Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Hezbollah dispara rockets contra o norte de Israel

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Israel ataca Deir el-Balah no centro de Gaza

    Os reportéres da Al Jazeera Arabic na faixa de Gaza relataram que Israel bombardeou um edifício em Deir el-Balah, no centro do enclave palestiniano. Várias pessoas terão ficado feridas neste ataque.

  • Seis pessoas mortas por ataques israelitas no campo de refugiados de Nuseirat

    Israel bombardeou hoje novamente o campo de refugiados no centro de Gaza em dois ataques separados, avança a Al Jazeera.

    Um bombardeamento numa casa matou quatro pessoas. O outro ataque foi numa rua onde estavam reunidos vários palestinianos, onde foram mortas duas pessoas.

  • "Uma reivindicação histórica dos direitos dos palestinianos": Amnistia Internacional reage a decisão do TIJ

    “O Tribunal Internacional de Justiça emitiu a sua opinião e a conclusão é clara: a ocupação e anexação de Israel dos territórios palestinianos é ilegal e as suas leis e políticas discriminatórias contra os palestinianos violam a proibição de segregação racial e apartheid”, declarou a diretora da Amnistia Internacional.

    Para Erika Guevara Rosas, a decisão histórica do TIJ é uma “reivindicação dos direitos dos palestinianos, que suportaram décadas de crueldade e violações de direitos humanos sistémicas, decorrentes da ocupação ilegal de Israel”.

    A Amnistia Internacional apelou ainda à comunidade internacional para agir contra as atividade ilegais israelitas, em vez de as apoiar, forçando Israel a seguir a decisão do Tribunal de Haia.

  • Blinken diz que negociações de cessar-fogo estão na reta final

    “Acredito que estamos na linha das 10 jardas e a caminho da linha de golo”, declarou o secretário de Estado norte-americano numa referência aos momentos chave do futebol americano. Antony Blinken argumentou que Israel e o Hamas concordaram na base do plano apresentado pelos Estados Unidos, mas chegaram a um impasse nos detalhes.

    Ainda assim, Blinken manteve-se positivo, explicando que as negociações, mediadas pelos Estados Unidos, chegaram à reta final e que é norma que os “detalhes críticos” levem mais tempo. “As últimas dez jardas são as mais díficeis”, declarou o norte-americano num fórum de segurança no Colorado, citado pela Al Jazeera.

  • Decisão do TJI é "mais uma derrota para Netanyahu"

    Vítor Gabriel Oliveira não tem dúvida de que a decisão do TJI é mais uma derrota para Israel. Ainda, é importante que o Reino Unido mantenha a postura de não agressão à Rússia.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Decisão do TJI é “mais uma derrota para Netanyahu”

  • "Uma vitória para a justiça": Autoridade Palestiniana elogia decisão do TIJ

    “A presidência palestiniana insta a comunidade internacional a exigir que Israel, enquanto potência ocupante, ponha fim à ocupação e se retire incondicionalemente”, declarou Mahmoud Abbas, reagindo à decisão do TIJ que classifica os colonatos israelitas na Palestina como anexação ilegal.

    O Presidente da Autoridade Palestiniana agradeceu a decisão, declarando-a como uma “vitória para a justiça”, avança o jornal Haaretz.

  • "O nosso povo quer pôr um fim a esta ocupação": embaixador palestiniano na ONU agradece decisão do TIJ

    “O que acontecer hoje é um passo significativo na direção de acabar a ocupação e alcançar direitos inalienáveis para o povo palestiniano, incluindo o direito à auto-determinação, a um Estado de direito e o direito dos refugiados regressarem”, afirmou Riyad Mansour, que se disse “agradecido” pela “força adicional”.

    Depois das reações críticas de Israel, a Palestina reage com alívio e com disponibilidade para continuar contra a ocupação israelita, ilegal à luz do direito internacional. “O nosso povo quer pôr um fim a esta ocupação”, realçou o embaixador palestiniano junto da ONU, em declarações citadas pela Al Jazeera.

  • Ministros israelitas reagem a decisão do TIJ e apelam à anexação

    Vários políticos israelitas já reagiram à histórica decisão do Tribunal Internacional de Justiça, reações avançadas pelo Times of Israel. Os ministros de extrema-direita, Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir — que ocupam respetivamente as pastas das finanças e da segurança nacional — declararam que Netanyahu deve decidir a anexação total dos territórios da Palestina, indo ao encontro do que já Smotrich tinha defendido no início da semana.

    Ministro das Finanças de Israel pede anexação da Cisjordância

    O ex-ministro e ex-comandante das IDF criticou por sua vez “a interferência externa” do TIJ que afeta a “segurança e estabilidade regional” e “ignora o massacre do 7 de outubro”. “Vamos continuar a defender-nos face àqueles que querem a nossa destruição e a proteger o único Estado Judaico”, declarou Benny Gantz.

    O deputado da oposição, Avigdor Lieberman classificou a decisão como “mais uma demonstração antissemita do TIJ“. “Enquanto uma guerra foi lançada contra o Estado de Israel em seis frentes diferentes, o TIJ em Haia escolhe lançar a sua própria campanha, cujo propósito é atacar o direito de Israel se defender contra o terrorismo”, acusou Lieberman.

  • Netanyahu critica decisão do TIJ que classifica colonatos como ilegais

    O primeiro-ministro israelita reagiu à decisão do tribunal da ONU, que insta Israel a terminar a anexação dos territórios palestinianos, tal como definido à luz do direito internacional. “O povo judeu não pode ser um ocupador na sua própria terra — não na sua capital eterna Jerusalém, não na terra dos nossos antepassados da Judeia e Samaria. Nenhuma decisão falsa de Haia vai distorcer a verdade histórica, tal como a legalidade dos colonatos israelitas em todos os territórios da nossa pátria não podem ser contestados”, declarou Benjamin Netanyahu, citado pelo Times of Israel.

  • Reparações, apoio internacional e fim da ocupação: a decisão do TIJ

    “Colonatos israelitas na Cisjordânia e Jerusalém este, e o regime associado a estes, foram estabelecidos e estão a ser mantidos violando o direito internacional”, declarou hoje o Presidente do Tribunal Internacional de Justiça, Nawaf Salam.

    O painel de 15 juízes assinalou que se trata de uma “ocupação permanente”, reconhecendo a anexação ilegal por parte de Israel e aceitou as acusações dos 52 Estados e organizações apresentadas durante as audiências, que incluíam deslocação dos habitantes, exploração e políticas de colonização, que violam as Convenções de Genebra do direito humanitário e a Carta da ONU.

    Segundo a decisão do tribunal, para além de cessar a ocupação, Israel deve pagar reparações aos palestinianos afetados e instou a comunidade internacional a reconhecer esta ocupação como ilegal e a parar o apoio a Israel para a manter, avança a Reuters.

  • TIJ classifica ocupação israelita dos territórios da Palestina como ilegal

    O Tribunal Internacional de Justiça pronunciou-se hoje sobre a ocupação de Israel dos territórios da Palestina. Segundo a decisão do tribunal de Haia, Israel deve parar o mais rapidamente possível a construção de novos colonatos na Cisjordânia, Jerusalém Este e Gaza, regiões que pertencem à Palestina. À luz do direito internacional esta ocupação é ilegal.

    As decisões do tribunal das Nações Unidas não são vinculativas, mas, ainda assim, esta é uma decisão histórica: é a primeira vez que o TIJ classifica a ocupação israelita, que se prolonga há décadas, como ilegal, avança a BBC.

  • Poliovírus altamente infecioso detetado em esgotos na Faixa de Gaza

    O Ministério da Saúde de Gaza diz ter detetado, numa análise feita a águas de esgotos, em coordenação com a UNICEF, um “componente do poliovírus tipo 2” que pode causar vários sintomas, incluindo paralisia.

    “A deteção do vírus que causa a poliomielite nas águas residuais anuncia uma verdadeira catástrofe sanitária e expõe milhares de habitantes ao risco de contrair poliomielite”, declarou o Ministério em comunicado citado pela Al Jazeera. O vírus pode ser encontrado nas águas residuais “que se acumulam e circulam entre as tendas dos desalojados”, lê-se.

    Num cenário de crescente escassez de água potável na Faixa de Gaza, as autoridades locais preveêm que “as estradas sejam inundadas pelas águas residuais” e que “as doenças se comecem a propagar”.

    A OMS confirmou a presença do poliovírus, embora não tenham sido detetados casos de paralisia até agora, como informa Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização.

    Este vírus, que se propaga mais frequentemente através de esgotos e água contaminada, surgiu há mais de 40 anos, mas nos últimos anos registou-se um ressurgimento em países como o Afeganistão, Paquistão e Nigéria.

  • União Europeia anuncia pacote de ajuda de 435 milhões de euros à Autoridade Palestiniana

    A Comissão Europeia anunciou hoje que vai enviar à Autoridade Palestiniana 400 milhões de euros em apoio financeiro de emergência já nos próximos dois meses.

    A ajuda financeira vai ser distribuída em três fases — entre julho e setembro — sempre sujeita à avaliação dos progressos na sua implementação.

  • Gallant avisa: Israel "vai acertar contas"

    Em resposta ao ataque dos houthis, os rebeldes do Iémen, durante esta madrugada que matou uma pessoa em Telavive, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, promete retaliar.

    Depois de reunir com as Forças de Defesa de Israel (IDF), Gallant assegurou um reforço de segurança e garantiu um ajuste de contas.

    “As IDF estão a trabalhar para reforçar imediatamente todos os sistemas de defesa e vai acertar contas com quem prejudicar ou aterrorizar o Estado de Israel”, afirmou, em declarações citadas pelo The Times of Israel.

  • Reino Unido retoma financiamento à UNRWA

    O novo governo trabalhista britânico disse hoje que vai retomar o financiamento da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, UNRWA, o principal organismo de distribuição de ajuda humanitária em Gaza.

    O Reino Unido foi um dos vários países — a par dos Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Canadá — a suspender o financiamento à UNRWA em janeiro deste ano, depois de Israel ter alegado que alguns funcionários da agência tinham estado envolvidos no ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro.

    O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, disse ao parlamento que estava seguro de que a agência tinha tomado medidas para “garantir que cumpre os mais elevados padrões de neutralidade”, em declarações citadas pela Reuters.

    A primeira verba disponibilizada, anuncia o ministério britânico na rede social X, será de 21 milhões de libras (24,9 milhões de euros).

    Neste momento, os EUA são o único país que mantém o financiamento à UNRWA suspenso.

  • Drone utilizado pelos houthis em ataque em Telavive foi fabricado no Irão, diz Israel

    Israel afirma que o drone utilizado no ataque levado a cabo pelos rebeldes houthis do Iémen, durante esta madrugada, foi fabricado no Irão, avança a Reuters.

    O porta-voz das forças militares israelitas, Daniel Hagari, disse que o drone era um modelo Samad-3 atualizado, fabricado no Irão, e que “a estimativa é que tenha chegado do Iémen a Telavive”.

    A explosão ocorreu horas depois de o exército israelita ter confirmado que tinha matado um comandante do Hezbollah, no sul do Líbano.

  • Presidente da Autoridade Palestiniana visita Rússia a 12 de agosto

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, vai fazer uma visita oficial à Rússia para se encontrar com Vladimir Putin, informou a agência noticiosa estatal russa RIA Novosti, que cita uma fonte diplomática.

    A viagem planeada terá lugar de 12 a 14 de agosto e o encontro com o Presidente russo está agendado para o dia 13.

  • Houthis reivindicam ataque que fez um morto em Telavive

    Os rebeldes huthis do Iémen reivindicaram hoje a autoria de um ataque com ‘drone’ contra Telavive, que matou pelo menos uma pessoa esta madrugada.

    “A Força Aérea das Forças Armadas do Iémen [como os huthis se autodenominam] levou a cabo uma operação militar qualitativa, que consistiu em atacar um dos alvos importantes na região ocupada de Jaffa, chamada Telavive israelita”, afirmou o porta-voz militar dos Huthis, Yahya Sarea, em comunicado.

    O veículo aéreo não tripulado utilizado “é capaz de evitar os sistemas de interceção do inimigo e não ser detetado pelos radares”, acrescentou Sarea, na mesma nota, publicada na rede social X (antigo Twitter).

    “A operação atingiu com sucesso os objetivos”, disse o responsável, alertando que os huthis “declaram a região ocupada de Jaffa uma área insegura e será um alvo principal dentro do alcance das armas” do grupo.

    O ataque foi realizado “em apoio ao povo palestiniano” e “em resposta aos massacres israelitas em Gaza”, indicou.

  • Um morto em explosão em Telavive em possível ataque aéreo

    Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas numa explosão em Telavive, de acordo com um novo balanço das autoridades, que investigam a possibilidade de se tratar de um ataque aéreo.

    Uma investigação preliminar indica que a explosão, ouvida pelas 3h15 (1h15 em Lisboa) na área central de Telavive, “foi causada pela queda de um alvo aéreo”, disse o exército de Israel em comunicado, assegurando que as sirenes antiaéreas do sistema de defesa não foram ativadas.

    “O incidente está a ser analisado minuciosamente [mas, por enquanto] não há qualquer alteração nas orientações defensivas do Comando da Frente Interna”, acrescentou o exército, que enviou para o local soldados, peritos em desativação de bombas e equipas de resgate.

    A polícia declarou ter encontrado “o corpo de um homem sem vida num apartamento perto do local da explosão”. Agentes estão a efetuar uma “busca por objetos suspeitos e ameaças adicionais”.

    GettyImages-2161997549

    A explosão deixou ainda duas pessoas ligeiramente feridas, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz do Magen David Adom, o equivalente israelita à Cruz Vermelha.

    Um relatório anterior da polícia dava conta de sete feridos ligeiros, mas maioria estava em estado de choque, notou Zaki Heller.

1 de 2