O sul-coreano Chung Mong-joon, antigo vice-presidente da FIFA, anunciou a sua candidatura à presidência do organismo, deixando críticas ao presidente demissionário, Joseph Blatter, e ao candidato Michel Platini.

“Durante estes quatro anos, espero conseguir realizar o meu programa e fazer da FIFA uma verdadeira ONG (Organização Não Governamental) desportiva, aberta, transparente, moral e ética”, afirmou Chung Mong-joon, em conferência de imprensa.

Figura incontornável do futebol sul-coreano, Chung Mong-joon, que deverá apresentar a candidatura oficial na próxima semana, disse que quer “eliminar a corrupção na FIFA”.

Chung Mong-joon, acionista maioritário da Hyundai, classificou o presidente demissionário da FIFA, o suíço Joseph Blatter, como um “canibal corrupto” e afirmou que o francês Michel Platini é uma “marionete indigna de confiança”.

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O antigo futebolista francês e atual presidente da UEFA foi o primeiro a assumir a intenção de se candidatar à presidência da FIFA, nas eleições marcadas para 26 de fevereiro.

“Platini é bom para o futebol, mas pode ser um bom presidente da FIFA? Penso que não. Ele é um produto do atual sistema da FIFA”, disse Chung Mong-joon, de 63 anos.

O sul-coreano, que foi vice-presidente da FIFA entre 1994 e 2011, referiu ainda que Joseph Blatter “é uma espécie de canibal que come os seus pais e depois chora por estar órfão. Ele culpa toda a gente, exceto ele próprio”.

Os candidatos à sucessão de Joseph Blatter, que se demitiu na sequência do escândalo de corrupção que abalou o organismo em maio, devem formalizar as candidaturas até 26 de outubro.