Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog vai ser encerrado. Obrigada por nos ter acompanhado.

    Continue a acompanhar os desenvolvimentos no conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog.

    Hezbollah confirma morte do comandante sénior Ibrahim Aqil. “As nossas ações falam por si mesmas”, afirma Netanyahu

  • Acordo de cessar-fogo não fica concluído antes do fim do ano, afirmam oficiais norte-americanos

    Os Estados Unido estão céticos que o acordo para um cessar-fogo em Gaza vá ficar concluído num futuro próximo, relataram oficiais norte-americanos ao Wall Street Journal. De forma anónima, vários oficiais da Casa Branca, do Departamento de Estado e do Pentágono concordaram que é muito improvável que os Estados Unidos consigam mediar um acordo entre Israel e o Hamas antes do fim do mandato de Joe Biden.

    Ainda assim, de forma oficial, os porta-voz destas organizações insistem que o acordo continua de pé e está quase concluído, nota a agência Reuters.

  • Israel lança dezenas de ataques contra o Líbano

    As IDF relataram que nas últimas horas destruíram pelo menos uma centena de lançadores de mísseis do Hezbollah, recorrendo a bombardeamentos com jatos de combate, relata o Haaretz. Fontes da segurança libanesa disseram à Reuters que este foi um dos ataques mais intensos contra o Líbano desde outubro do ano passado.

    O exército israelita alertou ainda os residentes no norte do país para não utilizarem as estradas e permanecerem junto das zonas protegidas pelos sistemas de defesa.

  • Três mortos e pelo menos 14 feridos em raide israelita na Cisjordânia

    As IDF lançaram hoje um raide na localidade de Qabatiya, no norte da Cisjordânia ocupada. Ao longo do dia, a Al Jazzera relatou que três pessoas foram mortas depois de as tropas israelitas terem cercado uma casa e disparado sobre a mesma. Os jornalistas e os médicos da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano foram impedidos de se aproximarem do local, tendo as tropas utilizado gás pimenta contra os jornalistas.

    Outras três casas ainda se encontram cercadas e 1200 estudantes ficaram fechados dentro das salas de aula numa escola na mesma rua, que já foi evacuada entretanto. 13 pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas neste tiroteio.

    Uma outra pessoa ficou ferida com gravidade depois de as IDF terem atacado o veículo em que seguia, imagens que foram partilhadas pela Al Jazeera.

  • Israel garante que operações militares contra Hezbollah irão continuar

    As operações militares de Israel contra o Hezbollah “vão continuar”, disse esta quinta-feira o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, enquanto o líder do movimento xiita libanês prometeu uma resposta “terrível” após uma série de explosões mortais no Líbano.

    “O Hezbollah sente-se perseguido e a série das nossas ações militares continuará”, disse Gallant, num vídeo divulgado pelo seu gabinete.

  • Sete mortos em ataque israelita em Jabalia

    Um ataque aéreo israelita contra uma zona residencial em Jabalia, no norte de Gaza, matou sete pessoas, relata a Al Jazeera. O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, adiantou que o alvo do ataque foi a “casa da família Azzam” e que “várias pessoas ficaram feridas”.

  • Irão disse a Nasrallah que ataques israelitas vão ter uma "resposta esmagadora do eixo da resistência"

    O comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana, Houssein Salami, contactou hoje o líder do Hezbollah e prometeu uma resposta aos ataques israelitas dos últimos dois dias que mataram 37 pessoas no Líbano, relatam os media estatais iranianos.

    “Atos terroristas como este são sem dúvida o resultado do desespero e falhanços sucessivos do regime sionista. Estes vão ter uma resposta do eixo da resistência em breve e vamos testemunhar a destruição deste regime sangrento e criminoso“, disse Salami a Hassan Nasrallah, segundo a mensagem citada pela Reuters.

  • Jatos israelitas sobrevoam Beirute e quebram barreira do som

    Dois jatos israelitas sobrevoaram a capital libanesa a altas velocidades enquanto o líder do Hezbollah discursava. O repórter da Al Jazeera em Beirute relata que os aviões quebraram a barreira do som, percetível pelo “ruído estrondoso”, e lançaram foguetes sinalizadores. Imran Khan acusa Israel de uma “campanha de assédio aos civis libaneses”, que ficaram assustados e fugiram das ruas com o barulho.

    O jornal israelita Times of Israel publicou vídeos do momento, partilhados nas redes sociais.

  • Mahmoud Abbas reúne-se com Pedro Sanchéz em Madrid, assinalando o reconhecimento espanhol da Palestina

    O líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, foi recebido hoje em Madrid pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, numa visita que assinala o reconhecimento espanhol do Estado da Palestina no dia 28 de maio.

    “Não podemos manter-nos passivos face ao sofrimento de milhares e milhares de pessoas. Não podemos viver com a morte e destruição. Não podemos normalizar a violência”, afirmou Sanchéz numa conferência de imprensa à saída do encontro. Por sua vez, Abbas agradeceu a amizade de Espanha e de Sanchéz e lembrou que Espanha já mediou negociações entre Israel e a Palestina, em 1991, e apelou à realização de uma nova conferência em Madrid.

    Ambos os líderes sublinharam o compromisso com um cessar-fogo imediato que pare o ataque em Gaza e a solução de dois Estados na região. O reconhecimento espanhol é ainda marcado pelo estabelecimento do primeiro embaixador palestiniano em Madrid: Husni Abdel Wahed apresentou as suas credenciais ao chefe de Estado espanhol, o rei Felipe VI, esta segunda-feira, relata o El País.

  • "Netanyahu e Gallant, façam o que quiserem, mas nunca vão cumprir os vossos objetivos no norte", ameaça o líder do Hezbollah

    Depois das acusações a Israel sobre os ataques a civis, o líder do Hezbollah afirma que a organização não ficou abalada e que tem “o poder, a força, os números, a coesão e a preparação” para sobreviver e responder. “Este ataque não afetou a nossa estrutura nem a nossa determinação, tornou-a ainda mais forte“, declara Nasrallah.

    “O inimigo é muito estúpido. Têm muita tecnologia, mas também têm muita estupidez: eles não compreendem a cultura de resistência do nosso povo”, acusa o líder do Hezbollah, deixando um desafio direto aos líderes israelitas, depois da definição de um novo objetivo de guerra relativo à fronteira entre Israel e o Líbano. “Aceitamos o desafio. Netanyahu e Gallant, vocês não vão ser capazes de devolver colonizadores e usurpadores ao norte. Façam o que quiserem, mas não vão conseguir. Nenhuma guerra total vai permitir que cumpram este objetivo“, ameaça.

    Ainda assim, argumenta que o Hezbollah não vai realizar nenhuma operação no norte de Israel, porque o seu principal objetivo é a resistência, o apoio a Gaza e o fim da ocupação israelita quer na Palestina, quer na fronteira com o Líbano.

    Hassan Nasrallah concluiu o seu discurso com uma palavra às vítimas das explosões e às suas famílias. Às famílias, pediu que “aceitem o sacrifício dos mártires”. Às vítimas, desejou rápidas melhoras, para que possam voltar para perto das suas famílias. Antes, já tinha assinalado os funerais dos “mártires” que morreram e aqueles “que perderam olhos e mãos” nas explosões dos dispositivos de comunicação.

  • Israel tentou dissuadir o Hezbollah de apoiar Gaza mas falhou, garante Nasrallah

    “Este é um ataque sem precedentes no confronto com Israel e talvez à escala global. Foi um duro golpe”, reconhece Hassan Nasrallah. O líder do Hezbollah acusa os Estados Unidos, o Ocidente e a NATO de estarem do lado de Israel.

    Ainda assim, Nasrallah garante que “o duro golpe não nos vai deitar abaixo. Vamos aprender e ficar mais fortes”. “A frente do Líbano é um dos trunfos que a resistência palestiniana tem“, continua o chefe do Hezbollah, referindo-se à ofensiva israelita em Gaza e prometendo que o Hamas pode continuar a contar com a pressão que o grupo libanês exerce sobre Israel na região norte do país “inimigo”.

    “Este ataque aconteceu neste contexto, mas nenhuma destas tentativas atingiu nenhum resultado. O inimigo está a tentar neutralizar-nos, mas o que fez foi atingir civis”, argumentou Nasrallah, acrescentando que Israel tentou dissuadir a resistência libanesa, mas esta vai continuar a cumprir “o seu dever” de apoiar Gaza, “que está a sofrer um genocídio”. O líder do Hezbollah é inequívoco: “A frente no Líbano só para, quando a guerra em Gaza parar”.

  • Israel não toma medidas reais para proteger crianças em Gaza diz a comissão da ONU

    A Comissão dos Direitos da Criança da ONU afirmou esta quinta-feira não ter identificado qualquer medida israelita para proteger os menores palestinianos no contexto da guerra em Gaza, onde considera estarem a ser cometidas violações maciças dos seus direitos.

    “Nunca antes vimos violações tão maciças como as que atualmente ocorrem na Faixa de Gaza (…), entre as quais assassínio e mutilação de crianças, ataques a hospitais e escolas e negação de ajuda humanitária”, declarou Bragi Gudbrandsson, vice-presidente da comissão.

    Para esta avaliação, a comissão manteve um diálogo de seis horas com uma delegação oficial enviada por Israel, que se centrou em expor o que está a ser feito para proteger as crianças israelitas das consequências da guerra na Faixa de Gaza, bem como no apoio que está a ser dado às famílias dos reféns que foram sequestrados no ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, a 7 de outubro de 2023.

  • Israel confirma ataques e acusa Hezbollah de ter transformado "o sul do Líbano numa zona de guerra"

    As Forças de Defesa de Israel já confirmaram os ataques ao sul do Líbano, enquanto Hassan Nasrallah discursava.

    O objetivo, diz Telavive num comunicado citado pela BBC, passa por “diminuir as capacidades terroristas e infraestruturas” do Hezbollah no sul do Líbano.

    “Durante décadas, o Hezbollah usou casas de civis, túneis e civis como escudos humanos. Tornaram o sul do Líbano numa zona de guerra”, acusaram as Forças de Defesa de Israel.

    Israel volta a insistir que quer “trazer segurança ao Norte de Israel, de modo a permitir o retorno dos habitantes às suas casas e atingir os objetivos de guerra”.

  • Enquanto chefe do Hezbollah discursa, Israel ataca alvos do grupo islâmico no sul do Líbano

    Ao mesmo tempo que Hassan Nasrallah discursa, Israel atacou alvos do Hezbollah no sul do Líbano, relata a BBC.

  • "Isto pode ser chamado de uma declaração de guerra", diz o chefe do Hezbollah

    “Isto pode ser chamado de uma declaração de guerra”, diz o líder do Hezbollah. “Recebemos um golpe muito duro, mas este é o estado de guerra. Através desta experiência e das suas lições, seremos mais fortes e mais poderosos.”

  • Hezbollah: "O que podemos chamar a esta acção criminosa? É uma grande operação? É um genocídio? É um massacre?”

    As explosões mortais são “algo de diferente”, do que tem acontecido até aqui continua o chefe do Hezbollah. Cerca de 4.000 pagers foram visados e as explosões tinham como objetivo “matar 4.000 pessoas num só momento”, acusa.
    “Esta é a escala da criminalidade”, diz Nasrallah antes de perguntar: “O que podemos chamar a este tipo de ação criminosa? É uma grande operação? É um genocídio? É um massacre?”

    Nasrallah acrescenta que o número de mortos e feridos poderia ter sido maior já que alguns pagers não tinham sido distribuídos e outros não estavam perto de pessoas quando explodiram.

    E anuncia que o Hezbollah vai investigar as empresas envolvidas no fabrico e venda dos pagers, bem como a forma como foram distribuídos.

  • Chefe das Forças de Defesa de Israel aprova planos de batalha na fronteira a norte

    O Chefe das Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês) presidiu a uma reunião onde aprovou os planos de batalha para a frente a norte do país.

    Crescem as tensões entre Israel e o Líbano.

  • Hezbollah diz que as explosões aconteceram em hospitais, farmácias, mercados, "ruas onde estavam mulheres e crianças"

    O “inimigo israelita ultrapassou todas as linhas vermelhas’, ao fazer explodir na terça-feira todos os pagers ao mesmo tempo acusou Hassan Nasrallah. O líder do Hezbollah diz “que Israel não teve atenção com nada, nem eticamente nem humanitariamente, nem legalmente”. As explosões dos pagers “aconteceram em hospitais, em farmácias, em hospitais, em mercados, em lojas, em casas, em carros”, e “em ruas onde se encontravam muitos civis, mulheres e crianças”, acrescentou.

  • Chefe do Hezbollah fala pela primeira vez em público após as explosões mortais

    O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, está a fazer a sua primeira declaração pública depois das explosões de pagers e walkie-talkies que mataram pelo menos 37 pessoas e feriram cerca de 3.000 no Líbano.

  • Médio Oriente: PCP diz que já “não se aguenta a hipocrisia” do Governo e acusa Rangel de “manobra”

    O secretário-geral do PCP disse hoje já não “aguentar a hipocrisia” do Governo sobre o conflito na Palesitna, acusando o ministro Paulo Rangel de uma “manobra” sobre o caso da bandeira nacional num navio com explosivos para Israel.

    O importante é agir em conformidade com isso, não basta reconhecer. De que é que nos vale o reconhecimento? Qual é a ação? Qual é a medida concreta? O que é que vai impedir? Não vale a pena dizer que vai trocar a bandeira”, acrescentou o líder dos comunistas.

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