Histórico de atualizações
  • Embaixador russo diz que Portugal devia ponderar iniciativa de Putin em vez de “aventura russófoba imprudente” de Kiev

    O embaixador russo em Lisboa referiu que Portugal e outros países europeus deviam ponderar a iniciativa do Presidente Vladimir Putin para construir na Eurásia “uma arquitetura de segurança igual e indivisível” em vez de “participar na aventura russófoba imprudente”.

    A propósito da celebração hoje, em Lisboa, do 33.º aniversário da independência da Ucrânia, Mikhail Kamynin divulgou uma comunicação na qual defendeu que “em vez de participar na aventura russófoba imprudente de Washington e da NATO, Portugal e outros países da UE (União Europeia) devem ponderar seriamente a iniciativa do Presidente da Rússia Vladimir Putin que visa construir na Eurásia ‘uma arquitetura de segurança igual e indivisível’”.

    Na mensagem divulgada no site da embaixada, Kamynin referiu que com os “recentes ataques contra a região de Kursk (na Rússia), a Ucrânia voltou a sabotar uma eventual resolução do conflito”, argumentando ainda que Portugal tem responsabilidade na “futura escalada”.

    “Envio incessante de armas ocidentais ao regime ucraniano, incluindo as caças F-16, também agrava a situação. Lisboa que participa no fornecimento das armas letais a Kiev e na preparação do pessoal de manutenção dos aviões mencionados, responsabiliza-se, junto com outros ‘patrocinadores’ de Zelensky, pela futura escalada do conflito”, afirmou.

    Para o embaixador russo, “33 anos depois da independência a sociedade ucraniana está mais dividida do que nunca, enquanto a Ucrânia ficou obrigada a servidão por dívida face aos Estados Unidos e ‘parceiros’ da UE”.

    “Lamento muito que uma das mais desenvolvidas repúblicas da União Soviética tenha sido tanto devastada”, concluiu.

  • Polónia confirma que tanques que deu à Ucrânia estão a ser usados em Kursk

    O Presidente polaco, Andrzej Duda, confirmou hoje que os tanques fornecidos pela Polónia à Ucrânia estão a ser utilizados na ofensiva em Kursk, em território russo.

    “Estamos sensibilizados por ver como os tanques PT-91 Twardy, dados pela Polónia há mais de um ano, estão hoje a defender a Ucrânia no campo de batalha, em combate na região de Kursk”.

  • Bielorrússia e Irão felicitam Ucrânia no dia da independência

    Os regimes da Bielorrússia e do Irão, conhecidos aliados da Rússia, enviaram notas de felicitação ao governo da Ucrânia no seu dia da independência, que se assinala este sábado.

    Segundo a Sky News, que cita a agência bielorrussa Belta, o Presidente Alexander Lukashenko declarou que a Bielorrússia e a Ucrânia estão “unidas”, “não apenas pelo nosso destino comum e laços familiares, mas também pelo desejo de sermos amigos e darmo-nos bem com os nossos vizinhos”.

    Já Teerão deixou um post nas redes sociais através dos canais do Ministério dos Negócios Estrangeiros a felicitar o país e os seus cidadãos.

  • Zelensky recusa que Kursk seja carta a jogar em eventuais negociações

    O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou este sábado que a ofensiva na região russa de Kursk não é uma “carta” a ser jogada em eventuais negociações com Moscovo, referindo que nem todos os objetivos desta operação podem ser revelados.

    “Algumas pessoas estão a falar em utilizar a zona tampão como uma carta para jogar no diálogo. Que tipo de diálogo? Eu digo-vos quem diz isso, é [Vladimir] Putin”, afirmou, referindo-se ao Presidente russo, numa conferência de imprensa em Kiev.

    Acompanhado pelo seu homólogo polaco, Andrzej Duda, e pela primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte, o líder ucraniano garantiu que não se joga às cartas e que é referido aos aliados avanços diplomáticos “para uma paz justa e para o fim da guerra. E todos foram convidados para a plataforma da Fórmula da Paz”, disse Zelenski.

    Da “complicada” operação em Kursk, vários objetivos não podem ser revelados publicamente para não comprometer o seu sucesso, afirmou ainda Zelensky, referindo que a operação está a evoluir “de forma muito positiva”.

    “Em primeiro lugar, o fundo de troca (de prisioneiros) é algo de que se pode falar publicamente. Foi coberto, o que é positivo. Em segundo lugar está a suspensão das operações russas no norte, um ataque preventivo, e a nossa operação cumpriu essa tarefa”, enumerou.

    Outro objetivo é mostrar ao mundo “a realidade” sobre quem é Putin, que “não pensa em como proteger o seu povo”, mas em expandir o seu controlo sobre os territórios ucranianos.

  • Ucrânia e Rússia fazem troca de 115 prisioneiros, incluindo 50 que estiveram na Azovstal

    No dia em que se assinala a independência da Ucrânia, Kiev anunciou que foi acordada uma troca de mais 100 prisioneiros com a Rússia, num entendimento mediado pelos Emirados Árabes Unidos.

    Segundo os responsáveis ucranianos, trocam-se de 115 recrutas, a maioria feita prisioneira nos primeiros meses da invasão de larga escala russa, em fevereiro de 2022. Entre eles estão 50 soldados que estiveram cercados na fábrica Azovstal, em Mariupol.

    Os prisioneiros russos, confirmou Moscovo, tratam-se de outros 115 soldados que foram feitos prisioneiros pelo exército ucraniano em Kursk, nesta recente ofensiva.

  • Montenegro assegura "apoio político, militar e económico" à Ucrânia "enquanto for necessário"

    O primeiro-ministro português assinalou o dia da Independência da Ucrânia na rede social X, expressando a “profunda amizade e solidariedade”, além do “apoio político, militar, económico e humanitário” de Portugal em relação à Ucrânia.

    Luís Montenegro acrescenta que esse apoio se manterá “enquanto for necessário, para uma paz duradoura, que respeite o direito internacional, os direitos humanos e a democracia”.

  • Zelensky promete fazer Rússia pagar "com juros": "Retaliação valerá a pena, será simétrica e de longo alcance"

    Num discurso gravado em vídeo e publicado no site da Presidência ucraniana, Volodymyr Zelensky promete vingança aos russos: “Os ucranianos pagam sempre as suas dívidas. E quem desejou que a miséria atingisse a nossa terra encontrá-la-á em sua casa. Com juros”.

    Dias depois de a Ucrânia ter lançado a sua ofensiva, Zelensky gravou o vídeo perto do local onde as ações do exército ucraniano foram lançadas e diz agora que isto não é uma “profecia” nem uma “vingança cega”, mas “justiça”, um “boomerangue do mal”.

    Falando sobre a invasão russa, Zelensky diz que esta violou “os limites da crueldade e do senso comum” e lembra que, apesar de o objetivo ser a destruição do país, a Ucrânia celebra hoje o seu dia da Independência. “O que quer que fosse que o inimigo estava a trazer à nossa terra, voltou agora para a sua casa. Quem quis tornar o nosso país uma zona tampão devia pensar em evitar que o seu país se torne uma federação tampão. É assim que a independência responde”. A retaliação “à maneira ucraniana”, avisa, “valerá a pena, será simétrica e de longo alcance”.

    “Eles saberão que mais cedo ou mais tarde a resposta ucraniana atingirá qualquer ponto na Federação Russa que seja uma fonte de perigo para o nosso Estado e o nosso povo”. Putin, descrito aqui como “um velho homem doente que ameaça constantemente toda a gente”, não “ditará as suas linhas vermelhas”.

    33 anos depois da sua independência, a Ucrânia “ganhou os corações de todo o mundo” e “inspira com a sua coragem”. E Zelensky deixa rasgados elogios e palavras de encorajamento aos soldados ucranianos que concretizam agora a ofensiva da Ucrânia.

    “Unidos, somos capazes de vencer”, garante Zelensky. “Tudo depende de nós. A independência sorri quando os ucranianos têm sucesso e fica em silêncio quando perdemos os nossos”.

  • Zelensky assinala dia da Independência da Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou esta manhã, com uma mensagem na rede social X, o dia da Independência da Ucrânia.

    “Vamos recordar sempre os nossos heróis e permanecer gratos a todos os que defenderam a nossa soberania e independência”, escreve Zelensky.

  • Bom dia,

    Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as notícias relevantes relativamente à guerra na Ucrânia.

    Neste link pode recordar as notícias que marcaram esta sexta-feira.

    “O ocupante não vai subjugar Kharkiv. Nem vai subjugar a Ucrânia”: Zelensky muda o foco militar de Kursk para Kharkiv

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