Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos relativos à guerra na Ucrânia aqui.

    Google nega ter revelado “deliberadamente” posições de armas ucranianas e diz que imagens eram antigas

  • Rússia mata seis prisioneiros de guerra ucranianos em Donetsk

    As forças militares da Rússia mataram seis prisioneiros de guerra ucranianos perto de Pokrovsk, na região de Donetsk, de acordo com a Procuradoria-geral da Ucrânia.

    Os soldados das Forças Armadas da Ucrânia terão sido detidos no fim do mês de outubro e executados quando estavam desarmados. “Estas ações são uma violação das Convenções de Genebra e são classificadas como crime internacional”, revela o gabinete no Telegram.

  • Zelensky: "Primeiras batalhas contra soldados norte-coreanos abrem nova página de instabilidade mundial"

    Na mensagem diária em que faz um ponto de situação do conflito, Volodymyr Zelensky agradeceu à comunidade internacional pela reação e o apoio prestado devido ao envolvimento militar da Coreia do Norte.

    “O terror, infelizmente, pode propagar-se como um vírus quando não encontra resistência suficiente”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, revelando que “agora, a resistência deve ser suficiente. Suficientemente forte”.

    Apesar dos agradecimentos, Zelensky reitera que todos os esforços devem ser feitos para garantir que a “missão da Rússia para escalar o conflito” é impedida e que “as primeiras batalhas contra norte-coreanos abrem uma nova página de instabilidade mundial”.

  • Mais de 500 ucranianos inscreveram-se na Legião Internacional

    Desde o início do mês de novembro, a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia recebeu mais de 500 candidaturas vindas de ucranianos espalhados por 30 países diferentes.

    Segundo o Ukrinform, apesar de nem todos os candidatos virem a assinar um contrato com as Forças Armadas da Ucrânia, a unidade militar que está atualmente a ser desenvolvida na Polónia considerou que este é um “bom resultado”, salientando que é apenas o início do trabalho.

    “Recebemos o maior número de inscrições de ucranianos que estão a viver na Polónia ou na República Checa mas também temos pessoas de regiões geograficamente distantes — do Reino Unido, da Irlanda, até do Canadá e dos EUA”, afirmaram.

    De acordo com os dados, 90% das candidaturas foram apresentadas por homens e 10% por mulheres. Metade foram de jovens ucranianos com menos de 25 anos.

    “Se falarmos de especialidades militares, é mais provável que os jovens declarem o seu desejo de se juntarem a unidades de assalto ou de se tornarem operadores de UAV [drones]. As pessoas mais velhas tendem a ocupar cargos próximos dos seus empregos na vida pacífica, por exemplo, como parte de unidades de apoio material”, observaram.

  • Ucrânia e Lituânia reforçam cooperação na defesa

    A Ucrânia e a Lituânia discutiram as perspetivas de uma maior cooperação no sector da defesa, assinando um memorando de entendimento para estabelecer a produção conjunta de equipamento militar.

    “Os participantes na reunião discutiram o estado de implementação dos atuais projetos conjuntos e as áreas promissoras de cooperação. Também falaram sobre as capacidades crescentes da indústria de defesa ucraniana e o desenvolvimento de armas de longo alcance de alta precisão”, citou o Ukrinform.

  • Dois feridos em ataque russo a Kharkiv

    Duas pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque de drones russo que atingiu uma zona residencial de Kharkiv. Segundo o governador regional, Oleh Syniehubov, as vítimas são duas mulheres, de 56 e 72 anos.

    Em consequência, um prédio residencial ficou danificado, assim como os carros que estavam na zona.

  • Ministro da Defesa confirma primeiros combates entre soldados ucranianos e norte-coreanos

    O Ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, confirmou que os primeiros combates entre as forças ucranianas e os soldados norte-coreanos já aconteceram e foram de pequena escala.

    “Estamos a identificar confrontos com as forças norte-coreanas, mas acreditamos que haverá mais combates nas próximas semanas e continuaremos a analisar e a rever em conformidade”, disse Umerov numa entrevista ao canal de televisão sul-coreano KBS, citado no Kyiv Independent.

    O ministro acrescentou ainda que os soldados norte-coreanos estão “disfarçados de buriates” [grupos étnicos russos com feições asiáticas] e misturados com os russos. Desta forma, todas as identidades têm de ser verificadas para confirmar o exato número de perdas e prisioneiros.

  • NATO. Rutte e Meloni de acordo sobre reforço do flanco sul

    Secretário-geral da NATO e chefe do governo italiano concordaram em continuar o apoio à Ucrânia e em reforçar segurança face a potencial ameaças, como no norte de África e no Médio Oriente.

    NATO. Rutte e Meloni de acordo sobre reforço do flanco sul

  • Tribunal russo multa Apple em mais de 36 mil euros

    Um tribunal de Moscovo multou a gigante tecnológica Apple em 3,6 milhões de rublos (mais de 36 mil euros) por se ter recusado a remover dois podcasts, avançou a Reuters. Os programas continham “informação destinadas a desestabilizar a situação política na Rússia”, acusa.

  • Rússia ensina militares norte-coreanos a usar drones

    As forças russas estão a ensinar os soldados norte-coreanos a utilizar drones na região de Kursk, ao mesmo tempo que planeiam enviar instrutores para a Coreia do Norte.

    “Os russos estão a treinar soldados e oficiais da RPDC (República Popular Democrática da Coreia) em técnicas de guerra modernas para serem utilizadas em combate. Os norte-coreanos estão a usar uniformes militares russos nas unidades russas em Kursk. Estão a ser ensinados a operar drones FPV e drones de reconhecimento, bem como os princípios de utilização de drones Lancet”, avançou Andrii Kovalеnko, chefe do Centro de Combate à Desinformação (CCD) do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, citado no Ukrinform.

  • Dois mortos em ataque russo na região de Kharkiv

    Duas pessoas morreram num ataque das forças russas contra Hlushkivka, na região de Kharkiv, avançou a Administração Militar da região no Telegram, acrescentando que as vítimas são um homem e uma mulher de 48 anos.

  • Sobe para 24 número de feridos no ataque em Zaporíjia

    Subiu para 24 o número de pessoas feridas na sequência de um ataque russo a um infraestrutura civil na cidade de Zaporíjia. O número de mortos mantém-se nos seis, avançou o governador regional, Ivan Fedorov, no Telegram.

  • Autoridades de segurança ocidentais suspeitam que Rússia esteja a sabotar e a atacar o Ocidente

    As autoridades de segurança de vários países ocidentais alertaram para suspeitas de que a Rússia possa estar a sabotar o Ocidente para o tentar desestabilizar, em resposta aos apoios à Ucrânia durante a guerra, revelou ontem o Wall Street Journal, citando várias autoridades de segurança ocidentais que não foram reveladas.

    Como parte desta campanha de sabotagem contra o Ocidente, suspeitam que a Rússia esteja a planear ainda mais ataques com pacotes de explosivos em aviões de carga e passageiros, com destino aos Estados Unidos e Canadá. Acreditam também que faça parte de um plano organizado pelo Kremlin que já efetuou vários estragos pela Europa, através de incêndios e ataques na Alemanha, Reino Unido e Países Bálticos.

    Em julho deste ano, dois pacotes de explosivos foram encontrados em centros da DHL na Alemanha e no Reino Unido. A investigação internacional revelou que o acontecimento pudesse estar ligado a uma operação secreta russa e que os indivíduos que enviaram os pacotes também enviaram cargas não inflamáveis ​​para os EUA e Canadá. Os explosivos foram disfarçados como massajadores elétricos com magnésio inflamável e enviados a partir da Lituânia. Acredita-se que o objetivo era testar a colocação dos pacotes em voos internacionais.

    O Washington Post descreveu também o caso de uma encomenda que incendiou, em julho, num armazém da transportadora DHL, em Leipzig, na Alemanha. O pacote tinha sido enviado da Lituânia por avião para um endereço falso em Birmingham, no Reino Unido.

    A DHL confirmou que os dispositivos incendiários foram transportados em aviões de carga e que está a cooperar com as autoridades.

    No Reino Unido, as autoridades de antiterrorismo também estão a investigar o caso de um pacote que incendiou um depósito perto de Birmingham. Investigadores polacos acreditam que este incêndio fazia parte do plano russo de sabotagem.

    A polícia lituana prendeu um suspeito que enviou quatro dispositivos de explosivos, incluindo dois de uma loja da DHL na capital Vilniusm enquanto que as autoridades polacas detiveram ainda outras quatro pessoas acusadas de envolvimento na operação de sabotagem, embora ainda estejam à procura de pelo menos mais dois suspeitos ligados a esta ocorrência. A Polónia não revelou as identidades ou nacionalidades dos detidos, mas continua a trabalhar com outros países para localizar os suspeitos que se encontram em fuga.

    Pawel Szota, chefe da Agência de Inteligência Externa polaca, afirmou que os espiões russos são responsáveis e alertou: “Não tenho certeza se os líderes políticos da Rússia estão cientes das consequências se um desses pacotes explodisse, causando um evento de vítimas em massa”.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, solicitado a comentar no jornal The Wall Street Journal, afirmou: “Nunca ouvimos nenhuma acusação oficial” de envolvimento russo, acrescentando que “essas são insinuações tradicionais e infundadas dos media.”

    As autoridades de segurança ocidentais consideram que este incidente faz parte de uma campanha de sabotagem mais ampla pela Rússia, incluindo ataques a oleodutos e sistemas de água na Europa.

    A CIA questiona se estas operações teriam ocorrido com total aprovação do Kremlin ou se seriam ações isoladas de agentes russos.

  • Varsóvia acusa Zelensky de querer a Polónia na guerra

    O governo de Varsóvia criticou hoje o Presidente ucraniano por não se mostrar agradecido para com os polacos e acusou Volodymir Zelensky de querer arrastar a Polónia para a guerra.

    “Tenho a sensação de que as últimas palavras do Presidente Zelensky não são dignas de um político que deve muito à Polónia”, disse hoje o vice-primeiro-ministro polaco, Krzysztof Gawkowski, sublinhando que Varsóvia já mandou ajuda para muitos ucranianos.

    “Parece-me que nestas circunstâncias agradece-se. Não se provoca”, disse Gawkowski referindo-se aos pedidos de Zelensky.

    O chefe de Estado ucraniano reiterou os pedidos para que a Polónia intercete projéteis e drones russos que sobrevoam a região de fronteira entre os dois países.

    “Zelensky quer que a Polónia dispare mísseis sobre a Ucrânia, o que significa que pretende que a Polónia entre na guerra. Significa que quer que a Polónia esteja em guerra com a Rússia. Com estas declarações quer arrastar-nos para a guerra com a Rússia”, disse em entrevista à Rádio Zet.

    “A Ucrânia e o Presidente da Ucrânia esqueceram-se de como nos comportámos e do quanto ajudámos desde 2022 (…) Espero que a Ucrânia, e especialmente o Presidente, apreciem o facto de terem um amigo que lhes deu a mão em tempos difíceis”, criticou o governante polaco.

  • Rússia diz não estar preocupada com desfecho eleitoral

    O governo russo garantiu hoje que não tem interesse nos resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos, alegando que em Washington existe um consenso entre republicanos e democratas para confrontar Moscovo.

    “A Rússia não se importa com a forma como estas eleições terminam”, disse a porta-voz russa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, quando questionada sobre se é verdade que o governo russo está mais interessado numa vitória do antigo Presidente republicano Donald Trump.

    Zakharova explicou que nos Estados Unidos existe um “consenso bipartidário” para confrontar a Rússia, acrescentando que o Kremlin apenas se interessaria sobre os resultados das eleições presidenciais norte-americanas se detetasse diferentes posições políticas dos candidatos à Casa Branca.

  • Rússia denuncia plano ucraniano da tomada da central nuclear de Kursk e alerta para cenário semelhante a Chernobyl

    O Ministério da Defesa russo apresentou o plano do Serviço de Emergência da Ucrânia sobre a tomada da central nuclear de Kursk, do qual fazem parte 20 mil soldados, 27 tanques e 50 veículos blindados, avançou a TASS.

    De acordo com o plano, em caso de incidente, o território russo seria o único afetado pela contaminação radioativa, afirmou o chefe das forças de defesa química, biológica e radiológica do exército russo, tenente-general Igor Kirilov, alertando ainda para o risco de um cenário semelhante ao de Chernobyl.

  • Soldados russos libertaram Kurakhivka e Pershotravneve

    Segundo o Ministério da Defesa russo, os soldados russos libertaram Kurakhivka, em Donetsk, e Pershotravneve, na região de Kharkiv.

    À TASS, o chefe da região militar de Kharkiv, Vitaly Ganchev, relatou que a atual posição russa naquela região abre caminho para uma ofensiva na direção de Kupyansk-Vuzlovyi e Borova na direção de Kupyansk.

  • Putin e Macron não vão participar na COP29 no Azerbeijão

    O Presidente russo e o seu homólogo francês não vão participar na COP29, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a realizar de 11 a 22 de novembro em Baku, Azerbaijão, avançou a Euronews, que cita fontes próximas da ONU.

  • Ataque russo em Zaporíjia causa pelo menos seis mortos e 16 feridos

    Um ataque russo, hoje, a uma infraestrutura na cidade de Zaporíjia, iniciou um incêndio e causou pelo menos seis mortos e 16 feridos, segundo o governador Ivan Fedorov. A dimensão total dos danos ainda está a ser determinada, segundo o The Kiev Independent — não se sabem mais detalhes sobre o tipo de infraestrutura atingida.

    Administração Militar Regional de Zaporizhia já tinha dado um alerta sobre um possível ataque com mísseis balísticos por volta das 9h07 (horas locais) depois de relatos de explosões na cidade.

  • Ataques russos causam pelo menos três mortos nas últimas 24 horas

    Nas últimas 24 horas, os 79 drones do tipo Shahed e outros drones, bombas guiadas e dois mísseis aéreos Kh-59/69, que atingiram diversas regiões da Ucrânia, causaram pelo menos três mortos. O Comando da Força Aérea das Forças Armadas ucranianas, noticiou que as defesas aéreas ucranianas abateram 48 drones em oito regiões, enquanto 30 outros drones foram “perdidos”, sendo que um voou de volta para a Rússia.

    Segundo o The Kiev Independent que cita o Telegram Odesa. Offcial, os mísseis Kh-59/69 russos foram supostamente abatidos na aproximação da região.

    O governador da região de Kharkiv, Oleh Syniehubov, informou através do Telegram duas mulheres de 39 e 40 anos ficaram feridas depois dos militares russos atacaram o distrito de Shevchenkivskyi, em Kharkiv, durante a noite, com bombas guiadas. Noutro ataque em Kharkiv, uma casa ficou danificada.

    Já o governador Oleksandr Prokudin, da região de Kherson, informou que quatro casas, um gasoduto e uma garagem foram danificadas e uma pessoa ficou ferida.

    As autoridades ucranianas, reportaram ainda no Telegram, que 13 casas foram danificadas na região de Zaporizhzhia.

    O governador Vitalii Kim referiu no seu canal que a comunidade Kutsurub em Mykolaiv Oblast foi atacada quatro vezes com drones FPV. Não houve relatos de vítimas.

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