Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto, no dia em que o Presidente Zelensky vem a Portugal.

    Zelensky chega hoje a Portugal

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Míssil russo destrói aeroporto de Zaporijia, confirma Ucrânia

    O Comando Operacional ucraniano confirmou hoje a destruição do terminal do aeroporto de Zaporijia, sem baixas, avança o The Kyiv Independent.

    O ataque russo, realizado ontem com um míssil cruzeiro Kh-95 tinha sido avançado por Volodymyr Marchuk, membro da administração militar de Zaporijia, mas sem adiantar mais detalhes. Foi confirmado hoje pelo comando operacional do sul da Ucrânia.

    O Procurador-Geral ucraniano anunciou uma investigação ao ataque, uma vez que o aeroporto de Zaporijia é uma infraestrutura civil.

  • Zelensky em Portugal é oportunidade para “reforçar apoio militar e financeiro”, diz PM

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, realçou nesta segunda-feira que a visita do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Portugal, na terça-feira, ocorre “num momento crucial”, sublinhando a “oportunidade para reforçar o apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev”.

    Numa mensagem em vídeo divulgada na rede social X, onde dá as boas-vindas a Portugal ao chefe de Estado ucraniano, Luís Montenegro sublinhou que a visita de Zelensky ocorre “num momento crucial”.

    “Vivemos tempos decisivos na nossa histórica coletiva. (…) Esta visita de trabalho vai servir para aprofundar as excelentes relações entre os dois países, mas sobretudo para reforçar a cooperação no domínio da segurança e defesa”, destacou o chefe do Governo português.

    Com o palácio de S. Bento de fundo com as coras da bandeira ucraniana, o social-democrata destacou também que o encontro é uma oportunidade para Portugal reiterar o “compromisso com a soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

  • Instrutores franceses em solo ucraniano ainda não é definitivo, esclarecem Paris e Kiev

    Depois das afirmações do Comandante das Forças Armadas ucranianas sobre a chegada de instrutores franceses à Ucrânia, para treinar militares no terreno, os Ministros da Defesa esclarecem que ainda não há acordos fechados.

    No X, o Ministério da Defesa da Ucrânia esclareceu que “expressou interesse pela possibilidade de receber instrutores estrangeiros”, mas que “ainda estão a discutir este assunto com França e outros países”.

    Já o Ministério da Defesa de França reafirmou, em comunicado à Reuters, a disponibilidade para enviar instrutores para solo ucraniano, vontade expressa por Macron no dia 26 de fevereiro, mas esclareceu que o projeto ainda está a ser trabalhado pelas autoridades francesas e ucranianas.

  • Volodymyr Zelensky em Bruxelas antes de viajar para Lisboa

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai assinar um acordo bilateral de segurança com o primeiro-ministro da Bélgica na manhã de terça-feira, em Bruxelas, antes de viajar para Lisboa para firmar um acordo com Portugal, segundo fontes governamentais.

    Zelensky vai viajar para Bruxelas na manhã de terça-feira para assinar um acordo bilateral de segurança com o chefe de governo belga, Alexander De Croo, adiantaram as mesmas fontes à Lusa.

    Não foram transmitidas informações sobre o conteúdo do acordo, exceto que está relacionado com a segurança.

    Estão previstas declarações do chefe de Estado ucraniano e de De Croo no final da assinatura.

  • Rangel discutiu com Stoltenberg “flanco sul” e papel de Portugal na NATO

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal discutiu nesta segunda-feira com o secretário-geral da NATO o “flanco sul e o importante papel de Portugal” na Aliança Atlântica.

    “Depois de regressar a Bruxelas, durante a tarde, Jens Stoltenberg encontrou-se com Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)”, escreveu a porta-voz do secretário-geral da NATO na rede social X.

    Rangel e Stoltenberg discutiram a preparação da cimeira de Washington, “o flanco sul da Aliança e o importante papel de Portugal” na organização político-militar.

  • Apoio de Portugal a Kiev abaixo da maioria dos aliados

    O apoio de Portugal à Ucrânia desde o início da invasão russa estava no final de fevereiro abaixo da maioria dos aliados de Kiev, segundo uma análise do Instituto Kiel, da Alemanha, que verifica as transferências públicas de cada país.

    Na mais recente avaliação do instituto, divulgada em abril, a cada um dos 41 parceiros da Ucrânia que usaram as suas dotações para prestar auxílio militar, financeiro e humanitário desde o início da invasão das tropas de Moscovo, em 24 de fevereiro de 2022, Portugal ocupava o 32.º lugar, com um total de cerca de 75 milhões de euros.

    Quando avaliados os dados em função do Produto Interno Bruto (PIB), Portugal ficava no 33.º lugar, com 0,032% do valor da sua economia.

    Estes dados poderão sofrer uma alteração substancial na terça-feira, quando Portugal e a Ucrânia assinarem, por ocasião da visita a Lisboa do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, um acordo de cooperação válido por uma década e que vai também sistematizar todo o apoio prometido por Lisboa nos últimos dois anos.

  • Moscovo diz que tomou controlo de duas vilas em Kharkiv e Donetsk

    O Ministério da Defesa russo afirmou hoje ter feito avanços na frente de batalha, em declarações citadas pelo The Kyiv Independent. As duas cidades tomadas tratam-se de Netailove, quinze quilómetros a noroeste de Donetsk e Ivanivka, 20 quilómetros a este Kupiansk, na região de Kharkiv.

    As autoridades ucranianas não confirmaram o controlo russo das cidades, mas reconhecem que os confrontos nas duas cidades são “tensos” e que o exército russo tem feito avanços e ofensivas bem-sucedidas.

  • Macron defende “novo conceito de segurança” europeu perante ameaça da Rússia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu nesta segunda-feira um “novo conceito de segurança comum”, europeu, para fazer face à ameaça da Rússia “hoje e amanhã”, e ainda à definição no plano comercial de “uma preferência europeia”.

    “Vivemos juntos num só continente. A Rússia ameaça a nossa segurança também hoje. A Rússia atacou a Ucrânia e pode estar aqui amanhã e depois de amanhã”, afirmou Macron, num discurso perante uma plateia de jovens, na cidade alemã de Dresden.

    O responsável defendeu um “novo conceito de segurança comum”, uma base na qual serão decididas capacidades, meios, projetos necessários. “Os projetos tecnológicos que devemos desenvolver enquanto europeus”, disse.

    No plano comercial, a Europa deve também “sair da ingenuidade” e “proteger-se melhor”, construindo “uma preferência europeia”, defendeu Macron, que argumentou sobre a necessidade de duplicar o orçamento comunitário.

  • Vários partidos boicotam visita de Zelensky ao Congresso espanhol

    Os partidos espanhóis Podemos, ERC, Bildu e BNG não marcaram presença na visita oficial de Volodimyr Zelensky à câmara baixa do parlamento espanhol esta tarde. Os partidos ausentaram-se em protesto contra o acordo militar assinado hoje, no valor de mais de mil milhões de euros.

    O Podemos já tinha anunciado que não iria estar presente. A líder do Podemos, Ione Belarra, em declarações citadas pelo El Mundo, acusou Pedro Sanchéz de agir de forma “unilateral” e de impedir o debate sobre a medida no Congresso.

    Sanchéz precisou do apoio dos partidos regionalistas ERC, da Catalunha, Bildu, do País Basco e BNG, da Galiza, para viabilizar o governo do PSOE, em novembro do ano passado. Estes são os mesmos partidos que criticam agora a decisão do governo de enviar armas para a Ucrânia.

  • Ministros russos querem retirar Taliban da lista de organizações terroristas

    Os Ministros da Justiça e dos Negócios Estrangeiros incentivaram Putin a retirar os Taliban da lista de organizações terroristas, argumentando que tem sido feito um longo trabalho desde 2021, quando o grupo tomou o poder no Afeganistão.

    O anúncio foi feito hoje por Zamir Kabulov, diretor do Departamento da Ásia do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em declarações à agência noticiosa TASS. Kabulov diz que ainda há trabalho a fazer, mas que a decisão dos Ministérios já foi comunicada a Putin.

    Noutras declarações, Kabulov confirmou hoje que os Taliban confirmaram presença no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, que se realiza de 5 a 8 de junho.

    Kabulov espera que o fórum seja uma oportunidade para os afegãos “estabelecerem cooperação com a Rússia e outros parceiros internacionais”.

  • Zelensky agradece "assistência humanitária" espanhola ao rei Felipe VI

    Durante a visita a Madrid, Volodymir Zelensky agradeceu ao rei espanhol todo o apoio aos “cidadãos ucranianos que fugiram para Espanha” e convidou Felipe VI a abrir um gabinete do Instituto Cervantes na Ucrânia.

    “Espanha contribui para a força das nossas forças ucranianas, que estão a lutar contra a agressão russa. Esta preocupação está a salvar milhares de vidas”, escreveu o presidente ucraniano no X.

  • França vai enviar instrutores para treinar militares ucranianos, afirma Kiev

    O comandante das Forças Armadas ucranianas anunciou hoje que França vai ser o primeiro país a enviar instrutores para treinar militares ucranianos no terreno.

    Segundo a publicação de Oleksandr Syrskyi no Telegram, este esteve reunido por videochamada com o Ministro de Defesa francês, Sébastien Lecornu, que confirmou o envio de instrutores para “visitar as infraestruturas”.

    Paris ainda não reagiu à notícia avançada por Kiev.

  • Visita de Zelensky é sinal de "compromisso forte do Estado e do povo português"

    Após o Conselho de Ministros e com a visita de Zelensky, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, definiu o momento como “mais um sinal de um compromisso muito forte do Estado e do povo português, traduzida através do Governo e em particular do primeiro-ministro”. Será acordado um “acordo de cooperação e segurança” que será assinado na visita do presidente ucraniano, explicou.

    Sobretudo centrada na presença de Zelensky “em Portugal, em Lisboa ou noutro local não é algo que vá confirmar agora”, que reforça o “apoio português humanitário, político”. Leitão Amaro não quis referir detalhes, porque “serão conhecidos na assinatura.”

  • Comunidade ucraniana reúne-se em Lisboa em apoio a Zelensky

    A Associação dos Ucranianos em Portugal (AUP) convocou uma concentração para terça-feira em Lisboa, para expressar apoio ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que nesse dia visita a capital portuguesa.

    O líder da AUP, Pavlo Sadokha disse nesta segunda-feira à agência Lusa que a manifestação está agendada para as 19h00 junto do Palácio de Belém, onde à mesma hora o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem um jantar previsto com o homólogo ucraniano.

    Segundo Sadokha, trata-se de “uma manifestação de boas-vindas” a Zelensky e também para lhe dirigir “uma mensagem de apoio”, após mais de dois anos da invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

    Esta comunidade é uma das mais expressivas em Portugal, onde se estima que residam acima de cem mil ucranianos, num contingente reforçado logo a seguir à invasão das tropas de Moscovo com 59.532 títulos de Proteção Temporária a refugiados, de acordo com dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), dos quais 1.566 já solicitaram o cancelamento do respetivo título.

  • Um morto e onze feridos em novo ataque em Kharkiv

    Os bombardeamentos russos em Kharkiv continuam. Hoje, um ataque numa empresa civil matou uma pessoa e fez onze feridos. A informação foi avançada pelo governador da região através do Telegram.

    A mesma fonte confirmou que aumentou para 18 o número de mortes do ataque num supermercado em Kharkiv no sábado.

  • Kremlin acusa NATO de entrar "em confronto direto" com a Rússia

    Depois das declarações da semana passada de Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, o Kremlin acusou a Aliança Atlântica de ter entrado em confronto direto com a Rússia.

    Stoltenberg sugeriu, em entrevista ao The Economist, que a Ucrânia deve poder utilizar as armas enviadas pela NATO para conduzir ataques em território russo e não apenas para se defender. Já esta manhã, a Assembleia Parlamentar da organização aprovou uma declaração de apoio a essa intenção da Ucrânia.

    “A NATO está a recorrer a retórica militar e a cair em êxtase militar”, afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em declarações citadas pela Reuters. “A NATO está aumentar o grau de escalada”, acusou.

  • Três mortos e seis feridos em ataque no sul da Ucrânia

    Um ataque russo numa estação de serviço em Snihurivka, na região de Mykolaiv fez três mortos e seis feridos.

    O anúncio foi feito por Vitaliy Kim, administrador militar da região, através do seu canal no Telegram. Na mesma mensagem Kim afirma que “estão em curso operações de resgate”.

  • Conselho da União Europeia aprova novas sanções à Rússia, por violações de direitos humanos

    O Conselho da União Europeia estabeleceu hoje uma série de medidas restritivas que procuram “responder à repressão sistemática e acelerada na Rússia”. Este regime for proposto por Josep Borrell, Alto-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, depois da morte de Alexei Navalny numa prisão russa.

    Como se pode ler no site do Conselho, o novo regime de sanções inclui restrições na exportação de equipamento que possa ser usado para repressão na Rússia ou equipamentos e tecnologias de informação, monitorização e interceção de comunicações.

    A medida afeta mais de 20 agências e pessoas individuais, que a União Europeia entende estarem envolvidas na prisão e eventual morte de Navalny, e que contribuem ativamente para a repressão de direitos humanos na Rússia.

  • A passagem de Zelensky por Portugal — do aeroporto de Lisboa a Belém

    O presidente da Ucrânia visita Portugal esta terça-feira e, sabe o Observador, aterra no aeroporto de Lisboa ao início da tarde.

    O Chefe de Estado ucraniano desloca-se depois para São Bento, onde terá uma reunião bilateral com o Governo português. Após esse encontro e a assinatura do acordo bilateral do compromisso de segurança, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e Zelensky vão prestar declarações aos jornalistas.

    Ao final da tarde, o Presidente ucraniano segue para Belém, onde será recebido pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa. Os dois Chefes de Estado vão ter também um jantar de trabalho — igualmente em Belém. Terminado o mesmo, Zelensky regressa à Ucrânia.

    *Com João Porfírio

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