Histórico de atualizações
  • O nosso acompanhamento do dia político termina aqui, amanhã de manhã cá estaremos de novo. Boa noite.

  • Assis diz estar disponível para o futuro: "Podem contar comigo para tudo no PS"

    Em política, as declarações de Francisco Assis podem ser lidas assim: foram um pré-candidatura à liderança do partido dependente de uns “mas”. Disse o eurodeputado que só será candidato à liderança do partido em “circunstâncias excecionais” e que ainda está “muito longe de se chegar a uma situação dessa natureza”, mas se tudo falhar, está disponível para o futuro: “Eu assumo as minhas responsabilidades, estaria mais tranquilo em Bruxelas (…). Vim aqui, estou aqui porque estou a assumir as minhas responsabilidades. (…) Podem contar comigo para tudo no PS”, disse.

    Numa entrevista na RTP3, Francisco Assis disse que só será candidato em “circunstâncias excecionais” e se entender que tem a “obrigação perante a consciência política perante o PS e o país”. Gerindo com pinças as declarações, Assis diz que ainda “estamos muito longe de chegar a uma situação dessa natureza”, contudo, tudo pode mudar e o tempo nem é medido em meses: “Ainda espero que seja possível nos próximos dias que as coisas evoluam num sentido tal que não tenhamos de chegar a uma situação dessa natureza”.

    Mas se essas “circunstâncias excecionais” acontecerem e sobretudo depois das presidenciais, Assis deixa desde já a certeza que assumirá as suas responsabilidades mesmo em períodos em que tem posições “muito distintas” daquelas que são defendidas: “Eu assumo as minhas responsabilidades”. “Podem contar comigo para tudo no PS”, disse.

  • Assis assume fratura e diz que quem pensa como ele está a ser "violentamente atacado"

    O eurodeputado assume que há uma “fratura”, uma “divergência política profunda” com António Costa e que não se trata nem de luta de personalidades nem da sobrevivência de Costa como político – “Isso é evidente que não é”, defende. No entanto Francisco Assis diz que tem notado uma “arrogância” por parte de alguns setores da esquerda que fazem pressão sobre quem não pensa da mesma maneira. “[Temos sido] vítimas de uma pressão inaceitável de outros setores muito arrogantes que querem colocar isto no plano moral ou noutros planos. [Estamos a ser] violentamente atacados”.

    Referendo? Pode ser

    Sobre a possibilidade de um referendo aos militantes, Assis diz que “não o repugna” se houver uma possibilidade de um “entendimento quer à esquerda quer à direita”. “Não me repugna a ideia de à semelhança de 1983, haver uma consulta aos militantes”.

  • Assis diz que PS não deve fazer entendimento com a direita e negociar caso a caso

    O eurodeputado do PS, Francisco Assis defende que o PS não deve fazer acordo à priori com a coligação PSD/CDS. “Não vejo necessidade de estabelecer qualquer entendimento com a direita. Não vejo utilidade nestas negociações”, defendeu. Antes, tinha defendido que não é viável um acordo do PS à esquerda.

    Para Assis, o PS deve avaliar caso a caso e votar consoante a responsabilidade e a negociação que fizer: “O PS assume-se como partido de oposição responsável e em cada momento deve negociar a aprovação ou não” do documento em causa. Quando questionado sobre a possibilidade de isso acontecer já no Orçamento do Estado de 2016 e de o resultado ser o mesmo, fim do governo de direita e possibilidade de governação à esquerda, Assis diz que “se assim acontecer, quem tem a responsabilidade é quem governa”, mas que o PS não ” pode ter uma atitude de obstrução por obstrução”. Assis não explicou no entanto se com isto defende o voto a favor ou a abstenção logo à partida.

    “A melhor solução para o país é aquela que passa pela coligação”

    Francisco Assis defende que “a melhor solução para o país é aquela que passa pela coligação”, diz em entrevista à RTP3.

    O eurodeputado defende que em termos de governação, a “grande clivagem situa-se à esquerda do PS” e não entre esquerda e direita. Diz Assis que “não há uma esquerda em Portugal, há várias esquerdas”.

    Sobre a legitimidade de o PS negociar à esquerda por poder não ter ficado claro na campanha eleitoral uma aliança com PCP e BE, Assis diz que não se coloca uma questão de legitimidade, mas de saber se é ou não possível. E aí acredita que não, tendo em conta que, defende, os dois partidos têm posicionamentos históricos contrários ao PS em termos de compromissos internacionais.

  • António Costa reuniu-se com presidente da Bolsa

    O Público avança que António Costa esteve reunido na terça-feira com o presidente da Bolsa portuguesa, Luís Laginha de Sousa.

    De acordo com o jornal, o objetivo do encontro foi o de António Costa perceber como “aperfeiçoar a forma de passar a mensagem do seu partido junto dos investidores, de modo a tranquilizar” os mercados.

  • PS negoceia à esquerda acordo para quatro anos e à direita só um Orçamento do Estado

    Não restam grandes dúvidas: as conversas parecem correr melhor à esquerda do que à direita, mas no jogo da estratégia, os objetivos com que PS está no terreno são diferentes.

    Aqui, o Observador conta que as negociações têm tido também objetivos diferentes. À direita, o PS negoceia a viabilização de um Governo PSD/CDS e a aprovação de apenas um orçamento, o de 2016.

    Já à esquerda, a negociação é de um compromisso para um governo liderado pelo PS para quatro anos.

  • Jornal “Luta Popular” pede suspensão de Garcia Pereira do PCTP/MRPP por “incompetência, oportunismo e anticomunismo primário”

    Altura de dar espaço a outros protagonistas: o jornal “Luta Popular”, auto-denominado “órgão central” do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), pediu, no dia a seguir às eleições legislativas, a suspensão do secretário-geral Garcia Pereira e de quatro outros membros do seu comité central por “incompetência, oportunismo e anticomunismo primário”.

  • Ainda não há Governo. Vamos rir

    Pedro e Costa não têm parado de ir ao Twitter comentar o que se passa nos bastidores. “O pisca-pisca” de Ruth Marlene está nos tops. As negociações para o Governo estão bem avançadas… no humor. Às vezes rir é mesmo o melhor remédio. Veja porquê.

  • E se eles fossem Presidentes a que Governo dariam posse?

    Em manchete: quando António Costa parece disposto a oferecer a Cavaco uma solução governativa de esquerda o que fariam Marcelo Rebelo de Sousa, Maria de Belém, Sampaio da Nóvoa, Henrique Neto ou Paulo Morais se estivessem no lugar do Presidente da República? Eles já deram pistas, descubra-as aqui.

  • Emigração: PàF soma mais três deputados e PS um

    Os votos do círculo eleitoral da Europa já estão contados. Os dois deputados eleitos pelos emigrantes nesta zona do mundo foram atribuídos à coligação e ao PS. Nesta altura, a coligação tem 105 deputados e o PS 86.

    Já no Círculo Fora da Europa, a coligação conseguiu a eleições dos dois deputados. Assim, contas finais:

    PàF 107; PS 86; BE 19; CDU 17; PAN 1

  • Catarina Martins: "O BE não faz simulacros"

    A coordenadora bloquista esteve esta quarta-feira em São Bento na reunião preparatória do Conselho Europeu e, à saída, pouco adiantou sobre o estado das negociações para a formação de Governo. “Estive a falar com o primeiro-ministro, porque ainda há um Governo em funções e questões humanitárias urgentes a tratar”, disse aos jornalistas, admitindo poder estar a “desiludir” os jornalistas por não adiantar nada sobre as negociações com o Partido Socialista. Os temas que a coordenadora bloquista levou à reunião foram a crise humanitária dos refugiados e a questão da prisão “sem se perceber porquê” de Luaty Beirão, ativista luso-angolano em greve de fome há 23 dias.

    O máximo que Catarina Martins adiantou foi que “as negociações se fazem à mesa” e que o Bloco de Esquerda “não faz simulacros”. Ou seja, as tentativas de entendimento com o PS são “a sério”. “Se achássemos que não havia espaço para entendimentos não tínhamos continuado a negociar”, disse, lembrando que já na pré-campanha o BE tinha proposto sentar-se à mesa com o PS desde que os socialistas cedessem em três pontos: TSU, congelamento das pensões e despedimento conciliatório.

  • As conversa técnicas continuam

    Enquanto António Costa está em Bruxelas, por cá, Mário Centeno, Pedro Nuno Santos e Adalberto Campos Fernandes continuam as conversas com o PCP e o BE. Amanhã, quinta-feira, estão combinados novos encontros para discussão dos detalhes técnicos. Hoje, o BE disse que as conversas tinham corrido bem.

    Fonte das negociações disse ao Observador que apesar da posição de ontem do PCP, dando a entender que a negociação sobre aprovação de orçamentos era um assunto para depois, o diálogo continua bem, apesar de a um ritmo mais “prolongado” e duro com os comunistas.

  • Paulo Pedroso: "Não deve surpreender ninguém" aproximação ao PC e BE

    O ex-dirigente do PS, Paulo Pedroso, considera que, “ao libertar o PS da submissão ao velho arco da governação, António Costa está só a honrar a moção que apresentou ao PS e a opção que apresentou aos eleitores”. “Quem estiver surpreendido com o seu comportamento para a próxima deve ler os textos que se escrevem e ouvir as palavras que se dizem antes de ter certezas sobre o que vai acontecer”, declarou no Facebook.

    “O desconforto que a possibilidade de desbloquear a esquerda vem causando entre alguns protagonistas não pode surpreender. São 40 anos de certezas que dispensaram exame crítico que correm o risco de desaparecer. Nisto, os que não percebem que a Fonte Luminosa foi noutro mundo e acham que os eleitores deram ao PS um mandato para… viabilizar o governo do PSD com o CDS são exatamente iguais, embora simétricos, dos que acham que esta crise do capitalismo os convoca para ser … da oposição”, acrescenta.

  • As perguntas que o PS fez à coligação e que diz que não teve resposta

    PS queria saber com urgência quanto custavam medidas do programa da coligação e o cenário das contas públicas. E perguntaram ainda qual o valor da recapitalização do Novo Banco. Coligação ainda não respondeu. Lei aqui.

  • Jerónimo: "Seja qual for o desfecho, PS pode formar Governo"

    À saída da reunião preparatória do Conselho Europeu, com Pedro Passos Coelho, Jerónimo de Sousa falou aos jornalistas sobre o estado das negociações com o PS. Admitindo que os pressupostos de onde comunistas e socialistas partem são diferentes, Jerónimo diz que continuam a procurar entendimentos. E qualquer que seja o desfecho das negociações, “nada impede o PS de formar Governo”.

    “Procuramos prosseguir seriamente a verificação em concreto dos conteúdos políticos que consideramos essenciais, mas seja qual for o desfecho, nada impede o PS de formar Governo e de entrar em funções”, disse, depois de admitir que “os pontos de partida são muito distintos”.

    O líder da CDU quis também deixar uma garantia aos “trabalhadores e ao povo” que votaram na coligação PCP/Verdes e que podem estar a olhar com estranheza para uma aproximação negocial ao PS: “Um voto na CDU será sempre colocado ao serviço da política patriótica e de esquerda, apoiando o que é útil e bom para os trabalhadores”, disse.

  • Pedro Duarte: "PS marginalizou-se pela ganância e vaidade do poder"

    O ex-deputado do PSD, Pedro Duarte, considera que “o PS marginalizou-se – pela mera ganância e vaidade do poder – a reboque de uma liderança incompetente, fracassada e sem dignidade”, considerando ainda que o PCP e o BE “não são partidos democráticos”.
    “A bem de Portugal (mesmo que em prejuízo do meu partido), era importante que, no PS, aqueles que não se revêem nesta “aventura varoufakiana” dessem um passo em nome das suas convições”, escreveu no Facebook.

  • Catarina Martins tem encontro com Tsipras amanhã

    Entretanto, em Bruxelas, os correspondentes dos meios de comunicação portugueses vão dando conta de um encontro “secreto” entre Catarina Martins e Alexis Tsipras. Um encontro no mesmo dia em que se reúnem Passos Coelho e Angela Maerkel ou que António Costa com líderes socialistas como o francês François Hollande, diz o correspondente da TVI, Pedro Moreira.

  • Nuno Melo: Coligação aberta a "negociações", mas não a "encenações"

    Nuno Melo, número dois do CDS e eurodeputado, disse à saída da reunião com Pedro Passos Coelho, que prepara o Conselho Europeu de quinta-feira, que “quem ganhou as eleições foi a PàF” e que “não é normal ter António Costa como se as tivesse vencido”. “A coligação tem toda a disponibilidade para negociações, mas não está disponível para encenações”, afirmou o eurodeputado.

  • PS diz que não recebeu contas do Governo

    Os socialistas dizem que enviaram ao Governo uma carta com perguntas detalhadas sobre a situação financeira e económica e que na volta do correio receberam uma nega da ministra das Finanças. “Questionámos o dr Passos Coelho sobre uma série de questões que têm que ver com a atualização do cenário macroeconómico, situação orçamental, do setor económico e financeiro (…) e não obtivemos a resposta que desejávamos. A dra Maria Luís Albuquerque reafirmou que não pretende responder às perguntas”, disse Caros César admitindo que houve encontros com a ministra das Finanças.

    Os socialistas vão tornar público o documento com as perguntas e, ao que o Observador apurou, a única informação que receberam foi a que consta na Direção Geral do Orçamento, sem mais dados atualizados.

  • Coligação diz que entregou tudo "de relevante" ao PS

    A coligação garante que “toda a informação relevante” sobre a situação orçamental e financeira “foi entregue diretamente, por escrito e verbalmente, ao dr. Mário Centeno”, o economista que Costa levou para as reuniões. “Ou o PS está a tentar arranjar uma desculpa para fugir a uma negociação séria, ou tem os dados que são importantes – que, de resto, deve estar a usar nas negociações técnicas que está a ter com o PCP e Bloco de Esquerda”, diz um dirigente da coligação.

    A frase deixa implícita uma informação já antes divulgada pelo Observador: Maria Luís Albuquerque teve um encontro presencial com Mário Centeno nos últimos dias, para entregar os dados pedidos pelo PS na última sexta-feira.

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