 23%, em 2024.

  • Rússia ataca instalações energéticas em vários pontos na Ucrânia

    A Rússia realizou ataques, em vários pontos da Ucrânia, a instalações de energia que alimentam estruturas militares e industriais ucranianas, avança a Reuters. Esta ofensiva, que ocorreu nas últimas 24 horas, terá sido levada a cabo com drones, mísseis e artilharia.

  • Preços do gás na Europa aumentam 4,3% no primeiro dia após corte de gás russo

    Os preços de gás na Europa aumentaram 4,3%, no primeiro dia após o corte do abastecimento de gás russo através da Ucrânia, noticia hoje a Bloomberg. O megawatt/hora de gás aproximou-se dos 51 euros, que corresponde ao valor mais elevado desde outubro de 2023.

    Este aumento acontece numa altura em que se registam temperaturas negativas em grande parte do continente, que provocará igualmente um acréscimo na procura de aquecimento. Na Eslováquia, um dois países onde o corte de gás será mais contundente, espera-se que as temperaturas atinjam os 7 graus negativos durante o mês de janeiro.

    De acordo com o Bloomberg, a Europa provavelmente não ficará sem gás durante este inverno, devido aos depósitos que mantém e a outros produtores a quem poderá recorrer. Contudo, existe alguma incerteza em relação à capacidade de voltar a preencher os stocks para enfrentar o inverno de 2026.

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