Momentos-chave
- Puigdemont. "Como presidente legítimo, exijo a libertação dos conselheiros"
- Audiencia Nacional também ordena detenção de Puigdemont e dos conselheiros que estão na Bélgica
- Juíza ordena prisão preventiva ao vice-presidente do governo regional da Catalunha e outros seis ex-conselheiros
- Procuradoria-Geral quer detenção de Puigdemont e ex-conselheiros que estão na Bélgica
- Ponto da situação às 12h50
- Procuradoria-Geral pede prisão "incondicional" para todos os membros o governo catalão ouvidos hoje — menos um
- Procuradoria-Geral vai emitir ordem internacional de extradição para Puigdemont e ex-conselheiros na Bélgica
- Tribunal Supremo adia depoimento de Carme Forcadell e outros membros da mesa do parlamento
- Além de Puigdemont, outros quatro ex-governantes não se apresentam à justiça
- Independentistas não vão responder às perguntas da justiça, só da defesa
Histórico de atualizações
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Junqueras: "o PSOE legitimou o nível de agressividade do PP"
Oriol Junqueras, vice-presidente do governo destituído, escreveu uma carta após a sua detenção. Junqueras acusa o PSOE de “legitimar o nível de agressividade do PP” e critica a “cumplicidade” entre os dois partidos, “sem a qual não teria sido possível a aplicação do 155”. O vice-presidente destituído revelou ainda que estava à espera de ser preso e que foi por isso que escolheu “passar os últimos dias perto dos seus”.
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Ciudadanos: "se alguém desrespeita permanentemente a lei, talvez um juiz decida que não pode estar em liberdade"
O presidente do Ciudadanos já reagiu à prisão preventiva dos elementos do governo destituído. Albert Rivera disse que “se alguém desrespeita permanentemente a lei e os tribunais, talvez um juiz te acuse, talvez um juiz decida que não podes estar em liberdade. Rivera acrescentou que, “enquanto democrata”, respeita as decisões judiciais porque “os democratas não dizem aos juízes o que é que têm de fazer” e defendeu que “os que passaram por cima da lei todos os dias e todos os minutos” estavam avisados sobre as consequências das suas ações”.
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Programas de televisão suspendem emissão em protesto
Dois programas de humor da televisão catalã – “Polònia” e “Està passant” – suspenderam a emissão em sinal de protesto com a prisão preventiva dos membros do governo destituído. Com dois posts nas redes sociais, os programas partilharam a mesma declaração: “hoje não há programa. Não temos vontade de rir”.
Avui no hi ha programa.
No tenim ganes de riure. pic.twitter.com/FzdrAsz9xu— Polònia (@polonia3Cat) November 2, 2017
Avui no hi ha programa. No tenim ganes de riure. pic.twitter.com/jEF6BuKY7w
— Està passant (@estapassanttv3) November 2, 2017
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FC Barcelona. "Ações não contribuem para a construção dos caminhos do diálogo e do respeito"
O FC Barcelona emitiu um comunicado sobre a ordem de prisão decretada a oito conselheiros do governo destituído da Catalunha. O clube catalão “lamenta” a decisão da juíza e afirma que estas ações “não contribuem para a construção dos caminhos do diálogo e do respeito que sempre têm defendido como instituição”. O clube declarou ainda estar solidário com os membros do governo destituídos e as suas famílias.
— FC Barcelona (@FCBarcelona) November 2, 2017
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Puigdemont. "Como presidente legítimo, exijo a libertação dos conselheiros"
Carles Puigdemont exigiu a libertação dos oito ex-conselheiros do governo catalão que estão em prisão preventiva. “Como presidente legítimo, exijo a libertação dos conselheiros”, disse em Bruxelas.
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Pablo Iglesias exige "liberdade para os presos políticos"
Pablo Iglesias, líder do Podemos, já condenou a ordem de prisão decretada a oito conselheiros do governo destituído da Catalunha. No Twitter, Iglesias, que se tem manifestado contra o processo de declaração unilateral de independência, disse sentir “vergonha” de um regime que ordena o encarceramento dos opositores e pediu liberdade para os “presos políticos”.
Me avergüenza que en mi país se encarcele a opositores. No queremos la independencia de Cataluña pero hoy decimos: libertad presos políticos pic.twitter.com/lkZpFQpgv6
— Pablo Iglesias ????{R} (@PabloIglesias) November 2, 2017
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Advogado de Puigdemont: "Dia muito triste para a democracia"
Jaume Alonso-Cuevillas, advogado de Carles Puigdemont em Espanha, reagiu à decisão de prisão preventiva para os oito ex-governantes catalães no Twitter. “Prisão para todos. Sensação de grande injustiça. Dia muito triste para a democracia”, escreveu.
Presó per a tots
Sensació de gran injustícia
Dia molt trist per a la democràcia— Jaume Alonso-Cuevillas i Sayrol (JACS) (@JACS_JaumeACS) November 2, 2017
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Audiencia Nacional também ordena detenção de Puigdemont e dos conselheiros que estão na Bélgica
Também nesta questão a juíza Carmen Lamela, da Audiencia Nacional, seguiu o pedido da Procuradoria-Geral espanhola.
Recorde-se que Carles Puigdemont e os ex-conselheiros que foram com ele para a Bélgica não compareceram esta manhã à juíza da Audiencia Nacional. Quiseram ser ouvidos por videoconferência, mas a juíza não deu provimento a esse pedido.
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Manifestação às 19h00, panelaço às 22h00
A Òmnium Cultural, organização independentista, já está a convocar cidadãos para duas manifestações. Às 19h00 locais (18h00 de Lisboa), apela a uma manifestação em frente ao parlamento regional, em Barcelona, e em frente às câmaras municipais de cada comarca da Catalunha; às 22h00 locais (21h00 de Lisboa) pede um panelaço.
???? Mobilitzacions:
1⃣ Avui: a les 19 h, concentracions davant del Parlament i davant dels ajuntaments de les capitals de comarca
2⃣ Avui: a les 22 h, cassolada!
— Òmnium Cultural (@omnium) November 2, 2017
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As razões da juíza para mandar prender os ex-conselheiros
Segundo o La Vanguardia, a juíza Carmenl Lamela, da Audiencia Nacional, referiu o risco de reincidência e de destruição de provas para mandar prender Oriol Junqueras e outros sete membros do governo regional destituído da Catalunha.
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Santi Vila também vai preso, a não ser que pague 50 mil euros
A medida cautelar é mais leve para o ex-conselheiro das Empresas, Santi Vila. A juíza da Audiencia Nacional aplicou-lhe uma pena de prisão preventiva que pode ser anulada caso pague uma fiança de 50 mil euros.
Em suma, para já, a juíza Carmen Lamela ainda não fugiu àquilo que tem sido pedido pela Procuradoria-Geral espanhola. Falta saber, agora, se também vai emitir uma ordem de captura internacional a aplicar a Carles Puigdemont e aos ex-conselheiros que estão neste momento na Bélgica.
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Juíza ordena prisão preventiva ao vice-presidente do governo regional da Catalunha e outros seis ex-conselheiros
A juíza da Audiencia Nacional deu provimento ao pedido da Procuradoria-Geral e decreta como medida cautelar a prisão preventiva dos ex-conselheiros ouvidos esta manhã.
Só não é conhecida a medida cautelar aplicada a Santi Vila, o ex-conselheiro que saiu do governo regional um dia antes de ter sido declarada a independência no parlamento da Catalunha, a 27 de outubro.
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De regresso à Catalunha, membro da mesa do parlamento catalão elogia Madrid
Joan Josep Nuet, terceiro secretário da mesa do parlamento regional da Catalunha, já está a caminho da Catalunha depois de ter comparecido ao Tribunal Supremo, em Madrid. Joan Josep Nuet foi eleito pelas listas do Catalunha Sim Podemos.
Deixou duas mensagens no Twitter.
Primeiro, uma fotografia da estação ferroviária de Zaragoza Delicias, ou seja, em Aragão. Está, portanto, mais perto de chegar à Catalunha. Na legenda, disse: “De regresso a casa, contiuamos!”.
De tornada a casa, seguim! pic.twitter.com/in7h1eSz1V
— NUET (@NUET) November 2, 2017
Depois, colocou um tweet onde falava de fascistas e de Madrid. “Vivi muitos anos em Madrid, conheço gente maravilhosa e garanto-vos que os fascistas não lhes chegam nem aos calcanhares”, escreveu no Twitter, partilhando ainda poemas alusivos à resistência republicana madrilena durante a Guerra Civil de Espanha.
He vivido muchos años en #Madrid, conozco gente maravillosa y os aseguro q los fachas no os llegan a la suela https://t.co/d4G0efGMeW
— NUET (@NUET) November 2, 2017
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Ministério Público da Bélgica já tinha dito que "aplicará a lei" se lhe chegar alguma ordem
Em declarações à agência Efe, a Procuradoria-Geral da Bélgica já tinha dito que “aplicará a lei” se for emitida uma ordem europeia de busca e e captura relativamente a Carles Puigdemont e aos seus ex-conselheiros.
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Procuradoria-Geral quer detenção de Puigdemont e ex-conselheiros que estão na Bélgica
Confirma-se: a Procuradoria-Geral espanhola pediu que fosse emitida uma ordem internacional de busca e captura ao presidente do governo regional destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, e aos quatro ex-conselheiros que também foram para a a Bélgica. Trata-se de Clara Ponsatí, Mertitxell Serret, Antoni Comin e Lluís Puig.
A decisão final — ou seja, de aprovar ou não a emissão deste mandado de busca e captura internacional — cabe à juíza Carmen Lamela, da Audiencia Nacional. Tal como também está nas suas mãos a decisão das medidas cautelares dos sete ex-conselheiros que hoje se apresentaram na Audiencia Nacional.
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Candidatura do Podemos às eleições catalãs vai pedir amnistia para Puigdemont e outros
A candidatura do Catalunha Sim Podemos, a coligação que junta o Podemos e os comú na Catalunha, vai pedir a amnistia de todos os políticos condenados em processos judiciais relacionados com o processo independentista daquela região.
Também o PDeCAT, o partido de Carles Puigdemont, já disse que vai contemplar essa medida no seu programa.
A amnistia dos presos, acusados e suspeitos do processo independentista já era uma medida prevista na lei da transitoriedade jurídica, o documento legal aprovado pela maioria independentista no parlamento regional da Catalunha e declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.
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Juíza do Tribunal Supremo está agora a redigir medidas cautelares, até ex-conselheiros não podem sair
Agora, o futuro mais próximo dos ex-conselheiros ouvidos esta manhã na Audiencia Nacional está nas mãos da juíza Carmen Lamela, que está neste momento a redigir as medidas cautelares a serem aplicadas aos réus.
De acordo com o El Mundo, o anúncio final será feito às 17h00 locais (16h00 de Lisboa).
A Procuradoria-Geral quer que os ex-conselheiros sejam alvo de prisão preventiva, à exceção de Santi Vila, o ex-conselheiro para o qual pedem que seja decretada o pagamnto de uma fiança de 50 mil euros.
Enquanto as medidas cautelares não forem conhecidas, os ex-conselheiros são obrigados a permanecer dentro da Audiencia Nacional, em Madrid.
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Medidas cautelares conhecidas às 16h00
De acordo com o El Mundo, as medidas cautelares aplicadas pela Audiencia Nacional aos ex-conselheiros catalães ouvidos esta manhã deverão ser conhecidas às 17h00 locais (16h00 de Lisboa).
Recorde-se que a Procuradoria-Geral pediu prisão preventiva “incondicional” para todos à exceção de Santi Vila, que poderá ser sujeito ao pagamento de uma fiança no valor de 50 mil euros.
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Ponto da situação às 12h50
- Esta manhã, os membros do governo regional destituído da Catalunha foram ouvidos na Audiencia Nacional na condição de suspeitos dos crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos. Durante a sessão, segundo a imprensa catalã, responderam apenas às perguntas dos seus advogados de defesa e nunca às da juíza, Carmen Lamela; nem à acusação, a Procuradoria-Geral;
- No final da sessão, a Procuradoria-Geral pediu que fossem todos presos preventivamente, à exceção do ex-conselheiro Santi Vila, que saiu do governo regional um dia antes de ser declarada a independência. A este, pediu-se que fosse aplicada uma fiança de 50 mil euros. Para já, a decisão juíza da Audiencia Nacional ainda não é conhecida. Segundo o El Mundo, as medidas cautelares deverão ser conhecidas às 17h00 locais (16h00 de Lisboa);
- Carles Puigdemont, juntamente com quatro ex-conselheiros, não compareceu à chamada da Audiencia Nacional. O presidente do governo regional destituído da Catalunha foi fotografado esta manhã em Bruxelas. Presume-se que os restantes membros do governo regional destituído permaneçam naquele país
- Também esta manhã, os membros da mesa do parlamento regional destituído foram recebidos no Tribunal Supremo, onde iriam responder pelos mesmos crimes: rebelião, sedição e desvio de fundos. Porém, a sessão não aconteceu, uma vez que o Tribunal Supremo aceitou o pedido de adiamento da sessão, por uma semana, feito pelos advogados dos réus. A sessão fica então marcada para dia 9 de novembro. Até lá, serão todos sujeitos a vigilância policial telefóonica, para garantir que não saem do país.