Momentos-chave
- Sete pontos sobre este debate
- O debate terminou
- Nóvoa diz estar próximo da segunda volta
- Vitorino pede que lhe passem a bola
- Marisa Matias disse que recebeu "ameaças de morte" ao enfrentar corrupção
- Cândido Ferreira acusa Morais de "inconsequência" e questiona licenciatura de Nóvoa
- "Sou a única pessoa que trata António Costa por tu"
- Jorge Sequeira quer ser "um auditor da governação"
- "Teria demitido Sócrates, Passos e Durão Barroso"
- Neto ataca "candidatos do sistema"
- Edgar Silva: Compromissos dos acordos à esquerda são fundamentais
- PR deve fazer "os possíveis e impossíveis para viabilizar o Orçamento"
- Nóvoa não imagina Portugal sem Estado Social "forte"
- "Não houve país da UE onde as resoluções dos bancos fossem feitas como Portugal"
- O debate está a começar
Histórico de atualizações
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Obrigada por ter acompanhado este liveblog. Acompanhe até sexta-feira toda a campanha no Observador.
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Sete pontos sobre este debate
– A corrupção foi transversal a todo o debate, um tema motivado por Paulo Morais, mas que todos os candidatos concordaram ser um dos temas mais prementes para resolver em Portugal. Tanto Edgar Silva como Marcelo Rebelo de Sousa criticaram o facto de não haver uma lei que combata o enriquecimento ilícito e Marisa Matias pressionou Paulo Morais a apontar políticos corruptos.
– O fim dos cortes das subvenções vitalícias dos políticos e o regresso das 35 horas de trabalho para a função pública também marcaram o debate, com muitos candidatos a aplaudirem o regresso das 35 horas, mas a dizerem que devia haver igualdade entre o setor público e o setor privado. Marisa Matias condenou as restantes candidaturas por não falarem publicamente sobre as subvenções vitalícias.
– Sampaio da Nóvoa afirmou perante os restantes candidatos que considera estar ” mais próximo” da segunda volta e que espera pelas próximas semanas para continuar a divulgar a sua mensagem.
– Neste debate foi possível esclarecer alguns mal entendidos da campanha como o currículo de Sampaio da Nóvoa, a fuga ao serviço militar por parte de Marcelo Rebelo de Sousa e a falta da declaração de interesses de Paulo Morais. Nóvoa disse que “a calúnia é a arma do disparate”, Marcelo esclareceu que seria chamado ao serviço militar obrigatório caso não tivesse acontecido o 25 de abril e Morais disse que quando foi vereador entregou a sua declaração como lhe foi pedido.
– Rebelo de Sousa e Nóvoa entraram em pequenos confrontos, mas de curta duração. Nóvoa disse que o professor catedrático é conhecido por mudar de opinião muitas vezes.
-A plateia apenas aplaudiu a intervenção de Vitorino Silva.
-Maria de Belém esteve ausente do debate devido à morte de Almeida Santos, histórico socialista e apoiante da sua candidatura.
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O debate terminou
O debate terminou, embora tenham havido alguns protestos dos candidatos em relação às distribuição dos tempos.
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Marcelo Rebelo de Sousa entra no debate sobre a corrupção e diz que não percebo como não passa uma lei “punindo o enriquecimento ilícito”. Quanto à questão colocada pelos jornalistas sobre as ações de Viktor Orban no PPE, diz que é livre e está contra o que o Governo da Hungria está a fazer.
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Cândido Ferreira diz não queria apoio do PS por não ser “pau mandado de ninguém” e que se viu “liminarmente” afastado dos debates e discriminado, lembrando que ele rejeitou estar presente nos debates.
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Ainda na ronda de resposta rápida, Paulo Morais diz que há medo de denunciar corrupção em Portugal e que tem denunciado todos os casos. Sobre as PPP, o candidato diz que não precisa de provas, já que basta olhar para o Diário da República. Fala agora de um caso arquivado sobre a construção de uma estação do Metro do Porto, que o Ministério Público reconheceu haver crime, mas acabou por arquivar por não saber onde estava o dinheiro.
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Nóvoa diz estar próximo da segunda volta
Sampaio da Nóvoa diz que está muito próximo de uma segunda volta e quer ter oportunidade de continuar a debater problemas do país nessa segunda volta. Sobre parecenças com Cavaco Silva, Sampaio da Nóvoa diz que é o oposto do atual Presidente e que Marcelo Rebelo de Sousa é que faz parte da família política do Presidente.
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Marisa Matias diz que recusa fatalidades quando questionada sobre aplicação de medidas de austeridade pelo Governo liderado pelo Syriza na Grécia.
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Edgar Silva considera que corrupção provoca o agravamento da crise e questinado sobre apoio à greve, não cabe a um candidato a Presidente dar ou não o seu apoio, afirmando que é a favor das 35 horas para todos os trabalhadores.
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Vitorino pede que lhe passem a bola
Vitorino Silva diz que os seus irmãos foram obrigados a emigrar e que as pessoas em Portugal “tiveram de bazar”, compreendendo na suas visita a Bruxelas o porquê dos cafés estarem vazios em Portugal e a abstenção, já que os restantes candidatos não foram ao estrangeiro. Exige uma pessoa para atender telefones no Consulado, quando os eleitores ligam para se tentarem informar sobre como votar.
O candidato afirma ainda que há candidatos a jogar numa campo relvado e que Messi apenas marca golos porque está perto da bola. “Quem está perto da bola, está perto do golo, passem-me a bola”, pede o candidato, dizendo que não veio para o debate para “intrigalhadas”.
Sobre a Europa, Vitorino Silva diz que as Marisas deste país, se não estiveram distraídas”, devem defender os interesses do país ” – perguntando a Marisa se a podia tratar por tu, a eurodeputada disse que sim, e ele disse a Cândido Ferreira que enquanto ele trata Costa “por tu”, ele trata Matias “por tu”.
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Henrique Neto fala das contas e das compras da Presidência da República e dos problemas encontrados pelo Tribunal de Contas. E do financiamento público de empresas energéticas privadas. O candidato defende que todos os Presidente da República até hoje “olharam para o lado”, quando se tratou de encobrir ações do Governo a favor de privados ou corrupção.
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"Mais do que corrupção, há incompetência", diz Jorge Sequeira
“Mais do que corrupção, há incompetência”, diz Jorge Sequeira, afirmando que a sua candidatura não recebeu nenhum tostão para se apresentar a eleições e criticando as campanhas “faustosas” de outros candidatos presentes.
O candidato assumiu que se excedeu quando comentou de forma maliciosa o slogan da candidata Marisa Matias.
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Marisa Matias disse que recebeu "ameaças de morte" ao enfrentar corrupção
Marisa Matias insiste com Paulo Morais e diz que colocar todos os políticos no mesmo saco só beneficia os políticos corruptos. “Denuncie um ex-colega seu”, insiste a bloquista, afirmando que enfrentou o setor farmacêutico, recebendo até “ameaças de morte”.
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O facto de Marcelo Rebelo de Sousa não ter feito serviço militar foi assunto nos primeiros dias de campanha. Na altura, o candidato explicou que foi adiando o serviço militar por estar a fazer mestrado e que terminou as provas no final de 1973. Ou seja, teria de cumprir o serviço militar obrigatório em 1974. Tal como há uma semana, Marcelo disse que se não fosse o 25 de Abril, teria cumprido a obrigação “com muita honra”.
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Marcelo Rebelo de Sousa refuta acusação de ter fugido ao serviço militar obrigatório, já que seria chamado caso não tivesse acontecido o 25 de abril. “Não houve nenhum fuga”, declara o professor catedrático.
Sobre as subvenções, diz que sempre foi crítico e que aquilo que o TC decidiu “é difícil de aceitar em termos de justiça social”.
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Paulo Morais diz que já foi publicado um desmentido sobre a apresentação da sua declaração de interesses enquanto vereador da Câmara do Porto. Desmente ainda Marisa Matias ao dizer que a minoria dos políticos corruptos são mais poderosos e controlam os restantes políticos.
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Pela primeira vez, Sampaio da Nóvoa comenta as acusações de Cândido Ferreira relativamente ao seu percurso académico. Durante a semana, à medida que o médico de Leiria ia levantando as dúvidas, o ex-reitor nunca as valorizou. Agora, foi taxativo ao negar irregularidades. Sampaio da Nóvoa tem dois doutoramentos internacionais.
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Nóvoa para Cândido Ferreira: "Calúnia é a arma do disparate"
Nóvoa nega acusações e diz que “calúnia é a arma do disparate”. O ex-reitor diz que “não há ninguém neste país que tenha sido tão escrutinado” em termos de currículo académico como ele.
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Cândido Ferreira acusa Morais de "inconsequência" e questiona licenciatura de Nóvoa
Cândido Ferreira diz que é impossível que os portugueses “compreendam esta decisão” da reposição dos cortes das subvenções vitalícias. O candidato apoia o dedo a Paulo Morais sobre a sua declaração de interesses incompleta que entregou no Tribunal Constitucional, acusando de “inconsequência”.
“A sociedade portuguesa tem de escrutinar a vida dos candidatos” afirma o candidato, acusando Marcelo Rebelo de Sousa de ter fugido ao seu dever, “fugindo” ao serviço militar obrigatório. Confronta ainda Marisa Matias com o facto de esta ter dito que ele tinha “trajetória política”. “Não tenho apoio de ninguém”, conclui Cândido Ferreira. Sobre Sampaio da Nóvoa, Cândido Ferreira diz que licenciatura do ex-reitor em Teatro não confere grau de licenciatura.
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Edgar Silva diz que também está contra subvenções vitalícias e que o grande objetivo da sua candidatura é alargar o mais possível aos portugueses, para além do apoio do PCP.