Ricardo Araújo Pereira foi entrevistado esta terça-feira no Observador a propósito do seu mais recente livro, A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram Num Bar — Uma espécie de manual de escrita humorística, editado este mês de dezembro pela Tinta-da-China.
Durante cerca de uma hora, o humorista respondeu a perguntas lançadas na redação pelos jornalistas e pelos leitores através do Facebook. Aqui fica o resumo da entrevista (que pode ser assistida na íntegra aqui) em apenas 12 tweets:
Sobre o trabalho como humorista
"Tudo o que eu faço não é uma coisa, é uma espécie de uma coisa." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"Acho que é duvidoso que se possa ensinar, mas acho que se pode aprender [a escrever um texto humorístico]." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"Às vezes acusam-me de fazer humor inteligente. Fico sempre com a sensação que é quando as coisas não têm graça." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"Acho que nascemos com talento para duas ou três coisas: comer, dormir, respirar." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
Sobre o humor, a política e as duas coisas ao mesmo tempo
"É difícil fazer um comentário a uma declaração de Donald Trump e torná-la mais absurda." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"O humor não tem assim tanto poder e quando tem não é assim tão manobrável ao gosto de quem o faz." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"Neste momento, [Costa] é capaz de pôr judeus e muçulmanos à mesa, chegarem a um acordo e acabarem a comer bifanas." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
Sobre o Benfica
"O meu sonho é falecer ao minuto 94 quando o Benfica faz o 3-0.” #RAPobs
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"Tenho muita admiração pelo Rui Costa. Chorei quando ele chorou [no último jogo]. Sou um mariquinhas." #RAPobs
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Sobre as redes sociais e a vida em geral
"No meu tempo, os filmes de aventuras eram sobre piratas, estrelas. Hoje são sobre piratas e informáticos." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
"Tenho duvida dessa proximidade que se obtém pelas redes sociais porque as pessoas não são bem elas próprias." #RAPobs
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"Parece que as pessoas hoje em dia acham que têm o direito de não ser ofendidas." #RAPobs
— Observador (@observadorpt) December 6, 2016
