Momentos-chave
Histórico de atualizações
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Nós ficamos por aqui. A festa irá prosseguir até às duas da manhã no Coliseu dos Recreios, com muita dança à mistura. No Teatro Tivoli, os Irmãos Makossa também ficarão por lá até essa hora.
Obrigada por nos ter acompanhado desse lado. Para o ano há mais. Até lá.
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Branko já está em palco. A mesa de mistura, rodeada de pequenos ecrãs, foi montada por debaixo de um conjunto de letras luminosas com o nome do produtor.
João Barbosa foi recebido com uma salva de palmas. “Boa noite, Mexefest”, diz aos presentes.
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A atuação de Branko, marcada para as 00h30, deve estar mesmo a começar. O público vai entrando, tímido.
Branko é o nome de código de João Barbosa, produtor, compositor e um dos membros fundadores doa Buraka Som Sistema. A solo, lançou o ano passado o álbum Atlas, reeditado este ano com o nome Atlas Expanded. Foi nesta edição que Branko incluiu o tema “Reserva Pra Dois”, um dueto com Mayra Andrade.
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Branko está a começar, mas a festa faz-se na rua com os Kumpania Algazarra.
Kumpania Algazarra a animar as Portas de Santo Antão. Branko? Quem é esse? pic.twitter.com/Z3IiArHv2k
— Rita Cipriano (@ritapcipriano) November 27, 2016
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Estou aqui mais para os lados do Marquês. Passando o Cinema São Jorge a festa começa a baixar de tom. Mas apanhei um casal de namorados a imitar os falsetes de Gallant e um grupo de amigas a cantar o crioulo de Mayra Andrade. Vão ver Branko agora.
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Agora que a chuva deu tréguas já cheira a festival na Avenida da Liberdade. As pessoas andam de um lado para o outro e aproveitam a música que se ouve na rua. As luzes de Natal dão harmonia ao Mexefest.
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Digable Planets
Bem regressados sejam os que ainda têm talento para dar ao mundo.
O grupo de hip-hop / rap alternativo formou-se em 1992 em Brooklyn, acabou em 1995, voltou a reunir-se em 2005 durante pouco tempo e juntou-se no ano passado para uma digressão, que passou este sábado por Lisboa. O São Jorge esteve em constante movimento de gente a entrar e sair, e com muita gente de pé a sentir a música com todo o corpo. Valete está ali sentado, atento.
https://mobile.twitter.com/sara_coelho/status/802664932982587392
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Na zona do Coliseu parou agora de chover. O público pode finalmente circular sem se preocupar com chapéus de chuva.
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As palmas para Mayra são infinitas. Já embora do palco e os fãs também. Está feito por hoje.
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“Canta a Joana!”, pede um fã. “Então mas hoje é o dia do vintage ou quê?”. Não. Agora está a cantar em crioulo e acapella. Só ela e a chuva. E chega para hipnotizar toda a gente.
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“Lua!”. É uma música de fundo africano, mas com algo de rock, de rap e de reggae. Não há nome para isto.
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Mayra Andrade despediu-se. Daqui a pouco vai estar com Branko no Coliseu. Agora só mais uma música.
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Mayra Andrade fez do público seu coro e resultou na perfeição.
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A par do Coliseu, o palco da Estação do Rossio é o mais concorrido. Por lá, tocam agora os Octa Push. E o espaço está bem composto.
Mas quem são estes Octa Push? São Bruno e Leonardo Guichon, dois irmãos que formam um duo de eletrónica com ritmos urbanos e influência da música dos PALOP. Fundados em 2013, lançaram o último álbum este ano. “Língua”, escrito inteiramente em português, contou com a participação de convidados ilustres como Tó Trips, Ary, dos Blasted Mechanism, e Maria João.
Os Octa Push tocam música para dançar, mas ninguém parece com muita vontade de tirar os pés do chão. (À exeção, talvez, de duas raparigas junto às grades).
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Mais uma música em francês. Esta há mais gente a saber!
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Há sons psicadélicos a sair do palco de Mayra Andrade, assim a lembrar os anos 80, mas mais eletrónicos.
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Aqui um dos meus novos amigos, fã de Mayra, bate o pé mas está embevecido a olhar para ela com a cabeça descaída para a direita. É que Mayra é doce de se ouvir e bela de se ver.
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A reacção das pessoas no final da canção foi memorável. Mayra Andrade pôs o microfone ao peito e sussurrou como quem sofre de saudades por quem já não volta (o tema da canção). No fim, o silêncio e as pessoas de queixo caído. Depois rebentaram as palmas à altura do momento.
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Todos sabiam que o fim tinha de chegar. Depois de mais duas músicas, Elza Soares despediu-se “até à próxima”.
O pano preto do Coliseu já desceu. O público já começou a abandonar o espaço.
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Todos sabiam que o fim tinha de chegar. Depois de mais duas músicas, Elza Soares despediu-se “até à próxima”.
O pano preto do Coliseu já desceu. O público já começou a abandonar o espaço.