Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continuamos a acompanhar a guerra na Ucrânia num novo artigo, que pode ser consultado através deste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    EUA vão anunciar novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de mais de 8 mil milhões de dólares

  • Kiev acusa Putin de "chantagem nuclear", devido a comentários no Conselho de Segurança da Rússia

    O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, condenou a proposta que o Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou hoje, para alterar a doutrina nuclear de Moscovo. “A Federação russa não fez mais nada para além de chantagem nuclear, não tem mais instrumentos para intimidar o mundo. Estes instrumentos não vão funcionar”, escreveu numa mensagem publicada no seu canal de Telegram.

  • "Podiam ter desistido um bocado e todos estariam vivos", afirma Trump sobre resistência ucraniana

    O ex-presidente a atual candidato à presidência norte-americana, Donald Trump, respondeu às críticas que o Presidente ucraniano deixou ao par republicano numa entrevista publicada na segunda-feira. “O Presidente da Ucrânia está no nosso país e anda a fazer comentariozinhos desagradáveis contra o vosso Presidente favorito“, criticou Trump hoje, durante um comício na Carolina do Norte.

    “É um homem que se recusa a fazer um acordo”, continuou o ex-presidente, citado pelo Washington Post, acrescentando que “qualquer acordo mau seria melhor do que aquilo que têm agora. Podiam ter desistido um bocado e todos estariam vivos e todos os edifícios de pé”. Trump acusou Zelensky de ter deixado a Ucrânia “desaparecer”, por não fazer concessões.

  • Von der Leyen promete apoio económico contínuo a Kiev

    Vários líderes internacionais estão reunidos em Nova Iorque num encontro à margem da Assembleia Geral da ONU, com o mote “Ajudar a recuperação e reconstrução ucraniana“. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, começou por discursar, numa breve intervenção em que agradeceu a todos os presentes o apoio contínuo.

    A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também discursou, notando que “ninguém quer a paz mais que o povo da Ucrânia”, mas para isso acontecer, Kiev tem de chegar à mesa das negociações numa “posição robusta”. De forma a contribuir para essa posição, a presidente da Comissão sublinhou o caminho para a adesão à UE e o empréstimo de 35 mil milhões de euros, que será pago com os ativos russos congelados. “Na prática, é a Rússia que vai pagar pelos danos que causou”, argumentou von der Leyen, destacando ainda o “trabalho corajoso do povo ucraniano” na divulgação da Fórmula da Paz, para uma “paz justa e duradoura”.

  • Em Nova Iorque, Zelensky conduz reuniões bilaterais com líderes internacionais

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aproveitou a deslocação aos Estados Unidos, por ocasião da Assembleia Geral das Nações Unidas, para realizar uma série de reuniões bilaterais com vários líderes internacionais, encontros que documentou na sua página de X, ao longo do dia de hoje.

    Com o Presidente do Panamá, Jose Raul Molino, discutiu o desenvolvimento de relações bilaterais, nomeadamente através da cooperação no setor da agricultura. No encontro com o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, abordou a representação do Sul Global nas organizações internacionais. Em ambos os encontros, o chefe de Estado ucraniano apelou à participação na segunda Cimeira da Paz e na implementação da Fórmula da Paz.

    Zelensky reuniu-se depois com o Presidente francês, Emmanuel Macron, a quem agradeceu profundamente o apoio militar, especialmente o treino e equipamento entregue a mais uma brigada ucraniana, e o apoio na adesão à NATO e à UE. Os mesmos temas estiveram em cima da mesa no encontro com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Zelensky agradeceu a todos os líderes o apoio à soberania e independência da Ucrânia.

  • Putin propõe alterações à doutrina nuclear russa para responder a ataques de Kiev com drones e mísseis

    Numa reunião do Conselho de Segurança russo, o Presidente Vladimir Putin propôs uma alteração das condições expressas na doutrina militar do Kremlin para a utilização de armas nucleares. “É importante prever os desenvolvimentos de uma dada situação e adaptar as provisões dos documentos de planeamento estratégico de acordo com as realidades atuais”, justificou, segundo uma transcrição da sua intervenção publicada pelo gabinete da presidência.

    As alterações devem passar a contemplar ataques de mais Estados e com mais tipos de armas. No que toca aos Estados, Putin afirmou que “a agressão contra a Rússia por qualquer Estado não-nuclear, mas com a participação ou apoio de um Estado nuclear, é proposto que seja considerado um ataque conjunto à Federação Russa”, o que desencadearia uma resposta de dissuasão nuclear.

    No que toca às armas, o chefe de Estado russo sugeriu “considerar a possibilidade [de recorrer às armas nucleares] após a receção de informação confiável sobre um ataque aéreo em massa e a passagem da fronteira“. “Refiro-me a aeronaves estratégicas e táticas, mísseis cruzeiro, drones e aeronaves hipersónicas”, clarificou, numa resposta aos ataques que Kiev tem desencadeado contra a Rússia, cada vez mais longe da fronteira.

  • Dois mortos e 19 feridos em ataque russo em Kramatorsk

    Duas pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas num ataque russo com duas bombas aéreas guiadas na cidade de Kramatorsk, em Donetsk. O relato foi feito pelo responsável da administração militar regional, Vadym Filashkin, no seu canal de Telegram. Filashkin adiantou ainda que o trabalho das equipas de emergência e resgate continua e que mais pessoas poderão estar entre os destroços do edifício atingido.

  • "Temos de condenar a agressão russa contra a Ucrânia", defende Paulo Rangel no G20

    O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, participa a esta hora numa reunião com os seus homólogos do G20, um encontro à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em que chamou à atenção para os conflitos que marcam a agenda do encontro. “Temos de prestar atenção a estes conflitos que estão a destruir o mundo e que nós, enquanto Nações Unidas, não fomos capazes de resolver. Temos de os confrontar: condenar a agressão russa contra a Ucrânia, como todos os seus impactos devastadores na economia mundial, especialmente no que toca aos mercados emergentes e à segurança alimentar”, afirmou, sobre a guerra na Ucrânia.

    Para fazer frente a estes conflitos, Rangel apelou a uma reformulação dos mecanismos de tomada de decisão na ONU, nomeadamente do poder de veto no Conselho de Segurança, e elogiou a reunião do G20, por “promover o espírito de reforma”.

  • "Temos uma guerra na Ucrânia, em que a ONU tem pouca capacidade de intervenção", critica Luís Montenegro

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, deixou esta tarde críticas ao funcionamento das Nações Unidas, especialmente do Conselho de Segurança, argumentando que a organização deve ser mais ativa, nomeadamente sobre a ofensiva russa. “Temos uma guerra na Ucrânia, em que as Nações Unidas têm pouca capacidade de intervenção”, considerou, em declarações aos jornalistas portugueses em Nova Iorque.

    Montenegro encontrou o responsável desta falta de proatividade na forma como são tomadas as decisões dentro do órgão. “A gestão de equilíbrios da ONU tem prevalecido face à necessidade imediata de intervir. Há uma utilização demasiado recorrente, para não dizer abusiva, do direito de veto. O Conselho de Segurança está a transformar-se num orgão com limitações em termos de operacionalidade e direi isto com todas as letras”, declarou Montenegro, antes de seguir para a reunião de emergência, convocada pelo Conselho.

  • Roménia apela aos membros da ONU que parem "maior crise de segurança na história recente da Europa"

    “A maior crise de segurança na história recente da Europa” foi como o Presidente da Roménia descreveu o conflito, durante o seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

    Klaus Iohannis diz que a guerra tem “implicações que transcendem a Europa” e que se mantém comprometida para continuar a fornecer um “apoio forte e multidimensional” à Ucrânia e aos ucranianos.

    Afirmando que a segurança não é “regional, mas sim global”, o chefe de Estado romeno lança um apelo aos restantes membros da ONU que estejam “determinados em preservar o direito internacional e a Carta das Nações Unidas”, porque “um conflito a longo prazo é inaceitável”.

    Iohannis concluiu o seu discurso, declarando apoio total à resolução de paz apresentada por Volodymyr Zelensky, que descreve ser a única iniciativa que garante uma paz justa e duradoura.

  • Rússia estabelece programa para desenvolvimento de drones na China

    A empresa IEMZ Kupol, uma subsidiária da empresa estatal russa de armamento, a Almaz-Antey, abriu uma fábrica na China, onde está a desenvolver um novo programa de drones com capacidades de ataque de longo alcance. Com a ajuda de especialistas chineses, estarão a trabalhar num novo modelo de drones, Garpiya-3, para utilizar em ataques contra a Ucrânia.

    A informação é avançada pela Reuters, citando duas fontes de agências de informação europeias e documentos sobre o trabalho desenvolvido, enviados pela empresa ao Ministério da Defesa russo, a que a agência noticiosa teve acesso. Questionados pela Reuters, o Ministério e as empresas russas recusaram responder, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou não ter conhecimento deste programa e garantiram que Pequim controla de forma rigorosa a exportação de drones e outros veículos aéreos não tripulados.

  • "Quero paz para o meu povo, uma paz real e justa", pede Zelensky

    “A Ucrânia nunca vai aceitar como é que um passado colonial tão pesado, que não se adequa a ninguém hoje em dia, pode ser imposto hoje à Ucrânia em vez de uma vida pacífica”, frisa Zelensky na intervenção na ONU.

    “Quero paz para o meu povo, uma paz real e justa, e peço o vosso apoio, de todas as nações do mundo. Peço que não dividam o mundo”, pede o governante ucraniano.

  • Zelensky refere que Nações Unidas não conseguem resolver questões de guerra devido ao poder de veto da Rússia

    Zelensky diz que é necessária uma “paz real e justa”. Mas lamenta que nas Nações Unidas não seja possível resolver “questões de guerra de forma justa porque depende muita coisa do poder de veto que o agressor exerce” no Conselho de Segurança, referindo-se à Rússia.

    Zelensky diz que Putin só conseguirá oferecer aos países das Nações Unidas “mais desastres e sofrimento”. Por isso, pede que “a segurança nuclear seja restabelecida, que a energia deixe de ser usada como uma arma e que haja segurança alimentar”.

    Também pede que todos os soldados e civis capturados pela Rússia voltem ao país.

    Pede às Nações Unidas que seja respeitado o “direito da Ucrânia à integridade territorial, tal como é feito com qualquer outro país”.

    Zelesnky salienta a necessidade de expulsar “os ocupantes russos para levar ao fim da hostilidade na Ucrânia”. Também pede que todos os “responsáveis por crimes de guerra sejam responsabilizados”.

  • "Não pode haver uma paz justa sem a Ucrânia", frisa o Presidente da Ucrânia

    Zelensky fala agora sobre o sofrimento do povo ucraniano. Numa mensagem dedicada aos aliados, pede que se compreenda que “não pode haver uma paz justa sem a Ucrânia”.

    “Acho que qualquer líder de qualquer país que nos apoia nisto, que nos compreende e que vê que a Rússia, uma país vinte vezes maior que a Ucrânia em território, ainda quer mais terra”, nota. “Mais território é uma loucura, querem destruir o seu vizinho.”

    Refere agora que a Rússia encontrou aliados para isso, “a Coreia do Norte e o Irão”. “Agora todos os vizinhos da Rússia na Europa e Ásia Central sentem que a guerra pode chegar até eles e que tipo de perdas podem surgir.”

    Zelensky diz que a fórmula de paz que foi apresentada tem o apoio de vários países de vários continentes.

  • Um desastre nuclear "não vai respeitar fronteiras", avisa Zelensky

    Zelensky tem feito algumas referências ao desastre nuclear de Chernobyl, que em 1986 afetou milhões de pessoas na Bielorrússia.

    “Se a Rússia causar um desastre nuclear, radiação das nossas centrais nucleares não vai respeitar fronteiras e, infelizmente, várias nações podem sofrer os efeitos”, alerta o Presidente da Ucrânia.

  • Zelensky acusa Rússia de estar a destruir sistema energético da Ucrânia. "Putin procura outras formas de destruir o espírito ucraniano"

    “Como a Rússia não consegue derrotar o nosso povo, Putin está à procura de outras formas de destruir o espírito ucraniano”, acusa Zelensky.

    O Presidente ucraniano diz que a “Rússia destruiu todas” as centrais termoelétricas do país. “É assim que Putin se está a preparar para o inverno, na esperança de atormentar os ucranianos, famílias inteiras. Putin quer deixá-los no escuro e ao frio.”

    Pede aos países da ONU que “imaginem o vosso país com 80% do sistema de energia sem funcionar”. “Que tipo de vida seria?”

    Zelensky cita informações dos serviços de segurança, de que “Putin parece estar a planear ataques às nossas centrais nucleares”.

  • Zelensky discursa nas Nações Unidas

    Volodymyr Zelensky, o Presidente da Ucrânia, intervém agora na Assembleia das Nações Unidas.

    Na intervenção, feita em inglês, centra as atenções na central nuclear de Zaporíjia. O Presidente ucraniano refere que na fórmula de paz que apresentou defendeu medidas focadas na segurança nuclear.

  • O que está a acontecer

    • O Presidente da Turquia diz que entrada da Ucrânia na NATO não é um tema urgente
    • Alemanha continuará a fornecer apoio à Ucrânia
    • Rússia considera lançamento de míssil balístico pela China um direito soberano
    • Kremlin considera que forçar um acordo de paz é “um erro fatal” e rejeita acusações de que viola a Carta das Nações Unidas
    • Chanceler alemão garante que Alemanha continuará a ser líder na ajuda à Ucrânia
    • Secretário de Estado dos EUA acusa Putin de mentir e de não ter interesse na paz
    • Ataques noturnos na Ucrânia causam mortes e feridos
    • Presidente ucraniano reúne-se com Secretário-Geral da NATO para discutir defesa aérea e entrada na aliança
    • Secretário de Estado dos EUA acusa Putin de mentir e de não ter interesse pela paz
    • Ucrânia exige saída das tropas russas para uma paz duradoura
    • Presidente ucraniano visita os EUA, mas encontro com Donald Trump não está agendado

  • Relações entre Turquia e Rússia estão em "expansão" e admissão da Ucrânia na NATO "não é urgente"

    A entrada da Ucrânia na NATO “não é um tema urgente”, segundo Tayyip Erdoğan, que acrescenta que as relações entre a Turquia e a Rússia estão em “expansão”.

    O Presidente da Turquia, em entrevista à NBC, reiterou que os Estados Unidos e os restantes membros da aliança “não querem a adesão da Ucrânia”. “Vamos acompanhar os desenvolvimentos, as deliberações, e vamos chegar a um veredito final”, afirmou Erdoğan, sublinhado que ainda não está decidido.

    Relativamente às relações com a Rússia, Erdoğan revelou serem “multidimensional, políticas, económicas, culturais e de defesa” e que estão em expansão diária. O chefe de Estado turco foi criticado por ter aceite um convite para participar na conferência do BRICS, em solo russo, no próximo mês. Ankara e Moscovo têm vindo a intensificar relações depois de anos de tensão com os EUA.

  • Scholz assegura apoio alemão à Ucrânia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu que a Alemanha, o país europeu que deu mais apoio à Ucrânia, irá continuar a fazê-lo.

    “Enquanto estados fortes economicamente, nós, os G7, juntamente com outros países, concebemos um plano para fornecer cerca de 45 mil milhões de euros à Ucrânia”, esclareceu Scholz, citado pela Ukrinform, acrescentando que têm um “plano a longo curso” de ajuda para Kiev.

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