Histórico de atualizações
  • Hoje, o nosso trabalho fica por aqui. Amanhã cá estaremos para o último dia de Web Summit. Até amanhã!

  • “O investimento de Portugal em startups pode fazer a diferença”

    Entrevistámos o responsável pela realidade virtual da Google. Amit Singh abriu as conferências no segundo dia de Web Summit e acredita que o investimento português em tecnologia é um sinal positivo. “O investimento de Portugal em startups pode fazer a diferença”

    Amit Singh, da Google: “O investimento de Portugal em startups pode fazer a diferença”

  • Fomos à procura dos gadgets que pode experimentar

    Fomos visitar os stands da maior conferência de tecnologia da Europa, mas ao contrário do esperado, a oferta de aparelhos eletrónicos para o público experimentar não é assim tão vasta:

    Fomos à procura dos gadgets que pode experimentar na Web Summit

  • 5 coisas que tem de saber sobre este terceiro dia

    Selécionámos as cinco coisas que não lhe podem passar ao lado neste terceiro dia de Web Summit. E asseguramos que não são fake news:

    As 5 coisas que tem de saber sobre o terceiro dia de Web Summit

  • A tecnologia e as migrações: "Temos de ajudar os refugiados a manter uma ligação ao seu país"

    Numa Web Summit em que a dimensão social da tecnologia tem estado em cima da mesa, três dos principais responsáveis tecnológicos envolvidos na questão dos refugiados discutiram de que forma a revolução digital está a contribuir para combater as dificuldades dos migrantes.

    Djamel Agaoua, presidente executivo da Viber — a aplicação de comunicações mais utilizada por migrantes — destacou que as migrações fazem parte do “ADN da empresa. “Temos a oportunidade de apoiar pessoas que estão em movimento e de lhes dar a possibilidade de contactar gratuitamente com a família nos países de origem“, destacou Agaoua.

    “Eu sou francês e mudei-me para os EUA. É suposto ser uma mudança fácil e não foi. Agora imaginem um sírio que se muda para a Europa. Há diferenças, é difícil”, sublinhou o responsável da Viber, destacando a importância de oferecer um serviço gratuito a estas pessoas.

    Também presente na discussão esteve Mike Butcher, editor da publicação TechCrunch e um dos responsáveis da plataforma Techfugees (uma plataforma que une e apoia refugiados que se querem dedicar às novas tecnologias), que recordou que “os migrantes são pessoas que querem voltar a casa“.

    “Nós esquecemo-nos sempre disto. Falamos muitas vezes de refugiados que vêm para um país e da adaptação deles ao novo país, mas esquecemo-nos que eles, na verdade, querem reconstruir o país deles e voltar para casa. E temos de ajudá-los a manter a ligação ao país de origem“, sublinhou o responsável.

    Butcher destacou também a capacidade de empreendedorismo de muitos refugiados, acusando os media de “uma visão sempre pessimista da migração”. “Há uma história de uma família síria que foi para a Noruega e que foi completamente adotada por uma aldeia que tinha sido abandonada pelos seus jovens. Eles revitalizaram aquela aldeia e criaram ali novas oportunidades”, disse Butcher.

    Já Ismail Ahmed, o fundador da WorldRemit (a principal plataforma de transferências monetárias usada por migrantes para enviar remessas para os seus países de origem), lembrou a sua própria história de migração de África para Londres e sublinhou a importância de proporcionar uma plataforma segura e eficaz para a transferência de dinheiro.

    No meu caso particular, recordo-me que era extremamente dispendioso e moroso enviar remessas para a minha família. Podia chegar a demorar três ou quatro meses. Hoje, os nossos clientes fazem três ou quatro transações por mês, em vez de três ou quatro por ano. Isto, aliado ao facto de falarem mais com a família, aumenta o nível de proximidade“, afirmou Ahmed.

    Esta afirmação do responsável da WorldRemit levou o presidente da Uber a lançar a escada e a garantir que um dos próximos passos para a empresa é permitir a integração de serviços de terceiros. “Imaginem o que é enviarmos dinheiro via Viber, como uma mensagem, mas em que a transação é assegurada pela WorldRemit”, disse, voltando-se para Ahmed.

    Já Mike Butcher destacou, para o futuro, a criação de uma grande base de dados de tecnologia desenvolvida por refugiados — “para refugiados e para ONGs”. A ideia é divulgar refugiados empreendedores e com ideias e pô-los em contacto com empresas que precisem deles.

  • Terrorismo. Estamos a tratar os muçulmanos como crianças?

    A relação entre o terrorismo e o papel dos media foi tema de debate no Forum da Web Summit. Mas ficou outra pergunta no ar: estaremos a desresponsabilizar e a infantilizar a comunidade islâmica?

    Leia mais aqui:

    Terrorismo. Estamos a tratar os muçulmanos como crianças?

  • O Web Summit acaba e começa a diversão

    Para quem está na Web Summit uma das ferramentas chave é a aplicação própria do evento. Esta app tem um chat próprio que permite a todos os visitantes com entrada válida participarem. Temos notado que no final do dia começam a cair mensagens a perguntar-nos se vamos aos eventos. Este fenómeno tem acontecido mais às nossas colegas que estão aqui connosco. Mensagens como “oi oi :) ‘tás bem, vais hoje ao summit night” ficam na caixa do chat no final do dia no meio de pitches e propostas de entrevista.

  • Na última meia hora, segundo o site downdetector, que regista problemas com vários sites, registou-se um pico de ocorrências na Europa quanto a acessos ao Facebook. À nossa direita um jornalista da República Checa também teve o mesmo problema. Ao que parece, foi apenas um “susto”.

  • ... agora já funciona

    Foram apenas uns minutos de susto. As três aplicações que deixaram de funcionar já estão de regresso e com os conteúdos a serem carregados com normalidade. Ainda não se sabe o que aconteceu.

  • O Facebook não funciona

    Enquanto acontece a maior cimeira de tecnologia e empreendedorismo do mundo, o Facebook, o Instagram e o Messenger deixaram de funcionar, pelo menos em Portugal. Se abrir o site da rede social de Zuckerberg, vai receber uma mensagem que diz: “Error. Lamento, alguma coisa correu mal. Estamos a tratar disso e vamos resolver o problema assim que possível”.

  • A mensagem que Sheryl Sandberg, do Facebook, enviou aos portugueses

    Sheryl Sandberg, número dois do Facebook, deixou uma mensagem em vídeo aos portugueses e a todos os participantes da Web Summit deste ano. Lembrou “o ano desafiante” de várias comunidades, como a portuguesa, que “viveu tempos de crise” em 2017. Lembrou ainda que “as pessoas têm de se unir e que a tecnologia deve ajudá-las a permanecerem juntas”. Pode ver o vídeo a partir do artigo que está aqui em baixo.

    Vídeo. A mensagem que Sheryl Sandberg, do Facebook, enviou aos portugueses

  • Os conselhos para abrir uma boa empresa

    Dustin Moskovitz deixa um conselho aos empreendedores: que, ao abrirem os seus negócios, saibam que tipo de empresa querem trazer ao mundo. Devem estar cientes da própria missão, saber o tipo de pessoas que querem ao seu lado, criar uma cultura no seio da companhia. Wladimir Klitschko deixa outra conselho: “Continuem a digitalizar tudo”.

  • "O veneno é mortífero, mas em doses pequenas pode salvar as pessoas de doenças"

    Wladimir Klitschko: “A falha é a grande lição. Vá lá, malta! Está tudo bem, é tudo normal estar nervoso e ter medo. Kennedy disse que falhar não é opção. E eu mostrava essa frase à minha equipa até que falhei. Na verdade, perdi a minha última luta. Mas ganhei outras coisas: ganhei muito respeito. Ter medo de falhar é errado. Olhe-se para a História: Colombo estava a caminho da Índia quando afinal descobriu os Estados Unidos e agora temos o Trump!”. As cobras são exemplo da magia da “moderação”: “O veneno é mortífero, mas em doses pequenas pode salvar as pessoas de doenças”.

  • "É esta a pessoa que quero ser, alguém que grita por ajuda"

    Wladimir Klitschko está a mostrar-se mais pragmático do que Dustin Moskovitz nesta discussão sobre como criar uma cultura de liderança na cultura de uma empresa: o primeiro gosta de olhar para números, olha em frente e gosta de se focar em objetivos — não descansa se não os cumprior. A liderança de Moskovitz é diferente: baseia-se mais na paciência e no otimismo. “As pessoas nem sempre conseguem o que querem, às vezes demora mais do que pretendíamos. Mas há que olhar para isso com otimismo”. Wladimir Klitschko interrompe-o: “Deixem-me dizer que as pessoas às vezes têm medo, têm receio da digitalização, mas isso é o que torna tudo mais simples: basta refletir sobre as coisas”.

    Wladimir Klitschko disse: “Apenas quero partilhar o que sei com as pessoas e aprender coisas com elas. É esta a pessoa que quero ser, alguém que grita por ajuda para receber aquelas ferramentas de quem tem respostas para aquilo de que preciso. Se é algo que está ao meu alcance, eu vou fazer. Vou fazer e continuar a fazer”.

  • Tentar

    “Tentar” é a palavra chave do discurso de Dustin Moskovitz: “Tentar no sentido em que se faz um esforço, que pode não se concretizar mas para o qual se batalhou, para fazer do mundo um lugar melhor. É isso que caracteriza a Asana”. Tentar não basta para Wladimir Klitschko: há que ser “obcecado por um objetivo, ter uma missão”. Porquê? “Porque de outra maneira nunca mais haver esforço suficiente”.

  • Ter medo e estar ansioso. Discutem-se decisões de uma vida na Web Summit

    Vamos agora para a última conferência do terceiro dia da Web Summit no Centre Stage. A pergunta de partida: que papel têm os líderes de empresas em construir uma cultura autêntica? A guiar a conversa está Laurie Segall, correspondente de tecnologia na CNN Money. A primeira questão vai para Dustin Moskovitz, CEO da Asana, uma empresa que criou depois de sair do Facebook. “O que aprendi no Facebook foi que esta coisa de querer arranjar sempre respostas é natural, universal e que não tem remédio”. Não usaria a palavra “assustado” para descrever o momento em que deixou o Facebook para trás, mas admite que foi um “tiro no escuro”.

    Wladimir Klitschko, da Klitschko Ventures, sente o mesmo: as mudanças que fez no percurso profissional para criar a própria empresa foi uma ação de fé. “Não custou tanto assim porque qualquer empreendedor tem de ser corajoso também. É tudo uma questão de tempo: estamos sempre limitados. Nascemos, crescemos, casamos, temos filhos, criamo-los e morremos. Hoje de manhã acordámos com o tempo em mente porque senão chegaríamos atrasadas e perderíamos alguma coisa, conversas de pessoas que nos interessam. Vamos sempre ter desafios à nossa frente. E isso é bom: é graças a isso que problemas como o fluxo de refugiados, as doenças em África, tudo isso começa agora a ter um vislumbre de ficar resolvido”.

  • Julius Dein veio controlar a mente do público. E conseguiu

    O momento que se segue é, no mínimo peculiar. Julius Dein, uma estrela das redes sociais, vai pôr em palco alguns truques de magia em apenas cinco minutos. Mas esta é uma magia diferente: controlo da mente. Julius Dein acabou de pedir um voluntário. É uma rapariga, Anastasia. Ela está a desenhar uma carta de um baralho dentro de um quadrado e ele também. “Enquanto mágico, sou também influenciador de mentes. Vou tentar influenciar a Anastasia a escolher a mesma carta que eu”. Pede-nos palma para o ajudar… mas não resultou: ela desenhou um 7 de copas e ele um ás de espadas.

    Julius Dein desculpa-se: “Esta não é a carta em que estava a pensar. Vou antes desenhar um baralho inteiro para ver o que aconteceu”. Aconteceu o que todos esperávamos (para desagrado de alguns, que queriam algo mais arrojado): Julius arrancou a página seguinte e entrou… o 7 de copas de Anastasia. Foi giro. Mas queríamos mais.

  • A realidade virtual: o nosso mundo em poucos anos

    “Adoro a vida em que me impressiono com tudo e todos, a vida de conhecer pessoas novas e de aprender com aquelas que eu conheço. Mas tudo isso é possível porque vivo nas margens de dois mundos — o real e o digital — que se confundem num único universo híbrido”, assume William Sargent. “Sou otimista, mas sou consciente e vou dar-vos um exemplo”. Corre agora um vídeo onde várias raparigas entram num mundo de realidade virtual onde os seus sonhos — saber mais sobre alteração climática, aprender mais sobre o corpo humano — são todos possíveis. “A humanidade é resiliente. Todos temos uma obrigação para com a nossa comunidade de assumir as responsabilidades das nossas ações, de saber como podem ser usadas as nossas ferramentas”.

  • Assim vai ser a Humanidade 2.0

    Bem-vindos ao universo “Black Mirror”. William Sargent, CEO da Framestone, está em palco para falar sobre uma “humanidade 2.0” que fez da realidade híbrida o habitat natural. Não é assim tão estranho, diz ele, pensar num mundo engolido pela tecnologia — para o bem e para o mal. “Em cinco anos vamos adicionar camadas às nossas televisões. Vamos sentir a presença dos nossos heróis que já morreram. Vamos ter espetáculos a acontecer mesmo ao nosso lado com complexidade. Vamos ter mecanismos de descoberta tão profundos quanto a nossa imaginação e criatividade. E os conteúdos de ensino vão estar ao alcance de qualquer um em qualquer lugar, em qualquer língua”.

  • O guia para pedir desculpa em 4 (ou 5 Passos)

    Christine Herron diz que pedir desculpa não custa assim tanto. Para os mais distraídos, no entanto, Herron escreveu um “guia para pedir desculpas em quatro passos”: dizer claramente “lamento”, depois expressar por palavras o que fez à outra pessoa, como vai resolver esse problema perante o visado e como vai assegurar que nunca mais vai acontecer. “Não é assim tão difícil, pois não?”, questiona ela. Mas Kara Swisher junta mais um passo: perceber como fazer mal aos outros danifica o próprio agressor. “Porque esta é a cultura de Sillicon Valley, parece que continuam todos adolescentes. Arranjam companhias para entregar comida, para entregar roupa, é infantil a este ponto. Mas não olham para si mesmos com consciência”.

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