Momentos-chave
Histórico de atualizações
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O nosso liveblog fica por aqui.
O Observador continuará atento a novos desenvolvimentos. Muito obrigado por nos ter acompanhado. Boa noite
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Estado Islâmico já perdeu mais de metade do território que ocupava no Afeganistão
O The Washington Post recorda, a propósito desta operação militar, as declarações de Bill Salvin, porta-voz das forças americanas no Afeganistão, na semana passada. Nessa altura, o responsável dava conta que o Estado Islâmico perdera mais de metade do território que tinha ocupado desde o início do conflito e que agora dispunha “apenas” 800 combatentes na região.
No auge do grupo, a organização terrorista chegou a ter mais de 3 mil combatentes. Desde o início do ano, explicou Salvin, as forças norte-americanas realizaram mais de 400 ataques aéreos com o Estado Islâmico.
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Trump: "Problema" da Coreia do Norte "vai ser tratado"
Em declarações aos jornalistas a partir da Casa Branca, Trump falou ainda questão da Coreia do Norte. Desafiado a comentar se este ataque em solo afegão era um aviso para os norte-coreanos, o Presidente norte-americano afirmou: “Não sei se envia uma mensagem ou não. Não faz diferença. O problema vai ser tratado”.
Trump ainda acrescentou: “Penso que a China está a trabalhar arduamente para resolver o problema. Gosto e respeito o Presidente Xi. É uma pessoa fantástica. Passámos muito tempo juntos na Florida [durante o recente encontro entre os dois Presidentes]. É um homem muito especial. Vamos ver como corre. Penso que vai trabalhar de forma muito árdua”.
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Donald Trump sobre o ataque (vídeo)
https://twitter.com/DaniellaMicaela/status/852594698225016832
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Governo afegão: "O objetivo é aniquilar o Daesh"
O porta-voz do ministério da Defesa afegão, Mohammad Radmanesh, já se pronunciou sobre a operação norte-americana. Recusando-se a adiantar detalhes sobre a missão, Radmanesh assegurou que serão usadas todas as armas disponíveis para “aniquilar o Daesh”.
“Vamos usar qualquer força que esteja disponível e com o máximo de precaução para não causarmos vítimas civis”, afirmou o responsável, citado pelo The Washington Post.
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Donald Trump: "Foi mais uma missão bem-sucedida"
Donald Trump falou pela primeira vez sobre o ataque norte-americano no Afeganistão. “Foi mais uma missão bem-sucedida”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos.
Insistindo vários vezes que o país deve ter “orgulho dos seus militares”, Donald Trump não confirmou se tinha ou não dado autorização à operação militar, dizendo apenas que “toda a gente sabe o que tem de fazer” e que os “militares têm autorização total”.
O Presidente norte-americano não deixou de aproveitar o momento para criticar aquilo que considera ter sido a inoperância da Administração Obama a lidar com os inimigos dos Estados Unidos.
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Testemunhas descrevem a explosão. "Nunca ouvi nada assim"
As testemunhas ouvidas pelo The Guardian fala na “maior explosão” que já ouviram.
Uma das pessoas que estava relativamente perto do local da explosão explicou: “Cresci durante a guerra, ouvi diferentes tipos de explosões durante os últimos 30 anos: ataques suicidas, terramotos… Nunca ouvi nada assim”.
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Trump já tinha avisado: "[Vou] atingir o Estado Islâmico como nunca foram atingidos"
Durante as primárias republicanas, Donald Trump foi questionado pela Fox News acerca da forma como combateria o Estado Islâmico caso fosse eleito. “O Estado Islâmico é a nossa ameaça número um. Não podemos lutar contra toda a gente”, respondeu o agora presidente dos Estados Unidos, acrescentando: “Gosto de fazer uma coisa de cada vez. Rebentaria com o Estado Islâmico. Iria atingi-los como eles nunca foram atingidos antes”.
Quando um dos apresentadores do programa o questionou sobre as vítimas que esses ataques poderiam atingir, Trump respondeu: “Faria o meu melhor. Um dos problemas que temos e uma das razões pelas quais somos tão ineficazes é que eles os usam [os civis] como escudos”. Trump acrescentou ainda: “Com os terroristas, tem de se eliminar as suas famílias”. E justificou: “Eles [os terroristas] preocupam-se com suas vidas [das famílias], não se enganem. Mas eles dizem que não se importam com as famílias deles. Tem de se eliminar as suas famílias”.
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Quem autorizou a operação?
Subsistem dúvidas sobre quem autorizou a operação norte-americana no Afeganistão. De acordo com informação avançada pelo Pentágono, a missão estava a ser preparada há meses. No entanto, o Pentágono disse “não dispor de informação” para esclarecer se esta operação foi planeada ainda durante a Administração Obama.
Segundo o The Independent, a operação teve o aval do general Joseph Votel, chefe do comando central dos EUA, desconhecendo-se, até ao momento, se ordem teve a luz verde da Casa Branca e de Donald Trump — não tem de o fazer nestes casos.
Continua por confirmar, por isso, se o Presidente dos Estados Unidos teve um envolvimento direto no ataque às bases do Estado Islâmico no Afeganistão.
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Tensão sobe na Coreia do Norte: navios japoneses juntam-se a frota americana
A tensão militar aumenta. O Japão está a organizar o envio de vários navios para se juntarem à frota norte-americano liderada pelo porta-aviões USS Carl Vinson que se encontra ao largo da Coreia do Norte, avança o jornal The Guardian. A iniciativa está a ser vista como uma demonstração de força depois da nova ameaça de Pyongyang de lançar mísseis e continuar a fazer testes nucleares. Ainda de acordo com o jornal britânico, duas agências de notícias – Reuters e Kyodo – receberam a informação de “fontes bem colocadas e sob anonimato”. Essa mesma informação refere que os navios japoneses se juntariam aos norte-americanos à entrada do mar da China.
Esta movimentação terá acontecido após um telefonema do presidente chinês, Xi Jinping, para Donald Trump, pedindo que mantivesse a calma na região – isto depois de uma série de mensagens publicadas pelo presidente dos EUA, pressionando a China para ser mais interventiva junto da Coreia do Norte no sentido de abandonar o seu programa nuclear.
Mas Jinping tem mantido uma posição menos hostil. A China “está comprometida com o objetivo de desnuclearizar a península coreana, salvaguardando a paz e a estabilidade naquela zona, e defende que os problemas devem ser resolvidos de forma pacífica”, terá dito o líder chinês à CCTV, a estação televisiva da China. Para já, as movimentações dos navios parecem ser apenas demonstrações de força.
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Líder da coligação no Afeganistão: "Esta é a munição certa"
O líder das forças americanas e da coligação que combate no Afeganistão, o general John Nicholson, confirmou à Reuters que o bombardeamento teve como alvo bunkers e abrigos de combatentes do Daesh: “Esta é a munição certa para eliminar estes obstáculos e manter a nossa ofensiva contra o Daesh”.
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Sean Spicer sobre o ataque (Vídeo)
O vídeo da conferência de imprensa de Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca.
https://twitter.com/DaniellaMicaela/status/852573765825216512
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Bomba explodiu no ar
De acordo com o The Guardian, a MOAB explodiu no ar, por cima do alvo, resultando numa enorme explosão.
A bomba GBU-43 não é perfurante. Explode antes de embater no solo e, por isso, abrange uma área mais extensa. O impacto sente-se no solo, até várias dezenas de metros de profundidade. O objetivo da missão era precisamente esse: destruir o sistema de túneis, cavernas e bunkers alegadamente usados pelo Estado Islâmico.
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Trump já tinha prometido: “I would bomb the shit out of ‘em!”
Durante um comício na campanha eleitoral, Donald Trump falou dos seus planos para combater o Estado Islâmico. E resumiu-os numa frase pouco ortodoxa: “I would bomb the shit out of ‘em!”. E mais: “Eu ia rebentar com tudo, não ia sobrar nada de pé”.
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O alvo dos Estados Unidos (mapa)
Um tweet da CNN mostra a zona onde a bomba foi lançada (província de Nangarhar)
The bomb's target was ISIS tunnels and personnel. It’s the first time it has ever been used in combat. https://t.co/UXsqqivkIx pic.twitter.com/53sG9Cxx4H
— CNN (@CNN) April 13, 2017
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Imagens de um teste realizado com a “Mãe de Todas as Bombas”
US launches largest non-nuclear bomb targeting ISIS in Afghanistan. (VIdeo shows file of 'Mother Of All Bombs' https://t.co/ZBiEWyrtOC pic.twitter.com/xNShyacfRU
— WPEC CBS12 News (@CBS12) April 13, 2017
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Casa Branca: "Levamos a luta contra o Estado Islâmico muito a sério"
Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, aproveitou uma conferência de imprensa para confirmar o lançamento de uma bomba M.O.A.B para o Afeganistão, dizendo que os Estados Unidos “levam a luta contra o Estado Islâmico muito a sério”. A bomba foi enviada para “atingir percursos subterrâneos usados pelos membros do Estado Islâmico para se moverem livremente” debaixo de terra. E acrescentou que “os Estados Unidos consideram necessário” destruir o “espaço operacional” da organização terrorista.
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Trump ia enviar o Conselheiro de Segurança Nacional ao Afeganistão
Durante uma conferência ontem com o secretário-geral da NATO, Trump tinha informado que ia mandar ao Afeganistão o seu Conselheiro de Segurança Nacional, H. R. McMaster, lembra a CNN. O objetivo seria melhorar a cooperação com os aliados da NATO e do Afeganistão.
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Como é a bomba?
Veja a foto da bomba lançada esta quinta-feira:
BREAKING: US Drops MOAB Bomb in Afghanistan https://t.co/4eN2JVoHlP pic.twitter.com/U9yqreNyF9
— Afterhours_Live (@Afterhours_Live) April 13, 2017
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EUA lançam "A Mãe de todas as bombas"
Os Estados Unidos bombardearam esta quinta-feira o Afeganistão, com a maior bomba não nuclear que existe — conhecida como “A Mãe de Todas as Bombas”. A fonte da informação da CNN são quatro oficiais do exército americano.
A bomba pesa 9525 quilos e foi lançada por um avião MC-130, operado a partir do Comando de Operações Especiais da Força Aérea, às 19h00 locais (15h30 em Lisboa). A bomba visava atingir os tunéis do ISIS e um acampamento e atingiu o distrito de Achin, na província de Nangarhar, muito perto de uma fronteira com o Paquistão pouco controlada. No passado sábado, um militar americano morreu nesta zona em operações contra o ISIS.
Ainda são desconhecidos os danos causados pelo bombardeamento mas estão a ser apurados pelos militares.
A bomba foi produzida durante a guerra do Iraque e, de acordo com oficiais do exército americano, esta foi a primeira vez que foi usada. Segundo fontes da CNN, terá sido John Nicholson, comandante das forças militares americanas no Afeganistão, a autorizar o lançamento da bomba.