Histórico de atualizações
  • O nosso liveblog de hoje fica por aqui. Muito obrigado por nos ter acompanhado e até amanhã. Boa noite

  • Imigração. Procuradora-geral ordena a procuradores que não apoiem decreto de Trump

    A procuradora-geral interina dos Estados Unidos, Sally Yates, cargo equivalente ao nosso titular da pasta da Justiça, deu ordens aos procuradores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o nosso Ministério Público, para não defenderem nos tribunais a ordem executiva assinada por Donald Trump que impõe restrições à política de imigração.

  • Conservadores ganham Supremo Tribunal de Justiça

    Donald Trump vai nomear esta terça-feira o próximo juiz do Supremo Tribunal de Justiça norte-americano, preenchendo um cargo que permanece por ocupar desde a morte súbita do juiz conservador Antonin Scalia. A decisão do novo Presidente dos Estados Unidos pode ser decisiva para o futuro da política norte-americana: sabendo de antemão que a escolha vai recair sobre um juiz conservador, anti-aborto e contra restrições ao controlo de armas, a escolha de um juiz conservador fará pender a balança deste órgão de decisão para os republicanos.

    Saiba quem são os presumíveis candidatos e o peso desta escolha para questões fundamentais para o futuro da sociedade norte-americana.

  • Nova lei de imigração: Trump não informou altos responsáveis da Adminstração

    Os detalhes sobre a forma como as novas restrições à política de imigração foram pensadas e aprovadas por Donald Trump continuam a fazer correr muita tinta na imprensa norte-americana. O The New York Times, de resto, tem um artigo cujo título é sugestivo: “How Trump’s Rush to Enact an Immigration Ban Unleashed Global Chaos” (“Como a corrida de Trump para Decretar uma Proibição de Imigração despertou o caos mundial”, em português)”.

    De acordo com aquele jornal, o novo Presidente norte-americano não terá sequer informado o Secretário de Estado da Administração Interna, o equivalente ao nosso ministro da Administração Interna, sobre os detalhes do novo decreto presidencial.

    Os contornos do episódios são relatados ao pormenor: o general John F. Kelly estava Miami quando decidiu viajar de urgência para Washington D.C. com outros altos responsáveis, num avião da Guarda Costeira, para tomar conhecimento da medida que estava, julgava ele, em fase de discussão. Durante o briefing onde estavam a ser debatidos os detalhes da medida, alguém olhou para televisão: “O Presidente está a assinar a ordem executiva que estamos a discutir”, notaram, boquiabertos, os presentes na reunião.

    Pode ler mais sobre a investigação do The New York Times aqui.

  • Bolsa de Wall Street cai em dia de protestos anti-Trump

    A bolsa de Wall Street caiu num dia de protestos anti-Trump por causa do “Muslim Ban”. O setor mais afetado foi, sem surpresa, o aeroportuário. As companhias aéreas mais afetadas foram a American Airlines -4,37%, a United Airlines -4% e a Delta -2,36%., avança o Jornal Económico.

    O Dow Jones baixou dos 20.000 pontos para os 119.971,13 (-0,61%), o S&P -60% e o Nasdaq Composite com -0,83%.

    * Com Rita Inácio

  • Trump vai reunir-se com primeiro-ministro israelita

    O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai reunir-se a 15 de fevereiro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que quer pedir a renovação das sanções contra o Irão e a transferência da embaixada norte-americana para Jerusalém.

    O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, confirmou durante a conferência de imprensa diária a data do encontro, que os dois governantes já falaram em janeiro por telefone e acordaram um encontro em Washington.

    “O primeiro-ministro israelita vai visitar os Estados Unidos a 15 de fevereiro. A nossa relação com a única democracia no Médio Oriente é crucial para a segurança das nossas nações e o Presidente vai conversar sobre a cooperação estratégica, tecnologia, defesa e dos serviços secretos com o primeiro-ministro”, disse Sean Spicer.

    Donald Trump é o primeiro interlocutor que Benjamin Netanyahu tem na Casa Branca durante os seus dois mandatos como primeiro-ministro israelita e ambos esperam manter uma boa relação e acabar com a tensão que marcou os laços bilaterais durante os últimos dois anos com Barack Obama.

    Benjamin Netanyahu assegurou hoje que, durante a sua reunião com Donald Trump, vai propor a renovação das sanções contra o Irão, depois de informações de que no fim de semana houve um alegado lançamento de mísseis balísticos. “A agressão iraniana não deve ficar sem resposta”, escreveu o primeiro-ministro israelita nas redes sociais Twitter e Facebook.

    Lusa

  • Porta-voz da Casa Branca: "Vamos colocar a segurança da América em primeiro"

    Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, refutou as críticas às restrições à política de imigração introduzidas por Donald Trump. Em conferência de imprensa, Spicer defendeu novamente a decisão do novo Presidente dos Estados Unidos: “Vamos colocar a segurança da América em primeiro. Não vamos esperar por ser atacados e depois tentar descobrir como é devemos impedir que isto acontece novamente”.

    Segundo o porta-voz da Casa Branca, Trump está a tentar estar um passo à frente das organizações terroristas. “A maioria dos americanos concorda connosco”, garantiu o responsável. “O Presidente não vai esperar. Vai estar um passo à frente das ameaças. A chave aqui não é esperar até que alguma coisa aconteça”.

    Este foi, de resto, um argumento repetido à exaustão por Sean Spicer, segundo o relato da imprensa norte-americana. “Não sabemos quando é que a nossa vai chegar, quando é que esses indíviduos vão cruzar a fronteira para nos fazerem mal. Pode ser no próximo dia, ou na próxima semana”, afirmou.

    E se para isso for preciso impedir temporariamente 109 pessoas de entrarem no país “pelo bem de todos nós”, assim será, continuou Sean Spicer, classificando como injustificada e desproporcional a atenção que foi dada aos protestos nos aeroportos.

    O argumento do medo foi usado repetidamente. “Desculpem amigos [“folks”, em inglês], mas o o Presidente prefere não ter de fazer um telefonema porque alguém foi morto [num ataque terrorista]”.

    “Se olharem para os estudos de opinião, a maioria dos americanos concorda com o Presidente. Francamente, o Governo funcionou bastante bem. O sistema funcionou bastante bem. O Governo fez um trabalho fenomenal. O povo americano quer uma liderança decidida. E estão a tê-la. A segurança do povo americano e a segurança do nosso país continua a ser a prioridade do Presidente”.

    Sobre os diplomatas que já manifestaram a oposição em relação à medida adotada por Donald Trump, Sean Spicer foi perentório: “Se não concordam com o programa, então devem sair”.

  • Obama condena política de imigração de Trump

    Barack Obama já reagiu à decisão de Donald Trump de impor rigorosas restrições à política de imigração norte-americana. Depois de o novo Presidente dos Estados Unidos ter comparado a medida que adotou com a política que fora seguida pelo seu antecessor, o democrata fez questão de demarcar-se de Trump e mostrou-se solidário com as manifestações que irromperam um pouco por todo o país.

    Num comunicado assinado por Kevin Lewis, porta-voz de Barack Obama, o ex-Presidente norte-americano sublinha que “discorda vincadamente” de qualquer medida que discrimine os indíviduos em função “da fé ou da religião”.

    O porta-voz do ex-Presidente norte-americano escreveu ainda que Obama apoia e encoraja todas as manifestações que têm acontecido nos últimos dias.

    “No seu último discurso oficial como Presidente, Obama falou sobre a importância do papel dos cidadãos [em democracia] e da responsabilidade que todos os americanos têm enquanto guardiões da nossa democracia — não apenas durante uma eleição, mas todos os dias. Cidadãos a exercerem o seu direito constitucional de se reunirem, organizarem e fazerem as suas vozes ouvidas pelos seus representantes eleitos é exatamente aquilo que esperamos ver quando os valores americanos estão em jogo”.

  • Fundação Champalimaud ajuda cientistas impedidos de viajar para os EUA

    A Fundação Champalimaud ofereceu-se para ajudar os cientistas afetados pela ordem executiva de Trump que impede a entrada nos EUA a refugiados e a cidadãos de sete países de maioria muçulmana.

    Numa declaração publicada na sua página na Internet, escrita em inglês, a fundação declarou estar “profundamente perturbada” com as notícias recentes que dão conta de cientistas retidos na Europa devido à nova política de imigração do presidente norte-americano Donald Trump.

    “Encorajamos os cientistas afetados por esta ordem [executiva] que possam estar retidos na Europa a contactar-nos. Faremos todos os esforços para dar resposta às vossas necessidades aqui, no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal”, lê-se na nota divulgada pela instituição.

    Lusa

  • Theresa May diz que visita de Trump ao Reino Unido se mantém

    A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou esta segunda-feira que o convite para o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitar este ano o Reino Unido “se mantém”, apesar dos protestos públicos contra as medidas migratórias impostas por Washington.

    Theresa May emitiu estas declarações depois de se reunir em Dublin com o seu homólogo irlandês, Enda Kenny, para discutir a situação dos respetivos países perante a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

    Na conferência de imprensa à saída do encontro, Kenny indicou que o Governo irlandês está em “desacordo” com a política de imigração de Trump, ao passo que May disse que Londes tem “uma abordagem diferente” e, embora sem mais pormenores, confirmou que a visita do chefe de Estado norte-americano prevista para este ano “se mantém”.

    Lusa

  • Restrições à imigração: factos não suportam tese de Trump sobre terrorismo

    Donald Trump assinou uma ordem executiva onde, em linhas gerais, impede a entrada de refugiados nos Estados Unidos por pelo menos 120 dias e impõe um apertado controlo às pessoas que tentem entrar nos Estados Unidos vindas do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Síria, Sudão e Iémen. O objetivo (assumido) é garantir as condições de “segurança” e combater a infiltração de “terroristas do Estado Islâmico” até que seja desenhado outro programa com regras mais apertadas. Mas serão estes os países que mais riscos representam para a segurança dos Estados Unidos? Os factos parecem não suportar a tese do Presidente norte-americano.

    De acordo com o New America, um grupo de reflexão (think tank) que reúne informações sobre atividades terroristas nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, nos últimos 15 anos, 94 pessoas foram mortas nos Estados Unidos, na sequência de ataques perpetrados por jihadistas. Nota: todos os ataques mortais foram perpetrados por cidadãos norte-americanos ou com autorização de residência.

    Os dados do New America mereceram o destaque do PolitiFact, uma organização que se dedica a apurar a veracidade das afirmações produzidas pelos vários protagonistas políticos, que conta com o testemunho de vários especialistas em segurança interna. Outro dado importante: desde o 11 de Setembro, ninguém nos Estados Unidos morreu vítima de um ataque perpetrado por alguém que tenha deixado algum destes sete países.

    Os especialistas deixam, no entanto, outro dado a ter em conta: houve pelo menos três ataques não-mortais cujos autores eram do Irão ou da Somália.

    Ainda assim, os factos parecem não comprovar a tese apresentada por Trump para suportar as medidas de restrição impostas.

  • Guterres espera que refugiados voltem a ser prioridade da administração de Trump

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, veio recordar que os Estados Unidos têm “uma grande tradição” de proteção de refugiados. “A proteção dos refugiados deve ser garantida. O acesso dos refugiados a um lugar onde estejam seguros é extremamente importante”, disse o português, numa conferência de imprensa em Adis Abeba, Etiópia, onde participou na abertura da cimeira da União Africana (UA).

    “Os Estados Unidos têm uma grande tradição na proteção de refugiados, espero que esta medida seja apenas temporária”, afirmou Guterres, depois de ter sido questionado sobre a interdição de entrada a cidadãos de sete países de maioria muçulmana, decretada na sexta-feira passada pelo novo Presidente norte-americano, Donald Trump.

    Entre os países que constam da lista, há três africanos — Líbia, Somália e Sudão — e Guterres apresentou a presença na cimeira da UA para reforçar que os países do continente africano são os que acolhem a maior população de refugiados no mundo.

    “As fronteiras africanas continuam abertas para todos os refugiados que necessitam da sua proteção, enquanto as fronteiras em muitos outros países estão a ser fechadas, incluindo nos locais mais desenvolvidos do mundo”, lamentou Guterres, perante o plenário da União Africana.

    Por outro lado, sobre uma possível revisão das relações entre os Estados Unidos e a Organização das Nações Unidas admitida por Trump, o secretário-geral da ONU reconheceu que é um assunto “preocupante”, mas disse acreditar que seja possível encontrar uma solução através de um “diálogo construtivo” em que participa de forma direta.

    Lusa

  • Trump telefonou a Justin Trudeau

    Donald Trump ligou esta segunda-feira ao primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para expressar a sua solidariedade para com as vítimas do ataque de hoje contra uma mesquita, na cidade do Quebec.

    De acordo com uma nota emitida por fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro canadiano, citada pela Associated Press, Trum “expressou as suas condolências” e ofereceu-se para, enquanto Presidente dos Estados Unidos, “oferecer qualquer assistência” ao país vizinho.

    Nesta conversa telefónica não terão sido referidas outras questões laterais. Recorde-se que Trudeau foi um dos primeiros a reagir à ordem executiva assinada por Donald Trump que impede a entrada de refugiados sírios em território norte-americano. No Twitter, o primeiro-ministro deixou claro que o Canadá estará disponível para receber “aqueles que fogem de perseguições, terrorismo e guerra”.

  • Trump vai anunciar nome para o Supremo Tribunal amanhã: deverá ser anti-aborto e pró-armas

    Donald Trump vai anunciar a sua escolha para o Supremo Tribunal esta terça-feira, sabendo, de antemão, que o escolhido deverá ser um juiz conservador, anti-aborto e contra restrições ao controlo de armas.

    Esta questão é vista como determinante para a política dos Estados Unidos: recorde-se que, depois da morte súbita do juiz conservador Antonin Scalia, o Supremo Tribunal ficou dividido entre quatro conservadores e quatro juízes liberais. A escolha de Trump fará, ao que tudo indica, inclinar o tabuleiro a favor dos conservadores.

    Pouco tempo depois de Antonin Scalia ter morrido, Barack Obama nomeou Merrick Garland, um juiz liberal moderado, para preencher a vaga, mas os republicanos usaram a maioria no Senado para travar esta nomeação. Recorde-se que o cargo de juiz do Supremo Tribunal é vitalício, pelo que a escolha de Trump influenciará a política norte-americana nos próximos anos.

  • O secretário da Defesa Jim Mattis quer que Trump introduza excepções à proibição de entrada de iraquianos nos Estados Unidos. Segundo o The New York Times, Mattis vai enviar uma lista com nomes de iraquianos que serviram com militares americanos no país.

  • Universidades europeias apelam a Trump para rever proibição a muçulmanos

    A Associação Europeia de Universidades pede uma revisão imediata da ordem executiva do Presidente norte-americano, Donald Trump, destinada a impedir a entrada no país de cidadãos originários de sete estados muçulmanos.

    A EUA, na sigla em inglês, manifestou-se “profundamente preocupada” com a ordem emitida por Donald Trump e as “imediatas e desnecessárias consequências” nos investigadores internacionais, universidades e estudantes.

    Para a organização, esta medida não só “afeta injustamente a vida das pessoas”, como é “potencialmente danosa” para a livre circulação de pessoas e ideias, a pedra de toque no ensino superior e investigação, lê-se no comunicado emitido hoje pela organização. “Embora as preocupações de segurança do Presidente Trump possam ser justificadas, isto é brincar à política com o mundo do conhecimento e com a vida dos académicos e dos estudantes”, afirma Lesley Wilson, secretária-geral da associação, citada no comunicado.

    Para a responsável, “uma grande economia do conhecimento” como é a dos Estados Unidos “não pode permitir-se encerrar”. “Não é apenas eticamente errado, é também um enorme obstáculo à circulação vital do talento global”, acrescenta.

    As universidades já estão a sofrer as consequências no seu pessoal e alunos, indica a EUA, referindo que a medida será “extremamente problemática em vários setores”. As restrições a viajar, agora direcionadas a países sitiados, estão a afetar o movimento de estudantes e professores envolvidos em parcerias académicas, conferências, visitas de investigação no terreno e programas internacionais de estudo em universidades e comunidades à volta do mundo, incluindo na Europa.

    A associação apela ao Presidente norte-americano para rever ou reformular esta ordem executiva para evitar qualquer ameaça à livre circulação de pessoas e conhecimento e para que a nova administração tenha consciência da importância suprema da mobilidade global e da abertura à sociedade como um todo. A Associação Europeia de Universidades representa mais de 800 universidades em 47 países.

    Lusa

  • Diplomatas norte-americanos contra política de Trump

    Mais um protesto contra as restrições à política de imigração impostas por Donald Trump. De acordo com a página Law Fare, um blog que se dedica a escrutinar as decisões que se prendem com a Segurança Nacional dos Estados Unidos, centenas de diplomatas e funcionários de embaixadas norte-americanas estão a subscrever um memorando onde criticam abertamente a decisão do novo Presidente norte-americano.

    O documento, que mereceu o destaque do The Guardian, pode ser lido na íntegra na página Law Fare. Aqui fica um excerto:

    Uma política que fecha as nossas portas a mais de 200 milhões de viajantes legítimos na esperança de impedir um pequeno número de viajantes que pretendem prejudicar os norte-americanos não vai tornar o nosso país mais seguro. Além disso, esta política contraria os valores norte-americanos fundamentais de não-discriminação (…) Existem soluções alternativas para diminuir o risco de ataques terroristas que são mais eficazes e estão de acordo com o Departamento de Estado [norte-americano] e com os valores americanos”.

    De acordo com o Washington Post, este memorando começou a ganhar forma na semana passada e foram reunidas mais de 100 assinaturas — um número invulgarmente grande. Os memorandos são o meio estabelecido entre diplomatas para demonstrar a objeção em relação à política norte-americana. No verão passado, explica o mesmo jornal, 51 funcionário do Departamento de Estado assinaram um memorando em protesto contra a política seguida por Barack Obama na Síria, que eles classificavam de violenta.

  • Os prémios dos atores de Hollywood, os Actors Guild Awards, que aconteceram este domingo à noite em Los Angeles, foram dominados pelos discursos anti-Trump. Quase todos os premiados aproveitaram o palco para criticar as decisões do presidente americano sobre refugiados e imigrantes.

    A CNN resumiu tudo neste vídeo. E a Rolling Stone neste.

  • Trump atira-se à indignação dos democratas

    O Presidente dos EUA continua a reagir no Twitter à indignação da população e dos democratas (e alguns republicanos) à sua decisão, acusando os democratas de não se indignarem “quando os empregos estavam a ‘fugir’ do país”.

    Recorde-se que Donald Trump defendeu enquanto candidato que a taxa de desemprego nos EUA era muito superior à taxa de desemprego que o Departamento do Trabalho – o Ministério que publica estas estatísticas – publicava. Segundo Donald Trump, o Desemprego nos Estados Unidos era superior a 40%.

    No entanto, os números oficiais mostram uma cenário completamente diferente. A taxa de desemprego tem vindo a cair de forma consistente desde que atingiu o seu máximo na segunda metade de 2009. Em dezembro, a taxa de desemprego nos EUA estava nos 4,7%, ligeiramente acima dos 4,6% de novembro, os melhores registos desde o final de 2007.

  • Caos "é um preço baixo a pagar" pela segurança, admite conselheira de Trump

    A conselheira de Donald Trump, Kellyanne Conway, considera que o caos causado pelas recentes medidas anti-imigração decididas pelo Presidente dos EUA são “um preço baixo a pagar” por uma segurança maior.

    Numa entrevista à Fox News, Kellyanne Conway desvalorizou o impacto que essas medidas restritivas podem ter na vida dos cidadãos, nomeadamente a separação forçada de famílias, como se tem assistido nas últimas horas. “Toda esta ideia de que as famílias foram separadas e estão todos afastados uns dos outros é temporária”, disse ontem à Fox News. E, para o demonstrar, recordou que cerca de 300 pess0as foram travadas ou impedidas de embarcar ainda nos seus países de origem.

    Sobre a decisão de alguns juízes federais, que travaram algumas das restrições, Conway disse ter a informação das autoridades de que, quem estivesse detido, seria libertado assim que se comprovasse que “não haveria qualquer ameaça ou perigo para o país”.

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