Atualizações em direto
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Ataques russos causam pelo menos três mortos nas últimas 24 horas
Nas últimas 24 horas, os 79 drones do tipo Shahed e outros drones, bombas guiadas e dois mísseis aéreos Kh-59/69, que atingiram diversas regiões da Ucrânia, causaram pelo menos três mortos. O Comando da Força Aérea das Forças Armadas ucranianas, noticiou que as defesas aéreas ucranianas abateram 48 drones em oito regiões, enquanto 30 outros drones foram “perdidos”, sendo que um voou de volta para a Rússia.
Segundo o The Kiev Independent que cita o Telegram Odesa. Offcial, os mísseis Kh-59/69 russos foram supostamente abatidos na aproximação da região.
O governador da região de Kharkiv, Oleh Syniehubov, informou através do Telegram duas mulheres de 39 e 40 anos ficaram feridas depois dos militares russos atacaram o distrito de Shevchenkivskyi, em Kharkiv, durante a noite, com bombas guiadas. Noutro ataque em Kharkiv, uma casa ficou danificada.
Já o governador Oleksandr Prokudin, da região de Kherson, informou que quatro casas, um gasoduto e uma garagem foram danificadas e uma pessoa ficou ferida.
As autoridades ucranianas, reportaram ainda no Telegram, que 13 casas foram danificadas na região de Zaporizhzhia.
O governador Vitalii Kim referiu no seu canal que a comunidade Kutsurub em Mykolaiv Oblast foi atacada quatro vezes com drones FPV. Não houve relatos de vítimas.
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1.260 soldados russos morreram nas últimas 24 horas
No último dia morreram 1.260 soldados russos, anunciou no balanço habitual o Estado-Maior das Forças Armadas na Ucrânia, que não revela as baixas ucranianas.
No total, segundo as autoridades de Kiev, A Rússia perdeu 701.650 soldados desde o início da invasão a 24 de fevereiro de 2022. Foram ainda destruídos 28.278 veículos e tanques de combustível, 20.150 sistemas de artilharia, 18.309 drones, 9.208 tanques, 1.245 sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, 28 navios e barcos e incluindo um submarino, entre outros equipamentos militares.
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Vice-primeiro-ministro polaco acusa Zelensky de querer que Varsóvia entre em guerra com Moscovo
O vice-primeiro-ministro polaco, Krzysztof Gawkowski, acusou o Presidente ucraniano de ingratidão e de querer que a Polónia entre em guerra com Moscovo.
Em entrevista à rádio privada Zet, o governante diz mesmo que algumas críticas de Zelensky à Polónia são “indignas” e que tendo em conta todo o apoio de Varsóvia desde o início da invasão russa o mínimo seria um “obrigado”.
“Zelensky quer que a Polónia abata mísseis sobre a Ucrânia, o que significa que quer que a Polónia entre na guerra, o que significa que quer que a Polónia entre em guerra com a Rússia”, acrescentou ainda.
???? Wicepremier @KGawkowski o Ukrainie: Prezydent Zełenski chce wciągnąć Polskę do wojny z Rosją. Słowa niegodne, zapomnieli o pomocy. Oczekuję docenienia‼️@RadioZET_NEWS #GośćRadiaZET @BogRymanowski
Więcej ⬇️https://t.co/DLmWBFHayM pic.twitter.com/RigKucMNTV
— Gość Radia ZET (@Gosc_RadiaZET) November 4, 2024
As declarações de Krzysztof Gawkowski surgem após Zelensky ter dito, no passado dia 31 de outubro, que a Ucrânia tem “pedido constantemente” à Polónia para abater mísseis russos lançados em direção a território ucraniano, nomeadamente para proteger uma instalação de armazenamento de gás na cidade de Stryi (Lviv).
“Não dispomos do número adequado de sistemas [de defesa aérea] para proteger essa infraestrutura. E os polacos? Estão a abatê-los? Não. Os polacos disseram ‘estamos prontos a abater se não estivermos sozinhos nesta decisão, se a NATO nos apoiar’”, afirmou o Presidente ucraniano, que é citado pelo Kyiv Independent.
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Bom dia!
Abrimos este liveblog para acompanhar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia.
Neste artigo pode recuperar tudo o que aconteceu ontem. Obrigado por nos acompanhar.
Rússia bombardeia Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, e faz pelo menos cinco feridos