Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Ataque russo com míssil, em Dnipro, mata três pessoas e fere 19, incluindo crianças

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • EUA, Coreia do Norte e Japão preocupados com envio de tropas norte-coreanas para a Rússia

    Os conselheiros de segurança nacional dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão expressaram uma “grande preocupação” com o envio de tropas norte-coreanos para a Rússia e eventualmente apoiar o país na guerra na Ucrânia.

    Em declarações à imprensa, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA sublinhou que o envio de soldados norte-coreanos são uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

    John Kirby disse também que os três países olham para esta atitude como mais um sinal do fortalecimento da relação Moscovo-Pyongyang.

  • Zelensky diz que novo documento para a Fórmula da Paz estará pronto em novembro

    O Presidente ucraniano participou hoje numa conferência sobre a implementação da Fórmula da Paz, que contou com a presença de mais de 50 representantes de países e organizações internacionais, descreve. Ontem, participou numa outra, na Letónia, que teve mais de 60 delegações participantes.

    Volodymyr Zelensky relata que estas conferências fazem parte de uma série de reuniões, que começaram a realizar-se em agosto e se vão prolongar até novembro. Em cada encontro, são discutidos pontos diferentes da Fórmula da Paz: como a segurança nuclear, energia, alimentação ou segurança ambiental. “Todos os aspetos da agressão russa serão incluídos num documento separado, que vai ser o enquadramento substancial da segunda conferência da paz”, afirmou durante o seu discurso diário.

    Essa conferência realiza-se no fim deste mês, no Canadá, e vai focar-se no regresso dos ucranianos presos na Rússia. Depois desse evento, um novo documento final será apresentado. Um que, espera Zelensky, “vá pôr um fim à guerra, um fim justo”. Este documento junta-se então a outro com o mesmo objetivo, sobre o qual Kiev tem falado regularmente: o Plano da Vitória

  • Embaixador russo na ONU acusa Ocidente de preparar sabotagem a centrais nucleares

    Os serviços secretos ocidentais estão a ajudar a treinar grupos de sabotagem ucranianos, acusou hoje o embaixador russo junto da ONU. O objetivo seria levar a cabo ataques de “provocação” contra centrais nucleares na Rússia, detalhou Vasily Nebenzya num encontro informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas, garantindo que Moscovo tem “informações confiáveis” sobre estas acusações, informa a RIA Novosti.

  • Prédio residencial de Kiev em chamas, depois de ataque com drone russo

    Um drone russo atingiu um prédio residencial no distrito de Solomyan, na capital ucraniana, relatou o presidente da câmara de Kiev no Telegram. Verificou-se uma explosão e os andares mais altos do prédio estão em chamas, acrescentou Vitaliy Klitschko. As equipas de resgate e emergência já estão no local.

  • Nove drones ucranianos destruídos sobre regiões de Kursk e Oryol

    O Ministério da Defesa russo afirma que os sistemas de defesa anti-aérea destruíram nove drones ucranianos sobre duas regiões na fronteira com a Ucrânia, informa a RIA Novosti. Cinco foram destruídos sobre a região de Kursk, enquanto outros quatro foram abatidos na região vizinha de Oryol.

  • Tropas ucranianas estão "cercadas" em Kursk, afirma Putin

    O Presidente russo adiantou mais detalhes sobre aquela que diz ser a situação militar em Kursk. A contraofensiva russa foi bem sucedida e as Forças Armadas Ucranianas estão agora completamente cercadas, numa área de 90 quilómetros quadrados, e as tropas russas avançam agora sobre os soldados ucranianos, “fechando o cerco”. As afirmações de Vladimir Putin foram feitas numa entrevista com o jornalista Pavel Zarubin e estão a ser citadas pelas agências russas RIA e TASS.

    Putin relatou ainda que o pânico está a crescer entre os soldados ucranianos e que os seus comandantes estão a tentar esconder a realidade do cerco, para não o aumentar. Acrescenta que todos aqueles que se queiram render, serão aceites pelo exército russo e “garantida a sua vida e segurança”.

    Kiev ainda não se pronunciou sobre estas declarações do Presidente russo. Zelensky insistiu apenas que “na operação de Kursk, os objetivos estão a ser cumpridos”, no início desta tarde.

  • Decisão da UE de financiar Kiev com bens russos congelados é "roubo", acusa o Kremlin

    Moscovo reagiu hoje à aprovação de um pacote de ajuda à Ucrânia pelo Parlamento Europeu de 35 mil milhões de euros. O ministro adjunto das Finanças russo considerou que a utilização de bens russos congelados para financiar esse pacote é “um roubo”. Ivan Chebeskov argumentou ainda que esta medida vai ter impactos a longo prazo, sentidos no sistema monetário e financeiro global, em declarações à agência russa TASS.

  • Envio de soldados para a Rússia seria completamente legal, afirma Coreia do Norte

    Apesar de não confirmarem se de facto enviaram forças militares para combater ao lado dos soldados russos na Ucrânia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte afirma que, se o tivessem feito, não teriam ultrapassado nenhum limite.

    “Se tal coisa está a acontecer, então eu acho que estaria de acordo com as regulações do direito internacional”, afirmou o vice-ministro Kim Jong Gyu, num comunicado, adicionando que “existem forças que querem descrever a situação como ilegal”.

  • Zelensky recusou-se a receber Guterres depois de “humilhação” em Kazan

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou-se a receber o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Kiev devido à visita do português à cidade russa de Kazan no âmbito da cimeira dos BRICS, informou a France-Presse.

    “Depois de Kazan, ele (Guterres) quis vir à Ucrânia, mas o Presidente não confirmou a sua visita” face ao que Zelensky considerou uma humilhação infligida ao direito internacional em Kazan, afirmou um alto funcionário presidencial ucraniano à AFP, sob condição de anonimato.

    Na quinta-feira, António Guterres defendeu um “cessar-fogo imediato” em Gaza e apelou à paz no Líbano e na Ucrânia, ao intervir na reunião dos BRICS, bloco das principais economias emergentes, com os países do Sul Global. “Precisamos de paz em todo o lado. Precisamos de paz em Gaza com um cessar-fogo imediato e uma libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, disse Guterres, recentemente declarado ‘persona non grata’ pelo Governo israelita.

    Em solo russo, Guterres também apelou à paz na Ucrânia: “Uma paz justa, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções da Assembleia Geral”.

  • Kremlin desmente conversas entre Putin e Elon Musk desde 2022

    “Isso não é verdade, esta é uma informação absolutamente falsa publicada no jornal”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência noticiosa TASS.

    O russo referia-se à notícia publicada no Wall Street Journal na manhã desta sexta-feira. “Putin teve um contacto com Musk”, reconheceu, acrescentando que esta ocorreu antes de 2022.

    Detalhando que a chamada telefónica teve uma duração “média”, Peskov disse que a conversa foi de natureza introdutória: “falaram sobre tecnologias visionárias, soluções tecnológicas para o futuro”.

    “Depois disso, Musk não teve contacto com Putin, e todas as declarações a esse respeito são falsas”, rematou

  • Norte-coreanos chegam à Ucrânia dentro de dois dias, alerta Zelensky

    De acordo com informação dos serviços de inteligência, “a 27 e 28 de outubro, a Rússia enviará os primeiros militares norte-coreanos para zonas de combate” na Ucrânia, avançou o líder de Kiev no seu canal de Telegram.

    “Este é um claro passo de escalada da Rússia e é relevante”, sublinhou.

  • Bielorrússia: "Estamos a fazer tudo para que não tenhamos de pegar em armas"

    “O momento é difícil. Estou a fazer tudo para que não tenhamos de pegar em armas para disparar. Apenas para efeitos de treino”, começou por dizer o presidente bielorrusso Lukashenko citado pela agência noticiosa do país Belta.

    E acrescentou “Mas se a situação se tornar difícil, devem saber que vamos avançar. Esta é a nossa vida. Mas vamos fazer tudo para evitar que isso aconteça.”

  • Zelensky apela a pressão junto de Moscovo e Coreia para que Carta das Nações Unidas seja cumprida

    Não devemos fechar os olhos ao “envolvimento da Coreia do Norte em hostilidades” contra a Ucrânia, escreveu Volodymyr Zelensky no seu canal de Telegram.

    E acrescentou que é necessário fazer “uma pressão tangível sobre Moscovo e Pyongyang para que cumpram a Carta das Nações Unidas e sancionem a escalada”.

  • Putin: Kiev já recusou iniciativas de proposta de paz duas vezes

    Em entrevista no programa 60 Minutos, do canal de televisão “Russia 1”, Putin disse que a Ucrânia tem vindo a recusar alcançar um acordo de paz.

    O líder de Moscovo diz que o seu país foi abordado repetidamente por parceiros turcos, que apresentaram propostas de acordos de paz vindas de Kiev.

    No entanto, quando a Rússia aceita discutir estas iniciativas, a Ucrânia dá um passo atrás e recusa-as. Isto já aconteceu duas vezes, disse, citado pela agência noticiosa RIA Novosti.

    Afirmando que está disponível para chegar a um acordo razoável para resolver o conflito com a Ucrânia, Putin frisou que qualquer negociação tem de beneficiar sempre a Rússia. E acrescentou que é demasiado cedo para chegar a um acordo de paz com a Ucrânia.

  • No último dia, Rússia matou seis pessoas na Ucrânia

    No último dia morreram seis pessoas e 16 ficaram feridas em ataques russos contra a Ucrânia, informaram as autoridades do país citadas pelo Kyiv Independent.

    Um destes mortos foi uma mulher de 73 anos, que morreu num ataque à cidade de Kupiansk, em Kharkiv.

  • Putin afirma que Ucrânia perdeu controlo de unidades em Kursk

    As Forças Armadas da Ucrânia, de acordo com Vladimir Putin, estão a tentar quebrar o cerco feito pelas forças russas na região de Kursk, mas o chefe de Estado da Rússia afirma que os ucranianos já terão perdido o controlo sobre as suas unidades. As declarações do Presidente foram feitas numa entrevista no programa “60 minutos”, citadas pela agência estatal russa TASS.

    Ontem, durante uma conferência de imprensa na cimeira dos BRICS em Kazan, Putin revelou que cerca de 2.000 soldados ucranianos estavam cercados na região.

  • Zelensky confirma plano interno para "fortalecer a Ucrânia"

    Um plano interno, complementar ao “plano de vitória”, vai assegurar que a Ucrânia “tem as respostas perante todos os desafios deste ano e do próximo”, de acordo com Volodymyr Zelensky.

    Segundo o The Kyiv Independent, o “fortalecimento” vai abranger o setor militar, económico e de informação, e o Presidente da Ucrânia adianta que irá “garantir a união no país”.

  • Ucrânia intercetou 36 drones russos durante a noite

    A Força Aérea da Ucrânia confirmou ter intercetado 36 dos 63 drones lançados pela Rússia durante a noite, pelas várias regiões do país. No comunicado emitido no Telegram, as forças ucranianas relatam que os veículos aéreos não tripulados terão vindo da direção de Kursk, Orel e Primorsko-Akhtarsk.

    Destes 36, cerca de 15 tinham como destino a capital ucraniana, Kiev, mas após quatro horas de alarme, o comando militar da região anunciou não ter informação sobre vítimas e que os drones abatidos caíram em zonas abertas.

  • Elon Musk está em contacto "regular" com Vladimir Putin desde 2022

    O empresário Elon Musk, líder da Tesla e da rede social X, entre outras empresas, tem estado em contacto “regular” com Vladimir Putin desde 2022, noticia o The Wall Street Journal citando fontes europeias, norte-americanas e, até, russas.

    Musk, um dos homens mais ricos do mundo, começou por manifestar o seu apoio à Ucrânia, no início da invasão russa em fevereiro de 2022. As empresas lideradas pelo empresário sul-africano (radicado nos EUA) doou terminais de comunicação Starlink que ajudaram o exército ucraniano a defender-se.

    Porém, a posição do empresário foi mudando progressivamente para posições mais favoráveis à Rússia e Musk impediu a Ucrânia de utilizar terminais Starlink em ataques ao exército russo.

    O líder da Tesla, que apoia a campanha do candidato presidencial republicano Donald Trump, rejeitou a ideia de que simpatiza com o regime de Moscovo e garante que só falou com Putin uma vez, em abril de 2021, sobre temas relacionados com a exploração espacial.

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