Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Zelensky destaca a importância da visita de Mark Rutte a Kiev e volta a defender entrada da Ucrânia na NATO

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Quatro jornalistas russos começam a ser julgados por terem colaborado com Navalny

    O julgamento de quatro jornalistas russos, acusados dee terem colaborado com a organização classificada “extremista” do opositor do regime de Putin falecido na prisão Alexei Navalny, começou hoje em Moscovo, num contexto de repressão exacerbada no país.

    O movimento de Navalny, o principal opositor do Presidente Vladimir Putin até à sua morte sob detenção em fevereiro, foi metodicamente reprimido nos últimos anos, e os seus aliados e apoiantes foram para o exílio.

    A justiça russa tem agora como alvo colaboradores menos diretos e, em setembro, colocou no banco dos réus três advogados que defenderam Alexei Navalny. Assim como, desde hoje, quatro jornalistas acusados de terem trabalhado para a sua organização anticorrupção (FBK) foram classificados como “extremistas” e banidos em 2021.

    Este caso diz respeito à fotojornalista Antonina Kravtsova, que trabalhou sob o nome de Antonina Favorskaïa e cobriu com muita regularidade os julgamentos de Alexei Navalny para a SOTAvision, um dos últimos meios de comunicação social a documentar a repressão da própria Rússia.

  • O que está a acontecer

    • Forças russas assumem controlo total da cidade de Vuhledar na Ucrânia.
    • 1,5 milhões de crianças ucranianas que continuam em regiões ocupadas, estão em risco de ser deportadas para a Rússia
    • Ministério da Defesa Russo anuncia morte de 2.120 militares ucranianos nas últimas 24 horas.
    • 655.560 soldados russos morreram desde o início da guerra, diz a Ucrânia
    • O novo Secretário-geral da NATO, Mark Rutte é “russofóbico”, diz Ministério dos Negócios Estrangeiros russo
    • Putin aprova lei de suspensão de processo criminal em caso de mobilização de arguidos
    • -Xi Jinping, presidente da China, reforça compromisso com paz e estabilidade global em mensagem a Putin.
    • Forças russas intercetam drones ucranianos que sobrevoavam região de Belgorod.
    • Hungria não vai votar a favor do envio de conselheiros militares da União Europeia para a Ucrânia.
    • 300 militares ucranianos foram mortos na região de Kursk ao longo do último dia, diz a Rússia
    • Ucrânia planeia desenvolver programa de mísseis e drones.
    • Putin pede calma durante testes de sistemas de aviso de emergência na Rússia.

  • Comunidade internacional deve agir contra Rússia como faz contra o Irão, afirma Zelensky

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje a colaboração internacional para destruir os drones iranianos Shahed que a Rússia tem utilizado na região de Odesa para atacar terminais de transportes e armazéns, utilizados para guardar grão.

    “O que os terroristas russos veem sempre como alvo é a segurança alimentar na região e no mundo. A Ucrânia está a dizer há muito tempo a todos os vizinhos e aos seus maiores parceiros que precisamos de cooperar, precisamos de destruir os drones Shahed, destruir os mísseis juntos, especialmente em áreas perto de países da NATO”, afirmou o chefe de Estado ucraniano durante o seu discurso diário. “Isto é absolutamente possível. A toda a hora no Médio Oriente, durante ataques iranianos brutais, vemos a comunidade internacional a agir em conjunto”, acrescentou.

    No mesmo discurso, Zelensky destacou o fortalecimento do Serviço de Informação, para recolher informações sobre “as intenções do inimigo” e a construção de abrigos, escolas e hospitais, com a ajuda de parceiros norte-americanos, projetos que têm de ser implementados antes do inverno chegar, argumentou.

  • Morreram 589 civis na Ucrânia durante o verão

    Pelo menos 589 civis ucranianos morreram e outros 2.685 ficaram feridos ao longo do verão, entre o início de junho e o fim de agosto, de acordo com dados fornecidos pelo Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (GACDH).

    Segundo o GACDH, o mês de julho foi o pior desde outubro de 2022, adiantando que o ataque envolvendo “dezenas de mísseis” russos no dia 8 de julho, que matou 44 pessoas e feriu 196, foi a principal causa.

    Em fevereiro deste ano, o gabinete confirmou a morte de pelo menos 10.582 civis desde o início do conflito, com quase 20.000 feridos provocados.

    A organização não revelou dados sobre as perdas russas neste período de tempo.

  • 1,5 milhões de crianças ucranianas em risco de serem deportadas para a Rússia

    Cerca de 1,5 milhões de crianças ucranianas que continuam em regiões ocupadas, estão em risco de ser deportadas para a Rússia, de acordo com o comissário da Ucrânia para os direitos humanos, Dmytro Lubinets.

    Citado pelo Kyiv Independent, Lubinets refere que as crianças são enviadas para “campos de reeducação, onde são zombificados com propaganda russa”. O comissário adianta que mais de 20.000 crianças já foram “raptadas” pela Rússia desde o início da guerra, mas que menos de 400 voltaram a casa.

    “A Rússia abranda deliberadamente o processo de regresso das nossas crianças”, afirma Lubinets.

  • Um morto e 13 feridos após bombardeamento ucraniano em Belgorod

    A região de Belgorod, na Rússia, foi alvo de um bombardeamento pelas Forças Armadas Ucranianas, onde uma pessoa morreu e outras 13 ficaram feridas, segundo o governador Vyacheslav Gladkov.

    Gladkov adianta que duas das vítimas estão em estado grave e as restantes onze foram levadas para hospitais na região.

  • Maria Zakharova diz que novo Secretário-geral da NATO é "russofóbico"

    Maria Zakharova, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, expressou a sua opinião sobre o novo Secretário-geral da NATO, Mark Rutte, dizendo que é “russofóbico” e que as estratégias anti-russas da aliança não vão mudar.

    A representante do Ministério adianta que a nomeação de Ruute não passa de um “rearranjo de mandatos” para preservar os “princípios de agressão do Ocidente”.

    “As decisões da NATO não são feitas por Ruute”, afirma Zakharova, acusando a organização de ser controlada por Washington.

  • Putin aprova lei de suspensão de processo criminal em caso de mobilização

    Vladimir Putin aprovou uma lei que permite a isenção de responsabilidade penal dos arguidos, em caso de mobilização ou assinatura de um contrato para serviço militar.

    No documento lê-se que a “investigação legal é suspensa a pedido do comando da unidade militar nos casos previstos no Código do Processo Penal da Rússia”. Segundo a última linha do comunicado, a lei federal entra esta quarta-feira em vigor.

  • Hungria contra missões de formação de militares ucranianos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjártó, revelou que o governo húngaro não vai votar a favor do envio de conselheiros militares da União Europeia para a Ucrânia.

    Num vídeo publicado no seu Facebook, citado pelo jornal húngaro Nepszava, afirma que a Hungria “não irá participar” nas missões de formação militar de soldados ucranianos, uma proposta de 2022 da UE, encabeçada pela Polónia.

    “Não vamos disponibilizar soldados ou recursos financeiros, e nenhuma operação de formação vai ocorrer em território húngaro”, adiantou Szijjártó, referindo que tal medida pode ser vista como um “risco de escalada de guerra”, sendo um “passo extremamente perigoso”.

    Acrescentou ainda que não concordava com o formato atual da proposta da União Europeia, dizendo que já manifestaram esta opinião a Bruxelas, e que iriam propor uma revisão da proposta.

  • Morreram 300 militares ucranianos em Kursk em 24h

    Segundo dados revelados pelo Ministério da Defesa da Rússia, 300 militares ucranianos foram mortos na região de Kursk ao longo do último dia.

    As forças armadas russas adiantam que conseguiram evitar cinco contra-ataques ucranianos em direção a Plekhovo e intercetaram outras tentativas pela região, enquanto destruíam reservas de equipamento militar e meios de combate da Ucrânia.

    No total, o Ministério contabiliza 19.550 mortes de soldados ucranianos desde o início da incursão em Kursk, no início de agosto.

    As autoridades russas não forneceram informações sobre as suas perdas nas operações.

  • Ucrânia ordena a retirada de militares de Vuhledar

    As forças armadas ucranianas retiraram-se da cidade de Vuhledar, na região de Donetsk, depois de uma ofensiva russa que terá provocado perdas significativas para a Ucrânia no local, de acordo com o comando do grupo operacional e estratégico “Khortysia”, os responsáveis pela defesa de Vuhledar.

    Confirmaram ainda, no Telegram, a ordem de evacuação dos soldados ucranianos da cidade, de modo a evitar “perdas adicionais de militares e equipamento de combate”.

  • Novo MNE do Japão afirma continuação das sanções contra Rússia e apoio pela Ucrânia

    Takeshi Iwaya, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, afirma que vão continuar a aplicar sanções à Rússia e reitera o apoio à Ucrânia.

    Iwaya, citado pela agência estatal russa TASS, referiu que a “segurança na Europa e na região do Indo-Pacífico são inseparáveis” e que “qualquer tentativa de mudança do status quo pelo uso da força é inaceitável”.

  • Morreram 2.120 soldados ucranianos nas últimas 24h

    O Ministério da Defesa da Rússia, num novo balanço feito sobre as operações militares na Ucrânia, anunciaram terem morrido 2.120 de militares ucranianos nas últimas 24 horas.

    As autoridades russas, porém, não forneceram dados sobre as suas perdas nestas atividades militares.

  • Ministro da Defesa da Ucrânia antecipa "grande programa de mísseis"

    O Ministério da Defesa da Ucrânia está focado na produção de mísseis e drones, e de acordo com o ministro Rustem Umerov, prevê anunciar um “grande programa de mísseis” até ao final do ano, ou em 2025.

    “Já começámos a trabalhar em mísseis balísticos”, adiantou Umerov, durante a segunda cimeira sobre a Indústria da Defesa em Kiev, reforçando as palavras transmitidas pelo Presidente Volodymyr Zelensky no mesmo evento, cita a agência Ukrinform.

    Segundo o ministro da Defesa da Ucrânia, serão necessários investimentos e acordos a longo-prazo para manter a produção, mesmo num período pós-guerra, continuando as operações com o fim de exportação.

  • 655.560 soldados russos morreram desde o início da guerra

    As Forças Armadas Ucranianas anunciaram que já morreram 655.560 militares russos desde o início do conflito em fevereiro de 2022. Neste novo balanço publicado na rede social X, afirmam que 1.130 soldados da Rússia morreram nas últimas 24h.

    Adicionalmente, referem a destruição de 8.887 tanques, 17.579 carros de combate, 963 sistemas de defesa anti-aérea, 369 aviões e ainda 16.348 drones.

    Neste relatório, as autoridades ucranianas não revelaram dados sobre as suas perdas durante estes últimos dois anos de conflito.

  • Sete mortos e 56 feridos em ataques na Ucrânia

    Sete pessoas morreram e outras 56 ficaram feridas na sequência de vários ataques russos na Ucrânia durante as últimas 24h, noticia o Kyiv Independent.

    Em Kherson, várias infraestruturas públicas e residenciais foram alvos de bombardeamentos, causando seis mortos e um total de onze feridos na região, de acordo com o governador, Oleksandr Prokudin.

    Já em Zaporíjia, seis bombas telecomandadas lançadas em direção à cidade fizeram um morto e 35 feridos, seis dos quais permanecem sob tratamento no hospital, segundo o governador da região Ivan Fedorov.

    Oleh Syniehubov, governador da região de Kharkiv, referiu que cinco pessoas, incluindo um rapaz de 14 anos, ficaram feridas depois de um bombardeamento em Derhachi.

    Também na região de Donetsk, cinco feridos foram confirmados pelo governador Vadym Filashkin. No total, as forças russas bombardearam a região em 13 ocasiões durante o dia, resultando na evacuação de 739 pessoas e na destruição de vários edifícios (imagens em baixo).

  • "Os tempos são difíceis". Nuno Melo insiste que “nesta conjuntura a aliança certa é no âmbito da NATO”

    O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, disse hoje que o agravamento da situação militar no Médio Oriente poderá obrigar a um novo repatriamento de cidadãos portugueses, mostrando-se preocupado com o aumento da tensão naquela região.

    Em Bucareste, na Roménia, depois de se reunir com o homólogo romeno, Angel Tilvar, o governante português falou da “difícil” conjuntura geopolítica atual, somando à situação no Médio Oriente, outras como a que se vive na Ucrânia ou em África.

    Os tempos são difíceis. A conjuntura geopolítica agrava-se. O conflito na Ucrânia não é uma novidade, mas também o agravamento da situação militar no Médio Oriente. O que ontem [terça-feira] aconteceu preocupa-nos muito. De resto poderá obrigar de novo ao repatriamento de vários cidadãos portugueses. O que sucede na Ucrânia, no Médio Oriente, em África, afeta-nos a todos”, disse Nuno Melo.

    O ministro da Defesa Nacional insistiu que “nesta conjuntura a aliança certa é no âmbito da NATO”. “[Porque] nos protege e na qual somos um parceiro fundamental. E é esse o nosso esforço”, referiu.

  • Rússia testa sistemas de aviso de emergência em todo o país

    O governo russo pediu à população para não entrar em pânico e manter a calma enquanto testa os sistemas de aviso de emergência em todo o país.

    Os sistemas incluem sirenes que soam durante um minuto, bem como avisos em altifalantes que dizem “Atenção a todos!” e emissões na televisão e rádios nacionais, de acordo com o Kyiv Independent.

    Os testes destes sistemas ocorrem duas vezes ao ano desde 2020 e ganharam uma importância maior desde a invasão à Ucrânia em 2022.

  • Rússia assume o controlo total de Vuhledar

    As forças russas assumiram o controlo total da cidade estratégica de Vuhledar, no sul de Donetsk.

    Vários “bloggers” de guerra pró-russos avançaram a informação, citada pela Reuters. O Ministério da Defesa da Rússia ainda não confirmou a conquista total da cidade na região de Donetsk.

    Vuhledar resistiu aos ataques russos durante mais de dois anos e ontem a situação já era dada como “extremamente difícil” pelo lado ucraniano.

1 de 2