Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Mariupol “continua a resistir”, garante Presidente ucraniano Zelensky

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • António Filipe: "Se eu não fosse do PCP, inscrevia-me hoje"

    António Filipe, ex-deputado e atual assessor parlamentar do PCP, deixou um elogio à postura do partido em relação ao discurso do Presidente ucraniano. “Se eu não fosse do PCP, inscrevia-me hoje”, escreveu no Twitter.

    Já antes de Volodymyr Zelensky falar, António Filipe tinha ironizado: “Talvez alguém convide amanhã o Mário Machado para estar presente nas galerias”.

  • Costa diz que palavras do Presidente Zelensky "abalam" o país: "Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável"

    O primeiro-ministro defendeu que “Portugal tem estado no lado certo” ao apoiar a Ucrânia, acrescentando que a invasão russa continua a ser uma “gravíssima violação do direito internacional”.

    Costa diz que palavras do Presidente Zelensky “abalam” o país: “Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Se chegou agora ao nosso liveblog, fica aqui um resumo do que se passou durante a tarde e noite deste 57.º dia de guerra.

    • O Presidente ucraniano falou ao parlamento português, num discurso em que descreveu os horrores da guerra, em particular em Mariupol, uma cidade “tão grande como Lisboa e perto do mar”: “Está toda incendiada. Russos fizeram dela um inferno”. Volodymyr Zelensky invocou também o 25 de Abril, e pediu o apoio de Portugal ao embargo do petróleo russo e na adesão à União Europeia.
    • Ausente do parlamento durante o discurso esteve apenas a bancada do PCP, em protesto. À margem da sessão, Paula Santos, líder parlamentar dos Comunistas, disse que as referências de Zelensky ao 25 de Abril foram “um insulto”, sublinhado que associam o Presidente ucraniano ao nazismo.
    • Ao discurso de Zelensky seguiu-se o do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e declarações de apoio de vários partidos.
    • O Parlamento da Estónia reconheceu formalmente as ações da Rússia na Ucrânia como “genocídio”.
    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou um programa para acolher refugiados ucranianos e um novo pacote de 800 milhões de dólares em ajuda militar a Kiev. Biden anunciou ainda uma nova sanção à Rússia: navios russos proibidos de atracar em portos norte-americanos.
    • A autarquia de Mariupol indicou que até nove mil corpos de residentes na cidade podem estar enterrados em Manhush, uma cidade a 20 quilómetros da localidade que atualmente se encontra cercada pelas forças russas.
    • A ONU anunciou novos dados: mais de 600 mil ucranianos deslocaram-se internamente na Ucrânia nas primeiras duas semanas de abril devido ao conflito com a Rússia, elevando o número total de deslocados para mais de 7,7 milhões.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou a possibilidade de visitar a capital russa.
    • A Federação Russa publicou uma lista com novas sanções a 29 personalidades norte-americanas. As personalidades afetadas incluem políticos como a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, empresários como o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, e jornalistas como Kevin Rothrock (Meduza) e George Stephanopoulos (ABC).
    • O governo britânico anunciou novas sanções contra figuras de topo russas, incluindo um comandante que alegadamente foi responsável pelo massacre de Bucha.
    • A organização Human Rights Watch divulgou um relatório sobre a situação em Bucha, em que fala de “um rol de aparentes crimes de guerra” durante a ocupação da cidade.
    • Pelo menos seis pessoas morreram e 27 ficaram feridas na sequência de um incêndio no Instituto de Investigação Central das Forças de Defesa Aeroespacial na cidade russa de Tver.

  • Reino Unido proíbe importação de prata e caviar russo em novas sanções

    O Reino Unido aplicou novas a produtos russos como a prata ou o caviar, numa nova vaga de proibições, que atingem também líderes militares da Rússia “que têm sangue ucraniano nas mãos”.

    Reino Unido proíbe importação de prata e caviar russo em novas sanções

  • Zelensky: Discursos a parlamentos estrangeiros ajudam a "estabelecer uma ligação emocional"

    No dia em que falou ao parlamento português, o Presidente da Ucrânia sublinhou a importância dos discursos que tem feito junto de hemiciclos de todo o mundo, dizendo que resultam em maior ajuda ao seu país.

    “Hoje dirigi-me ao Parlamento e ao povo de Portugal. Este foi já o 26.º apelo aos parlamentos dos nossos Estados parceiros (…) Posso dizer que cada um destes discursos nos dá realmente apoio. Melhoram as decisões sobre a prestação de ajuda à Ucrânia, incluindo a assistência à defesa. Cada um destes apelos ajuda a estabelecer uma ligação emocional direta entre o que estamos a viver na Ucrânia e o que a classe política desses países parceiros sente”, disse Volodymyr Zelensky, no seu discurso diário ao país.

  • Sanções russas a americanos e canadianos para manter por tempo indeterminado, diz MNE

    As sanções impostas pela Rússia a 29 personalidades norte-americanas, incluindo a vice-Presidente Kamala Harris, vão manter-se em vigor por tempo indeterminado, diz o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. O mesmo se aplica ao 61 canadianos.

    De acordo com a AFP, o MNE disse que a lista de personalidades era composta por pessoas dos dois países responsáveis por políticas “russófobas”.

    Estas pessoas estão, na prática, impedidas de entrar na Rússia. Um dos abrangidos, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, reagiu dizendo que a proibição de entrada é “uma honra”.

  • Na estrada para Irpin onde os russos foram derrotados

    Os enviados do Observador à Ucrânia estiveram em Borodyanka e na estrada que liga Kiev a Irpin. Havia ainda tanques destruídos e corpos carbonizados, que foram retirados depois da visita de Sánchez.

  • Zelensky diz que mais de mil estabelecimentos de ensino foram bombardeados na Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia diz que os bombardeamentos russos destruíram ou danificaram 1.141 estabelecimentos de ensino no país, entre escolas, infantários e universidades.

    “E se tantas instituições educativas foram destruídas, podem imaginar tudo o que foi destruído. Hospitais, infra-estruturas, empresas e edifícios residenciais foram destruídos”, afirmou Volodymyr Zelensky, durante um discurso ao Banco Mundial.

  • Rússia rejeita trégua de Páscoa, diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia confirmou hoje que a Rússia rejeitou a proposta do secretário-geral da ONU para uma trégua humanitária durante a Páscoa ortodoxa.

    António Guterres propôs que este cessar-fogo começasse a 21 de abril, e durasse quatro dias.

    A confirmação de Zelensky, durante o seu discurso diário ao país, surge depois de o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, ter dito que a proposta de cessar-fogo tinha sido rejeitada pela Rússia.

  • Ucrânia: ONU desembolsa mais 46 milhões de euros para operações de socorro urgentes

    Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) diz que esta é a maior alocação na história do fundo, criado em 2019.

    Ucrânia: ONU desembolsa mais 46 milhões de euros para operações de socorro urgentes

  • Biografia de Zelensky publicada em Portugal a 17 de maio

    O livro conta a sua história de vida, incluindo o percurso improvável entre ator de uma série cómica em que desempenhava o papel de Presidente da Ucrânia e o cargo de verdadeiro Chefe de Estado.

    Biografia de Zelensky publicada em Portugal a 17 de maio

  • EUA acreditam que tropas ucranianas ainda se "mantêm firmes" em Mariupol

    Ned Price, porta-voz do departamento de Estado norte-americano, considera que as tropas ucranianas ainda se mantêm firmes em Mariupol.

    “Entendemos que as forças ucranianas continuam a manter-se firmes no terreno e há razões para acreditar que o espetáculo do Presidente Putin e do seu ministro é desinformação”, disse Ned Price citado pelo Telegraph, aludindo à aparição televisiva de hoje dos dois membros do Kremlin.

  • Autarquia de Mariupol diz que até nove mil corpos de residentes da cidade podem estar enterrados em Manhush

    A autarquia de Mariupol indica que até nove mil corpos de residentes na cidade podem estar enterrados em Manhush, uma cidade a 20 quilómetros da localidade que atualmente se encontra cercada pelas forças russas.

    De acordo com o Kyiv Independent, existem “imagens de satélite” que provam a existência de uma “vala comum”, em que podem estar enterrados entre três a nove mil pessoas.

    “Os ocupantes cavaram trincheiras com profundidade de 30 metros e estão a usar camiões para trazer os corpos” para as valas, denuncia a autarquia.

    A autarquia lembra que “há cerca de 80 anos, os nazis mataram 12 mil residentes em Mariupol na aldeia de Agrobaza. É perto de Manhush. A história repete-se. Só que em vez de fascistas alemães temos russos”.

  • Seis mortos em incêndio em instituto das forças de defesa russas

    Pelo menos seis pessoas morreram e 27 ficaram feridas na sequência de um incêndio no Instituto de Investigação Central das Forças de Defesa Aeroespacial na cidade russa de Tver, avança a agência Tass.

    “De acordo com os nossos dados operacionais, 27 pessoas ficaram feridas e seis morreram em resultado do fogo”, escreve a agência russa, que cita um comunicado das autoridades locais.

    De acordo com a Tass, o incêndio começou no segundo andar do edifício e afetou uma área de mil metros quadrados. A agência estatal diz que um curto circuito esteve na origem do fogo.

  • Conselheiro de Zelensky fala de "total isolamento político e económico" da Rússia

    O conselheiro do Presidente da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, diz que a Rússia está hoje completamente isolada, política e economicamente.

    Quando a guerra na Ucrânia está prestes a completar dois meses, Podolyak faz um balanço das conquistas do Kremlin, dizendo que a Ucrânia está “mais unida que nunca”, o Ocidente “consolidado”, o gasoduto Nord Stream 2 foi “fechado para sempre”, a economia russa colapsou e que o exército russo sofreu “milhares de baixas”.

    “Ao começar esta guerra, o Kremlin mostrou que não compreende a ordem mundial em 2022”, escreveu Podolyak no Twitter. O resultado? “Total isolamento político e económico”.

  • Espanha anuncia envio de 200 toneladas de material militar

    A Espanha vai entregar 200 toneladas de equipamento militar à Ucrânia, o dobro da ajuda enviada até agora por Madrid a Kiev, anunciou hoje o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, na capital ucraniana.

    “Esta é a maior remessa feita (pela Espanha). Mais do que duplica o que enviámos até agora”, disse Sánchez, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

    “Um navio da Marinha espanhola, o ‘Ysabel’, deixou hoje um porto espanhol com destino à Polónia, carregado com 200 toneladas de munições e equipamentos modernos”, acrescentou o líder espanhol.

  • Situação na fábrica de Azovstal "perto da catástrofe", diz diretor da empresa

    O diretor executivo da Metinvest Holding, a empresa dona de Azovstal, em Mariupol, diz que a situação na fábrica está próxima da catástrofe.

    “Quando a guerra começou tínhamos armazenado boas quantidades de comida e água nos abrigos e nas instalações da fábrica, por isso por algum tempo os civis puderam usá-las e basicamente sobreviver com isso. Infelizmente todas as coisas tendem a acabar, especialmente comida e necessidades diárias. Acho que agora estamos perto da catástrofe”, disse Yuriy Ryzhenkov à CNN.

    Segundo Ryzhenkov, os alimentos armazenados chegavam para duas ou três semanas, mas ao fim de oito de cerco à cidade, a situação é agora difícil.

    A empresa criou uma linha telefónica para os funcionários da fábrica que estão em Mariupol — até agora, 4.500 entraram em contacto, o que significa que se desconhece o paradeiro de cerca de 6.000.

    “Esperamos que ainda estejam vivos, que estejam bem e que consigam sair e lhes possamos dar todo o conforto necessário”, disse à CNN.

  • Imagens de satélite mostram aumento de sepulturas em Mariupol

    Novas imagens de satélite da Maxar Technologies mostram um aumento das campas perto da cidade de Mariupol

    A empresa norte-americana diz que mais de 200 novas sepulturas surgiram nas últimas semanas. Mariupol tem sido fortemente bombardeada pelas forças russas.

  • Human Rights Watch encontra "extensas provas" de crimes de guerra em Bucha

    A organização Human Rights Watch divulgou hoje um relatório sobre a situação em Bucha, em que fala de “um rol de aparentes crimes de guerra” durante a ocupação da cidade, que fica a cerca de 30 quilómetros de Kiev.

    Os investigadores desta ONG estiveram em Bucha de 4 a 1o de abril, depois de as forças russas terem abandonado a cidade. Aqui “encontraram extensas provas de execuções sumárias, outras mortes ilegais, desaparecimentos forçados, e tortura, todos constituem crimes de guerra e potenciais crimes contra a humanidade”, pode ler-se no relatório intitulado “Ucrânia: O rasto de morte das forças russas em Bucha”.

    “Quase todos os cantos em Bucha são agora um cenário de crime, e parecia que a morte estava em todo o lado. As provas indicam que as forças russas que ocuparam Bucha revelaram desprezo e desconsideração pela vida de civis e pelos princípios mais fundamentais das leis da guerra”, disse Richard Weir, investigador de crises e conflitos da Human Rights Watch.

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