Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    “Ucrânia em ruínas esta manhã” e “uma terceira guerra mundial”: Rússia faz ameaças após luz verde de Biden

  • Estónia e Japão prometem novas ajudas a Kiev

    Os Governos da Estónia e do Japão anunciaram hoje novas ajudas para o esforço de guerra da Ucrânia perante a invasão russa, quando se completam mil dias da última escalada militar iniciada por Moscovo.

    “Em breve se completarão 1.000 dias desde que a Ucrânia começou a defender a sua liberdade contra o agressor. A Ucrânia continua a precisar da ajuda da Estónia e do mundo livre para a sua proteção”, afirmou o ministro da Defesa estónio, Hanno Pevkur.

    A Estónia aprovou, nomeadamente, o envio de equipamento e munições, segundo a estação de televisão pública estónia ERR: uniformes navais, material de vigilância, miras, equipamento de proteção balística e vários tipos de munições.

    “Trata-se de reservas das nossas Forças Armadas, tendo em conta as necessidades da Ucrânia e, ao mesmo tempo, assegurando que as capacidades de defesa da Estónia não são afetadas”, explicou o ministro.

    A Estónia já concedeu ajuda no valor de mais de 500 milhões de euros à Ucrânia, o que corresponde a 1,4% do seu Produto Interno Bruto (PIB), e deu formação a mais de 1.500 militares ucranianos, tanto em território estónio como em países terceiros.

  • Oposição critica chanceler alemão por ter telefonado a Putin

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, está a ser alvo de fortes críticas da oposição, que o acusa de contribuir para a “propaganda” russa por ter ligado ao presidente Vladimir Putin.

    Na sexta-feira, naquela que foi a primeira conversa telefónica entre os dois líderes em quase dois anos, Scholz instou Putin a retirar as tropas da Ucrânia e a negociar com Kiev, segundo um comunicado do Governo alemão.

    O chanceler apelou a Putin para demonstrar “vontade de encetar negociações com a Ucrânia, com vista a uma paz justa e duradoura” e sublinhou “o compromisso inabalável da União Europeia (UE) com a Ucrânia”, acrescentou a chancelaria.

    Porém, para o partido conservador alemão (CDU), o telefonema significa para Moscovo “mais um sinal de fraqueza do que de força”.

    À rádio alemã Deutschlandfunk, Jürgen Hardt, porta-voz do CDU para a política externa, acusou Scholz de contribuir para “o sucesso da propaganda” russa.

  • Zelensky agradece "apoio inabalável" de líderes do G7 à Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia agradece ao líderes do G7 pelo “apoio inabalável demonstrado à Ucrânia”. A mensagem é divulgada na rede social X, quando se aproximam mil dias desde a invasão da Ucrânia.

    “Estou profundamente agradecido à presidente do Conselho Giorgia Meloni e a todos os líderes do G7 pela sua voz unida no apoio à Ucrânia.”

    “Agora é a altura de a comunidade global aprofundar os esforços e tomar decisões para garantir a estabilidade e paz para todas as nações.”

  • Dois feridos em ataque a autocarro perto de Kherson

    Dois homens ficaram feridos quando as forças russas atingiram um autocarro na aldeia de Komyshany, perto de Kherson, este sábado.

    A Ukrinform cita informação da administração militar regional de Kherson. “Os ocupantes continuam a ‘caçar’ civis na região de Kherson com drones. Por volta das 17 horas , dois residentes em Komyshany foram atacados por um drone russo. Estavam no autocarro na altura. Ficaram feridos durante a explosão.”

    Segundo a imprensa ucraniana, um homem de 41 anos ficou ferido na cara e no antebraço quando foi atingido por estilhaços. O outro ferido é um homem de 19 anos, que ficou com ferimentos num braço.

  • Gouveia e Melo diz que passou na costa portuguesa navio russo de espionagem. Trânsito é “cada vez mais intenso”

    O chefe do Estado-Maior da Armada diz que há um “trânsito cada vez mais intenso” de navios russos na costa de Portugal e que recentemente cruzou águas portuguesas uma embarcação dedicada à espionagem.

    Gouveia e Melo diz que passou na costa portuguesa navio russo de espionagem. Trânsito é “cada vez mais intenso”

  • Von der Leyen diz que UE tem gás para inverno e que enfrentará “chantagem” de Putin

    A presidente da Comissão Europeia acusou hoje a Rússia de usar novamente a energia “como arma” cortando o gás à Áustria, mas disse que a UE tem os depósitos cheios e enfrentará a chantagem do Presidente Vladimir Putin.

    “Mais uma vez, Putin está a usar a energia como arma. Está a tentar chantagear a Áustria e a Europa cortando o fornecimento de gás”, disse Ursula von der Leyen numa mensagem nas redes sociais.

    A presidente da Comissão Europeia disse que os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) estão “preparados” para enfrentar a “chantagem” de Vladimir Putin e “prontos para o inverno” pois “os depósitos de gás em toda a UE estão cheios”.

    A Áustria, que até agora comprava à Rússia mais de 80% do gás que consome, é obrigada a prescindir a partir de hoje dos fornecimentos do consórcio estatal russo Gazprom ao grupo austríaco OMV.

    Em conferência de imprensa, na sexta-feira, o chanceler austríaco, Karl Nehammer, denunciou que a Gazprom tentou pressionar a Áustria ao falhar repetidamente no fornecimento de gás, sendo o objetivo que Viena se retirasse da política de sanções que a UE impõe ao Kremlin pela guerra na Ucrânia.

    “Não permitiremos que ninguém nos chantageie. Nem mesmo o Presidente russo. Não permitiremos que o Governo de Putin, ou o próprio Putin, nos coloque de joelhos”, disse o chanceler, garantindo ao mesmo tempo que o fornecimento de gás aos austríacos está garantido durante todos os meses frios.

  • "Rússia está a treinar a Coreia do Norte em guerra moderna, o que vai criar uma desestabilização maior", avisa Zelensky

    Zelensky avisa que a “Rússia está a treinar a Coreia do Norte em guerra moderna, o que vai criar uma destabilização muito maior”. “Temos de responder a isto juntos e com todos os nossos parceiros”, refere o Presidente da Ucrânia no seu discurso diário.

    O governante refere que teve um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, que está de visita à Ucrânia. “O que é importante é que esta é a sua primeira visita a outro país, imediatamente após o novo governo japonês ser nomeado”, acrescenta.

    O facto de a primeira visita ao estrangeiro ser na Ucrânia “é simbólico — em termos da relação entre Ucrânia e Japão — e muito prático: a guerra na Europa é agora decisiva de várias formas para todo o mundo”.

    Durante o encontro, Zelensky falou com o político japonês sobre como a Coreia do Norte se tornou “cúmplice da Rússia e está a ajudar Putin nesta guerra ilegal”.

  • Von der Leyen diz que UE tem gás para inverno e que enfrentará "chantagem" de Putin

    Presidente da Comissão Europeia garante que Estados-membros estão “prontos para o inverno”, uma vez que “os depósitos de gás em toda a UE estão cheios”.

    Von der Leyen diz que UE tem gás para inverno e que enfrentará “chantagem” de Putin

  • Ucrânia diz que destruiu sistema anti-mísseis russo que vale "10 milhões de dólares"

    Ihor Klymenko, o ministro da Administração Interna da Ucrânia, avança que o exército do país destruiu um sistema anti-míssil da Rússia de cerca de 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).

    “O equipamento do inimigo foi completamente destruído por um ataque preciso”, diz o ministro, que especificou no Telegram que o sistema russo BUK-M1 foi atingido pela unidade de drones da Guarda Nacional da Ucrânia.

    “O custo de algo tão complexo atinge os 10 milhões de dólares. Tornamos o inimigo mais fraco a cada dia”, cita a Sky News.

  • Kuleba critica chamada entre Scholz e Putin e fala em "falsa partida"

    Dmytro Kuleba, o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, critica a chamada entre Olaf Scholz, o chancelor alemão, e Vladimir Putin, o Presidente da Rússia.

    “Há uns meses, o chancelor Scholz perguntou ao Presidente Zelensky se uma chamada para Putin seria apropriada”, contextualiza numa publicação na rede social X. Zelensky opôs-se à ideia e Scholz recuou — porém, “após as eleições dos EUA, Scholz decidiu que era a altura de fazer a chamada”. Segundo Kuleba, Zelensky criticou “de forma pública mas gentil” a chamada.

    Do ponto de vista de Kuleba, a chamada “não parece ter feito nada para melhorar a imagem de Scholz entre os eleitores alemães que simpatizam com a Rússia”. “Putin saiu do isolamento europeu e a Alemanha abriu caminho. Logo após a Hungria”, continua.

    Kuleba considera que as relações entre Zelensky e Scholz “estão tensas”, uma vez que a “Alemanha é a segunda maior fornecedora de assistência militar à Ucrânia, após os EUA”.

    O político considera que Putin “mostrou ao mundo que a sua estratégia está a funcionar — o Ocidente irá eventualmente baixar a cabeça com o pretexto de instá-lo a parar a guerra, algo que ele não vai fazer”.

    “Posso não ter todos os argumentos a favor da chamada, mas estou a ter dificuldades em ver como é que pode ser justificada”, considera. “Em inglês, dizem que é uma ‘falsa partida’. Qual é o termo equivalente em alemão?”

  • Japão avisa que tropas norte-coreanas na Ucrânia são risco para a Ásia Oriental

    A entrada de tropas norte-coreanas no conflito ucraniano terá um impacto “extremamente significativo” na segurança da Ásia Oriental, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, durante uma visita a Kiev, onde prometeu apoiar a Ucrânia.

    “Esta situação não só irá agravar a situação na Ucrânia, como também terá implicações extremamente significativas para a situação de segurança na Ásia Oriental”, afirmou Takeshi Iwaya, referindo-se ao alegado envolvimento de tropas norte-coreanas na região fronteiriça russa de Kursk.

    “Estamos muito preocupados com este desenvolvimento e condenamo-lo veementemente”, acrescentou, durante uma visita à Ucrânia.

    Há várias semanas que correm notícias de que Pyongyang enviou milhares de tropas para a Rússia, com o Ocidente e a Ucrânia a afirmarem que já se encontram na região fronteiriça russa de Kursk.

    O ministro japonês visitou Bucha, uma cidade perto de Kiev, onde as forças russas são acusadas de terem cometido atrocidades contra civis no início da guerra.

    “A nossa posição mantém-se inalterada, nomeadamente a de que o Japão apoiará a Ucrânia”, insistiu.

  • Central nuclear de Zaporíjia esteve “à beira do apagão” após novo ataque russo

    O ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko, denunciou que a central nuclear de Zaporíjia esteve hoje, uma vez mais, “à beira do apagão” devido a um ataque russo nas proximidades.

    Embora a Rússia mantenha o controlo das instalações, o ministro informou que o ataque cortou uma das duas principais linhas de fornecimento de energia à central.

    Desligar a outra linha provocaria a suspensão das operações, colocaria em risco as “condições seguras de funcionamento” e aumentaria o risco de acidente nuclear, alertou o ministro numa mensagem na sua conta no Telegram.

    “Tais ações do país agressor representam uma ameaça à segurança radiológica de toda a região e só a devolução do controlo da central nuclear de Zaporíjia à Ucrânia pode garantir o seu funcionamento seguro”, acrescentou o governante.

    A Rússia não comentou o sucedido, mas nestas situações costuma, pelo contrário, acusar as forças ucranianas de bombardearem as instalações numa tentativa de recuperar o controlo pela força, refere a EuropaPress.

  • Fluxo de gás para a Europa através da Ucrânia mantém-se estável

    A empresa de gás russa Gazprom PJSC continua a enviar níveis normais de gás para a Europa através da Ucrânia, apesar da suspensão do fornecimento a um dos seus parceiros, a austríaca OMV AG, esta manhã.

    A empresa energética austríaca, um dos parceiros mais antigos da Gazprom, confirmou às agências Bloomberg e DPA que as entregas de Gazprom foram “reduzidas a zero” desde as seis da manhã locais, tal como havia anunciado, esta sexta-feira, a empresa russa.

    Esta decisão da Gazprom é uma resposta ao anúncio feito na quarta-feira pela OMV, que declarou a sua intenção de recuperar 230 milhões de euros em prejuízos, acrescidos de juros e custos, em relação ao fornecimento irregular de gás alemão da Gazprom Export em 2022 , na sequência da sentença arbitral a seu favor da Câmara de Comércio Internacional (ICC).

    O impacto da medida para o mercado de gás europeu pode ser limitado, pelo menos para já, uma vez que os fluxos russos em toda a região continuam normalmente.

    A Gazprom fornece gás através da Ucrânia, de onde viaja para a Eslováquia para consumo próprio, bem como para a Áustria e outros países vizinhos.

    A empresa russa de gás limitou-se a confirmar hoje que “os fluxos de tráfego através da Ucrânia permaneceram nos níveis habituais”, sem acrescentar mais informação.

    Os dados do operador de transporte de gás da Eslováquia, Eustream, mostram que os fluxos da Ucrânia para a Eslováquia continuam normalmente no ponto fronteiriço de Velke Kapusany, tal como os fornecimentos da Eslováquia para a Áustria em Baumgarten.

  • Ministro japonês na Ucrânia para discutir preocupação com norte-coreanos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeshi Iwaya, chegou hoje à Ucrânia para discutir o aprofundamento da aliança militar entre a Coreia do Norte e a Rússia, que se traduziu no envio de soldados norte-coreanos para apoiar Moscovo.

    O governante japonês vai reunir-se com o seu homólogo ucraniano, Andrii Sybiha, para reafirmar o “forte apoio” do Japão à Ucrânia contra a invasão russa e para discutir novas sanções contra Moscovo, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, citado pela Associated Press.

    O Japão informou ainda que o país está “muito preocupado” com a crescente cooperação militar entre a Coreia do Norte e a Rússia.

    De acordo com as avaliações dos serviços secretos norte-americanos, sul-coreanos e ucranianos, cerca de 12.000 soldados norte-coreanos foram enviados para a Rússia no âmbito de um importante tratado de defesa entre os dois países.

  • Zelensky admite "avanços lentos" russos na linha da frente e queixa-se dos atrasos da chegada de apoio norte-americano

    O Presidente da Ucrânia admitiu que existem “avanços lentos” da Rússia na linha da frente no Donbass. Na entrevista à radio ucraniana, Volodymyr Zelenksy também reconheceu que há fadiga entre as tropas ucranianas.

    “Quem está na linha da frente precisa de descanso. Outros batalhões deveriam tomar o seu lugar. Mas imagine-se que esses outros batalhões não estão propriamente equipados. Como é que podemos enviá-los para lá como carne para canhão, como os russos fazem? Ninguém quer isso”, explicou Volodymyr Zelensky, citado pelo Ukrainska Pravda.

    Além disso, o Chefe de Estado ucraniano queixou-se dos atrasos em relação à chegada do apoio militar norte-americano. “O dinheiro ainda precisa de ser entregue”, afirmou, acrescentando que a Ucrânia “nem metade recebeu”.

    E Volodymyr Zelensky também lembrou que a Europa desempenhou um papel importante na ajuda à Ucrânia. O Presidente da Ucrânia destacou que está “grato” por todo o apoio, mas que deve ser “honesto” quando as coisas não correm bem.

    O Chefe de Estado da Ucrânia detalhou ainda que a Ucrânia está a desenvolver quatro tipo de mísseis diferentes.

  • Zelensky manda recado a Putin: Ucrânia não vai aceitar "capitulação". "Ninguém lhe vai dar isso"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avisou, numa entrevista à rádio ucraniana, que não aceitar uma “capitulação” num possível acordo de paz assinado com a Rússia.

    Citado pelo jornal Ukrainska Pravda, Volodymyr Zelensky manda um recado ao seu homólogo russo, Vladimir Putin. “Gostaria de negociar com base numa capitulação para o nosso lado, mas ninguém lhe vai dar isso”, afirmou o Presidente da Ucrânia.

    Porém, Volodymyr Zelensky acredita que o líder russo não “interessado na paz”. “Isso não significa que ele não se queira sentar com alguns líderes”, explica, acrescentando que o objetivo de Vladimir Putin é “quebrar o isolamento político”.

    “Para ele, é benéfico sentar-se, falar e não chegar a um acordo”, denuncia Volodymyr Zelensky, acrescentando que a possibilidade de um acordo faz com que Vladimir Putin termine o seu isolamento.

  • Bom dia,

    seja bem-vindo ao liveblog do Observador que vai acompanhar todos os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, que se aproxima dos mil dias.

    Fique connosco. Pode recordar o liveblog de ontem, aqui.

    União Europeia quer impôr sanções à China por ter enviado armas para a Rússia utilizar na Ucrânia

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