O projeto do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, da autoria do arquiteto Gonçalo Byrne, recebeu o prémio Piranesi/Prix de Rome, facto que mereceu já a congratulação do secretário de Estado da Cultura. De acordo com nota de imprensa do Governo, “esta distinção, além de ser mais um reconhecimento da qualidade da arquitetura portuguesa e do trabalho de Gonçalo Byrne, contribui para a promoção e divulgação do património português no Mundo”.

“De acordo com o júri, o projeto de requalificação do Museu Nacional Machado de Castro foi distinguido pela capacidade de harmonizar e articular os seus traços contemporâneos com o registo histórico da zona em que se encontra edificado, funcionando como um novo catalisador cultural para o centro histórico da cidade de Coimbra”, lê-se na nota.

Para este prémio, um dos “mais importantes do setor a nível internacional”, estavam “nomeados 18 arquitetos de cinco diferentes países (Espanha, Itália, Portugal, Suíça e Japão)”. “Além do projeto do Museu Nacional Machado de Castro, foi distinguido, em ‘ex aequo’ a renovação da Praça da Basílica de Aquileia, em Brescia”, revela ainda a nota.

O Museu Nacional Machado de Castro reabriu no final de 2012, depois de seis anos de obras de requalificação e ampliação, tendo sido inaugurado pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. Durante o primeiro semestre de 2014, foi visitado por mais de 28 mil pessoas, o que significa um aumento de 4% face ao mesmo período de 2013.

Gonçalo Byrne nasceu em Alcobaça, em 1941, e é um dos mais reputados arquitetos portugueses da sua geração, tendo o seu trabalho reconhecido em Portugal e no estrangeiro, sublinha ainda a secretaria de Estado da Cultura.

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