Momentos-chave
- Agência de Energia Atómica confirma pelo menos "três ataques diretos" a central nuclear de Zaporíjia
- "A situação em Kharkiv é muito difícil", diz Zelensky, que diz que vai explorar opções para proteger cidade de ataques aéreos
- Donald Trump quer que Ucrânia ceda territórios da Crimeia e Donbass à Rússia
- Rússia ataca novamente Kharkiv. Há pelo menos um ferido
- Zelensky diz que sem ajuda financeira dos EUA Ucrânia vai perder a guerra
- Agência da Energia Atómica confirma explosão de drone em Zaporíjia
- Rússia denuncia ataque ucraniano nas imediações da central de Zaporíjia
- Mais de mil pessoas desalojadas na cidade russa de Orsk devido a inundações
- Ucrânia derruba 17 drones russos e regista ataques com mísseis
- Ataque russo a Zaporíjia faz três mortos, diz Ucrânia
- Zelensky apela ao parlamento para que aprove lei da mobilização militar
Histórico de atualizações
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Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Obrigada por nos acompanhar, até já!
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Agência de Energia Atómica confirma pelo menos "três ataques diretos" a central nuclear de Zaporíjia
O líder da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) diz que as estruturas do reator principal da central nuclear de Zaporíjia foram atingidos com “pelo menos três ataques diretos”.
Os ataques acontecem “pela primeira vez desde novembro de 2022 e depois de definir cinco princípios básicos para evitar um acidente nuclear com consequências radiológicas”, escreveu na rede social X, antigo Twitter.
Today, for the first time since Nov 2022 & after I set out 5 basic principles to avoid a serious nuclear accident w/ radiological consequences,@IAEAorg’s #ISAMZ confirmed that at least 3 direct hits against ZNPP main reactor containment structures took place. This cannot happen.
— Rafael MarianoGrossi (@rafaelmgrossi) April 7, 2024
Rafael Mariano Grossi, o líder da agência, sublinha que “ninguém vai beneficiar ou ganhar qualquer vantagem militar ou política dos ataques contra instalações nucleares”.
“Apelo de forma firme aos líderes militares a absterem-se de qualquer ação que viole os princípios básicos de proteção das instalações nucleares.”
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"A situação em Kharkiv é muito difícil", diz Zelensky, que diz que vai explorar opções para proteger cidade de ataques aéreos
O Presidente ucraniano diz que vai explorar opções para “dar a Kharkiv uma melhor defesa aérea”, reconhecendo que a situação “é muito difícil” nesta zona da Ucrânia.
“Há um constante terror russo, agora com bombardeamentos aéreos praticamente numa base diária”, explica Zelensky no seu vídeo diário. “É bastante óbvio que as capacidades de defesa aérea que estão ao nosso dispor não são suficientes e isso é óbvio também para os nossos parceiros.”
A exploração das tais opções “é uma tarefa tanto para os militares como para todos os diplomatas da Ucrânia” e para “toda a gente que é responsável pela comunicação internacional”.
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Donald Trump quer que Ucrânia ceda territórios da Crimeia e Donbass à Rússia
O ex-Presidente dos EUA terá tido conversas sobre os seus planos para o fim da guerra na Ucrânia, revela o Washington Post, citando fontes com conhecimento das intenções de Trump.
O plano passará por pressionar a Ucrânia a ceder algum território à Rússia, incluindo as regiões da Crimeia e do Donbass.
Os especialistas em política externa ouvidos pelo jornal norte-americano consideram que a ideia de Trump serviria de recompensa a Vladimir Putin.
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Rússia ataca novamente Kharkiv. Há pelo menos um ferido
As forças russas voltaram a atacar a zona central de Kharkiv durante a manhã deste domingo. Através do Telegram, o presidente da Câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse que pelo menos uma pessoa ficou ferida.
De acordo com o autarca, um dos ataques atingiu uma casa.
A zona de Kharkiv, que fica a cerca de 40 quilómetros da fronteira com a Rússia, tem sido frequentemente atacada nos últimos dias. O jornal Kyiv Independent escreve que um ataque feito este sábado matou sete pessoas e deixou 11 feridas.
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Zelensky diz que sem ajuda financeira dos EUA Ucrânia vai perder a guerra
O presidente ucraniano alertou hoje que a Ucrânia vai perder a guerra contra a Rússia se a ajuda de 60 mil milhões de dólares prometida por Biden continuar bloqueada no Congresso devido à oposição republicana leal a Trump.
“Se o Congresso não ajudar a Ucrânia, a Ucrânia vai perder a guerra”, declarou Volodymyr Zelensky, em tom grave, numa teleconferência com os embaixadores da plataforma criada pelo presidente ucraniano para recolher donativos e financiamento para a Ucrânia, United24.
No final de março, Zelensky pediu ao ao presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América uma “rápida adoção” do programa de ajuda militar para o seu país, num contexto de intensificação dos ataques russos.
O programa, avaliado em cerca de 60.000 milhões de dólares (cerca de 55.630 milhões de euros), está bloqueado no Congresso desde o ano passado.
“Informei o presidente da Câmara dos Representantes [Mike] Johnson sobre a situação no campo de batalha, em particular sobre o aumento dramático do terrorismo aéreo russo”, afirmou Zelensky, que falou com o responsável norte-americano por telefone.
Johnson, republicano que controla os projetos de lei que são votados na Câmara Representantes, disse que estava a analisar “uma série de vias” para ajudar a Ucrânia.
Os EUA têm sido o principal apoio militar de Kiev desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
À estação televisiva norte-americana CBS News, disse que a Ucrânia “precisa de ajuda agora”, embora a situação atual esteja melhor que há dois meses. “Estabilizámos a situação. Está melhor que o que estava há dois ou três meses, quando tínhamos um grande défice de munição de artilharia”, afirmou Zelensky.
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Agência da Energia Atómica confirma explosão de drone em Zaporíjia
A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) confirmou a explosão de um drone na central nuclear de Zaporíjia hoje, depois de as autoridades russas da central terem comunicado que um camião perto da cantina foi danificado por um ataque ucraniano.
A agência não identifica o autor do ataque, mas refere que os seus peritos, que hoje visitavam as instalações, foram informados pelas autoridades russas da detonação do drone e que “tal detonação é consistente com as observações da AIEA”.
“Peço-vos que se abstenham de ações que contradizem os cinco princípios da AIEA e que põem em perigo a segurança nuclear”, declarou o diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, numa mensagem publicada nas redes sociais.
As autoridades russas presentes na central nuclear de Zaporijia comunicaram horas antes um ataque ucraniano envolvendo dois drones, o primeiro dos quais se despenhou com uma carga explosiva perto de uma cantina da central.
A explosão danificou um camião que descarregava alimentos, segundo as autoridades, enquanto um segundo drone atingiu o cais de carga. Não foram registadas vítimas.
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Rússia denuncia ataque ucraniano nas imediações da central de Zaporíjia
As autoridades russas da central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, denunciaram hoje um ataque de drones ucranianos nas proximidades da central, sem que tenham sido registadas vítimas.
O ataque, segundo afirmam no seu canal Telegram, envolveu dois drones, o primeiro dos quais que se despenhou com uma carga explosiva perto de uma cantina da central.
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Mais de mil pessoas desalojadas na cidade russa de Orsk devido a inundações
Mais de 1.000 pessoas, incluindo 336 crianças, foram desalojadas devido a inundações em Orsk, a segunda cidade da região russa de Oremburgo (a sul dos Urais), informaram hoje as autoridades regionais.
“A situação está a evoluir de acordo com o pior cenário possível. Na zona inundada há 6.444 casas”, refere a administração regional num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial russa TASS.
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Ucrânia derruba 17 drones russos e regista ataques com mísseis
A força aérea ucraniana informou hoje que derrubou 17 drones ‘Shahed’ russos durante a noite, e deu conta de ataques com vários mísseis que não foram intercetados.
“Durante a madrugada de 07 de abril de 2024, o inimigo atacou com um míssil guiado X-31 desde a região ocupada de Lugansk e com um míssil balístico ‘Iskander-M’ desde a Crimeia”, anunciou a força área ucraniana no reporte diário através do canal Telegram.
As forças de defesa da Ucrânia “derrubaram 17 drones inimigos ‘Shahed’ 131/136 nas regiões de Kharkiv, Dnipro e Poltava”, acrescentou.
Na madrugada de sábado, um ataque com mísseis S-300 contra a região de Kharkiv (norte) provocou a morte de seis civis e uma dezena de feridos, assim como vários danos materiais.
Numa entrevista, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, afirmou no sábado que para proteger efetivamente o espaço aéreo ucraniano são necessários 25 sistemas de mísseis ‘Patriot’, com seis a oito baterias cada um.
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Lavrov visita a China esta semana
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, vai à China entre segunda e terça-feira, anunciou o seu homólogo chinês, segundo o The Guardian.
No início desta semana, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse aos jornalistas em Guangzhou: “Temos sido claros com a China quando dizemos que vemos a Rússia a ganhar apoio com os produtos que a China e as empresas chinesas estão a fornecer à Rússia”.
“Nenhum de nós quer que isto seja um problema na nossa relação bilateral. Por isso, estamos a trabalhar em conjunto”, acrescentou, citado pelo jornal britânico.
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Ataque russo a Zaporíjia faz três mortos, diz Ucrânia
O governador de Zaporíjia, Ivan Fedorov, acusou a Rússia de ter atacado a região esta manhã, tendo matado três homens.
“Dois homens e uma mulher morreram debaixo dos escombros da sua própria casa, que foi atingida por um míssil russo”, disse, citado pelo The Guardian, acrescentando que houve ainda um ferido.
O ataque ainda não foi confirmado por fontes independentes.
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Zelensky apela ao parlamento para que aprove lei da mobilização militar
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje ao parlamento para que acabe com um “comportamento irresponsável” e aprove a nova lei de mobilização militar.
Numa entrevista hoje na televisão ucraniana, Zelensky afirmou que tem estado em diálogo com a Rada Suprema (parlamento) para que aprove a lei nos próximos dias, ao fim de quatro meses de debate.
“Não podem continuar a limar a lei, devem encará-la de forma realista. É preciso uma lei que funcione”, disse o Presidente ucraniano, referindo-se à lei que redefine as exceções ao serviço militar e tornará o processo de mobilização mais eficaz, numa altura em que a Ucrânia precisa de novos recrutas.
Zelensky afirmou que se a lei não fora aprovada, “será o parlamento e não os militares a arcar com a responsabilidade de conseguir que o país tenha capacidade para ter reservas suficientes nas Forças Armadas”.
O presidente da Ucrânia lembrou ainda que a demora em aprovar a lei fez com que a questão da mobilização fosse usada em campanhas russas de desinformação, dando ideia de que os ucranianos não querem defender o seu próprio país.
“Se não salvarmos a Ucrânia, nenhum político terá futuro”, alertou.
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