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That's all, folks
O primeiro dia do Vodafone Mexefest 2016 chegou ao fim e, depois do dilúvio da noite passada, o céu estrelado foi uma agradável surpresa — e uma preciosa ajuda para saltar de sala em sala sem risco de constipações.
Agradáveis deverão ser também os concertos de Elza Soares, Mayra Andrade, Kevin Morby, Mallu Magalhães, Whitney, Gallant e Branko, alguns dos artistas que vamos seguir amanhã, no segundo e último dia do festival.
O nosso liveblog encerra neste momento. Um obrigada a quem nos seguiu ao longo de oito horas de música. Até amanhã!
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Os Jagwar Ma tentaram, mas não conseguiram: o Coliseu dos Recreios permanece inteiro.
O trio já se despediu do Vodafone Mexefest, mas há ainda quem peça mais. Terá de ficar para outro dia.
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O trio agarrou-se às guitarras para um encore que sabe menos a eletrónica.
Jagwar Ma e um encore sem sintetizadores. pic.twitter.com/MZdmGszJAd
— Rita Cipriano (@ritapcipriano) November 26, 2016
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Dito e feito: os australianos regressaram ao palco para um encore. “Estamos em tour na Europa há um ano e este é o nosso último concerto. E é o maior até agora! Muito obrigada”
Vem aí mais música (e mais calma?).
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Os Jagwar Ma despedem-se com um “obrigado”, que fica a ecoar pelo Coliseu. Mas o público parece que quer mais.
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Se tudo tivesse corrido como planeado (e Carlão não tivesse de vir preencher cinco minutos com uma leitura inesperada) a esta hora já o trio australiano teria abandonado o palco. Talvez por isso, algumas pessoas começaram a abandonar o Coliseu. O dia já vai longo e amanhã há mais.
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O Coliseu parece finalmente ter acordado. Os Jagwar Ma não deixam ninguém descansar.
Os Jagwar Ma não deixam ninguém descansar #VodafoneMexefest pic.twitter.com/HbWrXLrcrz
— Rita Cipriano (@ritapcipriano) November 26, 2016
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As primeiras palavras da noite foram um simples “obrigado” (em português), antes de ser anunciada a próxima música — “Give me a Reason”.
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Lá à frente vai-se dançando mas no geral o público mantem-se parado. A música, por outro lado, está cada vez mais alta. Os Jagwar Ma estão a tentar mandar o Coliseu abaixo.
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Carlão subiu ao camarote do Coliseu para ler um texto à escolha. Em vez de Bucowski ou Pacheco, o músico escolheu ler um “texto de um puto de Almada”, chamado “Como dar uma boa queca”, enchendo assim cinco minutos do tempo dos espectadores impacientes.
O que se seguiu (só mesmo visto, que contado ninguém acredita), não é apropriado a menores. Aqui fica um excerto.
Em vez de Jagwar Ma, Carlão. pic.twitter.com/gh8lfIqAeg
— Rita Cipriano (@ritapcipriano) November 26, 2016
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Bem, em vez de Jagwar Ma apareceu o Carlão.
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Convém lembrar que o concerto estava marcado para as 00h20. Já vai com quase 20 minutos de atraso.
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Por aqui, nada de Jagwar Ma. O público começa a ficar impaciente.
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Sunflower Bean: os deuses do rock desceram à terra
Começaram o concerto com um elogio — “a vossa cidade é tão bonita!” — e terminaram com um grito. Os nova-iorquinos Sunflower Bean foram uma das revelações da noite e não há qualquer dúvida quanto a isso.
Quase demasiado novos (os membros têm entre 19 e 20 anos) para a quantidade de concertos que deram este ano, o trio nova-iorquino fechou a tour de 2016 esta noite, em Lisboa. Num concerto que eles próprios consideram memorável, brindaram o público com a sua música explosiva, uma mistura de rocks (do psicadélico ao mais melódicos) com alguns momentos a fazerem lembrar o punk dos anos 80.
Dançou-se, saltou-se e junto às grades houve até quem grunhisse. Os deuses do rock desceram à terra, e os Sunflower Bean estiveram com eles.
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A fechar a noite (e o Coliseu) estarão os Jagwar Ma. A dupla australiana deve entrar em palco a qualquer momento.
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Não podia ser outra a música de encerramento deste espetáculo. Amor de Água Fresca com a própria Dina em palco. E com o público a ajudar. Depois disto, só mesmo o tema “Dinamite” enquanto os músicos vão deixando o palco.
https://twitter.com/jfranciscogomes/status/802303656582414336
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Ao fim de uma hora de concerto o público perdeu finalmente a vergonha com “Varanda Suspensa” e decidiu deixar as cadeiras. O mérito é todo de Céu, que está a dar um ótimo concerto.
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É hora de Amor de Água Fresca. B Fachada traz a guitarra braguesa para o palco e toca completamente sem sistema de som. Mas nao é preciso, o público substitui as colunas.
https://twitter.com/jfranciscogomes/status/802302636259213312
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Vem aí a última música. “Acho que nos vamos lembrar disto para o resto das nossas vidas”, diz Julia. Do público, alguém grita: “‘BORA LA!”.