Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • As principais ideias do discurso de Juncker

    Está encerrado o debate sobre o estado da União que se seguiu a um discurso em que Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, fez um balanço de mais de meio mandato e lançou algumas ideias para futuro.

    O Observador deixa-lhe um resumo em jeito de despedida:

    1. Uma união monetária composta por todos os membros da união política
    2. Um serviço de informações e uma procuradoria europeus e uma união da Defesa até 2020
    3. Um presidente único aos comandos da União
    4. Listas transnacionais para candidatos ao Parlamento Europeu
    5. Acordos comerciais concluídos até ao final do seu mandato
    6. A criação de uma agência europeia de cibersegurança
    7. Um ministro das Finanças e da Economia europeu

    Em breve poderá ler um texto mais alargado sobre as várias ideias que Juncker lançou para cima da mesa (e quais as posições dos principais grupos europeus a respeito das mesmas).

    Obrigado por ter acompanhado a nossa cobertura do debate sobre o Estado da União.

    Boa tarde.

  • Em reação ao discurso de Juncker, o comissário europeu Carlos Moedas considerou que o presidente da Comissão “fez uma análise clara”. À TSF, Moedas considerou que a ideia de unir os presidentes da Comissão e do Conselho Europeu numa única figura, aberta a candidaturas, “foi de um concreto extraordinário”, uma proposta “de uma grande coragem”.

    Para o comissário para a Investigação, Ciência e Inovação encontra no discurso sobre o estado da União uma mensagem de “esperança”, ao dizer: “Queremos uma Europa que seja, de certa forma, uma Europa mais justa, menos ingénua naquilo que faz”, recordou Moeda à TSF.

  • Portugal fora da União?

    Uma das passagens do discurso de mais de uma hora de Juncker já está a dar que falar. Ao defender a igualdade entre os Estados da União, o presidente da Comissão Europeia disse:

    Não se iludam, a Europa estende-se de Vigo a Varna. De Espanha à Bulgária”.

    E Portugal? Essa ideia não passou despercebida à eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias, que no twitter se questionou-se sobre isso significaria uma espécie de Portugalexit imposto pela própria Comissão Europeia.

    A intenção seria pintar uma imagem dos extremos geográficos da União Europeia, mas saiu claramente ao lado, de um lado e do outro. Nem Vigo é o extremo ocidental da Europa — esse título cabe aos Açores — e, do lado oposto, um eventual título de “extremo oriental da Europa” caberia, possivelmente, a uma pequena terra finlandesa chamada Hattuvaara. Pelo menos até (e se) a Turquia entrar para o grupo.

  • Últimas notas a fechar o debate sobre o estado da União.

    Os Verdes, por Le Lambert, concluem dizendo que, “no Reno Unido, há torres que continuam a pegar fogo” porque não se regulamenta a utilização de determinados produtos.

    O italiano Gianni Pittella, líder dos Socialistas e Democratas Europeus (S&D), sublinha que “há forças na Europa e neste Parlamento que trabalham para que a Europa não funcione para continuar a recolher votos nos seus países e isso é o contrario do que queremos”. Depois, assinala as limitações que o Parlamento Europeu tem para avançar com legislação: “Digam-me que Parlamento no mundo não pode fazer propostas legislativas?”. Quanto ao presidente único: “Temos de garantir a investidura popular”, defendem os Socialistas & Democratas europeus.

    Manfred Weber, presidente do Partido Popular Europeu (PPE), diz que a primeira preocupação dos responsáveis europeus deve recair sobre “os milhões de jovens europeus que nao têm emprego”. A esses, defende, não se pode dizer que a Europa vai abrir as portas à imigração ilegal.

    Depois de um dos deputados já ter feito menção ao desafio de Juncker, o presidente da maior família europeia deixa claro: “O PPE não é a favor de listas transnacionais de deputados porque não estamos convencidos da argumentação principal”, diz Weber. Se é certo que “o Parlamento Europeu é mais do que 27 eleitorados nacionais”, não é será menos verdade que “a larga maioria” dos eurodeputados “mostra claramente que não somos apenas deputados nacionais e que fazemos o melhor pelo interesse de todos nós”.

    Sobre a união social, Weber dirige-se diretamente a Pittella: “Permitam a ideia de que outros grupos também defendem a união social, que ela não é apenas defendida pelos socialistas, é de todos nós”.

  • A "ciática" obriga Juncker a resposta rápida

    O presidente da Comissão responde às questões e comentários dos parlamentares. “Tenho uma ciática muito dolorosa”, admite Juncker para desculpar-se por não poder responder “em muito pormenor”. Pede “esforços” do Parlamento Europeu para a legislação de matérias de âmbito social; remete para a carta de intenções a descrição, mais alongada, das intenções da Comissão para o próximo ano.

    E fica-se por aqui.

  • Juncker volta a tomar a palavra, depois das intervenções de dezenas de deputados ao Parlamento Europeu.

  • Um apontamento sobre a indumentária de Gianni Pittella pelos gestores da página espanhola do Parlamento Europeu.

  • Paulo Rangel propõe Proteção Civil Europeia

    Paulo Rangel destaca discurso de Juncker que “dá novo impulso” aos responsáveis europeus.

    Social-democrata fala nos “incêndios com consequências trágicas” que este ano voltaram a atingir Portugal e de outras tragédias que assolaram vários Estados europeus para propor a criação de uma Proteção Civil europeia.

    Um organismo que “poderia, em poucas horas, deslocar-se para o local dos desastres e ajudar as autoridades nacionais” no combate ao fogos, resposta a cheias, terramotos e outras calamidades. Uma proposta, assume Rangel, que “poderia ser embrião de umas Forças Armadas europeias”.

  • A curta intervenção de Farage. O político britânico, rosto do Brexit, resume numa frase a leitura que faz do discurso de Juncker: “Tudo o que posso dizer é: graças a Deus que estamos de saída.”

    https://twitter.com/NewshubIreland/status/907893381858283520

  • Um exercício sempre interessante: comparar as intervenções (2016 à esquerda e 2017 à direita) de Juncker do ponto de vista das palavras-chave usadas pelo presidente da Comissão Europeia.

  • A carta de intenções do presidente da Comissão

    E a carta de intenções que seguiu para os vários responsáveis europeus antes do discurso e do debate sobre o estado da União’17

  • O roteiro que Jean-Claude Juncker enviou a Antonio Tajani e Donald Tusk em nome de uma Europa “mais unida, forte e democrática”, tendo como momento final as eleições europeias de junho de 2019:

  • Rina Ronja Kari diz que os jovens “vêem uma União Europeia que não resolve os seus problemas”. União com um presidente é “arrogância, diz a deputada da Esquerda Unitária.

  • Sucedem-se as intervenções de um minuto de eurodeputados dos vários grupos do Parlamento Europeu.

  • Juncker “discursou durante uma hora para construir castelos na areia”, acusa o alemão Bernd Lucke, alemão dos Conservadores e Reformistas Europeus.

  • Europa é uma "máquina de desigualdades", diz Maria João Rodrigues

    Maria João Rodrigues (PS) fala em inglês. “Queremos uma União Europeia como uma grande entidade democrática que apoie o nosso estilo de vida”. A socialista, que tem trabalho do Pilar Social Europeu, considera que é necessário “um novo orçamento da UE, virado para o futuro” e a garantia de que “as empresas pagam os seus impostos”.

    No plano social: “Queremos que todos os que trabalham possam dispor de contrato de trabalho e proteção social”. E alerta para a ideia de que “a Europa continua a ser uma máquina de desigualdades”.

  • Daniel Caspary (Partido Popular Europeu) defende a proteção das empresas europeias contra os “investimentos agressivos” vindos de fora. Sobre as listas transnacionais, o alemão diz que o PPE “vai ser contra estas listas”.

  • Há dois portugueses inscritos para intervir no debate sobre o estado da União: Maria João Rodrigues (PS) e Paulo Rangel (PSD). A socialista está prestes a intervir.

  • O discurso de Juncker em inglês

    O discurso de Juncker no Parlamento Europeu pode ser consultado neste link, ainda em inglês (versão em português deverá ser disponibilizado mais tarde).

  • “Há milhões de africanos e árabes que estão a chegar ao nosso continente e terroristas também”, defende o austríaco enquanto Juncker vai cumprimentando alguns eurodeputados presentes no plenário.

1 de 4