Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog vai ser encerrado. Obrigada por nos ter acompanhado.

    Continue a seguir os principais desenvolvimentos no conflito na Ucrânia neste novo liveblog.

    Comando militar da Rússia terá alertado para possível incursão ucraniana em Kursk meses antes. Ursula von der Leyen chegou a Kiev

  • Um morto em ataque russo a lar de idosos em Sumy, relata Zelensky

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, relatou que um lar de idosos na região fronteiriça de Sumy foi alvo de um ataque com uma bomba russa, que matou pelo menos uma pessoa. O local, no qual estavam 200 pacientes e 60 funcionários, está a ser evacuado e as equipas de resgate estão à procura de feridos nos escombros. “A Rússia não podia não saber que este lar de idosos não é uma base militar, não é um alvo militar. Vamos definitivamente responder ao exército russo por este terror. De forma tangível”, declarou Zelensky no seu discurso diário.

    Na mesma comunicação, o chefe de Estado ucraniano garantiu que as tropas já destruíram munições russas na frente de Donetsk, mas que a “situação continua extremamente difícil”. Acrescentou que a operação em Kursk já conseguiu desviar 40 mil soldados russos do leste para esta região.

    Por último, Zelensky anunciou que se vai reunir em breve com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para planear a adesão ucraniana à UE e continuar este processo de negociação. Para além da cooperação política, o encontro servirá para garantir apoio contínuo de armas e financiamento para fazer frente ao inverno que se aproxima.

  • Zelensky encontra-se com Biden e Harris na Casa Branca a 26 de setembro

    O Presidente da Ucrânia, Zelensky, vai reunir-se com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, em Washington, a 26 de setembro. Separadamente, Zelensky também vai estar com Kamala Harris. É o que avança um comunicado da Casa Branca esta quinta-feira.

    “Os líderes vão discutir o estado da guerra entre a Rússia e a Ucrânia”, lê-se na mesma nota.

  • Navios da Marinha portuguesa "efetuam disparos inéditos" em exercício com olhos na Ucrânia e Mar Vermelho

    O Navio da República Portuguesa (NRP) Bartolomeu Dias conduziu na quarta-feira um exercício de disparo de mísseis antiaéreos, ao longo da costa ocidental portuguesa, reportou a Marinha. O teste é parte de um esforço para “assegurar que as fragatas portuguesas se encontram prontas e preparadas para enfrentar qualquer tipo de ameaça à sua segurança”, lê-se no site institucional.

    “​​​​Com a mudança de paradigma verificado na Guerra da Ucrânia, e a atual situação no Mar Vermelho” como pano de fundo, a Marinha afirmou que “garante a sua responsabilidade de defesa coletiva e assegura os compromissos assumidos no quadro no Atlântico Norte”.

    Foram também disparados dois torpedos Black Shark do submarino Arpão, ao longo desta semana. Ambos os disparos estão enquadrados no evento REPMUS, que a Marinha portuguesa organizou e diz ser “o maior exercício naval de robótica e experimentação do mundo”. Continuará a decorrer em Troia e Sesimbra até dia 27 de setembro.

  • Defesa aérea russa abateu dois drones ucranianos na região de Kursk

    A agência de notícias RIA Novosti dá conta de que a Defesa russa abateu dois drones ucranianos que sobrevoavam a região de Kursk.

    “Por volta das 13h10, horário de Moscovo, outra tentativa do regime de Kiev de realizar ataques terroristas usando UAVs do tipo aeronave contra alvos no território da Federação Russa saiu falhada. Dois veículos aéreos não tripulados ucranianos foram destruídos sobre o território da região de Kursk por sistemas de defesa aérea em serviço”, sublinhou em relatório o Ministério de Defesa.

  • Grupo Sever derrotou três brigadas ucranianas na região de Kharkiv

    A agência de notícias RIA Novosti avança que o grupo Sever derrotou três brigadas ucranianas na região de Kharkiv.

    Citado pela agência noticiosa, o Ministério da Defesa russo informa que “o inimigo perdeu mais de 195 militares, um veículo blindado, três carros e uma montagem de artilharia autopropulsada de 122 mm “Gvozdika”.

    A Defesa russa acrescenta que repeliu um contra-ataque da formação nacional “Kraken” nas áreas de Liptsy, Volchansk e Kharkov.

  • Eurodeputados votam a favor de ataques ucranianos dentro da Rússia e apelam à entrega de mísseis Taurus

    Foi aprovada pelo Parlamento Europeu uma resolução que pede aos Estados-membros da União Europeia a suspensão das restrições que proíbem ataques ucranianos dentro da Rússia. O Parlamento apelou também à entrega de mísseis Taurus, avança o Kyiv Independent.

    Apesar de Estados Unidos da América, Reino Unido e França terem enviado mísseis de longo alcance à Ucrânia, as forças ucranianas estão impedidas de usar as armas em território russo. O jornal ucraniano informa ainda que Washington considera que ataques ucranianos na Rússia podem fazer escalar a guerra. Olaf Scholz, Chanceler alemão, também teme escalada.

    Assim, a Alemanha não permitirá que a Ucrânia lance ataques com armas alemãs “mesmo que outros países decidam o contrário”, disse Scholz a 14 de setembro.

    O texto do Parlamento Europeu pede que os Estados-membros “acelerem a entrega de armas, sistemas de defesa aérea e munições” e ordena que se “mantenham as políticas de sanções do Conselho contra a Rússia, a Bielorrússia e países e entidades não pertencentes à UE que fornecem à Rússia tecnologias militares e de uso duplo”.

    A resolução foi aprovada com 425 votos a favor, 131 contra e 63 abstenções.

  • Europeus desviaram munições indianas para a Ucrânia

    Clientes europeus desviaram para a Ucrânia uma série de munições fabricadas pela Índia, informa a Reuters, apesar dos protestos russos.

    O governo indiano, apesar de manter boas relações com a Rússia, não interveio para interromper o comércio.

    Os regulamentos indianos de exportação de armas limitam o uso de armamento ao comprador. Caso seja infringida a regra, há o risco de futuras vendas serem canceladas.

    Em pelo menos duas ocasiões, Sergei Lavrov manifestou-se e questionou, em reuniões, o seu homólogo indiano.

    Em Janeiro, Randhir Jaiswal, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, negou ter enviado qualquer tipo de armamento à Ucrânia.

    Entre os países que enviaram munições indianas para a Ucrânia estão a Itália e a República Checa, que lidera uma iniciativa para fornecer a Kiev projéteis de fora da União Europeia.

  • Ataques russos em Zaporíjia provocam um morto e dois feridos

    O governador da região de Zaporíjia, Ivan Fedorov, anunciou que duas mulheres ficaram feridas e que uma idosa morreu após ataques russos.

    Nas últimas 24 horas, a região foi bombardeada 161 vezes pelas tropas russas, acrescentou Fedorov no Telegram.

    O governador de Zaporíjia refere ainda na mesma rede social que os russos estão a dirigir ataques contra civis nas zonas de Huliaipole e Orikhiv.

  • Alemanha pretende aprovar ajuda militar adicional à Ucrânia

    A Alemanha quer aprovar mais ajuda militar à Ucrânia, informa a Reuters, citando uma carta enviada pelo Ministério das Finanças alemão para o Ministério da Defesa.

    “Dada a constante deterioração da situação militar na Ucrânia, existe um sério risco de que a Ucrânia, sem um aumento significativo do apoio material, possa ser derrotada durante a campanha de defesa… a necessidade não planeada de aproximadamente 397 milhões de euros tornou-se evidente nas últimas semanas”, revela a carta.

  • Ministério da Defesa russo terá pressionado Putin para decretar nova mobilização

    O Ministério da Defesa russo terá pressionado o Presidente Vladimir Putin a decretar uma nova mobilização marcial, para lidar com a situação em território ucraniano, ainda antes do mês de maio.

    Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, que terão estado num encontro onde o assunto foi abordado, Putin manteve-se firme na decisão de recorrer apenas a soldados contratados para combater na Ucrânia.

    A ideia, contudo, estará a ganhar mais força depois da invasão ucraniana a Kursk. “Neste momento as forças não são suficientes para atingir os objetivos iniciais da guerra: derrotar a Ucrânia, minar o seu potencial militar e proteger as regiões fronteiriças da Rússia”, afirmou uma das fontes ao jornal. “Há cada vez mais gente a dizer que uma mobilização é inevitável.”

  • Von der Leyen anuncia 160 milhões de euros para preparação de inverno na Ucrânia

    A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje um apoio comunitário de 160 milhões de euros para apoiar a preparação do inverno na Ucrânia, em abrigos e obras de reparação, divulgando também que se deslocará a Kiev na sexta-feira.

    “Hoje posso anunciar que disponibilizaremos um montante adicional de cerca de 160 milhões de euros para o inverno [na Ucrânia], o que inclui 60 milhões de euros para ajuda a abrigos e aquecedores, por exemplo, bem como cerca de 100 milhões de euros para obras de reparação e energias renováveis”, anunciou Ursula von der Leyen, falando em conferência de imprensa na sede da instituição, em Bruxelas.

    A líder do executivo comunitário especificou que estes últimos 100 milhões de euros “provêm das receitas dos ativos russos imobilizados na União Europeia”, numa alusão às verbas congeladas no espaço comunitário na sequência das sanções europeias ao banco central russo.

  • Trump diz que "provavelmente" vai encontrar-se com Zelensky na próxima semana

    Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, revelou esta quarta-feira que “provavelmente” irá encontrar-se com o presidente ucraniano na próxima semana, enquanto Volodymyr Zelensky estiver nos EUA para discursar numa reunião do conselho de segurança da ONU sobre a guerra no seu país.

    “Provavelmente, sim”, afirmou Trump, citado pelo The Guardian, em resposta a uma pergunta de um jornalista sobre se iria encontrar-se com o líder ucraniano, sem adiantar qualquer tipo de pormenores.

    Na agenda de Zelensky já está um encontro com a vice-presidente dos EUA e candidata democrata às eleições presidenciais de novembro, Kamala Harris.

  • Saídas da Ucrânia aumentaram devido às frequentes falhas energéticas devido a ataques russos

    Os ataques russos às infraestruturas energéticas ucranianas provocaram um aumento acentuado de falhas energéticas nos últimos meses, motivo que surge como justificação para muitas saídas do país durante o verão.

    A conclusão é de um relatório publicado a 19 de setembro pela Missão de Observação dos Direitos Humanos das Nações Unidas na Ucrânia, citado pelo The Kyiv Independent.

    O controlo das fronteiras efetuado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados “indicou um ligeiro aumento das partidas da Ucrânia devido à falta de acesso à eletricidade, à água e ao aquecimento a partir de abril”, segundo o relatório.

  • Zelensky vai reunir-se com Kamala Harris na próxima semana

    O Presidente ucraniano desloca-se aos Estados Unidos na próxima semana tendo previsto reunir-se com o seu homólogo norte-americano. Mas na agenda tem também um encontro com a vice-presidente dos Estados Unidos, e candidata democrata às eleições presidenciais de novembro, Kamala Harris, avança a CNN.

    Zelensky visitará os EUA para participar na 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, e depois de se encontrar com Joe Biden, a quem vai apresentar o seu “plano para a vitória”, irá reunir-se também com Kamala Harris em Washington.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    “Plano de vitória” de Zelensky está concluído e pronto a ser implementado

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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